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Artigo N.º 4256 - Revelações de Deus Pai à Santa Catarina de Sena - Sofrimento - Parte 1
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Postado em: 09/02/10 às 08:40:29 por: James
Categoria: Artigos
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Deus Pai:

Todos os sofrimentos que o homem suporta ou pode nesta vida são insuficientes para satisfazer pela menor culpa.

Sendo Eu um bem infinito, a ofensa cometida contra Mim pede satisfação infinita. Desejo que o compreendas os males desta existência não são punições, mas correção a filho que ofende.

Assim, a satisfação se dá pelo amor, pelo arrependimento e pelo desprezo do pecado.

Esse arrependimento é aceito em lugar da culpa e do reato (Pena devida a culpa do pecado), não pela virtude dos sofrimentos padecidos, mas pela infinitude do amor.

Foi quando ensinou Paulo, ao afirmar: "Se eu falasse a língua dos anjos, adivinhasse o futuro, partilhasse os meus bens com os pobres, e entregasse meu corpo às chamas, mas não tivesse a caridade, tudo isso nada valeria". (1 Cor.  3,3).

O glorioso apóstolo faz ver que os gestos finitos são insuficientes para punir ou satisfazer, sem a força da caridade.

Como percebes, as mortificações são coisas finitas e como tais hão de ser praticadas. São meios, não finalidades.

Filha, fiz-te ver que a culpa não é reparada neste mundo pelo sofrimento, suportados unicamente como sofrimento, mas sim pelos sofrimentos aceitos com amor, com desejo, com interna contrição.


Não basta a força da mortificação, ocorre o anseio da alma.

O mesmo acontece aliás com a caridade e qualquer outra virtude, que somente possuem valor e produzem a vida em Meu Filho Jesus Cristo crucificado, isto é, na medida em que a pessoa, d'Ele recebe o amor e virtuosamente segue as suas pegadas.

Somente assim adquirem valor.
As mortificações satisfazem pela culpa na feliz comunhão do amor, adquirindo na contemplação da Minha bondade.

Satisfazem graças à dor e à contrição quando praticadas no auto-conhecimento e na consciência das culpas pessoais.

Este conhecimento de si gera desprezo pelo mal, pela sensualidade, induz o homem a julgar-se merecedor de castigos e indigno de recompensa.

Assim, é pela contrição interior, pelo amor paciente e pela humildade, considerando-se merecedora de castigos e não de prêmios, que a pessoa oferece reparação.

O caminho para atingir o conhecimento verdadeiro e a experiência do Meu Ser - Vida eterna que Sou - é este: nunca abandone o auto-conhecimento!

Ao desceres para o vale da humildade, reconhecer-Me-ás em ti, e de tal conhecimento receberás tudo aquilo de que necessitas.
Nenhuma virtude tem valor sem a caridade, no entanto é a humildade que forma e nutre a caridade.

Conhecendo-te, tu te humilharás ao perceber que, por ti mesma, nada és.

Verás que o teu ser procede de Mim, que vos amei, a ti e aos outros, antes de virdes à existência.

Além disso, quando quis recriar-vos na graça, com inefável amor, Eu vos lavei e vos concedi uma vida nova no Sangue do Meu Filho Unigênito; n'Aquele Sangue derramado num grande incêndio de amor.

Para quem destrói em si o egoísmo, é no auto-conhecimento que tal Sangue manifesta a Verdade.

Não existe outro meio.

Por meio dele, o homem em inexprimível amor conhece-Me e sofre.
Não com um sofrimento angustiante, aflitivo e árido, mas com uma dor que alimenta interiormente.

Ao conhecer a verdade, a alma sofrerá terrivelmente, pois toma consciência dos próprios pecados e vê a cega ingratidão humana.
Nenhuma dor sofreria, se não amasse.

Logo que tu e Meus servidores conhecerdes a Minha verdade, através daquele caminho, tereis que sofrer tribulações, ofensas e desprezos por palavras e ações, até a morte.

