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Artigo N.º 5149 - O GRANDE PERDÃO
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Postado em: 15/05/10 às 15:17:34 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Começo este novo texto com uma profusão de pensamentos a me tumultuar a cabeça. Preciso ordena-los bem, para fazerem sentido, até porque quero tentar englobar nele todas as experiências que nós vivemos nestes 43 dias da Anistia do Amor, e que sem dúvida se caracterizou por uma só palavra: Perdão! Mas não somente um perdão diminuto e corriqueiro e sim um perdão profundo – óbvio, falo do perdão de Deus – algo que ultrapassa até a própria Misericórdia, e entra no abismo do Seu insondável Amor.

Comecemos pela mensagem final, onde ficou claro que aquele 1,5 milhão de almas que lá está ainda – falo do Grande Purgatório onde as orações dos militantes não alcançam as almas – não conseguiu sair por falta de perdão dos homens. Sim, Deus já os perdoou – tanto que lhes concedeu a graça do purgatório, esta a prova – entretanto os homens ainda guardam deles mágoas e ressentimentos, quem sabe até ódio, e isso prende a alma sofredora ao chão do purgatório. Somente este grande perdão é a chave capaz de desprende-la para o vôo ao infinito de Deus. Mas como fazer os homens entenderem isto?
 
     Na realidade – por tudo o que pude entender – em muitos casos, não sem trata de dizer apenas: os homens não os perdoaram! O que isso quer dizer é que os erros que estas personalidades importantes cometeram em suas vidas, em seus escritos, em suas teologias, em seus comportamentos e atitudes, em suas responsabilidades diante de Deus, da Igreja, de suas igrejas e sinagogas, e dos homens. Em suma, por tudo aquilo que fizeram de contrário à Divina Lei, e que escandalizou – e ainda escandaliza – e que pode estar levando à perda eterna de almas, que os seguem ainda no erro. Ó Deus, como é perigoso criar-se uma teologia! Como é perigoso ir além do “amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo”. Quem vai além disso, não sabe o que faz. É um louco! Como é perigoso assumir uma responsabilidade diante de Deus e falhar nela!
 
     Nós, em nossas vidas, temos amiúde visto frases de pessoas que falam a respeito de Deus e dizem: Deus não faz isso! Deus não é aquilo! Deus não ia condenar uma pessoa! Deus não pode ser tão mau a ponto de condenar alguém ao inferno! Ou que dizem pior: Que Deus é este que deixa sofrer! Que Deus é este que castiga! Isso e mil outras formas de criar um Deus particular, da própria cabeça, segundo o próprio gosto e o entendimento de cada um. Mas isso, decididamente, nada tem a ver com a Verdade que é Deus. Nem com a Justiça de Deus. Nem com o que Deus É, de fato. A imensa maioria destes que lá ainda estão, desviaram-se longemente desta Verdade divina e Eterna, e com estes desvios levam ainda hoje, pessoas à perdição, ao caminho do erro e isso pode se arrastar até por séculos. E pode mantê-los no purgatório também, por séculos! E por milênios!...
 
     Então, não é que não os tivéssemos perdoado – embora passa haver alguns casos neste sentido – mas embora o fato de cada uma destas almas haver conseguido a graça da contrição final – e com isso Deus as tivesse já perdoado – isso somente, não consegue quebrar o duplo elo da cadeia do perdão – perdão de Deus e perdão dos homens – porque o escândalo grave deles, continua na terra e provocando efeitos negativos entre nós. Continua desencaminhando, ou até matando almas preciosas, dom de Deus e motivo de Seu maior “ciúme”. É como se o seu pecado fosse continuado: já se arrependeu dele, foi perdoado por Deus, mas como sua falha continua a provocar estragos na seara divina, continuam a se lhe acumular penas sobre penas na eternidade, por sua culpa. Alguém tem que pagar! E paga quem errou. Isso é Justiça!
 
     Em nosso primeiro livro Salvai Almas, temos a história de Rui, um jovem que estava no Purgatório e que o Cláudio conhecera em vida. Este jovem vivia envolvido com fitas pornográficas, e da última vez que se encontraram, ele tinha uma destas fitas na mão. E aconteceu que, tendo morrido por aqueles dias, ao rezar por ele, subitamente o Cláudio teve a visão desta alma subindo ao Céu, e no momento em que o viu, a mente do Cláudio lembrou daquela fita má que ele tinha nas mãos dias antes.
   
