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Artigo N.º 8987 - Chernobil: Seria uma profecia cumprida na íntegra?
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Postado em: 21/10/11 às 13:37:12 por: James
Categoria: Artigos James
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Por James - www.espacojames.com.br

"E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas. E o nome da estrela era Absinto, e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas." Apocalipse 8:10-11

Veja abaixo o toque da terceira trombeta, a estrela absinto, é a figura da catástrofe de chernobil, que significa absinto.


Leia com atenção  o texto tirado da Wikipédia:

Chernobil, Chernobyl ou Tchernobil[1] (em ucraniano Чорнобиль, transl. Tchornobil) é uma cidade-fantasma localizada no norte da Ucrânia, perto da fronteira com a Bielorrússia. O nome da localidade significa "Absinto".

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chernobyl

 

História:

 

Em meados da década de 1970, foi construída pela União Soviética uma central nuclear no noroeste da cidade, no distrito de Raion. Entretanto, Chernobyl não era a residência dos trabalhadores da usina. Quando a usina estava em construção, Pripyat, uma cidade maior e mais perto da usina, foi planejada e construída como residência para os trabalhadores.


Em 26 de Abril de 1986 ocorreu o acidente nuclear de Chernobyl. Um reator da central de Chernobyl veio a ter problemas tecnicos, mas nao chegou a explodir e liberou uma imensa nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão do tamanho de Guadalupe. Ironicamente, o acidente se deu durante o teste de um mecanismo de segurança que garantiria a produção de energia em caso de acidentes. A explosão ocorreu quando o sistema era testado em um dos blocos da usina, provavelmente devido à instabilidade do reator provocada por uma combinação de erros humanos na sua operação e sua construção estar incompleta à época.


Como ocorreu o acidente

No início da madrugada do dia 26, às 1:23 horas, aproveitando um desligamento de rotina, procederam-se à realização de alguns testes para observar o funcionamento do reator a baixa energia. Os técnicos encarregados desses testes não seguiram as normas de segurança e pelo fato de o moderador de neutrons ser à base de grafite, o reator poderia apresentar instabilidade num curto período de tempo, o que acabou por acontecer.

 

As pessoas foram alertadas 30 horas depois do acidente, até então, tudo havia sido mantido em segredo. Apenas 5 trabalhadores da usina sobreviveram ao acidente. O acidente de Chernobyl teve 500 vezes mais radiação do que a bomba atômica de Hiroshima no Japão, após a Segunda Guerra Mundial.


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Leia mais sobre Chernobyl:

Chernobyl, um legado de 25 anos

 




Posto de controlo no acesso à zona de exclusão.

Foi na madrugada do dia 26 de Abril de 1986, dez anos depois da sua inauguração, que uma fuga no quarto reator da central nuclear de Chernobyl, na ex-república soviética da Ucrânia, provocou maior acidente nuclear da história da humanidade.

A quantidade de materiais radioativos libertados foi 500 vezes superior à bomba atómica de Hiroshima; os detritos espalharam-se por toda a Europa; a cidade de Pripyat, cuja construção foi alimentada pela central termonuclear, tranformou-se num fantasma oxidado e os campos à sua volta continuam contaminados e isolados num raio de 50 km; as fontes de alimentos de humanos e animais foram contaminadas e inúmeras pessoas desenvolveram doenças relacionadas com a radiação como cancro da tiroide, leucemia, malformação de fetos, perturbações do sistema nervos, doenças ósseas e musculares, diabetes, doenças cardiovasculares e problemas gastro intestinais, só para citar uma pequena porção da lista.

Atualmente a radiação continua a fazer-se sentir na Bielorrússia, Rússia e Ucrânia estimando-se um total de 200 mil quilómetros quadrados de terras contaminadas e um número entre as 100 e as 200 mil vitimas.




Vitimas da contaminação por radiação em Chernobyl


Em 1976, quando foi inaugurada, a central nuclear era um símbolo do poderio soviético e a antiga URSS proclamava orgulhosamente a construção da maior central nuclear do mundo. Chernobyl produzia quantidades massivas de dois produtos: energia para alimentar o comunismo e plutónio para alimentar a escalada soviética na corrida ao armamento nuclear da guerra fria.



Vitimas da contaminação por radiação em Chernobyl

O acidente deu-se durante a realização de um teste aos sistemas de segurança que obviamente, falharam. Trinta segundo após o início do teste, os sistemas de emergência que deveriam desligar o reator falharam e o reator ficou fora de controle.

Uma explosão violenta arremessou a cobertura de 1000 toneladas do edifício onde se encontrava o reator e as temperaturas no seu núcleo rapidamente atingiram os 2000 ºC.

Anteriormente ao acidente já haviam sido diagnosticados alguns problemas nesta central nuclear. A ausência de um sistema que impedisse a fuga de radioatividade, problemas de refrigeração e o facto de os reatores poderem funcionar com os sistemas de segurança desligados eram algumas das falhas reconhecidas. Na época dezenas de trabalhadores ao serviço do regime soviético prestaram serviços na limpeza do local com proteções mínimas e ineficazes.

sarcófago  em Chernobil

Numa tentativa de manter de conter a contaminação radiativa, foi construído um sarcófago de betão. Hoje, 25 anos depois, herdamos vários hectares de terra contaminada pela radiação que se transformaram num laboratório onde diversos cientistas estudam os efeitos da radioatividade nos ecossistemas e nos seres vivos; herdámos a necessidade de construir um novo sarcófago em cima do já existente que, se prevê, venha a conter os resíduos radioativos nos próximos 100 anos. O preço deste novo sarcófago é de 1000 milhões de euros e será construído com uma substancial ajuda de fundos comunitários.

