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Artigo N.º 5662 - A SALVAÇÃO NO ÚLTIMO INSTANTE
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Postado em: 11/07/10 às 11:42:12 por: James
Categoria: Artigos
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Várias vezes Jesus pediu a Santa Faustina para rezar por um pecador “porque já caiu no desespero”. Desespero que, sendo pecado contra o Espírito Santo, é o maior pecado que podemos cometer e que “não será perdoado” se a alma não sair desse terrível estado.

“…cuidais que aqueles dezoito homens, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os demais habitantes de Jerusalém”. Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo. (Lc 13-4-5)


Oferecei vossas preocupações, vossas angústias, vossas mortificações, vossas contrariedades… por todas as almas que se deixarão ir ao desespero à vista desses terríveis acontecimentos e vendo a grande malícia de seus pecados!” (msg recebida em Montreal pela Ir. Grise da Caridade em 14/12/1949)

Terrível é a descrição (do Inferno) que, com João Paulo II, esperamos que seja o estado de “bem poucos”, confrontados com a grande maioria que se salva mesmo que “no último instante”, como diz também o Papa. (-Reconc. e Penitência- 17)

Tenho sido insultado pelos pecados da humanidade. O castigo é inevitável. Se me pedes para salvar as almas no último momento, satisfar-te-ei.” (a Teresa Neumann de Konersreuth)

Sobre essa misericórdia “no último instante”, assim foi revelado por Santa Faustina Kowalska:

Muitas vezes faço companhia a almas agonizantes, peço para elas confiança na misericórdia divina e suplico a Deus a grandeza da graça divina, que sempre vence.”?

A misericórdia divina atinge às vezes o pecador no ÚLTIMO INSTANTE, de maneira estranha e misteriosa.?


Exteriormente vemos como se tudo estivesse perdido, mas não é assim. A alma, iluminada pelo raio da forte graça divina extrema, dirige-se a Deus NO ÚLTIMO INSTANTE com tanta força de amor, que imediatamente recebe de Deus o perdão das culpas E DOS CASTIGOS [como se recebesse, além do perdão dos pecados, uma indulgência plenária que livra do Purgatório, e exteriormente não nos dá nenhum sinal de arrependimento nem de contrição, visto que já não reage a coisas exteriores. Oh, que inconcebível é a misericórdia divina!” (diário, 1698).

Os que corresponderam ao Amor e à Misericórdia de Deus irão para a vida eterna; porém os que os tiverem recusado até a morte serão destinados ao fogo que nunca cessará.” (Credo do Povo de Deus- Paulo VI)

“…o próprio Jesus fala duma «blasfêmia contra o Espírito Santo», que é «irremissível», porque, nas suas manifestações, ela aparece como uma obstinada recusa de conversão ao amor do Pai das misericórdias. Trata-se, é claro, de expressões extremas e radicais: rejeição de Deus, rejeição da sua graça e, portanto, oposição ao próprio princípio da salvação, pela qual o homem parece fechar voluntariamente a si mesmo o caminho da remissão.

Há que ter esperança, porém, que bem poucos queiram obstinar-se até ao fim nesta atitude de rebelião ou até de desafio a Deus, o qual, aliás, no seu amor misericordioso é maior do que o nosso coração, como nos ensina ainda São João. Deus pode, de fato, vencer todas as nossas resistências psicológicas e espirituais, de tal modo que como escreve Santo Tomás de Aquino – «não há que desesperar da salvação de ninguém nesta vida, consideradas a onipotência e a misericórdia de Deus». (JP II, – Rec. e Penit.- 17).

Isto é se houver suficientes intercessores, cf. Gn 18,26)- Quando entrei por um momento na capela, disse-me o Senhor: Minha filha, ajuda-me a salvar um pecador agonizante; reza por ele esse terço que te ensinei (o terço da Divina Misericórdia). Quando comecei a rezar esse terço, vi esse agonizante em terríveis tormentos e lutas. Defendia-o o Anjo da Guarda, mas estava como que impotente diante da enormidade da miséria daquela alma. Toda uma multidão de demônios estava esperando por essa alma; no entanto, durante a recitação do terço vi a Jesus da forma como está pintado nessa imagem (Quadro da divina misericordia). Esses raios, que saiam do Coração de Jesus envolveram o enfermo, e as forças do mal fugiram em pânico. O enfermo exalou tranqüilamente o último suspiro. Quando voltei a mim, compreendi como esse terço é importante para os agonizantes. Ele aplaca a ira de Deus.” (S. Faust, Diário 1565).

