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Artigo N.º 13486 - Não troco a minha fé por outra fé
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Postado em: 08/07/15 às 12:49:02 por: James
Categoria: Artigos
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Quatro questionamentos frequentes sobre a fé católica e as respostas que a Bíblia oferece

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O leitor Bruno Salles de Oliveira nos enviou seu testemunho sobre alguns questionamentos que lhe fazem quanto à fé católica e como ele responde a partir da Bíblia.


NÃO TROCO A MINHA FÉ POR OUTRA FÉ
Bruno Salles de Oliveira

Sempre, em minha caminhada de Igreja, ouvi questionamentos sobre certas práticas da Igreja Católica, tanto de católicos em dúvidas quanto de alguns evangélicos mal informados ou talvez mal formados (e que buscam comunidades pentecostais onde qualquer formação é deixada de lado). Para ser breve, apresento algumas dessas questões:

- “Por que os católicos têm imagens se a Bíblia as proíbe?”
- “Por que a Igreja Católica usa incenso? Isso não é coisa de bruxaria?”
- “Por que acreditar na ação dos santos?”
- “Por que dizer que Maria é virgem se a Bíblia fala dos irmãos de Jesus?”

Há mais perguntas, mas vamos a estas que já preenchem matéria para mais de uma página.

 

 

Sobre as imagens é interessante que há passagens que proíbem a fabricação de ídolos, mas, depois, na construção do templo que Davi desejou construir (e que seu filho Salomão teve o privilégio de concretizar), há orientações bem claras sobre imagens de querubins sobre a arca e estátuas de bois para servir de apoio à bacia usada nos ritos de purificação. Havia imagens no templo, mas ninguém as adorava só por estarem ali. Nenhum judeu cometeu idolatria só porque entrou num templo com imagens de ouro e bronze. Além disso, temos outros episódios emblemáticos, como o da serpente de bronze incrustada em um poste (Números 21,8). Deixo a seguir várias citações bíblicas para que cada um verifique e as guarde para dar respostas a muitos que as desconhecem: proibição das imagens – Êxodo 20, 4; Deuteronômio 5, 8-10; aprovação das imagens – 1Reis 6, 23-29; Êxodo 26, 31-33; Êxodo 25, 18-22; 1Samuel 4, 4; 2Samuel 6, 2; Salmo 98, 1; Êxodo 25, 40.

Sobre o incenso, não vou dar uma passagem, mas um livro inteiro! Leiam o livro do Apocalipse e vejam quantas vezes São João Evangelista fala de turíbulos de ouro e incenso queimando dentro desses turíbulos. E tudo isso acontecendo no Céu, diante de Deus! Com certeza, Deus não é bruxo! Por isso é tão ridículo que algumas crenças questionem o uso do incenso na liturgia católica.

 

 

Sobre os santos, há várias passagens bíblicas que falam deles sob o altar de Deus, rogando pelos justos. Algumas delas no Apocalipse: 5,8; 6,9-10, 8,3-4. Não tenham dúvida: só há um intercessor no sentido de conceder-nos a Salvação: Jesus Cristo. Mas cada santo da Corte Celeste pode e roga a Nosso Senhor Jesus por nós. Eles não fazem milagres; Nossa Senhora não faz milagres; mas, por intercessão dela e dos santos diante de Deus, recebemos inúmeros benefícios vindos de Nosso Senhor. Sabemos que Jesus canonizou o primeiro santo da Igreja Católica, o bom ladrão, conhecido como São Dimas. Jesus garantiu a ele a Graça do Céu ainda na cruz (Lucas 23,39-43). Ninguém morre e fica dormindo à espera do Juízo Final: cada qual tem seu juízo particular na hora da morte (Hebreus 9,27); quem está no Céu, como o bom ladrão, já está contemplando o Senhor e rogando por nós.

 

 

Por fim, quanto aos irmãos de Jesus e a virgindade de Maria: muitos, muitos mesmo, ficam presos ao versículo da Bíblia que fala dos “irmãos de Jesus” (Mateus 12,46). Então quer dizer que todos aqueles a quem São Paulo, em suas cartas, trata por irmãos, e olha que era muita gente, eram literalmente irmãos dele? Claro que não! São João Evangelista, em suas cartas, chama aos cristãos de filhinhos; mas nem por isso todos os que liam as suas cartas eram seus filhos. Os estudos e tradições, aliás, chegaram à conclusão de que João nem mesmo se casou, quanto mais ter gerado filhos. E Nossa Senhora não foi uma mulher comum da Palestina. Setecentos anos antes de seu nascimento, o Espírito Santo, já anunciava, pela boca do profeta Isaías (Isaías 7,14), a vinda do Messias no ventre de uma jovem (em hebraico almah, que quer dizer virgem). O arcanjo Gabriel, na Anunciação, a reconheceu cheia de graça (Lucas 1,28). Além disso, à época de Nosso Senhor Jesus, era comum que parentes próximos, como primos primeiros, se tratassem por irmãos. Ou ainda, São José poderia ser viúvo, conforme afirmam alguns estudiosos da Bíblia, e ter filhos do primeiro casamento, que seriam, portanto, chamados de irmãos de Jesus.

Levando todas estas informações em consideração, fica mais clara a importância de estudar e conhecer a nossa Santa Religião e saber dar razões da nossa fé.

Espero que cada um possa afirmar como na música do Padre Zezinho: “Não troco a minha fé por outra fé”.


Fonte: http://www.aleteia.org



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