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Artigo N.º 11829 - CRUZ DE DOZULÊ: Todas as 49 Mensagens de Jesus a Madeleine Aumont - Parte 1
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Todas as 49 Mensagens de Jesus a Madeleine Aumont - Parte 1

Prólogo

"Desde este dia 12 de Abril de 1970, para mim, é a Ressurreição."

Madeleine Aumont

 

No dia 29 de Março, influenciada pela sua mãe que viveu até aos 94 anos, e pós 4 anos de ausência de padre em Putôt-en-Auge, Madeleine comungou no dia de Páscoa.

O Domingo a seguir à Páscoa após ter comungado, ao voltar para o seu lugar para se ajoelhar "aconteceu algo para a qual eu não consegui encontrar explicação... senti como um desfalecimento... estava como que embriagada de alegria, de felicidade. Parecia que estava a descobrir um mundo novo." E a situação prolongou-se até voltar para casa.Estávamos no dia 5 de Abril.

No Domingo seguinte, dia 12 de Abril de 1970, "essa alegria interior possuía-me, mas desta vez eu senti uma presença que não pertencia a este mundo... a presença de Jesus, do Espírito Santo, uma força sobrenatural possuía-me, uma presença agradável... o mundo parecia não existir. O meu corpo não existia, havia apenas Deus em mim e eu em Deus."

No 3º Domingo a seguir à Páscoa, dia 19 de Abril, "esta maravilhosa alegria repetiu-se de novo." Ela decidira confiar no Senhor Padre pois: "Não fui apenas eu que vi, é Jesus que vive em mim." O padre concedeu-lhe a facilidade de comungar durante a semana, "demora tanto ter de esperar de um Domingo para o outro... nada substitui uma Missa. Foi Jesus em Hóstia que me salvou da dúvida e em cada Missa, eu vejo realmente Jesus através do padre, nos Seus gestos da vela da Paixão, e vejo o Espírito de Deus vir ao altar para se dar a todos nós."

"Tudo é transformado se oferecermos tudo a Deus todas as manhãs por "amor a Ele", que deu a Sua Vida por cada um de nós. Cristo ressuscitou, bem vivo: todos os dias, eu observei esta Ressurreição... Não deixai passar nem sequer um dia sem rezar, sem pensar em Jesus, em todos aqueles que sofrem e que choram... A oração une-nos a Jesus e dá-nos alegria espiritual que nenhum bem material pode substituir... nem a ciência, nem a sabedoria humana, nem as belas palavras que possamos vos dizer conseguirão abrir o coração de um descrente em Deus. A conversão não é obra do homem, é preciso que Deus o atraia através do Seu Espírito. Sem o Espírito Santo, o homem não é nada, nada consegue. É necessário rezar "por amor" pois sem o Espírito Santo de Deus, nós não somos nada. Ele vela por nós sem descanso, di-lo a todos: Deus vela por nós a cada instante e se nós sabemo-lo e compreendemo-lo bem, podemos agradecer a Deus. Apenas Deus pode, desta forma, transformar o coração do homem. Mas para receber graças do Senhor, é preciso rezar muito com confiança e fé."

"No meu espírito, tudo canta em louvor ao Senhor, as flores, o seu perfume, as árvores, o orvalho da manhã, tudo o que existe, tudo o que vive, é o sopro de Deus, pois aqui, nesta terra, tudo canta os louvores do Senhor... Antigamente, eu duvidava da existência de Deus, a minha vida não tinha interesse, lúgubre, com cinco filhos para criar, falta de dinheiro... mas desde o dia 12 de Abril que para mim é a ressurreição da minha alma, as preocupações materiais desapareceram, esta paz interior eleva-se acima de tudo o que existe nesta terra... O Céu está no fim da nossa vida terrestre..."

      

 

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Espacojames: Veja também o Artigo N.º 11830 - DOCUMENTÁRIO - AS APARIÇÕES DE DOZULÉ-FRANÇA A VIDENTE MADELEINE AUMONT VOL.01

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PRIMEIRA APARICÃO

"Vós fareis conhecer esta Cruz e vós a carregareis."

Terça-feira dia 28 de Março 1972 às 4h35 da manhã, Haute Butte

Eis a terça-feira da Semana Santa de 1972. O meu marido partia para o trabalho às 4h30 da manhã. Tal como na véspera e nos dias precedentes, levantei-me, e desci para ir fechar a porta atrás dele. Subi de novo e abri a janela.

O céu estava coberto de nuvens grandes que andavam depressa do Nord-Oueste ao Sud-Est. Fazia muito vento. Não chovia, o tempo estava bastante claro. Devia de ser lua cheia. Eu olhava para o céu, as nuvens tão grandes que corriam.

Preparava-me para rezar a oração à Santa Trindade. Ainda não tinha começado a primeira palavra. De repente, ao fundo do horizonte um pouco à minha direita, vi uma enorme claridade.. O horizonte estava todo iluminado tal como por um relâmpago quando há uma tempestade. Mas a claridade perdurou, enquanto que o relâmpago não dura mais do que um segundo.

Tive medo. Empurrei a janela e voltei-me a deitar. Cobri-me toda para não ver mais nada. Ao fim de oito a dez minutos mais ou menos, assentei-me na cama. Não havia mais claridade através da janela. Ela era tão intensa que a teria visto sem me mexer.

Então levantei-me e voltei à janela. Não havia absolutamente nada. Alguns instantes depois vi, de novo, algo que formava no céu, no mesmo sítio onde eu tinha visto a claridade.

