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Artigo N.º 7509 - São José e a guarda da pureza
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Postado em: 19/03/11 às 22:00:41 por: James
Categoria: Artigos
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“Desde a minha infância, minha devoção a São José confundia-se com meu amor à Santíssima Virgem, e recitava em cada dia a oração: Ó Guarda e Pai das Virgens. Parecia-me estar então bem protegida e completamente ao abrigo de todo perigo.” (Santa Teresa do Menino Jesus – In vita c. VI)

Jesus confia a alma pura à guarda de São José

I Ponto – Assim como São José guardou a vida de Jesus sobre a terra, guarda a pureza que é a vida de Jesus nas almas.

Ite ad Joseph! Eis a cara palavra que me parece, Vós dirigis, ó Jesus, deste Vosso trono de amor e de glória. É Vosso desejo que recorramos ao Vosso Pai putativo, e a ele depois de Vossa Mãe Santíssima, confiemos à guarda do lírio. É isto coisa tão bela e preciosa que Vós comprazeis em dividir com muitos a glória da Sua guarda: e é o Vosso pensamento – um pensamento de amor delicadíssimo – porque assim a alma pura sente-se logo ligada com muitos vínculos de reconhecido amor e introduz-se na santa familiaridade do Paraíso.

Com quanta razão confiais o lírio à vigilante guarda de São José, desde que este Santo teve a altíssima glória de guardar seu Deus: custos Domini sui glorificabitur. Vindo sobre a terra, quisestes nela um Anjo da Guarda; e foi São José. Ele guardou antes de tudo Vossa vida: velou com sagrada trepidação Vossos sonos; estreitou – Vós com ternura infinita entre os braços, subtraiu-Vos ao ferro deicida de Herodes, estendeu sobre Vós seu manto para proteção e defesa.

É justo, portanto, que este Anjo em carne vele sobre a virgindade e a inocência. E como Vossa vida, ó Jesus, propaga-se através dos séculos na Vossa Santa Igreja, é a inocência, a virgindade que melhor retrata e representa a Vossa infância e a Vossa juventude, assim, com sábio conselho, é confiada de modo especialíssimo, à guarda deste Vosso Santo Anjo da Guarda.

Quantos perigos ameaçam a inocência! Quantos Herodes iníquos conjuram contra ela! Quantas armas assassinas premeditam o seu extermínio! Agradeço-Vos, ó Jesus, por nos haverdes confiado à guarda deste Vosso caro Santo; fazei que ele nos ensine o modo de guardar-nos das insídias cruéis de Satanás, e, principalmente, aquela fuga sábia de toda ocasião má, o que é tão necessário para a defesa do lírio; e como ele defendendo-Vos defendeu a própria inocência, assim fazei que todas as almas puras compreendam que a defesa do lírio é a defesa da Vossa própria vida em seus corações. Fazei que, assim como este Anjo de carne, por sua virginal pureza, mereceu consumar toda sua vida em Vosso sagrado serviço, nós, mediante a pureza, mereçamos de servir-Vos sempre; não quereis para Vosso serviço senão Anjos: quis facit angelos tuos spiritus et ministros tuos ignem urentem.

II Ponto – Assim como São José guardou de algum modo o Coração mesmo de Jesus, guarda os corações virginais.

Mas não só foi São José o Anjo da Guarda de Vossa vida; em certo sentido pode-se dizer que o foi do Vosso próprio Coração! Sim, porque ele com infinita ternura guardou-Lhe os afetos mais íntimos, os amores e as dores. O Vosso grande Coração se lhe revelava, ó Jesus, na intimidade da Casa de Nazaré; e, se bem que por entre trevas de fé, a fim de que houvesse mais mérito, devemos crer que Vós lhe revelastes os Mistérios profundos da Vossa vida, as palpitações ardentes do Vosso Coração, para a glória do Pai e a salvação das almas; de modo especial, pois, lhe revelastes as Vossas penas em face a tantas ingratidões humanas, à perfídia de tantos corações. E ele, qual Anjo da Guarda, com virginal reserva, adorou todos estes profundos segredos de amor e de dor, conservou-os em seu coração, fez deles a meditação assídua de toda a sua vida. É, portanto, justo que à sua guarda sejam confiados também os corações virginais; estes também possuem sentimentos preciosos de Vós mesmo recebidos; amores angélicos e dores profundas, alegrias celestiais e penas terríveis. Estes sentimentos sagrados, que são como uma participação da vida íntima do Vosso Coração Santíssimo precisam ser guardados como sagrado depósito; sempre mais caros, e os preparam para seguir os Vossos divinos desígnios.

Oh! Sobre tais vele o olhar amoroso e reverente do Vosso caro Anjo da Guarda! Vele e não permita que sentimentos tão preciosos se percam, enfraqueçam-se ou se extingam. Não permita que sentimentos e afetos vulgares penetrem nestes místicos santuários do Vosso amor; seja ele justamente aquele Querubim que, com a espada de fogo, impeça ao espírito imundo de entrar e profanar estes místicos jardins que elegestes para aí encontrardes as Vossas santas delícias!

III Ponto – São José guarda nos corações virginais o amor por Maria Santíssima.

Finalmente, entre os amores do Vosso Coração Santíssimo, guardados com infinita reverência por São José, o primeiro e o mais ardente foi sem dúvida, o que nutríeis por Vossa Mãe caríssima. Ele somente, sobre esta terra, pode compreender quanto A amáveis, como A havíeis feito bela, rica dos Vossos mais esplêndidos dons, como A chamáveis para participar do inefável mistério da Redenção, a Vós A uníeis, do modo mais íntimo que um Deus pudesse fazer com Sua criatura; como A associáveis a todas as Vossas glórias, como era e seria sempre o Vosso primeiro e mais belo Paraíso: paradisus deliciarum Dei! Oh! Portanto, é justo que ele guarde nos corações virginais, sobretudo o amor por Maria, amor que é o privilégio das almas puras, sua alegria, sua felicidade, seu paraíso.

Ah! Quantas vezes este amor freme terrivelmente o inferno; porque bem sabe o inimigo que enquanto uma alma ama a Maria, goza de Maria, vive de Maria, não poderá certamente manchar-se ou perder-se. Por isso, precisamente, com artes iníquas, esforça-se por arrebatar do coração virgíneo um tão virgíneo amor.

Oh! O Anjo da Guarda de Maria mesmo o guarde nos corações virginais, especialmente na tenra juventude: guardando Maria, guardará todo bem, porque dEla, com razão se pode dizer: venerunt mihi omnia bona pariter cum illa!

Portanto, todo o nobilíssimo e angélico ofício de São José compendia-se na Vossa guarda, ó Jesus, e na de Maria! Pois bem, nós Lhe pedimos que continue esse seu angélico ofício entre nós. Guarde Jesus; guarde Maria! Terá guardado em nós o Paraíso.

Ó Guarda e Pai das Virgens, São José, a cuja fiel custódia, a própria inocência – Jesus Cristo e a Virgem Maria- foram confiados, peço-vos e suplico-vos por estes dois caríssimos penhores, Jesus e Maria, que, preservado de toda a impureza, com mente incontaminada e, com coração puro e corpo casto, venha eu a servir sempre castíssimamente a Jesus e Maria. Assim seja”.

(Panis Angelicus ou O Sacramento da Virgindade, pelo Padre Giuseppe M. Petazzi, S. J, 3ª Edição, 1966, tradutora: uma religiosa Missionária de Jesus Crucificado, com imprimatur)


Fonte: http://a-grande-guerra.blogspot.com/



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