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Artigo N.º 8791 - O Papa - Declaração de Guerra
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Postado em: 25/09/11 às 11:50:04 por: James
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Abalos tectônicos: Para a Cúria Romana, o fim do "super-Concílio"
Contribuição do convidado Côme Prévigny - Fonte: Rorate Caeli

Em 1988, dirigindo-se aos bispos do Chile, o cardeal Ratzinger afirmou: "A verdade é que este Concílio em particular não definiu nenhum dogma, e deliberadamente escolheu permanecer em um nível modesto, meramente como um concílio pastoral, e ainda muitos o tratam como se fosse uma espécie de "superdogma", que tira a importância de todo o resto. " 

Embora afirmando que permanece apegado ao Vaticano II, Bento XVI, neste 14 de setembro, 2011, derrubou o tabu do Concílio. Enquanto nenhum papa poderia libertar um católico das decisões dos Concílios dogmáticos, o Papa, por meio do texto da Congregação para a Doutrina da Fé, liberta as almas das decisões de um Concílio pastoral. De agora em diante, pode-se ser da Igreja, sem aderir os pontos controversos do Concílio Vaticano II. Em 2007, o timoneiro da Igreja já tinha minado o monopólio mantido pelo Novus Ordo. Quatro anos mais tarde, ele remove da doutrina conciliar seu caráter não-negociável e sua exclusividade. Ele [o concílio] não é mais o alfa e o ômega da vida da Igreja. Esta vida está agora, mais uma vez reorientada para seu objeto: a Fé. 

É verdade que, em pequenos passos, o mundo católico, e a Cúria, em particular, confrontando o que João Paulo II chamou de "apostasia silenciosa", permitiram-se estar interessados no mundo tradicional, uma vez exilado e condenado, agora cada vez mais estimado. Um bispo francês disse há pouco tempo que ele se sentiu forçado a curvar-se a esse movimento, pois a juventude estava presente nele. Em Roma, o mestre de cerimônias principal tira o pó dos ornamentos tradicionais de que os Sumos Pontífices de Pio IX a Pio XII fizeram uso. No domínio doutrinário, alguns paralelismo pode ser encontrados, embora sejam menos evidente. Depois que Bento XVI aceitou discutir os textos do Vaticano II com a Sociedade São Pio X, alguns prelados, especialmente os mais jovens, decidiram buscar nos arquivos o que se cria unanimemente antes do Concílio.

 Muito lentamente, o fenômeno começa e se alargar, em detrimento do aggiornamento ... E vozes se levantam na Itália denunciando o espírito do Concílio, que não deixou ar fresco entrar, mas sim uma rajada de congelamento. Essas vozes são as de um Monsenhor Gherardini e do autor do seu prefácio, o bispo Oliveri, as [vozes] de um de Roberto Mattei ou de um bispo Schneider. Todos pegam canetas e não hesitam em pedir abertamente que o tabu do Concílio seja finalmente quebrado. 

Isso é um sinal dos tempos? Recentemente, um prelado da Cúria, depois de ler o livro "A santidade sacerdotal" ("La sainteté sacerdotale", aqui), do Arcebispo Lefebvre, confidenciou: "Eu chorei pouco depois, porque eu passei pelo seminário e nunca explicaram-me sacerdócio como ele faz. É todo um mundo que se abre para nós, pois ninguém tinha nos explicado o que era o sacerdote". É todo um mundo que se abre ... (Gentileza Rubem)

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OBS> Começo o comentário novamente com este grito: Viva Sua Santidade o Papa Bento XVI! E mais, vamos com ele até dar a vida pela Igreja se preciso for. O que está escrito ali em cima, embora para muitos pareça sem sentido ou de pouco significado, na realidade representa uma declaração universal de guerra, feita por Sua Santidade.

Guerra atômica? Claro que não, o Vaticano não tem armas nucleares! Mas esta decisão do Santo Padre é realmente como cita o título um “abalo tectônico”, um grave terremoto no seio da Igreja Católica Apostólica Romana, sob Bento XVI. E um terremoto é muito mais poderoso do que a explosão de um artefato nuclear. Com esta decisão o Santo Padre não diz apenas que o famigerado Concílio Vaticano II é de fato famigerado, não só diz que foi com ele que a fumaça de satanás entrou na Igreja, como dá uma tremenda pernada na segunda besta do Apocalipse, a autora desta causa de todos os males atuais que vivemos.

Com esta decisão histórica o Papa sinaliza um retorno às origens, um retorno ao que a Igreja era ANTES do Concílio e assim havia sido sempre, como também dá um basta na corrida desenfreada para o abismo, para onde seguíamos. Faz com que a Igreja volte para o que foi definido pelo Sacrossanto Dogmático e perfeito Concílio de Trento, que estabeleceu a verdade eterna e imutável da Igreja, com todos os seus anátemas e condenações, aos que dele divergirem.