Uma a uma cada coisa se formava, eis como: A base, os braços, o cimo, tudo se formava devagarinho e ao mesmo tempo, e tudo se ia juntar no centro da Cruz.

Quando a Cruz estava acabada, ela era imensa, maravilhosa, mais radiosa que a luz do dia, toda simples, toda direita, um pouco maior que a Cruz do Calvario de Dozulé quando a vejo de perto. Ela era impressionante mas maravilhosamente bela, suave quando olhávamos para ela, e portanto a sua claridade era tão forte que nos cegava.

Oh ! Que vista maravilhosa sobre a pequena colina em frente de minha casa, na terça-feira dia 28 de Março entre as 4h30 e as 4h50 da manhã. Só havia a cruz. O Cristo não estava lá. Sobre a pequena colina, o conjunto que eu via tinha a forma do Calvário.

 

 

Após alguns segundos, ouvi estas três palavras :

"Ecce Crucem Domini." ( Eis a Cruz do Senhor)

Estas três palavras soavam como dentro duma igreja. Elas ecoavam, elas eram sonoras. Parecia-me que elas eram ditas para o mundo inteiro e que o nosso globo tinha tremido ao som desta voz grave.

Esta imensa Cruz, esta voz no meio da noite, eram impressionantes. Depois fiz o Sinal da Cruz. A Cruz maravilhosa ainda estava presente à minha frente, imensa e bela. Oh ! Como ela era bela com a sua luminosidade. Eu nunca tinha visto algo de tão belo e de tão luminoso.

A seguir ouvi alguém que falava ao meu lado. Era uma voz tão doce. Nunca ninguém sobre a terra me tinha falado tão devagarinho e tão dócil. Pensei que era Jesus. Eu ouvi :

"Vós fareis conhecer esta Cruz e vós a carregareis."

Alguns segundos depois, tudo desapareceu de repente. Quando ela apareceu, foi-se formando devagarinho, mas quando desapareceu foi de repente, depois não vi mais nada.

Na Quinta-feira Santa, quando me fui confessar, disse-o ao Senhor Padre. Ele insistiu um pouco em saber; porque três dias antes eu tinha-lhe perguntado o que queria dizer :

"Ecce Crucem Domini. "

Se ele não tivesse insistido em saber, penso que não lhe teria dito ainda. Portanto ele devia de sabê-lo. Sem dúvida, estas três palavras eram-lhe destinadas e eu devia dizer-lhe tudo. Não tinha dúvida alguma sobre a sua descrição. Um padre têm de guardar segredo.

Portanto, acho que, todo o mundo devia de o saber. O Senhor não se mostrou e não falou para uma só pessoa. Eu tinha dito ao Padre L’Horset (o padre da paróquia em 1972), para não contar este momento a ninguém. Mas um pouco mais tarde, eu disse-lhe : "Deixo-lhe a liberdade de falar com quem pensa que seja necessário, mas peço-lhe que o meu nome não seja revelado."

Se desejo que o meu nome não seja revelado, não creia que seja por vergonha, escrupulo, pudor, não. Mas tudo isto me foi dado por Jesus o Todo-Poderoso. Eu mesma não tenho nada, não tenho nenhuma capacidade, nenhum poder, o meu nome não é nada.

Não é a mim que têm de dar importância neste caso. É Deus,Jesus, O Espírito Santo, que é tudo, que pode tudo. Eu receio que na rua as pessoas me vejam como um fenómeno, um ser extraordinário, para quem se aponta com o dedo e se diz : "Foi esta que viu a Cruz de Jesus, e que ouviu as suas palavras…"

Eu não tenho nada a ver com tudo isto. Eu não sou mais do que uma simples criatura, e é por isso que não quero que isto seja publicado, por causa do meu nome que não é nada.

"Vós fareis conhecer esta Cruz."
                                                                    

 

…Sem dúvida pelas minhas palavras, relembrar às pessoas que encontro que Jesus sofreu para nos salvar, que eles se lembrem :

- Que a Sua Cruz é um triumfo,
- Que a Sua Cruz é a nossa única esperança,
- Que a Sua Cruz deve estar sempre presente em nós, nos nossos corações,

- Que a Sua Cruz está sempre erguida sobre o universo.

Oh ! Cruz querida de Jesus que foi manchada de sangue para salvar todos os homens! Acreditem, é com o coração e com fé que eu falarei de JESUS e da SUA CRUZ. E também 
"Vós a carregareis."

As vezes é muito difícil carregar com a cruz. Quer dizer de aceitar todas as misérias, todas as tristezas, todos os problemas, todos os fracassos do dia a dia, todos os sofrimentos. Sim, é muito difícil.

Mas, quando temos a certeza que Jesus existe, que Ele está Vivo, que Ele está presente, a cada instante na nossa vida, que a Sua Presença se faz tanto sentir, que isto deva de suavizar todas estas misérias, todas estas tristezas, todos estes problemas, todos estes sofrimentos.

Não sofreu Jesus Ele-mesmo por todos nós? E a que sofrimentos físicos e morais foi Ele submetido. Ele foi batido, escorraçado, cuspiram-Lhe na cara, deram –Lhe vinagre a beber, e neste estado lamentável, Ele disse:

"Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem." Quem de nós teria a coragem, num tal momento, de perdoar ao seu carrasco?

Era necessário que fosse Jesus que aceitasse tanto sofrimento para salvar a Humanidade. Com este pensamento, os nossos olhos arrasar-se-ão de làgrimas. Portanto, quantas pessoas ignoram Jesus, esquecem Jesus.