Tudo isto, para glória e louvor do Meu nome.
Sim, padecerás, sofrerás, tu e Meus servidores; portanto, armai-vos de muita paciência, arrependimento de vossos pecados e de amor à virtude, para glória e louvor de Meu nome.

Agindo assim, aceitarei a reparação das culpas tuas e dos demais servidores. Pela força do amor e caridade, vossos sofrimentos serão suficientes para satisfação e reparação por vós mesmos e pelos demais.

Pessoalmente, recebereis o fruto da vida; serão canceladas as manchas dos vossos pecados; já não Me recordarei de que Me ofendestes.

Quando aos outros, graças ao vosso amor, concederei o perdão em conformidade com as suas disposições.

Por consideração aos pedidos dos Meus servidores, terei paciência com eles, iluminá-los-ei, suscitarei o remorso, farei que sintam o gosto pela virtude, que provem prazer na amizade de Meus servidores.

Algumas vezes, permitirei que o mundo lhes mostre a sua face e experimentarão numerosas e diferentes impressões.

Quero que percebam a instabilidade do mundo e elevem os seus desejos em direção à pátria eterna. Assim e com outros expedientes invisíveis aos olhos, inenarráveis para a língua e imperceptíveis ao coração - pois são inúmeros os caminhos e recursos que Me sirvo, unicamente por amor, Eu os convido à graça, desejoso que Minha verdade se realize neles.

A tais pessoas, porém, não é dada a remissão do reato*.
Elas não se encontram pessoalmente dispostas a acolher, mediante uma caridade perfeita, o Meu amor e o amor dos Meus servidores.
Eles não sentem dor nem contrição perfeita dos pecados cometidos; sua caridade e contrição são imperfeitas.

Eis o motivo porque não alcançam a remissão da pena, como daqueles que falei antes, mas somente o perdão da culpa.

Todos os pecados são cometidos através do próximo, no sentido de que eles são a ausência da caridade, que é a forma de todas as virtudes.

No mesmo sentido, o egoísmo, que é a negação do amor pelo próximo, constitui-se razão e fundamento do todo mal.

Ele é a raiz dos escândalos, do ódio, da maldade, dos prejuízos causados aos outros.

Diante disto, o cristão luta e se opõe a sensualidade, com empenho a submete à razão e procura descobrir em si mesmo a grandeza de Minha bondade.

Inúmeros são os favores que lhe faço.
Ao reconhecer que gratuitamente o retirei das trevas e o transferi para a verdadeira sabedoria, no auto-conhecimento ele se humilha.

Assim consciente da Minha benevolência, o homem Me ama direta e indiretamente.

Diretamente, não pensando em si mesmo ou em interesses pessoais; indiretamente através da prática da virtude.

Toda virtude é concebida no íntimo do homem por amor a Mim; fora do ódio ao pecado e do amor à virtude, não existe maneira de Me agradar e de se chegar até Mim.

Depois de Ter concebido interiormente a virtude, a pessoa a pratica no próximo.

Aliás, tal modo de agir é a única prova de que alguém possui realmente uma virtude.

Quem Me ama, procura ser útil ao próximo.
Nem poderia ser de outra maneira, dado que o amor por Mim, e pelo próximo são uma só coisa.

Tanto alguém ama o próximo, quanto Me ama, pois de Mim se origina o amor do outro.

O próximo, eis o meio que vos dei, para praticardes e manifestardes a virtude que existe em vós.

Como nada podeis fazer de útil para Mim, deveis ser de utilidade ao homem.

Muitos são os dons, graças, virtudes e favores espirituais ou corporais, que concedi aos homens.

Corporais, são aqueles necessários à vida humana.
Dei-os diversificadamente, isto é, não os coloquei todos em cada pessoa, para que fôsseis obrigados a vos auxiliar mutuamente.