     E aconteceu que, no mesmo instante desta simples lembrança, a alma que estava subindo, retrocedeu como um raio e caiu novamente no purgatório com um grito. Porque sua atitude ainda escandalizava a alguém aqui na terra. Claro, depois que a alma entra no Céu, caso isso fosse lembrado, então ela não mais voltaria. E não terá oportunidade depois de voltar na ressurreição, como mostrarei mais adiante. Mas enquanto estiver no Purgatório sim, volta, fica e sempre se lhe aumenta a pena, na medida em que continua a escandalizar. É exatamente isso que acontece com muitos dos que lá estão, seus escândalos podem ultrapassar milênios, e abaixo vou dar um exemplo que chocará.
 
     Isso tudo nos faz lembrar e forçar para a necessidade do perdão. Noutro dia lembrava isso a uma senhora e ela me disse: Como é difícil, perdoar e esquecer. Na realidade, a gente não esquece, mas é verdade também que quase nunca a gente perdoa como deve ser, tal como Jesus pede, falo de perdão incondicional. O perdão incondicional exige um enorme desprendimento de alma, um sentimento profundo de verdadeiro amor. Um amor que não aceita o erro, o pecado, mas que não o julga, nem se escandaliza com ele, antes é condescendente com o fraco e pecador, embora tenaz e resistente contra o pecado dele.
 
     Isso sim, é dificílimo. Na verdade, a maioria das pessoas julga, e condena. Elas se colocam acima de qualquer suspeita, como se fossem incapazes de cometer a mesma falta, não somente elas, mas tampouco os seus familiares, seus amigos, de forma que se colocam acima do erro ou imunes a ele. Esta é a atitude da maioria dos homens: julga aos outros pelo que as aparências indicam. Condena-os pelo que ouviu dizer de alguém. Esta pecha, é como um selo, uma marca indelével, que se aplica na face do outro, e que não se apaga mais, a não ser com o perdão incondicional, que eu diria, o Grande Perdão!
 
     Entretanto, se a pessoa que foi julgada e condenada – pelo homem – estiver isenta de culpa, se foram injustos com ela, esta alma estará livre para o vôo eterno, e nada a prenderá. Mas isso não acontece jamais com quem a condenou, e se ela não receber este perdão, também incondicional, fatalmente permanecerá presa ao Purgatório. E mesmo que a outra esteja no Céu, ainda assim, de lá ela não pode perdoar – até porque nem sabe – e se isso acontecesse, muitos seriam logo libertados. O Céu é todo perdão! As coisas da eternidade, acontecem aqui. Devem ser feitas ou deixadas de fazer, ainda aqui, enquanto vivos. O perdão, deve também partir daqui. E quando não existe alguém que o faça, aqui na terra, por eles, eis a prisão do Purgatório, em seu lugar pior.
 
     Isso se dá, na maioria das vezes, quando se fala mal das pessoas, pelas suas costas. Por frente, ninguém tem coragem de falar mal dela: são sorrisos, beijos e abraços, mas pelas costas imediatamente são feitos comentários maldosos, as críticas veladas, os risos de mofa e escárnio – tenho passado muito por isso mas não ligo mais, Deus me põe couraça quanto a isto – enfim, situações que rebaixam e humilham as pessoas, até sem que elas o saibam. E que nunca saberão! É por aqui que todos os fofoqueiros, os maledicentes, os caluniadores, os zombadores são pegos pela Justiça Divina. O chão do purgatório certamente está calçado de línguas que caluniam e que maldizem.
 
     Muitos, de diversos lugares, estão me telefonando e escrevendo, sobre os problemas com as homilias dos sacerdotes. Está acontecendo um caos aqui! Então um sacerdote escandaliza com seu sermão, e com ele perverte a cabeça de muitos fracos. Como agir nesta situação? Deixar que o sacerdote continue indefinidamente pregando a mentira, a falsidade, ou enfrentar a situação em nome da verdade? Vejam: ficar calado é ser conivente com o erro, e isso é pecado grave! Criticar o padre junto aos outros, também não se deve fazer porque Deus não quer: Não julgueis! Então o modo correto é seguir o exemplo da correção fraterna conforme está no Evangelho.
 