Ninguém pensa na Cruz de Jesus, que domina o mundo, essa imensa Cruz, maravilhosa, resplandecente de Luz que aparece no horizonte. Símbolo de poder, a Cruz domina o nosso mundo.

Este mundo tão pequenino ao lado do Poder de Deus. Todos deveríamos tremer perante tal espectáculo. Tudo o que existe aqui em baixo não é nada, comparado com o que vi e ouvi na manhã do dia 28 de Março, às 4h35 da manhã.  

 

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SEGUNDA APARIÇAO

Quarta-feira dia 8 de Novembro de 1972 às 4h35 da manhã, à Haute Butte.

Durante a semana que começa na segunda-feira dia 6 de Novembro, o meu marido trabalha da parte da manhã, às 4h30. A essa hora, eu nunca me esqueço de dar graças a Deus, metendo-me de joelhos em frente à minha janela, os braços em cruz, frente ao sítio onde eu tinha visto esta maravilhosa Cruz.

Pensava então nunca mais a tornar a ver. Na quarta-feira dia 8, pus-me à janela com os braços em cruz. Alguns minutos após, quando eu ainda estava nesta posição, formou-se de novo perante mim esta Cruz maravilhosa, como da vez precedente. As quatro extremidades da Cruz formavam-se e iam-se encontrar no meio.

 

Alguns segundos depois, ouvi isto:


"Penitência, penitência."

Alguns segundos mais tarde:

"Chegou o momento de salvar todos estes pecadores que não amam Jesus."

(Então quando eu estava paralisada de admiração, recebi um segredo com respeito a uma ameaça que está próxima para a humanidade.)

Esta voz falava-me muito devagarinho, e parecia muito triste. Esta Cruz é maravilhosamente bela, duma claridade, dum límpido que não se pode comparar com nenhuma outra luz de cá de baixo, nem com a luz do sol, nem com a luz eléctrica por mais bela que ela seja.

Esta Luz celeste, que não faz mal aos olhos, ela só encandeia o espírito. Quando ela me deixa, eu fico muito triste. Parece que a seguir me encontro nas trevas, mesmo se o sol está a brilhar.

Eu desejaria morrer para me encontrar nesta Luz de Deus, afim de a contemplar para sempre. Ó vós todos que lireis estas poucas linhas:


Fazei penitência, purificai-vos, é altura de salvar o seu espírito, é altura de vos voltardes para Jesus. Eu suplico-vos, Jesus pede-vos.

Não dizeis: "É tarde de mais."
Não dizeis: "Já sou idoso, estraguei a minha vida."
Não dizeis: "Pequei demasiado."
Não dizeis: "Paciência, veremos então o que se passará."
Nunca é tarde demais para irmos ao encontro de Jesus.

Jesus é bom, Ele vos perdoará, mesmo no vosso último minuto de vida. Mas não espereis.
E hoje, é agora mesmo, Deus vos pede. E quase um S.O.S. que Deus pede, pois Ele diz:

"Chegou o momento de salvar todos estes pecadores que não amam Jesus."

Vós, Senhor o Chanoine (Gires), que ireis ler estas páginas, pregai a penitência a todos aqueles que se aproximarão, e dizei a todos aqueles que têm fé, para fazê-lo em penitência, para salvar todos estes pecadores que não amam Jesus, que nunca olharam para Jesus, que só vêm as coisas superficiais-o dinheiro, o luxo, o bem-estar.

Dizei-lhes para fazer penitência para salvar todas estas pessoas que não têm coração, nem caridade. Mas quando temos verdadeiramente fé, tudo é tão diferente.

A vida monótona que eu vivia antes com todos estes problemas, foi transformada num só instante. Vejo Jesus em tudo.

Pois a mais pequena coisa que existe sobre a terra foi Jesus que nos deu. Tudo o que vive, tudo o que respira, é o Sopro de Deus, e sem este Sopro aqui em baixo, é o nada.

Todos esquecem isso. Quem pensa na Cruz de Cristo ?

O mundo está tão subvertido com os progressos crescentes, que se esquece do Criador: Deus. É portanto através da Cruz que Jesus nos veio salvar do pecado. Será brevemente através da Cruz, aquela que eu vi com os meus próprios olhos, que Jesus virá salvar o mundo. Será através desta Cruz Gloriosa que acabarão todas as tristezas, todos os sofrimentos, todas as misérias.

Será então o fim, haverá Paz, a felicidade imensa.

Nós descobriremos todas as maravilhas de Deus na Luz celeste que não haverá de noite. Mas, para obter todas estas maravilhas que Deus nos anunciou, é preciso convertermo-nos, chegou a altura de fazermos penitência, penitência.

Perguntava a mim própria como iria contar ao Senhor Padre o que se tinha passado. Como é que ele me ia acreditar, pois desta vez eu não tinha nenhuma mensagem para ele?

Mas eu tenho a certeza que foi a Providência que agiu, pois se Deus me disse isto, era preciso que o Padre L’Horset o soubesse.

Fui à missa como de costume nessa quarta-feira de manhã, dia em que não há escola, e quando saí da pequena capela do pensionato Saint-Joseph, o Senhor Padre saiu também, coisa que ele nunca faz a seguir à missa.

Ele perguntou-me: "Porque é que estais triste?"

Perguntei a mim como é que ele se pode aperceber que eu estava triste. Esta Cruz é tão imponente, tão maravilhosa, tão impressionante que a seguir eu não consigo evitar de chorar, e não consigo adormecer.

