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Artigo N.º 13417 - Medjugorje: as ”aparições” infindas de Maria que conquistam milhões de fiéis e que deixam os teólogos perplexos.
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Postado em: 12/06/15 às 15:12:02 por: James
Categoria: Artigos Medjugorje
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O artesão Salem Hajdarovac, 61 anos, devoto muçulmano de Zavodovici, na Bósnia central, trabalhou dia e noite para entalhar o “trono” de madeira maciço, do qual, no dia 6 de junho, o Papa Francisco celebrou a missa em Sarajevo. Há décadas, Salem entalha suvenires principalmente para os peregrinos de Medjugorje, que surge 110 quilômetros a sudoeste da capital bósnia.

Lá, “em meio às colinas” (o nome do vilarejo, que é pronunciado “medjiugorie”), 200 metros acima do nível do mar, 50 mil pessoas esperaram (em vão) que o papa passasse.

Danijela Susac, que mora no lugar hoje mais visitado e talvez mais controverso dos Bálcãs, disse à agência AP que o Vaticano “não deveria apressar o seu pronunciamento sobre as aparições da Gospa“. Aparições que dividem os católicos e, ao contrário, põem de acordo os bósnios de todas as confissões, como o artesão muçulmano Salem.

Em croata, Gospa significa Senhora. É a palavra usada pelos seis videntes de Medjugorje para indicar Nossa Senhora. “Uma Nossa Senhora tagarela”, como a definiu, anos atrás, o escritor católico Vittorio Messori. “A Virgem das 17h45″, apelidaram-na outros.

 

 

Todos os dias, na mesma hora (para aqueles que creem), uma aparição. A primeira: dia 24 de junho de 1981. Trinta e quatro anos atrás, outro mundo ao redor: o verão das bodas de Charles e Diana e da tragédia de Vermicino, o ano do primeiro Partido Democrático na Itália, enquanto a Grécia entrava na Europa unida, e a Iugoslávia ainda não era ex.

Essa planície árida no coração pedregoso da Herzegovina tornou-se meta de peregrinação para cerca de 40 milhões de membros. Eles chegam de ônibus, ou aterrizam no aeroporto da vizinha Mostar. Muitos vêm dos Estados Unidos e da Itália. Um fenômeno que não tem igual na história recente.

Tudo sobre a colina de Podbrdo (que significa queixo), palco da primeira aparição, que pode ser acessada com 20 minutos de caminhada ou graças a uma estrada asfaltada que leva à estátua de Nossa Senhora.

Mas o centro da devoção mariana é a igreja abaixo, em cuja sacristia se multiplicaram os chamados “encontros”. De cinco a seis minutos, o mais longo de duas horas. Ao contrário de Fátima e Lourdes, relatou Messori no Corriere há 20 anos, lembrando a sua visita a Medjugorje em julho de 1981, “aqui temos uma sucessão interminável de fenômenos e de palavras”.

Os seis jovens tinham de 6 a 16 anos quando falaram da primeira aparição celeste aos freis franciscanos, que, em 1953, “em meio aos montes”, haviam construído a grande igreja de São Tiago. Enquanto isso, aqueles jovens (Vicka,Jakov, Mirjana, Ivanka, Marija e Ivan) se tornaram adultos videntes. Alguns foram viver longe (alguns em Brianza, alguns nos Estados Unidos). Não importa onde eles se encontrem, eles afirmam que continuam falando com Nossa Senhora.

Para o 30º aniversário da primeira visão, Ivan Dragicevic, com 50 anos, que se casou com a Miss Massachusetts 1990 e vive entre Boston e os Bálcãs, contou à revista italiana Oggi que vê a Gospa todos os dias, com as mesmas aparências da primeira vez: “Uma jovem na flor dos seus anos”. E, no dia de Natal, acompanhada de São José e doMenino Jesus.

 

Em Medjugorje, foram escritos livros sobre livros. Entre grandes fãs (na Itália, por exemplo, a Rádio Maria) e implacáveis opositores (em primeiro lugar, o episcopado da vizinha Mostar). Em meio a um silêncio até agora prudente, senão embaraçado, da Santa Sé.

A posição mais oficial da Igreja remonta à Declaração de Zadar, de abril de 1991, quando os bispos da ex-Iugoslávia se pronunciaram deste modo: “Com base nas pesquisas até agora realizadas, não é possível afirmar se se trata de aparições ou de revelações de natureza sobrenatural”.

O Vaticano sempre “desistimulou” às dioceses peregrinações “oficiais”. Enquanto isso, a “Virgem das quinze para as 6h”, atraindo um milhão de pessoas por ano, levou para aquela área pobre e remota da Bósnia-Herzegovina, até mesmo um “milagre econômico” que não escapou dos mancheteiros de vários jornais.

Entre os hotéis, os restaurantes e as banquinhas, restam os verdadeiros guardiões do mistério de Medjugorje: não tanto a diáspora dos seis videntes, mas sim os 11 freis franciscanos que acolhem os peregrinos no sopé da colina dos milagres.

Quando os turcos chegaram no século XVI, eles foram os únicos que não escaparam como outros prelados. Mais tarde, os franciscanos combateram os sérvio-ortodoxos, os partidários de Tito, os bispos de Mostar. Agora, aguardam o veredito do papa que traz o nome do seu fundador.

A reportagem é de Michele Farina, publicada no jornal Corriere della Sera.


Fonte http://blog.comshalom.org/carmadelio



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