Claro que esta decisão praticamente racha a Igreja. Com este grito ele faz o mesmo que um dia fez São Miguel quando da tremenda decisão nos Céus, “Quem como Deus?” Ou seja: quem ficará com Pedro, e quem se afastará dele! Não resta a menor dúvida que, embora a rebeldia, a desobediência já esteja generalizada e em curso de morte, a caneta do Santo Padre assina com letra forte o decreto da divisão: quem está com ele e com Jesus? Quem está contra ele e com o mal? Quem quer salvar-se COM a Igreja, e quem quer perder-se SEM ela. Mas que onderem bem: Longe de Pedro não existe salvação, só ele a Rocha, longe dele é só areia movediça e pântano inasubre!

Já antes Sua Santidade havia dito que o Concílio não havia sido Dogmático – que define as matérias de fé de maneira irrevogável – e sim apenas pastoral – que deixa margem a interpretações e não obriga necessariamente o fiel a entender ou viver daquele modo – e isso é um desastre. Ora a palavra divina e eterna, em matéria de fé e de doutrina diz: vosso dizer seja SIM, ou NÃO, e tudo o mais vem do diabo. Como o PODE SER e o QUEM SABE penetraram muitos dos textos conciliares e isso significa que o amaldiçoado tinha o rabo no meio daquele Concílio.

Eu posso lhes garantir que a trama sinistra que aconteceu naqueles quatro outonos em que os bispos se reuniram foi de tal monta que é impossível escrever num só livro tudo o que aconteceu. Não há como eu colocar num texto tudo isso, mas já uma negra tropa de cardeais, bispos e padres que dele participaram, com o desejo consciente de destruir a Igreja a partir deste Concilio, já penam no Inferno. Recentemente faleceu um bispo brasileiro, que se gabava de haver enganado o Papa Paulo VI na questão da Santa Missa, foi morar na casa do anjo negro. Ai de quem mexer no Sacrifício da Nova e Eterna Aliança de Deus com os homens!

Uma coisa é certa: em termos de Doutrina e em matéria de Fé, não pode haver meias verdades, nem dubiedades. Tudo tem que ser muito claro e bem definido, de modo a não suscitar dúvidas ou múltiplas interpretações. Mas foi exatamente isso o que aconteceu: muita coisa foi discutida, foi votada em contrário, mas como a besta se encarregou de dar forma à redação final dos textos, conseguiu colocar no meio, palavras capciosas, que poderiam depois ser interpretadas como eles bem o entendessem. E isso foi sem dúvida a causa maior da ruína atual da Igreja.

Foi este concílio pastoral, não dogmático e, portanto – depois da decisão do Santo Padre não mais obrigatório – a causa da destruição da Santa Missa, da demolição dos Seminários, da destruição dos mosteiros e conventos, a perversão da doutrina porque modernista – e assim diabólica – embora alguns resquícios de bem que possa ter causado. O fato é que foram muito poucas as vozes que se levantaram contra o concílio, porque fizeram crer que ele era um “super dogma” que havia derrubado toda a doutrina anterior da Igreja. Agora, porém, sinto que a cada dia surgirão novos artigos denunciando o que aconteceu naquele tempo. Eles não ousavam manifestar-se com medo da perseguição. Agora muita coisa já veio e outras mais virão a tona doravante.

Ora, qualquer verme pensante poderia entender bem que se algo foi estabelecido como Dogma de Fé, jamais poderá ser derrubado. Jamais se poderia então por abaixo o que fora decidido nos Concílios de Trento e Vaticano I e outros, e acima de tudo JAMAIS se deveria ter mexido no coração da Igreja, na Santa Missa. Foi sem dúvida esta a maior vitória do demônio dentro daquele concílio e nos anos que seguiram, a introdução da Missa Nova, que embora válida, deixou de ser o que era antes o SACRIFÍCIO DA CRUZ, para ser apenas uma REPRESENTAÇÃO dele. E com isso a Igreja perdeu dilúvios de graças. E o Purgatório se abarrotou! E o inferno ganhou muitas almas.

A coisa foi e é tão grave, tão terrível para o mundo e para Igreja, em especial para as almas que – um dia no Céu entenderemos isso que vou dizer – este concílio botou mais gente no inferno, do resgatou almas para Deus. Foi ele que mais fez católicos se afastarem da Igreja, do que qualquer outro motivo. Foi ele, por exemplo, a gêneso do câncer em que se tornaram as Conferências Episcopais. Principalmente foi ele a causa do povoamento assombroso do Purgatório, especialmente pelo fato de a Santa Missa nova haver perdido grande parte de seu poder de remissão. E Missa de fato tem poder de remissão infinito, porque Jesus é a Missa, Jesus é a Eucaristia – não apenas está Nela – mas isso acontece apenas com a Missa Antiga, em latim.