O Senhor Padre leu isto no meu rosto. Mas eu não lhe contei logo a seguir, pois estava apressada e queria voltar a casa para dar de comer aos meus filhos e à minha mãe acamada, para ir logo a seguir, às 9h30 dar o catecismo.

No dia seguinte fui ter com ele para lhe contar tudo. Eu sei que o Senhor Padre não duvida da minha palavra. Eu própria, se não visse esta Cruz maravilhosa, pensaria se não era um pesadelo, uma ilusão, um sonho. Mas não, eu sei muito bem que esta Cruz está presente, pois o que não nos engana, são estas palavras tão distintas e tão dóceis

 

 

E a palavra de Jesus  (Tradução acima )

Os lo suplico, Jesús se lo pide.

No digáis: "Es demasiado tarde."
No digáis: "Soy demasiado viejo, he malgastado mi vida."
No digáis: "He pecado demasiado."
No digáis: "Es una lástima, ya veremos."

Nunca es demasiado tarde para volverse hacia Jesús. 
Jesús es bueno, les perdonará, incluso en el último minuto de su vida.

Pero no esperéis. Es hoy, es ahora mismo, Dios os lo pide. Casi es un SOS que Dios reclama, dado que El dice:

"Es tiempo de salvar a todos estos pecadores que no aman a Jesús. "
Usted, Señor Canónigo (Gires), que leerá estas páginas predique la penitencia a todos aquellos que se le acerquen de ahora en adelante, y diga a todos los que tienen la fe, que hagan penitencia, para salvar a todos estos pecadores que no aman a Jesús, que no han dirigido nunca una mirada a Jesús, que no ven más que las cosas superficiales - el dinero, el lujo, el bienestar.

Dígales que hagan penitencia para salvar a toda esta gente que no tiene corazón, que no tiene caridad. Pero cuando uno tiene realmente Fe, todo es tan diferente.

La vida monótona que vivía antes con todas estas preocupaciones se ha transformado en un solo instante. Veo a Jesús en todo.

Ya que la menor cosa en esta Tierra es Jesús quien nos la dio.
Todo lo que vive, todo lo que respira, es el Aliento de Dios, y sin este Aliento en la tierra, es la nada.

Todo el mundo olvida ésto.

¿ Quién piensa en la Cruz de Cristo ?
El mundo está tan turbado por los progresos crecientes, que uno olvida al Creador : Dios.
Sin embargo es por la Cruz que Jesús vino a liberarnos del pecado.

Será por la Cruz, la que vi con mis propios ojos, que pronto Jesús vendrá a salvar el mundo. Será por esta Cruz Gloriosa que acabarán todas las tristezas, todos los sufrimientos, todas las miserias.

Entonces será el fin, será la Paz, la felicidad inmensa.
Descubriremos todas estas maravillas de Dios en la Luz Celeste que no tendrá noche.

Pero, para obtener todas estas maravillas que Dios nos ha anunciado, es preciso convertirse, es tiempo de hacer penitencia, penitencia.

Me preguntaba cómo iba a contar lo que había pasado al Señor Cura.
¿ Cómo iba a creerme, ya que esta vez no tenía mensaje para él ?
Pero estoy segura de que es la Providencia la que ha actuado y dado que Dios me había dicho esto, hacía falta que el Abad L'Horset lo supiera.

Fui a misa como de costumbre este miércoles por la mañana, día en que no hay que ir al colegio, y cuando salí de la pequeña capilla del pensionado San José , El Señor Cura salió también, cosa que nunca hace después de misa.

El me preguntó: "¿ Por qué está usted triste ?"
Me pregunté cómo se había dado cuenta de que yo estaba triste.
Esta Cruz es tan imponente, tan maravillosa, tan impresionante, que después no puedo evitar llorar, y no puedo dormir.

El Señor Párroco leyó ésto en mi cara. Pero no se lo dije tan pronto, además tenía prisa por volver a casa para dar el desayuno a mis hijos y a mi madre que está impedida en la cama, para volver después a dar la catequesis a las 9h30.

Al día siguiente fui a su encuentro para contárselo todo.
Sé que el Señor Cura no duda de mi palabra.

Yo misma, si no viera esta maravillosa Cruz, me preguntaría si no es una pesadilla, una ilusión, un sueño. Pero no, sé muy bien que esta Cruz está presente, ya que lo que no engaña son estas palabras tan claras, tan dulces:

Es la Palabra de Jesús, la Palabra de Dios.

 

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TERCEIRA APARIÇÃO

Quinta-feira, 7 de Dezembro de 1972 às 4h35 à Haute Butte.

Eu vi de novo a Cruz maravilhosa, erguendo-se no céu, da mesma forma que das duas últimas vezes, à mesma hora, e exactamente no mesmo sítio. Uma vez que esta maravilhosa Cruz se formou, eu ouvi :

"Audivi vocem de caelo dicentem mihi..." (Eu ouvi uma voz vinda do céu que me dizia):

"Dizei ao padre para que faça erguer neste sítio a Cruz Gloriosa e junto dela, um santuário.
Todos aqui virão arrepender-se e encontrar a Paz e a Alegria
."

 

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QUARTA APARIÇÃO

Terça-feira, 19 de Dezembro de 1972 às 4h35 à Haute Butte.

A maravilhosa Cruz apareceu-me de novo, e eu ouvi:

"Vós vereis esta Cruz por mais três vezes."

 

 

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QUINTA APARIÇÃO

Quarta-feira, 20 de dezembro de 1972 às 4h35 à Haute Butte. Como na véspera, eu vi a cruz do mesmo modo que das vezes anteriores, à mesma hora, no mesmo sítio, e ouvi de novo:

"Dizei ao padre que a Cruz Gloriosa, erguida neste local, seja comparável a Jerusalém."