Poderia Ter criado os indivíduos, dotanto-os de todo o necessário, seja na alma como no corpo; mas preferi que um necessitasse do outro, que fôsseis administradores Meus no uso das graças e benefícios recebidos.

Meus no uso das graças e benefícios recebidos.
Desta forma, querendo ou não, o homem haveria de praticar a caridade, muito embora não seja meritória a benevolência não realizada por Meu amor.

Como vês, a fim de que os homens exercitassem o amor, fi-los Meus administradores e os coloquei em diferentes estados de vida, em diferentes posições.

Isto vos mostra como existem muitas mansões em Minha casa, e como nada mais desejo que o amor.

O amor por Mim se consuma no amor pelo próximo; quem ama o próximo já observou a Lei.

Quem Me ama, pratica todo o bem possível, em seu estado de vida para o benefício dos outros.

Qual árvore de muitos galhos, a caridade possui numerosos filhos.
Como as árvores recebem a vida de suas raízes enterradas no solo, assim a caridade se nutre da humildade, e o discernimento é um dos filhos ou rebentos da caridade. Não existindo esse solo da humildade, o discernimento não seria verdadeiramente uma virtude nem produziria frutos de vida.

A humildade brota do auto-conhecimento e o discernimento, consiste num real conhecimento de si e de Mim, que faz o homem dar a cada um o que lhe pertence.

O discernimento é uma luz que dissolve a escuridão, afasta a ignorância e alimenta as virtudes, bem como as ações externas que conduzem à virtude.

O discernimento enfim, ao fundamentar-se no humilde auto-conhecimento, conduz à luta contra os pecados pessoais.
... A alma é uma árvore nascida para o amor; sem ele não vive.
Privada do amor divino da caridade, não produz fruto de vida, mas de morte.

O cerne dessa árvore é a paciência.
Esta virtude constituí o sinal externo de que Eu estou numa alma e ela em Mim...