     Que diz assim: 15Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganhado teu irmão. 16Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. 17Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. E tudo isso com amor, sem ódio, nem rancor. E tudo isso sem comentar com outros, sem fofocar, em especial sem comentar – nunca – de forma maldosa, para rebaixar ao que pecou.
 
     É muito comum, por exemplo, os sacerdotes pregarem uma coisa que não vivem, que não cumprem. Você notará isso quando a pregação não entra no coração, e quando você sente-se mal na homilia. A mesma coisa acontecerá com alguém que cobra uma atitude de perfeição dos outros, mas não a vive antes. É cínico! Um descarado! Um fingido! Um hipócrita! Como merecerá perdão se ele é uma pedra de escândalo? De ruína? Se ele leva outros ao erro? E isso tudo são amarras, que prendem a alma à Justiça: dela ninguém se livra, como disse Jesus, “até ter pagado o último centavo”.
 
     Dou o exemplo da maldita teologia da libertação. Esta doutrina já foi formalmente condenada pela Igreja Católica, há muitos anos, tal como foram calados à força os seus expoentes, como o ex-frei Boff. Então, todos os que insistirem em pregar esta doutrina de maldição, e todos que seguirem tais falsos mestres, são causa de escândalo e até de perda eterna. Há gente no inferno devido ao ódio causado e insuflado por esta teologia terrível. Então, os seus autores e promotores, quando recebem a graça de perdão – sem mérito algum, pois desobedecem a Igreja e ao Papa – fatalmente caem no Grande abismo da última escuridão, que fica exatamente às portas e no limite extremo do inferno. E enquanto houver gente seguindo aqui os falsos ensinamentos deles, sua falsa teologia, continua o escândalo aqui na terra, e continuam eles amarrados ao sofrimento no além. Mas eu não poderia dizer que acontece o mesmo com os que se perdem.
 
     Vou dar um exemplo de santo, embora não possa dizer que ele esteja ainda sofrendo no purgatório. Cabe bem aqui São Cipriano, falo daquele que foi bruxo durante 30 anos, e que se converteu por causa de Santa Justina, a quem ele não conseguiu fazer mal com seus sortilégios. É que existe ainda hoje um famoso Livro de São Cipriano que se encontra em muitas casas de família, para infelicidade delas e do mundo. É que antes de se converter, aliado a uma velha bruxa chamada Évora, Cipriano catalogou dezenas de mandingas, feitiços e encantos, também pragas, sortilégios, e sacrifícios aos demônios para obter vantagem pessoal, e fazer mal aos outros. Na segunda parte deste livro, estão descritos orações e efeitos para desmanchar os primeiros, os sortilégios e malefícios.
 
     Onde quero chegar? Vejam, este é um exemplo clássico daquilo que estamos falando! O livro continua sendo editado em todo mundo, pois caiu indevidamente em domínio público. Há dezenas de edições diferentes, e ele é usado em terreiros de macumba, em centros espíritas, em centros de maquinações satânicas, de modo que o efeito negativo é imenso. As pessoas, na realidade não compram o livro para fazer uso das orações de bem, mas exatamente para executar malefícios. E são milhares de milhares. Ou seja: cada pessoa que tem este livro em casa, cada editora que o edita, cada um que faz uso deste livro maldito, em tese, prenderia o autor dele ao Purgatório. Porque o escândalo grave continua, mesmo passados 1.750 anos de sua morte, e por martírio.
 
     Ora, não se vá esperar ou achar que ele ainda esteja no purgatório devido ao seu livro, até porque ele foi martirizado junto com Santa Justina, do mais tremendo dos martírios, tendo as carnes arrancadas aos pedaços por uma máquina horrenda. Foi no tempo de Dioclesiano, aquele cruel e sanguinário perseguidor dos cristãos. Ele deu a vida por Jesus e o martírio desta forma dá direito à salvação, apagando as faltas mesmo do maior herege. E assim, Deus já o perdoou. Mas cito isso como exemplo maior, porque se aplica a todos os mestres teólogos e autores de livros e escritos malignos, a heresias e hereges, que continuam contaminando e poluindo as almas, mesmo depois da morte deles.
 