 

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SEXTA APARIÇÃO

Quinta-feira 21 de Dezembro de 1972 às 4h 35, à Haute Butte.

Terceiro dia de seguida que a Cruz me aparece, no mesmo local, à mesma hora, da mesma forma. Enquanto eu estava, como nas vezes anteriores, com os braços em cruz, ouvi uma voz suave, a qual parecia estar mesmo ao meu lado:

"Tereis-vós a bondade de dizer ao bispado que o padre não deve abandonar a sua paróquia antes do cumprimento da tarefa que lhe foi pedida."

"Achai três pessoas e juntos declamai o rosário para a elevação da Cruz Gloriosa, aqui, no limite do território de Dozulé.(1)"

Desta vez, a maravilhosa Cruz apareceu-me durante mais tempo do que costume, cerca de quinze a dezoito minutos.

Nem uma única luz nesta terra é comparável a esta luz do céu. Esta maravilhosa luz não prejudica os olhos, no entanto ela é mais encandeante que a luz do sol, mas não encandeia os olhos apenas deslumbra o espírito. Quando a vemos, a morte tornar-se-ia desejável para podermos enfim viver nesta maravilhosa luz celestial.

1- E assim o fizeram, cada dia o Padre L'Horset e as Irmãs B. e M., mas na capela fechada à chave.

 

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SÉTIMA APARIÇÃO

Noite de Quarta-feira, 27 de Dezembro de 1972 (2) às 19 h - Dia de S. João o Apóstolo.

Faltava-me, portanto, ver a Cruz mais uma vez; eu estava impaciente para que chegasse a semana do dia 1 de Janeiro, altura em que o meu marido partiria às 4h 30 da manhã, para colocar-me novamente com os braços em cruz, e esperar por uma possível última aparição.

Fui visitar o Senhor Padre na Quarta-feira à noite. A directora do internato Saint-Joseph, a Irmã B., tinha-me pedido para preparar a igreja para um casamento, o qual iria realizar-se no próximo Sábado.

Portanto, na Quarta-feira do dia 27 à noite, fui ter com o Senhor Padre à sacristia, eram 7 horas em ponto. Esperava-o em frente da porta da sacristia, enquanto ele trancava a porta à chave.

Nesse preciso momento, a Cruz apareceu-me à minha frente, como de costume, parecendo mais alta no céu, mas na realidade mais pequena e não no sítio de sempre. Após alguns segundos, aos pés da Cruz, formou-se uma nuvem oval que lhe servia de pedestal. A Cruz desapareceu. Uma forma humana tomou o seu lugar, cujos pés estavam pousados nessa mesma nuvem.

Nunca tinha visto algo tão belo, a sua cabeça estava inclinada, e as suas mãos esticadas na minha direcção como se fosse para acolher-me.

Foi então que eu ouvi uma voz muito suave que me dizia:

"Não tenheis medo, Eu sou Jesus de Nazaré o Filho do Homem ressuscitado."

Após alguns segundos, esta mesma voz disse-me:

"Tenheis a bondade de repetir o seguinte: O Sorte Nupta Prospera Magdalena! Annuntiate virtutes ejus qui vos de tenebris in admirabile Lumen Suum vocavit." (O alegria, Madeleine, feliz esposa! Anunciai as maravilhas Daquele que vos chamou das trevas à Sua admirável Luz.)

Pude ainda admirar durante alguns momentos esta maravilha depois, tudo desapareceu repentinamente.

Pareceu-me que me encontrava nas trevas.

Se vós soubessem o quanto o meu coração está cheio de amor a Jesus visto Ele ter-se dignado visitar-me; a mim, uma pobre criatura indigna. Até ao meu último dia sobre a terra, eu permanecerei deslumbrada por esta maravilhosa visão, por esta presença de Jesus nesta noite do dia 27 de Dezembro.

Resta-me apenas um desejo: revê-Lo, rever Jesus de Nazaré, o Filho do Homem ressuscitado. Ter-me-ia sido menos penoso morrer naquele momento. Ele tinha as mãos abertas como se fosse para acolher-me, mas isso durou tão pouco tempo.

Desejei que tudo tivesse parado, que o tempo tivesse parado, que não existisse mais tempo, para que toda a gente pudesse tê-Lo visto, para que toda a humanidade pudesse tê-Lo visto como eu O vi.

Eu queria poder contemplá-Lo para todo o sempre no Seu esplendor, contemplar esta luz maravilhosa, este Jesus de amor cheio de doçura, de bondade, resplandecente de luz.

Tudo é tão maravilhoso, tão grande que eu não consigo exprimir o que senti até às extremidades do meu corpo, do meu espírito. Em todo o meu ser sinto Jesus, cheio de amor, de doçura, de luz.

 

 

Que maravilhosa beleza, que luz tão límpida, que tesouro, que tamanha grandeza viram os meus olhos nessa noite de 27 de Dezembro. Que alegria, que prazer teríamos se pudéssemos contemplar:

"Jesus por uma Eternidade".

Se o mundo soubesse, se o mundo tivesse sabido, se o mundo visse. E o mundo verá um dia não muito longínquo.. E nesse dia, toda a face da terra encontrar-se-á num deslumbramento total ao ver:

"Jesus de Nazaré, o Filho do Homem"

Resplandecente de luz, como eu O vi com os meus próprios olhos, vir sobre uma nuvem, em toda a Sua grandeza. Sim, toda a gente O verá, tendo por isso chegado a altura de vos converter.

