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Artigo N.º 110 - Atlântida, o Paraíso Perdido
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Postado em: 23/11/07 às 10:21:56 por: James
Categoria: Mistérios
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=9&id=110
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Nada sabemos de nossos mais remotos antepassa dos. Pouco a pouco vão saindo à luz restos de culturas milenares que possuiam alguns conhecimentos científicos extraordinários. Porém um dia ocorreu uma catástrofe de enormes dimensões, que as varreu da face da terra. O mais alarmante de tudo é que talvez seja exatamente esse, o destino que nos aguarda.

A Atlântida segundo Platão

Se então existe muitas civilizações que parecem ter desaparecido sem deixar rastro, a mais popular de todas elas não resta dúvida de que é a Atlântida.

Pese a isso todos os relatos mais ou menos fantásticos que povoam as bibliotecas de todo o mundo relativos ao tema, existem uma série de documentos que não podem ser deixados de lado. Iniciando pelo primeiro de todos os conhecidos, devido a um dos escritores de mais prestígio de todos os tempos. Platão, a quem se tem por um dos grandes gênios da história, dedicou a este tema três de seus Diálogos, dos quais infelizmente somente nos chegaram dois, "Timeu" e "Critias", sem que se saiba a ciência certa se o último da trilogia, correspondente ao relato de Hermócrates, chegou a ser escrito alguma vez ou se pelo contrário permaneceu inédito.

Uma Lenda Egípcia

Disse Timeu que ouviu contar esta história a Solón, um dos sete sábios da Grécia, quem por sua vez havia escutado dos lábios de um sacerdote egípcio em Sais. O começo do relato não poderia ser mais catastrófico: os homens já haviam sido destruídos e o tornaram a ser de muitas maneiras. A última, e talvez a mais dramática das vezes, havia ocorrido 9.560 anos antes da narração. Naquele tempo, mais além das Colunas de Hércules, existia uma ilha do tamanho de um continente, mais extensa que a Líbia e a Ásia Menor juntas, à qual chamaram Atlântida em honra de seu primeiro rei e fundador, Atlas, filho de Poseidon. Do contexto se desprende que estava no meio do oceano, e que se tratava de um arquipélago, pois se afirma que saltando de uma a outra ilha se podia passar de um continente a outro. Na repartição do mundo que fazem os deuses, a ilha correspondia a Poseidon, senhor dos mares. Ali habitava um dos homens que originalmente havia nascido da Terra, Eveneor, convivendo com uma mortal, Leucipa, com a qual havia tido uma filha, Clito, de extraordinária beleza. Ao morrer seus pais, Poseidon a desejou e uniu-se a ela, nascendo uma série de filhos com os quais seria populada a ilha, sob o reinado do primogênito Atlas.

A cidade inexpugnável

Para proteger a seus filhos e separar a sua amada do resto dos mortais, o deus decide fortificar o território por meio de um canal de cem metros de largura, outro tanto de profundidade e dez quilômetros de comprimento, que conduzia a outro canal interior, que fazia as vezes de porto, no qual puderam ancorar os maiores navios da época. Em seguida foram abertas eclusas para atravessar os outros dois cinturões de terra que rodeavam a cidadela situada na ilha central, de forma que somente poderia passar um navio de cada vez. Estes canais estavam cobertos com tetos, pelo que a navegação se fazia por baixo da superfície, que estava elevada com relação ao nível do mar.

Riquezas inigualáveis

O primeiro fosso tinha 500 metros de largura, igual à porção de terra que circundava, à modo de atol. O segundo era menor, 300 metros, o mesmo que o seguinte anel de terra. Por último havia uma terceira franja de água de 150 metros de largura que rodeava a cidadela ou acrópole, com um diâmetro de 69 quilômetros. Esta ilha central estava totalmente amurada, com torres de vigilância de pedra de diversas cores, branco, negro e vermelho, artisticamente combinados. O muro que protegia a primeira das ilhas estava revestido inteiramente de cobre, e de estanho fundido o da segunda. A cidade tinha um muro coberto por um desconhecido metal, o oricalco, que etimologicamente quer dizer cobre das montanhas, e que somente era inferior ao ouro. No centro da acrópole se levantava um templo dedicado a Poseidon e Clito, rodeado de uma cerca de ouro. Tinha 200 metros de comprimento, 50 de largura e uma altura proporcional. O exterior estava revestido em prata, menos os ângulos do teto, que estavam cobertos de ouro. O interior era de oricalco, com artesanato de marfim e adornos de ouro e prata. Presidia o templo uma estátua do deus, sobre um carro puxado por seis cavalos alados, todo ele de ouro maciço, rodeado por 100 nereidas (ninfas do mar) montadas sobre delfins, junto a outras estátuas doadas pelos cidadãos.

Toda a ilha estava repleta de artísticas figuras em metais preciosos, o que pode dar-nos uma idéia das riquezas existentes, não somente em metais, com reservas de todos eles, duros e maleáveis, que puderam ser extraídos das minas, mas também em madeiras, animais domésticos e selvagens, incluindo um tipo desconhecido de elefante. Proliferavam as essências aromáticas, grandemente apreciadas, todo tipo de vegetais e frutas exóticas, e havia alimentos em abundância. Platão nos fala de um fruto de aspecto lenhoso que era toda uma panacéia. Proporcionava bebida, com dotes medicinais, comida e perfume.

Além disso contava a ilha com duas fontes inesgotáveis de água, um fria e a outra quente, descobertas pelo próprio Poseidon, que serviam para rega agrícola e para atender todas as necessidades humanas. Construíram tanques e piscinas, algumas cobertas, que serviam para tomar banhos quentes durante o efêmero inverno. Seu grau de civilização era tão grande que inclusive havia banhos para atender à higiene dos animais, pelos quais sentiam uma grande paixão, especialmente pelos cavalos, não faltando um imponente hipódromo para congregar à afeição.

Floresciam as artes, as ciências e os ofícios, havia um extenso comércio com o exterior e seus habitantes realizavam viagens a todas as terras conhecidas do planeta, levando com eles sua cultura e civilização.

Um extenso império

Os domínios atlânticos não ficavam limitados a esta ilha, que viria a ser a capital do reino, mas havia todo um arquipélago, dos quais as atuais Canárias, CaboVerde e Madeira podem ser um mínimo vestígio. Além disso seu domínio se estendia pela África até o Egito e pela Europa até a Etruria. Contava com um exército de mais de um milhão de soldados, 10.000 carros de combate, 250.000 cavalos e 1.250 navios, que a faziam invencível ante qualquer outra potência da época. Este império era governado por dez reis, que se reuniam alternativamente cada cinco e seis anos no Templo de Poseidon, para deliberar sobre os assuntos comuns, julgando as possíveis infrações que algum deles houvesse cometido, e realizando uma série de cerimônias rituais nas quais lutavam a corpo limpo com touros selvagens.


 


Fonte: google



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