     E há muitos assim, não somente pertencentes a hierarquia da Igreja – desde padres até papas e santos – mas também rabinos, pastores protestantes, formadores, professores e teólogos. Não consigo, assim, imaginar uma forma de conseguir o perdão deles, a não ser por um gesto último da infinita Misericórdia de Deus. Porque não há como retirar de circulação todos estes livros, não há como faze-los desaparecer simplesmente. E assim, mesmo depois do julgamento da alma, e de sua pena recebida, ainda podem subir até a alma, novas dívidas provocadas pelos seus erros, que permaneceram na terra.
 
    Ora, os homens, as pessoas, que são atingidas pelas mandingas citadas num livro como o citado, não perdoam aos que lhes fazem mal, assim também não se perdoa ao autor que os ensinou a fazer o mal. E, é óbvio: todas as pessoas que têm este livro em casa, não importa o sentido e o uso que dele façam, atraem sobre si os mesmos castigos, as mesmas penas. Elas não escaparão do Purgatório de forma alguma. E podem até pegar o inferno, depende dos malefícios que causaram com o livro.
 
     Que podemos nós fazer então, por estes 1,5 milhões de almas infelizes, que em vida causaram tanto mal? Como levar a eles este perdão que lhes falta? Como quebrar esta cadeia fortíssima de condenações, este ciclo de escândalos? Penso que a forma mais segura e perfeita, é exatamente rezar para que as pessoas ainda vivas, atingidas ainda hoje pelos escândalos, perdoem. Vamos pedir, implorar mesmo o perdão, por elas. Falo em pedir perdão a Deus no lugar delas. E que se desfaçam destes livros, destes escritos, queimem estas doutrinas de perdição. Isso libertará a muitos. Pelo Grande Perdão!
 
     Eu falei acima em praga rogada e conto para vocês uma história recente que ocorreu na capelinha. Chegaram ao Cláudio duas senhoras irmãs, ambas bem velhinhas, e lhe relataram algo impressionante. Eles eram em quatro irmãos, dois homens já falecidos e elas duas. De uma forma inexplicável, embora tendo sido gente bonita, nenhum dos quatro conseguiu se casar. Nunca encontraram um par, e nem sequer chegaram perto disso. Elas simplesmente não entendiam o que se passava com a família deles.
 
     E aconteceu o seguinte, na família do bisavô deles. A esposa deste bisavô tinha um amante. E o homem descobriu e mandou mata-lo. Acontece que, também ele tinha uma amante, que por sinal estava grávida pelo tempo em que o outro foi morto. Ora, a família do amante assassinado, rogou uma praga sobre a criança que estava no ventre da amante de seu bisavô: que todos os descendentes dela, nunca teriam par, nunca se casariam, nunca seriam felizes vivendo com outros. A criança era portanto, a avó deles, que nunca casou, mas teve filhos, e teve netos... Os quatro infelizes solteirões! E as mensagens falam que doravante, Deus procurará dar às pessoas o purgatório ainda aqui na terra, bem mais fácil, porque os sofrimentos serão muitos e devem ser aceitos sem reclamar.
 
     Por isso, o anjo explicou ao Cláudio que o sofrimento deles sem poderem se casar, foi aceito por Deus como seu purgatório, vivido aqui na terra, bem mais fácil e menos doloroso do que aquele da eternidade. A Justiça divina aceitou isso, mas puniu o velho assassino com a perda eterna da alma. Ele podia ter amante, a esposa não! Arrogante e prepotente! Vá, pois, somando no purgatório – no Grande – todos os que rogam pragas aos outros, as que pegam e que não pegam, ambas porque somente o Grande Perdão é capaz de desatar o nó justiceiro que leiga uma destas almas à outra, a que roga a praga e a que é vítima.
 