... O que desejo do homem, como frutos de ação, é que prove suas virtudes na hora oportuna.
"Sou Aquele que gosta de poucas palavras e de muitas ações".
Só o amor produz e revela a virtude! ...
... Do pecado original, que contraís através do pai e da mãe na concepção, restou-vos somente uma cicatriz.
Ela é apagada, embora não completamente, pelo batismo, ao qual o Sangue de Cristo concedeu a virtude de infundir a vida da graça.
Quando alguém é batizado, imediatamente cancela-se o pecado original e infundi-se a graça; a inclinação para o pecado, descrita antes como uma cicatriz, fica enfraquecida e submetida ao controle da pessoa.
É assim, que pelo batismo o homem dispõe-se a receber e aumentar a graça de si mesmo.
O resultado, para mais ou para menos, depende do seu esforço em servir-Me com amor e anseio.
Embora possuindo a graça batismal, a pessoa pode encaminhar-se livremente para o bem ou para o mal.
É ao atingir o uso da razão que praticará o bem ou o mal, conforme ao livre arbítrio de sua vontade.
Aliás, tão grande é a liberdade humana, e de tal modo ficou fortalecida pelo precioso Sangue de Cristo, que demônio ou criatura alguma, pode obrigar alguém à menor culpa, contra o seu parecer.
Acabou-se a escravidão; o homem ficou livre.
Agora, ele pode dominar a sensualidade, e chegar à meta para qual foi criado...
Muito já Me devia a humanidade.
Dera-lhe o ser, ao criar o homem a Minha imagem e semelhança.
Então ele possuía a obrigação de dar-Me glória.
Recusou-se a fazê-lo, glorificou-se a si mesmo, não aceitou a obediência por Mim imposta, tornou-se Meu inimigo.
Então, com humilhação destruí sua soberba.
Humilhei-Me (em Cristo), assumi vossa natureza, libertei-vos da escravidão do demônio, tornei-vos livre.
O tesouro do Sangue, pelo qual a humanidade foi recriada, ficou sendo uma dívida.
Entendes pois, como depois da Redenção, o homem tem maior obrigação para Comigo.
Devem-Me glória e louvor.
Uma dívida de amor para Comigo e o próximo, que é paga quando as pessoas seguem as pegadas do Meu Filho Unigênito, Palavra Encarnada, mediante as práticas das virtudes interiores...
... Ninguém escapará de Minhas Mãos. "Sou aquele que Sou" (Ex 3.14) e vós, vós não possuís a razão do próprio ser.
Sois aquele que Eu fiz.
Criei tudo o que participa do ser; somente o pecado não procede de Mim, porque é negação.
Por não estar em Mim, o pecado não merece amor.
Quem o faz, ofende toda criação e odeia-Me.
O homem tem obrigações de Me querer bem.
Sou imensamente bom, dei-lhe o ser, numa chama de caridade.
Todavia, os maus fogem de Mim.
Mas, por justiça ou misericórdia, ninguém escapa das Minhas Mãos.
... Eis Meu plano: criara o homem à Minha imagem e semelhança para que alcançasse a vida eterna, participasse do Meu Ser, experimentasse Minha suma, eterna e doce bondade.
O pecado veio impedir-lhe de atingir essa meta.
O homem deixava de realizar o Meu plano, pois a culpa lhe fechara o Céu e a porta da Minha misericórdia.
O pecado fez germinar na humanidade espinhos e sofrimentos, tribulações* numerosas, rebelião interna.
Ao revoltar-se contra Mim o homem criava a rebelião dentro de si.
Em conseqüência da perda do estado de inocência, a carne se revoltou contra o espírito...
Imediatamente brotou um rio tempestuoso, cujas ondas continuam a açoitar a humanidade.
São as misérias e males provenientes do próprio homem, do demônio e do mundo.
Nele todos se afogavam; ninguém mais, graças a virtudes pessoais, atingia a vida eterna.
Para remediar tantos males, construí a Ponte no Meu Filho, que permitiria a travessia do rio sem perigo de afogar-se.
O rio é o proceloso mar desta tenebrosa vida...
... Quero que contemples a Ponte de Meu Filho, que vejas sua grandiosidade.
Ela se estende do céu à terra, pois nela a "terra" da vossa natureza humana está unida à divindade sublime, graças à encarnação que realizei no homem.
Todos vós deveis passar por esta Ponte, louvando-Me através do trabalho pela salvação dos homens e tolerando muitas dificuldades, a exemplo do Meu doce e amoroso Verbo Encarnado.
Não há outro modo de chegar até Mim.
... Cada pessoa tem uma vinha, a vinha d a própria alma.