De qualquer forma, como já coloquei em outros artigos e comentários, desde que tenho acompanhado os passos de Sua Santidade percebo claramente que, se dependesse dele mesmo, ele rasgaria TODOS os 16 documentos do Concílio, porque ele é impossível de remendar. Remendo em cima de palavras dúbias faz apenas estragar mais, aquilo que já é pano podre. Não se quer dizer que ali não haja coisas boas, e até palavras bonitas, mas o simples fato de esconder ardis no meio – algo típico de satanás – já manda queimar tudo, e voltar ao de sempre, ao que era santo, salutar e eficaz para a salvação das almas. Ou, pelo menos, tentar reescrever em santidade, longe da caneta da fera e dos olhos do diabo.

Claro que temos muitos bispos bons que começam já a mexer-se, até mesmo mandando que seus padres estudem latim, porque parece irrevogável a decisão do Santo Padre de que pelo menos o Cerne da Missa, a parte principal, a do Ofertório e da consagração sejam ditados em latim, e isso para começo. Porque, qualquer pessoa que tenha assistido uma Missa de antes do Concílio – ou que agora tenha a graça de assistir uma – entende perfeitamente que há uma enorme diferença entre ambas, e com certeza o Pai gosta, mas da antiga. São muito poucos, porém, os obedientes, a maioria está com o inimigo.

Porque há e haverá os rebeldes de sempre, mal acostumados, os que não acreditam mais no mistério ímpar que celebram, que não desejarão obedecer. Mas eles devem estar conscientes de que não existem dois Vaticanos, nem dois modos de ser Igreja. Há um só Pedro e quem estiver com ele estará com Jesus. Quem decidir ir contra ele estará com satanás, por mais lindas que sejam suas palavras, mais apurado que seja seu verbo, e mais “lindas” que sejam as suas celebrações. Estes já fazem parte de outra igreja qualquer, não mais Romana.

Percebo que ultimamente as mensagens do Céu têm deixado transparecer que muito em breve veremos a abominação instalada no templo santo. Veremos uma falsa missa sendo celebrada por milhares de sacerdotes, que não obedecerão ao Papa, destruindo ainda mais aquilo que já está fragilizado. Obviamente que Jesus não estará naquelas falsas missas, sequer participará daquelas “ceias” a modo dos protestantes. Aliás, o simples fato de que eles decidiram mudar o Sacrifício em ceia comemorativa, será como acender o estopim da divina ira. Isso desde os milênios foi porevisto pelo profeta Daniel e é lembrado por Jesus em Mateus 24.

E agora nós teremos que decidir: pela Paixão e o Sacrifício com Pedro, ou pela abominação desoladora predita por Daniel, longe dele. Cada um é livre para decidir. E quando alguém ver que sacerdotes começam a trocar as palavras da Consagração não mais repetindo aquelas de sempre, digo que não participem deste ritual, porque isso ativará a justiça. As coisas todas se encaminham neste sentido, e as profecias atuais avisam claramente sobre o novo “cisma” que acontecerá mais uma vez, e desta vez o maior de todos. Apenas 1/3 permanecerá fiel, o restante há de seguir ao antipapa, pelo menos inicialmente. E, não dividem, haverá católicos a matar católicos, achando que com isso agradam Deus.

Sei que a imensa maioria dos católicos, que não entende o sentido da Missa nem em vernáculo, dificilmente se acostumará com a volta do Latim. Mas creio que existem meios de tornar novamente a celebração eficaz, e dou um exemplo. Tempos atrás, num cenáculo em Curitiba, estivemos numa celebração onde o sacerdote apenas usou o latim na parte central na consagração. No mais, tudo foi rezado e acompanhado por todos em Português, mas com tradução criteriosa do latim, com todos os 33 sinais da Cruz, exatamente como se fosse em latim. Foi algo muito maravilhoso o que aconteceu naquele dia, a diferença é enorme.

Claro, nós estamos no fim de uma era, e não dará tempo de introduzir aquilo que o Santo Padre deseja, até porque, se já agora levam anos e décadas para acatar uma decisão do Papa, levarão séculos para retornar ao antigo. Mas tudo se dará por sua conta e risco. O Papa está sinalizando por onde a Igreja deve caminhar e quem não acatar isso, estará em cisma, e automaticamente excomungado da Igreja. Deve acontecer assim, para que finalmente caia o podre que há dentro da Igreja, e nela fique apenas o cerne, aquele que dá vida e vida eterna.

Fiquemos com Pedro, na Rocha inabalável de Jesus. Quem estiver fora dele estará em barca furada, e jamais chegará ao porto. É hora da decisão: Quem com Pedro?

 Aarão


Fonte: www.recadosaarao.com.br



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