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Casamento de José com Maria
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José tinha 30 anos e Maria apenas completara 14 anos. Chegada a manhã da seleção do esposo de Maria, o santo se preparou para ir ao Templo e, ajoelhado em sua pequena oficina, adorou a Deus e proferiu as seguintes palavras: “Oh, Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, Deus meu e toda a minha fortuna. Confesso sempre ter tido vossa proteção em todos os meus atos e de ter tido vossa ajuda em todas as minhas atribulações.

De ter sido defendido por Vós de todos os meus inimigos e consolado e confortado em minhas angústias. Jamais tive qualquer sombra de dúvida quanto a vossa proteção e tendes sido sempre de todo confiável, leal e misericordioso comigo. Portanto, peço e suplico vossa ajuda e orientação na presente difícil conjuntura.Estou ciente de ser indigno do sublime favorecimento de poder ter a santificada Virgem Maria por esposa e companheira e, por isso, não tenho qualquer pretensão neste aspecto. Todavia, como me foi ordenado, incluo-me entre os que disputam esta tão elevada honra, pois foi de vosso comprazimento que nascesse na linhagem de David, a cuja descendência está destinada a geração do Messias. Suplico-vos que destineis à santificada Virgem um esposo digno dela e segundo o que dita vosso coração. E também que em mim cresçam vossa graça e vosso amor. Coloco-me todo em vossas mãos para que de mim seja feito tudo o que vos aprouver. Não clamo por nada mais do que seja o cumprimento de vossa divina vontade.” Feita esta oração, o santo foi tomado por amor ainda mais ardente pelo Senhor e também por um santificado sentimento pela santíssima Virgem Maria, no sentido de poder ver e conhecer aquela que, já de há muitos anos, era objeto muito digno de suas preces e através de quem havia alcançado tantas graças. O santo desejava intensamente ver e conhecer Maria, tão querida por seu Deus e dotado de tantas virtudes e dizia: “Serão mesmo dignos meus olhos de ver este tão grande prodígio em graça? Ah, afortunado que sou! Oh, abençoado e bendito seja aquele que tem a felicidade de ter Maria como esposa e fiel companheira! Pessoalmente, considero-me indigno de tão grande honraria, mas, se me fosse dada essa ventura, como eu seria então feliz!” Esses eram seus pensamentos quando foi para o Templo para rezar, onde então duplicou suas habituais súplicas a Deus. Nesse meio tempo outros varões da linhagem de David também se apresentaram no local, conforme ordens recebidas. Com eles, muitas outras pessoas também foram ao Templo, para ver a santificada donzela, em razão de sua grande reputação em toda a cidade. O sacerdote esclareceu aos presentes que ela deveria esposar-se com um varão da estirpe de David, fazendo também uma proposta quanto à escolha do mesmo: Cada pretendente deveria ter em suas mãos um ramo seco de planta; a Deus então seria feita a súplica para que fizesse florescer o ramo que se encontrasse nas mãos do homem a ela destinado, proposta esta aceita por unanimidade pelos presentes. Enquanto isso, Maria se mantinha em retiro espiritual no interior do Templo e suplicava a Deus pela sua ajuda em termos de conceder-lhe um marido virgem e casto, que assumisse a sua custódia e da sua pureza também. Em seu espírito, podia entrever que esse homem seria o casto e santificado José e com isso, toda alegre rendia graças ao Senhor. Conforme o que fora combinado, o sacerdote passou às mencionadas preces no que foi acompanhado por todos os presentes. O santo estava num dos lugares mais afastados, por julgar-se totalmente indigno da escolha a ser feita. Todavia, e subitamente, o ramo seco que tinha nas mãos se cobriu de lindas flores. Apesar da admiração geral pelo inusitado acontecimento, os ministros do Templo e os Sacerdotes decidiram unanimemente que o Santo tinha sido selecionado por Deus para tornar-se esposa da santificada donzela Maria. Entretanto, o Senhor desejaria fornecer mais um sinal, em confirmação adicional. Todos viram, assim, uma linda pomba descer do céu e pousar sobre a cabeça de José, fato esse que representou inequívoca confirmação daquela escolha de Deus em termos de esposo de Maria. Todos se alegraram, menos