O reino de Deus, a partir de então, será celeste e terrestre, Céus e terra juntos formarão o Reino Universal de Deus, através da comunhão dos santos.

"Na Hora da grande prova", falou Maria ao padre Gobbi, "o paraíso se unirá à terra... para fazer descer ao mundo a gloriosa presença de Cristo, que instaurará Seu Reino no qual a sua divina vontade será cumprida de maneira perfeita, assim na terra como no céu" (1/11/1990).

A justiça de Deus em nada irá modificar o que Deus criou e determinou para ser cumprido, porque não muda Seus desígnios. A administração do mundo continuará nas mãos dos homens como desde o princípio, pois Deus "entregou a terra aos filhos homens" (Sl 113,24), ordenando-lhes: "Enchei a terra e sujeitai-a" (Gn 1,28). Não haverá interferência na liberdade humana, mas o Espírito Santo de Deus será a força moral e coercitiva atuando diretamente nas consciências, fazendo com que os próprios homens corrijam seus erros, quando se afastam dos caminhos de Deus. O mundo ficará livre das nefastas influências e seduções de satanás - o sedutor de toda a humanidade (cf. Ap 12,9) - que Deus lançará nas trevas da condenação (cf. Ap 20,1-10). Jesus volta a confirmá-lo uma vez mais a Vassula:

"A vossa santa Mãe, dentro de pouco tempo, fará abater o trono de satanás e esmagará a cabeça da serpente; terminará imediatamente o extermínio das criancinhas e a viuvez; o dragão será entregue ao seu destino, e o mundo terá um período de paz. A Mãe de toda a humanidade, por fim, prevalecerá, e Eu, o Senhor vosso Deus, triunfarei em todas as nações, em cada coração e em cada raça" (9/9/1992).

Os profetas e os Salmos nos descrevem as maravilhas dos tempos messiânicos: Os desertos vão florescer, a terra produzirá fartura, os homens terão longevidade... não morrerão mais as crianças... e todos os povos adorarão ao Senhor seu Deus, santificando o Seu nome. A terra será um paraíso, na mais legítima acepção do termo.
Nesse novo mundo de justiça, de amor e de paz, chama especial atenção a ausência de cárceres e de prisões. Um verdadeiro alívio, porque a situação se torna cada vez mais insustentável no mundo atual, sem Deus e seus mandamentos, com as consciências completamente embrutecidas pelas forças do mal que campeia livre por toda a parte. A vontade de Deus será feita na terra como no céu. É nesse sentido que devemos interpretar as palavras atribuídas ao Messias, em freqüentes passagens da Bíblia: "Ele governará as nações com cetro de ferro" (Sl 2,9). Significa que governará com segurança em matéria de observância dos mandamentos, pois hoje não há um único mandamento que seja levado a sério.
O sistema carcerário terá então os seus dias contados, com todas as suas tremendas aberrações que tão bem conhecemos. E com ele os tribunais, os julgamentos, as investigações, as fraudes, os crimes, as violências, os assaltos, os seqüestros, o terrorismo, etc. Tudo isso desaparecerá ao impacto do julgamento que o Salvador fará por ocasião da Sua vinda - e o Seu Espírito Santo iluminará as consciências nos caminhos da santidade e da justiça.