É esta a herança que vamos deixar às futuras gerações; um cemitério radioativo e um laboratório vivo onde as experiências não podem ter variáveis controladas.

O acidente de Chernobyl foi um dos mais importantes dos diversos fatores que contribuíram para a queda do regime soviético. À derrota tecnológica segui-se a derrota política e ideológica.



Grafittis em homenagem às vitimas e população ausente



Vista de Prypiat. Ao fundo pode ver-se a central nuclear.



Chernobyl é hoje uma região fantasma e permanecerá assim por vários séculos. Pripyat, uma das mais promissoras cidades da ex-URSS habitada por jovens casais em início de vida e situada a uns escassos 3 km da central, foi evacuada 36 horas depois do acidente.


Cemitério de veículos abandonados



Veículos abandonados na região de exclusão


Muitos dos veículos usados na construção do local, irremediavelmente contaminados, foram abandonados na zona de exclusão. Artistas de grafittis oriundos da Alemanha e da Bielorrússia pintaram na cidade silhuetas em homenagem à população desaparecida.



No interior da cidade.

 
Pripyat e restante zona de exclusão surgem como um assustador cenário pós-industrial que testemunha, silenciosamente, os resultados da ganância de alguns que muitos, no passado, no presente e no futuro, pagaram e terão de continuar a pagar.



Roda de um parque de diversões que nunca chegou a ser utilizado.


Passou-se um quarto de século e os recentes acidentes de Fukushima no Japão trazem-nos refrescadas lembranças de que o nuclear não é solução para os problemas energéticos do mundo.


Está hoje tão vivo como o esteve nos anos setenta o slogan Energia Nuclear? Não obrigado.

 

Medidas de descontaminação

Uma espécie de "caixão" de betão (concreto), aço e chumbo foi construída sobre o reator que explodiu a fim de isolar o material radioativo que ali se concentra. O combustível nuclear chega a 200 toneladas de núcleo do reator e uma espécie de magma radioativo. Mesmo assim, não foi possível a reocupação de todas as áreas que foram contaminadas. (Pivovarov & Mikhalev 2004) 5 milhões de hectares de terras foram inutilizados, e houve contaminação significativa de florestas.

 

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Novas notícias:

Ucrânia começa construção de novo sarcófago para Chernobil

KIEV - Ucrânia começou nesta quinta-feira, 23, a construção de um novo sarcófago sobre o quarto reator da usina nuclear de Chernobil, cenário em 1986 da maior catástrofe da história no uso pacífico da energia atômica.

"Já foram colocados dez dos 12 alicerces do novo sarcófago", disse à agência Efe em uma conversa telefônica um porta-voz da central.

Acrescentou que o primeiro vice-primeiro-ministro ucraniano, Andriy Klyuev, efetuará hoje uma visita para supervisionar o início das obras.

Desde 1992, seis anos depois da catástrofe, as autoridades ucranianas têm como objetivo transformar a instalação que cobre o reator destruído em um sistema ecologicamente seguro.

Segundo o projeto, a construção, denominado "novo sarcófago seguro", será erguida no formato de arco, com altura de 108 metros e longitude de 150 metros, cobrindo toda a atual instalação.

A estrutura incluirá áreas de desativação, fragmentação e empacotamento, eclusas de embarque sanitário e oficinas, entre outros setores, e o sarcófago, com um período de vida útil de cem anos, contará com sistemas de controle de segurança de última geração.

Além disso, será instalado um guindaste para realizar o desmantelamento das construções instáveis.

Para hoje está prevista a conclusão do descarregamento de combustível do terceiro bloco, que começou em 22 de janeiro, condição necessária para desenvolver o projeto do novo sarcófago.

Em setembro de 2007, o consórcio francês Novarka assinou um contrato para construir em cinco anos o segundo sarcófago sobre o reator acidentado número quatro da central de Chernobil.

Pelos últimos cálculos, o projeto tem um orçamento de 1,4 bilhão de euros, dos quais um dos principais doadores é a Comissão Europeia, com uma contribuição superior a 200 milhões de euros, assim como o Grupo dos Oito (G8, que reúne os principais países ricos) e inúmeros países da União Europeia e de outras regiões do mundo.

O atual sarcófago que cobre o quarto reator da planta apresenta fendas por onde ocorrem fugas radioativas.

Ucrânia se propõe a desativar totalmente a planta e o território adjacente até o ano 2018, e enterrar para sempre com ajuda da companhia americana Holtec International as 200 toneladas de combustível nuclear existente na central.


Pesquisa: james - www.espacojames.com.br

Fonte consultada:
http://ecoliteracia.blogspot.com/2011/04/chernobyl-um-legado-de-25-anos.html

http://energiafuturo.blogspot.com/2011_01_01_archive.html

http://www.estadao.com.br/noticias/vida,ucrania-comeca-construcao-de-novo-sarcofago-para-chernobil,614162,0.htm



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