     E não se vá pensar que é necessário procurar macumbeiro, ou feiticeiro, ou até mesmo fazer uso do Livro de São Cipriano para desejar mal a alguém. Muitas vezes na minha vida já ouvi esta frase, até mesmo na infância. Num momento de zanga contra outra, a criança diz: quero que tu morras! Quero que tu morras seco! Ou ainda: Vá pro inferno! Ou: O diabo que te carregue! E ainda: Tomara que te aconteça um acidente! Tomara que tu fiques aleijado! E tantas coisas mais, aparentemente inofensivas, até porque nem sempre o efeito acontece, e nem sempre – quando acontece – é imediato. Demora, mas vem! Nem de brincadeira se deve dizer isso, porque jamais ficará impune. Pois está dito: quem chamar seu irmão de tolo, será condenado ao fogo da geena...
 
     Ora, este desejo estabelece uma liga mortal entre ambas as almas. Um vínculo que nada consegue arrebentar, nada físico existente, só o perdão incondicional, tal como Jesus o fez na Cruz: Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem.. Se o vínculo não acontecer em vida, acontecerá na eternidade, mesmo que no Purgatório. Sim, porque a pessoa que rogou a praga, que desejou mal aos outros, pode até por algum artifício do Bom Deus, conseguir a graça da contrição final, mas mesmo que Deus a perdoe, restará o perdão da outra parte. E quando ambas almas caem no Purgatório, somente o perdão de algum membro da família, ou a quebra da maldição por parte de algum familiar vivo, pode desamarrar estas pobres almas. Há milhares delas nesta situação. Falta de perdão!
 
     Um vista do perdão, outra situação que gostaria de emendar neste texto – até porque é correlata – se refere à ressurreição de algumas pessoas, que já estão recebendo agora seus corpos glorificados no Céu – como alguns santos anunciados nas mensagens – e que voltarão á terra, antes da Vinda Gloriosa, para missões especiais entre os homens. Isso pode chocar a alguns, mas não vejo nada de impossível. Primeiro porque acredito que Deus tem este poder, este direito, e ninguém daqui da terra pode critica-lO se o fizer. Segundo, será realmente preciso que isso aconteça, porque os homens estarão em estado de desespero naqueles dias, e precisarão de ajuda especial do Céu.
 
     Veja, estes santos glorificados, já não sofrem efeito de fome, nem de sede – que virá com certeza – nem podem ser atingidos pelas armas do demônio e do anticristo – que nos atingirão, não tenham dúvida. Também não podem mais ser pervertidos com falsas doutrinas, e poderão assim ir instruindo aqueles que estiverem fora da verdade, nos caminhos da retidão, porque já conhecem a Verdade. Já a viram! E não serão somente padres a voltar, nem somente os santos como João Paulo II, mas pessoas comuns, especialmente as que estiverem inscritas no Livro da Luz de São Miguel, este um dos sentidos deste livro maravilhoso.
 
     Mas existe um senão apenas: Para que qualquer uma destas pessoas, tenha a graça de retornar à terra, para junto dos seus, para seus amigos, seus conhecidos, é preciso que ela esteja totalmente perdoada. É preciso que sobre ela não pese aqui na terra, nenhum tipo de mágoa, ódio ou ressentimento, que não haja nenhuma falta de perdão. Somente aquelas que estiverem na Glória – nem todas voltarão, mas muitas – totalmente perdoadas na terra, poderão conseguir esta graça prodigiosa, de retornar junto aos seus. Para pequenas, ou grandes missões. Para aparições fugazes, ou para logo tempo aqui, cumprindo os desígnios do Amoroso Pai Eterno.
 
     Poderão dizer alguns que o pessoal do Movimento Salvai Almas enlouqueceu de vez, ao pregar uma coisa destas. Mas pessoalmente continuo, não somente com segurança, mas com uma certeza absoluta de que Deus usará de todos os meios para converter a esta pobre humanidade, desviada para os caminhos do erro, justamente por gente como os 1,5 milhões de almas que estão ainda penando no Grande Purgatório. E muitas delas – falo das 20.909.817 que já saíram na anistia – e das que ainda faltam, mas sairão em tempo, podem sim retornar e então, bradar aos vivos a verdade, desfazendo e maldizendo seus erros antigos, suas falsas doutrinas, pregadas nos tempos e que viviam na terra.
 