Nela trabalha com a vontade pessoal, livre, durante o tempo desta vida.
Acabado este tempo nenhum outro trabalho será realizado, seja para o bem, seja para o mal.
... Começareis por purificar-vos com a contrição interior, desapegando- vos da e desejando a virtude.
Sem esta predisposição, exigida na medida de vossas possibilidades como ramos unidos à Videira, que é Meu Filho (Jo 15,1). nada recebereis.
Dizia Meu Filho: "Eu sou a videira verdadeira e vós os ramos; Meu Pai é o agricultor" (Jo 15,5).
Sim, Eu Sou o agricultor, de Mim se originam todos os seres.
Tenho um poder incalculável, pelo qual governo o universo; nada Me escapa.
Fui Eu o agricultor que plantou a verdadeira vinha, Cristo, no chão da humanidade, para que vós, unidos a Ele, possais frutificar.
Quem não produzir ações santas e boas, será cortado da videira; e secará. Separado, perderá a vida da graça e irá para o fogo eterno...
Sabes que os mandamentos da Lei se reduzem a dois sem eles, nenhum outro é observado.
São: amar-Me sobre todas as coisas e amar o próximo como a ti mesma.
Eis o começo, o meio e o fim dos mandamentos da lei.
Todavia esses "dois" não se "reúnem" em Mim sem os "três", isto é, sem a unificação das três faculdades da alma: A memória a inteligência e a vontade.
A memória há de recordar-se dos Meus beneficies e da Minha bondade; a inteligência pensará no amor inefável* revelado em Cristo, pois Ele se oferece como objeto de reflexão, para manifestar a chama do Meu amor; a vontade unindo-se às faculdades anteriores, Me amará e desejará como seu fim.
O coração humano, ao ser atraído pelo amor, leva consigo todas as faculdades da alma:
Quando são harmonizadas e reunidas tais faculdades, todas as ações humanas - corporais ou espirituais - ficam-Me agradáveis, pois unem-se a Mim na caridade.
Foi exatamente para isso que Meu Filho se elevou na cruz, trilhando o caminho do amor cruciante.
Ao dizer, "Quando Eu for elevado, atrairei a Mim todas as coisas", ele queria significar: quando o coração humano e as faculdades forem atraídas, todas as demais faculdades e suas ações o serão...
É muita estreita a união dessas três faculdades.
Quando uma delas Me ofende, as outras também o fazem.
Como disse, uma apresenta à outra o bem ou o mal, conforme agrada ao livre arbítrio.
O livre arbítrio, se acha na vontade e a move como quer, em conformidade ou não com a razão.
Possuis a razão, sempre unida a Mim, a menos que o livre arbítrio a afaste mediante o amor desordenado, e tende em vós uma lei perversa, que luta contra o espírito. Ensinou o apostolo Paulo em sua carta, C1 3,5, a mortificar o corpo e a destruir a vontade própria, ou seja, refrear o corpo mortificando a carne, quando ela se opõe ao espírito.
Tendes, então, duas partes em vós mesmos: a sensualidade e a razão.
A sensualidade foi dada como servidora, a fim de que as virtudes sejam exercidas e provadas através do corpo.
O homem é livre, já que Meu Filho o libertou com Seu Sangue.
Ninguém pode dominar a pessoa humana quanto a vontade, pois ela possui o livre arbítrio.
Este se identifica com a vontade, concorda com ela.
Fica, pois, o livre arbítrio entre a sensualidade, e a razão, e inclina-se ora de um lado ora de outro, conforme preferir...
Quando a pessoa tenta livremente reunir as três faculdades, memória, inteligência e vontade, em Mim, na maneira explicada, todas as atividades espirituais e corporais humanas ficam unificadas.
O livre arbítrio se afasta da sensualidade, tende para o lado da razão.
Ninguém pode vir a Mim, senão Por meio de Cristo.
Esta a razão pela qual fiz d'Ele uma Ponte de três degraus.
Esses três degraus representam os três estados espirituais do homem.
O pavimento desta ponte é feito de pedras, a fim de que a chuva (da justiça divina) não retenha o caminhante.
"Pedras" são as virtudes verdadeiras e reais.
Antes da Paixão do Meu Filho, elas ainda não tinham sido assentadas, motivo pelo qual os antigos não atingiam o céu, mesmo que vivessem piedosamente.
O Paraíso ainda não fora aberto com a chave do Sangue, e a chuva da justiça divina impedia a caminhada.
Quando aquelas pedras foram assentadas no Corpo do Meu Filho - por Mim comparado a uma ponte - foram embebidas, amalgamadas, e assentadas com sangue.