alguns, que se sentiram desapontados por não terem sido escolhidos. É muito difícil imaginar-se quais fossem exatamente os sentimentos do santo naquele momento, tão humilde e despretensioso que era. Sem qualquer dúvida, seu coração se encheu de uma enorme alegria, mas também de uma grande confusão, pois disso se achava indigno. Em meio a este conflito, entre medo e alegria pela sorte que tivera, ele dizia continuamente: “Oh, meu Deus, qual o motivo deste tão grande favorecimento? Que tenho eu feito para merecer esta graça tão especial? Com razão me havia dito o anjo que uma graça extraordinária me seria concedida para a qual eu deveria preparar-me convenientemente! Entendo a razão da pomba que me haveis destinado, no sentido de que eu seja responsável pela sua pureza. E assim será, com a ajuda de vossa graça e com o favorecimento de parte de minha futura esposa Maria, querida pomba”. Enquanto isso, o sacerdote ordenou que Maria fosse trazida para que ele a casasse com José e todos permaneceram no Templo para a cerimônia. Então a santíssima donzela compareceu, com seus olhos fixos no chão e todos se maravilharam e encantaram com sua rara beleza e excepcional grandiosidade e, em especial, com sua evidente modéstia. Todos invejaram José e sua grande felicidade. O santo, ao ver Maria, quedou-se extático por instantes e depois chorou, tão grande era a alegria que tinha no coração. Observou uma intensa luminosidade em torno de sua futura esposa e, em seu coração, ouviu a voz do Senhor, que lhe dizia: “José, fiel e leal servo, esta é a preciosa dádiva que te prometi, a mais querida entre todas as demais criaturas da terra; a ti, a dou como esposa, tesouro que deixo sob tua guarda e proteção. Esta puríssima pomba será tua fiel e leal companheira por toda a tua vida. Ambos deveis vos conservar castos e esta castidade será o forte laço que manterá unido o vosso matrimônio. O vosso amor será unido em um só amor a Mim consagrado e Eu serei o ponto de convergência dos vossos afetos e desejos”. Essas palavras encheram o coração do santo com alegria ainda maior e incontido júbilo. Não ousava olhar para sua puríssima esposa, mas sentia crescer nele por ela verdadeiro e cordial amor, terna devoção e veneração pelo majestoso porte e digna presença. Elevando os seus olhos para fitá-la permaneceu extático e teve ocasião de visualizar, através de iluminação divina, quanto ela era coberta de graças. Humilhou-se, então e se reconheceu indigno de privar com ela, dizendo continuamente: “Senhor e Deus meu, como me haveis concedido um favorecimento tão grande e sublime?”. O sacerdote em atividade cumpriu com todas as formalidades da cerimônia de casamento, como habituais na época, e ambos puderam sentir que chamas de amor se acendiam em seus corações, e se uniam em uma só, dirigida para o céu. Esse sinal bem visível confirmou o que o Senhor dissera a José anteriormente, ou seja, que o amor de ambos se uniria em um só amor por Ele, que seria o objeto amado, uma vez que a chama se dirigia em seu sentido. Uma vez terminada a cerimônia de casamento, Maria foi entregue a José pelo sacerdote, após muitas e variadas recomendações, e as pessoas todas deixaram o Templo lá restando apenas o jovem casal na prática de orações. José permaneceu por várias horas, durante as quais muitos dos altíssimos mistérios divinos lhes foram revelados pelo Senhor. Mais do que em qualquer outra oportunidade, José ficou ciente das raras e especiais virtudes de sua puríssima esposa, enquanto que ela foi mais amplamente esclarecida a respeito das virtudes e méritos de seu marido. Ambos praticaram muitos atos de agradecimento à divina benemerência, que tanto os favorecera e que tão benevolentemente os unira em perfeito e castíssimo estado de amor. Terminadas todas essas preces, e obtida a bênção de Deus para ambos, eles deixaram o Templo, José conduzindo sua esposa como um tesouro incomparavelmente valioso concedido por Deus. Ele admirava o porte e o andar de Maria e em tudo a via em serena calma, cheia de graças, de modéstia, de recato e de prudência. Fonte: A VIDA DE SÃO JOSÉ revelada à Sóror Maria Cecília Baij. Com autorização do tradutor: MOISÉS GOMES BALTHAZAR


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