     Imaginem uma coisa destas acontecendo. E não vejo que há necessidade de esperar muito para que isso aconteça. Pode acontecer a qualquer momento, primeiro em casos esporádicos, depois em maior número, na medida em que Deus os convocar para novas missões aqui na terra. E virão livres, e virão com extremo carinho e amor. Será, de fato, incrível, conviver e tratar com alguém que já esteve no Céu, com um verdadeiro santo. Eles farão prodígios que anularão os dardos malignos do inimigo. Milhões acreditarão neles e se converterão em tempo, eis porque acredito que isso já está acontecendo e se irá intensificar em breve.
 
     Imaginem a imensidade de conversões que isso poderá causar. Imaginem as pessoas teimosas, de certas famílias, onde apenas um ou dois rezam e se sacrificam, tendo eles a visão de falecidos, pai ou mãe, vindo em corpo inteiro á sua frente e lhes falando. Quanto susto! Quanto pavor! E lembro de uma historia que se passou nas mensagens da caminhada do dia 18 de janeiro, onde uma mãe apareceu para seu filho, que só olhava para a riqueza, para a terra, para o chão e lhe disse apenas isto: porcos é que olham para o chão! Com isso, houve não só a conversão dele, mas de toda a família! Trata-se então, já de uma aparição de falecido, que cumpre missão de conversão aqui na terra.
 
     Óbvio que tais pessoas não precisam ficar muito tempo aqui. Basta que façam estas aparições – como no exemplo acima – e certamente milhões de pessoas acordarão enfim. Mesmo que na Bíblia, no caso de Epulão esteja dito: ainda que um morto ressuscite, não acreditarão, penso que nas circunstâncias atuais será diferente, porque os tempos são outros. E todas estas pessoas que rezam, dentro das famílias, estão aí alertando, dizendo que isso pode e que vai acontecer. Então, quando explodir diante dos olhos dos incréus, será um profundo golpe na cegueira que toma conta de milhões de milhares. E cairão as escamas de muitos olhos, e as vendas de muitas mentes entorpecidas por satanás.
 
     De fato, Ana Catarina Emmerich afirma em seu livro, que por ocasião da morte de Jesus, mais de 70 pessoas ressuscitaram para a vida e apareceram em Jerusalém para muitos, censurando seus atos. E isso levou a conversão de milhares de pessoas, com certeza, estas que pagaram estes purgatórios longuíssimos, que quase dois mil anos, e que ainda agora estão saindo de lá. Porque cometeram o pecado contra o Espírito Santo. Só um celerado, que conhecesse Jesus, poderia negar que Ele fosse Deus. Só celerados também poderão negar a visão dos seus, lhes advertindo. Mas a maioria se converterá! Que aguardem pois esta estupenda manifestação do poder de Deus.
 
     É importante pois, para os que acreditam e têm verdadeiro amor pelos seus, que mandem os nomes de todos os falecidos de suas famílias, de seus amigos e conhecidos, para que os anotemos no Livro de São Miguel. Ele é um trampolim para o retorno dos Grandes Perdoados, daqueles que se desprenderam completamente da terra para o vôo infinito e eterno. Temos já um pequeno batalhão de pessoas anotando nomes, e devem passar já da casa dos 400 mil, em centenas de livros. Falta apenas perdão completo, para que retornem. Os que são causa de escândalo, mesmo estando no céu, não poderão vir.
 
     Quanto aos que não acreditam, que pelo menos perdoem aos seus. Desfaçam-se de todas as magoas, ódios e ressentimentos contra os que já morreram, procurem livrar-se de heresias e escritos rebeldes, reneguem as más doutrinas que podem estar prendendo almas no Purgatório, e então aguardem: temos aqui as mãos para a palmatória, caso não aconteçam estas coisas. Na realidade o crer é para poucos, a graça do acreditar também!
 
     E ainda, tendo depois visto à sua frente, os mortos que lhes aparecem, que pelo menos não continuem sendo renegados, com seus corações de pedra, pois para estes existe um caminho bem pior que o Grande Purgatório. E você sabe muito bem qual é este caminho.
 
     Aguardemos confiantes, as manifestações de Deus. Seu Poder é infinito! E rezemos!
 
Aarão


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