Inferno: “É a situação em que definitivamente se coloca quem rejeita a misericórdia do Pai, também no último instante da sua vida.” (João Paulo II Audiência de Quarta-feira 28/7/ 1999)

A Igreja pode absolvê-los?

…ainda que tivessem pecado até o último instante da sua vida.- Catecismo da Igreja Católica 979.

Em uma família existia um rapaz de má vida, criminoso que foi sentenciado à prisão. A irmã dele rezava continuamente e foi ser freira para salvar a alma do irmão. Em certo dia, uma religiosa companheira dessa freira foi chamada à cadeia, pois o preso estava à morte.

Um sacerdote foi procurá-lo, mas o infeliz cuspiu na cara do padre, virou do outro lado e morreu. A religiosa voltou para o Convento preocupadíssima como iria contar o fato à irmã desse criminoso. Ela sabia que a sua co-irmã estava no Convento exatamente para salvar aquela alma.

No caminho encontrou-se com a outra irmã que estava feliz e sorridente, narrando-lhe o sonho, ou melhor, a visão que teve: Viu ela a morte do irmão e a narrou do mesmo modo que a outra religiosa tinha testemunhado. Viu o irmão cuspindo no rosto do sacerdote e, em seguida, quando Jesus apareceu ao irmão mostrando-lhe o rosto e dizendo-lhe:

Agora cuspa também no Meu Rosto!” Esse foi o momento da conversão, imediatamente antes da morte. A religiosa viu, em seguida Jesus tomando-o pela mão e levando-o para o Céu.

Em casos como esse, afirma Santa Faustina, o grau de fervente amor da alma, vendo-se salva do Inferno, atinge tal intensidade, que é perdoada, não só da culpa como também da pena, evitando até o Purgatório. E eu digo mais: Nada há de tão meritório quanto o amor, aliás, só o amor é meritório. Então, aquele amor fervente faz, em poucos instantes, subir a uma grande santidade e entra no Céu com um enorme merecimento!

Entre o último suspiro, e a eternidade, há um abismo de misericórdia” (São Francisco de Sales)

Fica sabendo que a graça da salvação eterna de algumas almas no último instante depende da tua oração.” (Santa Faustina, “Diário” 1777).


Eu sou Manfredo, (alma do Purgatório) neto da imperatriz Constância. 
Para a tua volta (Dante, voltando ao mundo após a visita ao Purgatório) eu te peço um favor, que conte a verdade à minha bela filha, rainha da Sicília e de Aragão. Quando o meu corpo finalmente sucumbiu, após duas feridas mortais, eu me rendi chorando a quem de bom grado sempre perdoa. Terríveis foram os meus pecados, mas a bondade infinita com seus grandes braços sempre acolhe aquele que se arrepende. (…) Não há maldição que não possa ser anulada pelo eterno amor, enquanto ainda restar um fio de esperança. Mas quem morre tendo negado a Santa Igreja e só no fim se arrepende, tem que aguardar nesta encosta trinta vezes o tempo que passou na sua presunção, a não ser que tal decreto seja encurtado por boas preces. É assim que podes me fazer feliz revelando à minha filha Constância que me viste aqui, pois pelas orações dos que estão lá no mundo, muito tempo se ganha aqui.” (Dante Alighieri, Purgatório, Canto III)

É muito arriscado adiar a nossa conversão para o final; habituamo-nos a resistir aos chamamentos divinos e, quando no fim da vida, procederemos conforme o hábito adquirido, dizendo o NÃO definitivo a Deus e escolhendo o Inferno eterno:

Mas, oh horror – existem também almas que voluntária e conscientemente afastam essa graça e a desprezam. Embora já no meio da própria agonia, Deus misericordioso dá a alma esse momento de luz interior que, se a alma quiser, tem a possibilidade de voltar a Deus. Mas, muitas vezes, as almas tem tamanha dureza de coração que conscientemente escolhem o Inferno , anulam todas as orações que as outras almas fazem por elas a Deus, e até os próprios esforços de Deus…” (Santa Faustina, Diário, 1698)


Fonte: http://reporterdecristo.com/a-salvacao-no-ultimo-instante/



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