É tempo de erguer a cabeça. Vós podereis ainda ser salvos. Jesus é amor, Jesus é bom, Ele perdoa.

Arrependei-vos do fundo do coração, fazei uma pequena oração, Jesus ficará feliz. 

Repareis Nele e vereis que vós sereis muito feliz, o vosso espírito atingirá uma alegria extrema, uma alegria que não conseguireis definir, pois essa alegria espiritual é mais bela do que todas as alegrias materiais.

Sobre esta terra nunca acharemos a felicidade perfeita. É quando pensamos que a alcançámos que tudo se desmorona. Mas a felicidade espiritual que conhecemos na pessoa de Jesus, essa mesma felicidade, quando a possuímos de verdade é inesgotável.

O meu Jesus, como Vós sois resplandecente de beleza nesta luz maravilhosa; como Vós sois bom, Vós sois amor, como as Suas palavras são suaves, nunca ninguém me falou tão suavemente.

A luz e as palavras de Jesus são incomparáveis de doçura e de beleza. Toda a minha vida, eu proclamarei esta maravilha na qual é preciso viver sem trégua de manhã à noite, da noite até manhã; desde o meu acordar que Jesus está comigo, em mim.

É preciso viver sempre com Jesus, como uma chama interior que não se apaga nunca. O meu Jesus, é tão agradável viver sem tréguas Convosco, em Vós.

Que tamanha alegria Vós dais àqueles que Vos amam. Não penseis de maneira alguma que eu seja privilegiado de Deus. Deus ama todas as Suas criaturas.

Foi Ele que nos deu a Vida. Sem o sopro de Deus, nós não seríamos nada, existiria apenas o nada. Mas o Espírito Santo está presente o qual reanima-nos, ama-nos. Deus ama todas as Suas criaturas, sem excepção.

Deus chama-nos a todos, mas poucos O ouvem. Reflictam, retirai-vos um pouco na solidão. Admirai então esta natureza, estas flores, este perfume, o orvalho da manhã, e dizei -vos muito bem que tudo isto não se fez sozinho.

Tudo o que cresce, tudo o que ganha forma, tudo aquilo que vive, é o sopro de Deus. A natureza é um milagre constante do Criador, mas nós não ligamos a isso pois já nos habituámos.

É quando estamos sós que encontramos a presença de Jesus, quando nos retiramos, quando admiramos esta natureza, a maravilha da Criação.

É nisto tudo que podemos encontrar o Criador, Deus, Jesus, o Espírito Santo, o Rosto de Cristo. Quando uma alma vê um raio da Luz de Deus, ela deseja morrer para poder vê-La eternamente.

Eu pude ainda admirar esta Maravilha durante alguns instantes, mas tudo isto desapareceu repentinamente.

2- No dia 27 de Dezembro de 1673, 299 anos antes, Jesus apareceu em Paray le Monial.

 

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OITAVA APARIÇÃO

Terça-feira, 12 de Junho de 1973, às 19 horas, na capela.

Eu estava com as irmãs do internato Saint-Joseph e com o Senhor Padre na capela, nós tínhamos acabado de concluir o rosário e as vésperas; de repente, eu senti um vento a roçar-me no rosto; eu pensava que a porta pudesse ter-se aberto e que tal facto fazia corrente de ar com a pequena janela, mas não era nada. Fui então ter com o Senho Padre que estava à minha frente na sua cadeira; perguntei-lhe se ele tinha sentido um vento pois isso tinha-me parecido pouco normal. Ele respondeu-me que não, mas de repente, surge um clarão no lugar do Tabernáculo, e nesse preciso momento, Jesus aparece como da primeira vez que eu O tinha visto, as mãos esticadas na minha direcção como se fosse para acolher-me. Era maravilhosamente belo; esta luz era repleta de beleza.

Jesus disse-me:

"Tenheis a bondade de aproximar-vos até aqui."

Aproximei-me então pertinho. Jesus disse-me:

"Dizei o seguinte em voz alta":

"Eu sou o Primeiro e o Último e o Vivente, e Tudo aquilo que vos foi dado: Eu sou o Amor, a Paz, a Alegria, a Ressurreição e a Vida.

Beijai as pessoas aqui presentes por amor e por caridade ao próximo." Beijai então as pessoas presentes. "Tenheis a bondade de repetir o seguinte":

"Attendite, quod in aure auditis, praedicate super tecta. Per te Magdalena civitas Dozulea decorabitur per Sanctam Crucem. Et aedificet Sanctuarium Domino in monte ejus. Terribilis est locus iste." (Atenção ! aquilo que vós escutais ao ouvido, proclamai-o por toda a parte. Através de vós, Madeleine, a cidade de Dozulé será ornamentada pela Santa Cruz, e que ela edifique um Santuário ao Senhor na Sua montanha . Que lugar temível !) (3)

"Beijai a terra três vezes por penitência para a Iniquidade."

Quando ergui a cabeça, Jesus parecia muito triste, Ele olhou demoradamente para as três pessoas presentes e disse-me:

"Dizei o que se segue em voz alta às pessoas que dizem o rosário convosco" :

"Apressai-vos a anunciar ao mundo o que vós vistes e ouvistes em Meu Nome. Dai ordem ao bispado para anunciar a Minha Lei, com o intuito de erguer a Cruz Gloriosa e o Santuário da Reconciliação no local exacto onde Madeleine a viu por seis vezes, e ide lá todos em procissão."

