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Artigo N.º 6486 - PARA ÓDIO DA BESTA
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Postado em: 23/10/10 às 15:12:04 por: James
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(Comentário ao final)

Sobre objeção de consciência, vitória pró-vida em Estrasburgo
Entrevista com o presidente do “PPE-Cristão Democratici”, Luca Volontè

Por Antonio Gaspari

ESTRASBURGO, segunda-feira, 18 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa rejeitou no dia 7 de outubro o relatório da deputada britânica Christine McCafferty, no qual requisitava limitar os direitos fundamentais dos cidadãos à objeção de consciência, sobretudo dos que trabalham nos setores da saúde e não querem participar de práticas como o aborto e a eutanásia.
A Assembleia Parlamentar não apenas rejeitou o relatório McCafferty, como o substituiu por um novo texto no qual o direito pessoal do médico em relação à objeção de consciência seja consagrado de forma explícita.
Trata-se de uma vitória importante para o direito à vida, um acontecimento que ninguém tinha previsto. Todos os temores diante a eventual aprovação do relatório MacCafferty foram substituídos por manifestações de júbilo.
Para compreender como foi possível transformar uma resolução anti-vida numa favorável ao direito de nascer, ZENIT entrevistou o presidente do Grupo “PPE-Cristão Democratici” na Assembleia do Conselho da Europa.

ZENIT: Qual é a boa notícia? O que aconteceu na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa?
Luca Volontè: A boa notícia é que, após 60 anos de serem firmados, os solenes compromissos da Convenção dos Direitos Humanos do Conselho da Europa, estão bem e vivos.
A ação guiada por nosso grupo parlamentar, que recebeu o apoio de muitíssimas ONGs europeias, diversas igrejas cristãs e muitos expoentes leigos, não apenas ajudou a rejeitar o relatório McCaferty, que queria restringir e abolir a objeção de consciência em todos os países do Conselho, mas também reafirmou a inalienabilidade dos direitos humanos e da liberdade de consciência na Europa.

ZENIT: Como se desenvolveu o debate e como alcançou um êxito tão favorável à cultura da vida?
Luca Volontè: Um debate intenso e polêmico, em que por um lado, do PPE, queríamos explicar rapidamente que seríamos firmemente contra a destruição dos direitos humanos, e por outro, uma repetição de slogans falsos e desgastados.
Falsos porque partem da negação da realidade; de fato, todos os países do Conselho possuem previsões de saúde diretas ou indiretas que valorizam a objeção de consciência e oferecem serviços de saúde para todos.
Desgastados porque sempre apareceu a forte afirmação central da liberdade de consciência no âmbito médico, para todos os indivíduos e instituições.
Nós apresentamos razões e defendemos os direitos humanos, enquanto os socialistas repetiam constantemente apenas slogans do período da “revolução sexual”.
Assim, voto após voto, com uma tática prevista até o último detalhe, desmontamos o relatório McCafferty e o substituímos com afirmações firmes e emblemáticas sobre a liberdade e o direito à objeção de consciência.

ZENIT: Quais eram as ameaças? O que o relatório McCafferty propunha?
Luca Volontè: As ameaças eram claras, e existiam desde o início do debate em 2009: reduzir o direito à objeção de consciência para os médicos e ajustá-lo para os paramédicos e estruturas hospitalares públicas e privadas.
Ao mesmo tempo, o relatório tinha propostas perigosas de introdução do “direito humano ao aborto” e afirmações insanas, juridicamente nulas.
A aprovação do relatório era muito esperada pelos Governos socialistas (Zapatero em primeiro lugar) e, segundo pela senhora McCafferty, também pelo Tribunal de Estrasburgo, para interpretar e promover sentenças e legislações para abolir a objeção de consciência para os médicos, paramédicos e hospitais.

ZENIT: Como os resultados desse debate podem refletir na prática médica?
Luca Volontè: Agora, apesar de que a resolução não tenha mais um caráter “obrigatório” para Parlamentares e Governos, será muito mais fácil nos tribunais internos e internacionais a defesa do direito à objeção de consciência em todos os países do Conselho da Europa.
Partidos e movimentos pró-vida poderão desafiar leis injustas e intervir com mais força nos tribunais. Os espanhóis já estão se movendo nesta direção.
A partir do nosso trabalho pode nascer uma verdadeira revolução positiva para a Europa. Foi uma vitória tão concreta como simbólica.

ZENIT: Muitos consideram o êxito deste debate um sinal dos tempos, a ponta do iceberg de um modelo cultural favorável à vida que está emergindo, depois de tantos anos de cultura da morte. O que o senhor opina a respeito?
Luca Volontè: Não sei se é um sinal dos tempos, muitos movimentos pró-vida europeus devem trabalham de forma diferente, alguns já estão fazendo e os resultados estão aparecendo.
Contudo, a cultura da vida é a única esperança razoável de vida futura do continente europeu, que vive uma crise demográfica suicida.
Há portanto boas razões de esperança e muito trabalho por fazer, estamos apenas no início, mas como os peregrinos nos ensinam, o caminho começa com um passo. Sursum Corda!
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Para conhecimento de todos, este é o mesmo Tribunal que atendendo apelo dos maometanos, determinou a retirada dos objetos religiosos das repartições públicas de toda a comunidade européia, quando houve aquela reação firme da Itália, contra isso. Digamos que este é o tribunal superior da besta, e esta decisão realmente nos espanta, ou nos deve precaver.
 
De fato, o diabo não recua de seus intentos, ele é esperto e pode ter algum truque por trás disso. De fato a promoção do aborto como norma, segue firme em muitos países, que já matam suas crianças até algumas horas antes de nascer. E não era de se esperar que o tribunal tomasse esta medida, contrariando todas as expectativas. O que se pretendia era OBRIGAR todos os médicos da Europa a praticarem o aborto, sem poder objetar problemas de consciência ou religião. Ou então poderiam ser punidos.
 
Com esta decisão do tribunal, pelo menos este direito fica preservado, e isso poderá dar mais força aos defensores da vida em busca de outras conquistas. E assim como o partido dos traidores não conseguiu vencer as eleições no primeiro turno e teve de engolir um segundo, se verifica que também para a besta as coisas não têm sido fáceis. Há sempre gente decidida, que pugna sem medo pelas coisas de Deus, que provoca estragos enormes nos projetos do inferno.
 
Cuidado, porém, que os defensores da vida nao baixem a guarda! 
 


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