Em outras palavras: o sangue (humano) foi misturado com a cal da divindade e fortemente queimado no calor da caridade.
Tais pedras foram postas em Cristo por Mim, mas é n'Ele que toda virtude é comprovada e vivificada.
Fora de Jesus ninguém possui a vida da graça.
Ocorre estar n'Ele, trilhar suas estradas, viver Sua mensagem.
Somente Ele faz crescer as virtudes, somente Ele as constrói como pedras vivas, cimentando-as com o próprio Sangue.
Nele, todos os fiéis caminham na liberdade, sem o medo da justiça divina, pois vão cobertos pela misericórdia, descida do céu no dia da encarnação.
Foi a chave do Sangue de Cristo que abriu o céu.
Portanto, esta ponte é ladrilhada; e seu telhado é a misericórdia.
Possui também uma despensa, constituída pela hierarquia da Santa Igreja, que conserva e distribui o Pão da Vida e o Sangue.
Assim, Minhas criaturas, viandantes e peregrinas, não fraquejam de cansaço na viagem.
Para isto ordenei que vos fosse dado o Corpo e o Sangue do Meu Filho, Homem Deus...
...Disse Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; quem vai por Mim não caminha nas trevas, mas na luz" (Jo, 8,12)...
Quem vai por tal caminho é filho da verdade, atravessa a ponte e chega até Mim, verdade eterna, oceano de paz.
Quem não trilha esse caminho, vai pela estrada inferior, no rio do pecado.
É uma estrada sem pedras, feita somente de água, inconsistente; por sobre ela ninguém vai sem afundar.
É o caminho dos prazeres e das altas posições, daqueles cujo amor não repousa em Mim e nas virtudes, mas no apego desordenado ao que é humano e passageiro.
Tais pessoas são como a água sempre a escorrer. À semelhança daquelas realidades, vão passando.
Eles acham que são as coisas criadas, objeto de seu amor, que se vão; na realidade, também eles caminham continuamente em direção à morte.
Bem que gostariam de deter-se, reter na vida as coisas que amam. Seriam felizes se as coisas não passassem.
Perdem-nas todavia, seja por causa da morte, seja pelos acontecimentos com que faço, escapar-lhes das mão, os bens deste mundo...
... Com o retorno de Meu Filho ao céu, enviei o Mestre, o Espírito Santo.
Ele veio no Meu poder, na sabedoria do Filho, e na própria clemência.
É uma só coisa Comigo e o Filho. Por sua vinda fortaleceu o Caminho - Mensagem deixado no mundo por Jesus.
O Espírito Santo é qual mãe a nutrir no Divino Amor.
Ele liberta o homem, torna-o dono de si, isento da escravidão e do egoísmo.
A chama da Minha caridade (o Espírito Santo) não sobrevive junto ao egoísmo....
... Assim, todos os homens, recebem luzes para conhecer a verdade.
Basta que cada um o queira, que não destrua a luz da razão, pelo egoísmo desordenado.
A mensagem de Jesus é verdadeira e ficou no mundo qual pequena barca para retirar os pecadores do rio do pecado e conduzi-[os ao porto da salvação.
Primeiro, coloquei Meu Filho como Ponte - Pessoa, a conviver com os homens; após Sua morte, ficou a Ponte - Mensagem possuindo ela Meu poder, a sabedoria do Filho e o amor do Espírito.
O poder fortifica os caminhantes, a sabedoria ilumina e ajuda a reconhecer a Verdade, o Espírito Santo infunde o amor que aperfeiçoa, que destrói o egoísmo e conserva no homem o apego ao bem...
O Verbo encarnado, Meu Filho único e ponte de glória, deu aos homens vida e grandeza. Eram escravos do demônio e Ele os libertou.
Para que cumprisse tal missão, tornei-O servo; para cobrir a desobediência de Adão exigi que obedecesse; para confundir o orgulho, humilhou-se até a morte na cruz.
Por Sua morte, destruiu o pecado. No intuito de livrar a humanidade da morte eterna, fez do Seu Corpo uma bigorna.
No entanto os pecadores desprezam Seu Sangue, pisoteiam-No com um amor desordenado. Esta é a injustiça, este o julgamento falso a respeito do qual o mundo é e será repreendido até o dia do juízo final.
Tal repreensão começou quando enviei o Espírito Santo sobre os apóstolos.
São três as repreensões: a voz da Igreja, o Juízo Particular e o Juízo Final...

Revelações de Deus Pai à Santa Catarina de Sena

 

 

 




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