Seguidamente, Jesus levantou os braços, com as mãos viradas para mim, e disse: "No momento em que esta Cruz será erguida de terra, Eu atrairei tudo a mim."

Projeto de construção da Cruz conforme pedido de Jesus a  vidente Madeleine Aumont
A cruz na imagem acima não existe, é apenas uma montagem de como seria. ( Leia mais sobre a construção da cruz no link:  http://espacojames.com.br/?cat=220&id=11920

 

 

Quando Jesus disse aquilo, o Seu olhar estava longínquo, quase que elevado ao céu.

Depois, Ele pôs de novo os Seus braços e as Suas mãos na minha direcção como se fosse para acolher-me e disse-me:

"Tenheis a bondade de vir aqui cada primeira Sexta-feira do mês, Eu visitar-vos-ei até à elevação da Cruz Gloriosa."

Depois desapareceu.

3- "Ela" significa a Cidade, segundo Madeleine Aumont.

 

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NONA APARIÇÃO

Dia 6, primeira Sexta-feira do mês de Julho de 1973 - 19 horas, na capela.

Uma luz, depois Jesus apareceu-me, como da outra vez, em lugar do Tabernáculo, as mãos esticadas na minha direcção para me acolher; o Seu olhar é maravilhosamente belo e o Seu sorriso é muito meigo. Tudo isto é muito difícil de descrever, de tal modo é belo.

Após alguns instantes, Jesus levanta o braço direito na minha direcção e coloca a outra mão no Seu peito. Ele disse:

"Tenheis a bondade de repetir o seguinte":

"Misit Dominus Manum Suam et dixit mihi: Spiritus Dominus docebit vos quaecumque dixero vobis."(O Senhor estendeu a mão e disse: "O Espírito, o Senhor vos ensinará tudo aquilo que Eu vos terei dito.")

Seguidamente, com o Seu braço ainda erguido na minha direcção e a Sua mão esquerda no Seu peito, Ele disse-me:

"Ide dizer ao bispado todas as palavras que Eu vos ditei. E a serva do Senhor terá falado numa língua que lhe é estrangeira."

Não me recordando de nenhuma palavra em latim que o Senhor me tivesse dito desde o princípio, disse-lhe:

"Mas, Senhor, eu já não me lembro." Ele disse-me:

"Recordai-vos da Minha Palavra : vós testemunhareis em virtude do Meu Nome e não tereis necessidade de vos esforçar para saber aquilo que tereis de dizer pois Eu estarei convosco."

Depois, Jesus desapareceu.

Por conseguinte, era preciso ir ter com o Monsenhor Bispo, e por muito que Jesus me tivesse garantido que nada tinha a temer, eu hesitava se havia de ir; e depois quando iria? Eu não sabia muito bem; no entanto, eu sabia perfeitamente que tinha de ir. Eu não podia ir sozinha; e depois, cabia ao Senhor Bispo decidir; eu não devo fazer nada por minha própria iniciativa.

Primeira Sexta-feira do mês de Agosto de 1973.

No momento em que eram 18 horas na pequena capela, diante do Santo Sacramento que foi exposto para essa primeira Sexta-feira do mês, o meu espírito encontrava-se numa grande paz e alegria.

Eu esperava impacientemente " Jesus ", este Jesus de Amor que se dignou visitar-me na última Sexta-feira. Que tesouro, que tamanha beleza meus olhos e meu espírito descobriram na Sua presença! Apenas durava alguns minutos de cada vez, mas quando esses minutos da presença de Jesus durarem uma eternidade, Oh! Como será agradável e maravilhosa essa eternidade nessa luz "esplêndida."

Mas chegaram as 19 horas, os segundos pareciam-me intermináveis. Esperei então até às 19h45 depois, cheguei à conclusão de que Jesus não iria vir; era tarde demais. O meu coração estava bastante triste, parecia-me que tudo se estava a desmoronar.

Deixei a pequena capela a chorar como uma criança.

Quando entrei em casa, os meus filhos perguntaram-me o que é que eu tinha. Não lhes respondi. Felizmente que o meu marido não estava em casa. Era a semana em que ele trabalhava de tarde, e só voltaria às 21h30.

Nessa mesma noite, não dormi quase nada. Eu interrogava-me acerca do que é que eu poderia ter feito ao Senhor para que Ele não me visitasse pois Ele tinha-me dito: "Todas as sextas-feiras, eu visitar-vos-ei " ; e eu pensava para comigo mesma, que Ele não me tinha visitado, possivelmente por causa de um senhor, o qual durante a manhã tinha-me falado quase em voz alta diante do Santo Sacramento. Ele disse coisas que não deveria ter dito pois o que ele me disse estava isento de caridade - fiquei muito aflita por causa do Santo Sacramento que se encontrava mesmo ali diante de nós - e pensei que nesse preciso momento era necessário ter um grande recolhimento e um grande respeito face ao Santo Sacramento.

Pensei também que podia ser que eu não tivesse feito o que o Senhor me tinha pedido da última vez. Jesus tinha-me dito: " Ide dizer ao bispado todas as palavras que Eu vos ditei ", e isso não havia sido feito.

 

Na manhã do dia seguinte, fui ter com o Senhor Bispo, dizendo-lhe que queria ir dizer, o mais cedo possível ao bispado, tudo o que o Senhor me tinha dito ; era uma missão necessária que eu tinha de cumprir uma vez que o Senhor mo tinha pedido - e desejava lá ir o mais depressa possível, pois eu precisava de cumprir a vontade de Jesus.

Fui então com o Senhor Padre e a Irmã Bruno ver um membro do bispado, como mo tinha pedido Jesus. Não me recordando ainda de nada do latim, garanto-vos que hesitava e eu perguntava-me o que é que eu iria dizer-lhe peço até hoje perdão ao Senhor por ter hesitado, já que Ele me tinha dito: " Eu estarei convosco."

De facto, Jesus estava mesmo comigo.

De repente, lembrei-me de todas as palavras em latim que Jesus me tinha ditado desde o princípio ; o Espírito Santo guiava-me ; foi Ele que me fez recordar tudo.

Eu estava muito emocionada e surpreendida por ver como, assim tão de repente, eu pude dizer todas essas palavras desconhecidas. Não tive qualquer instrução e vós penseis que o latim me é completamente estrangeiro.

Não sei se o Espírito Santo o quis, mas quando entrei para o carro ao sair do bispado, contei à Irmã Bruno e ao Senhor Padre, todas as palavras estrangeiras que o Senhor me tinha dito desde o início.

Foi o Espírito Santo que me fez relembrar tudo.

Sem Ele, eu não teria sido capaz de dizer uma só palavra. E sei que o Senhor Padre e a Irmã Bruno ficaram emocionados ao ouvirem-me.

Vindo de Bayeux, eu sentia-me em grande paz.

Sentia-me sobretudo muito feliz por ter cumprido o que Jesus me tinha pedido e agradecia ao Espírito Santo, na vinda, por me ter feito recordar de tudo.

Sem Vós, Espírito Santo, nada existe, nada é possível, somos apenas trevas. Mas quando nós Vos possuímos, tudo é alegria, tudo é amor, tudo é possível.

 

--

 

 

DÉCIMA APARIÇÃO

Sexta-feira, 7 de Setembro de 1973 às 19h05, na capela.

Havia algumas pessoas na capela diante do Santo Sacramento ali exposto. Quando avistei a Luz, mas desta vez no lugar do Santo Sacramento, não pude conter-me e gritar em voz alta, de tal forma eu estava feliz: "Ei-la."

Eu estava tão feliz, Jesus não me tinha visitado no último mês. Logo após essa Luz, Jesus apareceu como de costume. Ele sorria-me, com um sorriso tão meigo e disse-me:

"Fazei a genuflexão e saudai."

Depois, Jesus disse-me:

"Dizei o seguinte em voz alta":

"Alegrai-vos, Jesus de Nazaré, o Filho do Homem ressuscitado, está aqui diante de mim, envolto de luz. As Suas Mãos e o Seu Rosto estão resplandecentes como o sol. O Seu olhar é Amor e Bondade. E eis o que disse o Primeiro e o Último assim como o Vivente, a vós todos que sois testemunhos: Alegrai-vos, alegrai-vos incessantemente com o Senhor, como a serva do Senhor aqui presente cheia de Alegria com a Luz que ela descobre."

Após alguns segundos:

"Sejai humildes, pacientes e caridosos."

Jesus, com um olhar mais sério, disse:

"Beijai a terra três vezes como penitência para Iniquidade."

Quando ergui a cabeça, após ter beijado a terra, Jesus tinha um olhar muito triste. Ele olhou para as pessoas na capela mas sempre com o olhar muito triste, longínquo como se Ele visse o Mundo.

Perguntei-lhe porque é que Ele estava tão triste e Jesus respondeu-me:

"Eu estou triste por causa da falta de Fé no mundo, por causa de todos aqueles que não amam o Meu Pai."

Seguidamente, Jesus disse:

"Dizei o seguinte em voz alta" :

"Ide todos em procissão ao local exacto onde a serva do Senhor viu a Cruz Gloriosa, e todos os dias dizei esta humilde Oração, seguida por uma dezena do terço."

Depois, Jesus disse-me:

"Dizei o rosário completo, assim como as pessoas que o rezem convosco."

Jesus ditava-me a Oração, frase por frase, e o Seu olhar estava muito triste e longínquo. Eis a Oração que Jesus me ditava calmamente :

"Piedade Meu Deus, por aqueles que Te blasfemam. Perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem."
"Piedade Meu Deus, pelo escândalo do mundo. Libertai-os do espírito de Satanás."

"Piedade Meu Deus, por aqueles que se afastam de Ti.

Dai-lhes o amor pela Santa Eucaristia."

"Piedade Meu Deus, por aqueles que virão arrepender-se aos pés da Cruz Gloriosa, que eles encontrem a Paz e a Alegria em Deus nosso Salvador."

"Piedade Meu Deus, para que chegue a nós o Teu Reino, mas salvai-os, ainda há tempo - pois o tempo está próximo, e eis que Eu venho.

Amem. Vinde Senhor Jesus."

El Christo se cayo (fine del 1978)

Depois eu declamei o rosário como o Senhor mo tinha pedido. Jesus olhou-me tristemente durante todo o tempo em que eu rezava o rosário. De seguida, no fim do rosário, Ele disse-me :

"Senhor, espalhai pelo mundo inteiro os tesouros da Tua Infinita Misericórdia."

Eu repeti esta frase para concluir a oração. Depois, Jesus disse-me:

"Tenheis a bondade de repetir o seguinte":

"Vos amici Mei estis, si feceritis quae Ego praecipio vobis." (Vós sois Meus amigos se fizerdes o que Eu vos ordeno.)

"Quando testemunhardes em Meu Nome, tenheis a bondade de repetir isto." De seguida, foi com um olhar triste que Jesus me deixou e desapareceu.

 

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Continua...

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