espacojames



Página Inicial
Listar Artigos




Artigo N.º 3422 - VOCAÇÃO A VIDA MONÁSTICA, JÁ PENSOU?
Artigo visto 5279




Visto: 5279
Postado em: 22/10/09 às 21:48:34 por: James
Categoria: Artigos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=1&id=3422
Marcado como: Artigo Simples
Ver todos os artigos desta Categoria: Artigos



Você pensou alguma vez em ser monge ou monja?
Oblato ou oblata regular ou secular?
Colocamos aqui algumas observações que sempre são ocasião de perguntas de vocacionados.

Ser monge, como no tempo de São Bento, é ser um cristão que busca a Deus verdadeiramente. É alguém que, vivendo em uma comunidade concreta, procura viver só em Deus, com o coração unificado. O Monge segue como regra principal o Evangelho vivido sob as pegadas de São Bento e, para nós em particular da Fraternidade Monástica dos Discípulos de Jesus, acrescentamos a este caminho de perfeição, aquela espiritualidade Mariana, típica de Medjugorje. Onde os valores centrais são a oração, a leitura espiritual, chamada Lectio Divina e o trabalho. Daí o conhecido refrão "Ora et Labora" que para nós se traduz também neste refrão: "Seja a nossa oração e não o nosso trabalho a marcar o nosso dia-a-dia.

Deus chama todos para serem santos. É a vocação universal à santidade que Maria daquele país longínquo de Medjugorje repete a mais de 27 anos. Para ser santo não é preciso que todos sejam monges, pois se pode viver esta vocação universal, santidade, sendo um bom pai de família, um leigo engajado, um bom sacerdote diocesano, um bom religioso.

Quando Deus chama alguém para a vida Monástica ajuda também a pessoa a discernir a vocação e a confirmar esta caminhada. É necessário que a própria pessoa dê seus passos na sincera busca de Deus, no amor à oração, à  obediência, à  humildade, já que são estes os critérios que São Bento espera dos candidatos.

O itinerário vocacional em nosso Mosteiro "Regina Pacis" em São Paulo na Avenida Antonio Carlos B. Dos Santos, 3973 - Jardim Mima, é o seguinte: O candidato passa um tempo como vocacionado. Neste período ele escreve, telefona e visita o Mosteiro para melhor purificar sua motivação inicial. Nosso interesse não é direcionar a pessoa para que entre em nosso Mosteiro. É, antes oferecer um espaço, um clima de silêncio e equilíbrio para que ele mesmo dê a sua resposta. Nossa função neste tempo é de ajudar a pessoa a dar este passo, quando, como e onde.

Uma coisa é certa. Seja no mosteiro ou fora dele, a pessoa descobrirá que é chamada a ser santa, que não significa ser impecável e perfeccionista. Os santos sempre estavam cientes de suas fraquezas e pecados, depositando toda a confiança no Senhor. Uma vez conhecida a vontade de Deus e sentindo o desejo de se consagrar no nosso Mosteiro a pessoa fará por escrito o seu pedido ao Prior, que consultando o responsável das vocações o poderá acolher. Com isso começa o tempo do aspirantado. Neste período o irmão começa a dar os primeiros passos na, formação monástica.

Quando o Prior achar o aspirante idôneo à nossa vida monástica, lhe dará a possibilidade de um ulterior passo, convidando-o a entrar no postulantado. Ele começará a conhecer os costumes da casa e os rudimentos da espiritualidade do nosso Mosteiro. Conhecerá melhor a comunidade monástica que por sua vez discernirá também se o candidato tem indícios de uma autêntica vocação monástica.

Todo o romantismo inicial, pois talvez tenha entrado por causa do hábito, cantos gregorianos, arquitetura, amizades etc, vai cedendo lugar para motivações mais profundas e consistentes, "habitar consigo mesmo", o descobrir dentro de si a presença do Eterno que o ama, não obstante as contingências do tempo e do lugar. Enfim, vai aprendendo a amar a Regra, o Prior, os irmãos e o lugar. O postulante fica sobre a responsabilidade de um mestre que o ajudará no progresso espiritual.

Depois vem o tempo do noviciado. Reconhecido idôneo para conduzir a nossa vida monástica o Prior o acolherá entre os noviços, durante um rito próprio onde receberá a vestição e será entregue ao Mestre dos noviços, que em nome do Prior se encarregará da sua formação monástica. O noviço receberá um nome novo, nome de um santo escolhido por ele, geralmente ligado à vida monástica e aprovado pelo Prior. Este será seu padroeiro e intercessor. Em nosso Mosteiro o noviciado é de dois anos. No final do noviciado o candidato apresenta seu pedido para a emissão dos votos temporários, para fazer sua Profissão Simples.

No tempo da Profissão Simples - Profissão Temporária - o professo usa o hábito monástico definitivo - sem a Cruz - sinal de sua consagração. Neste rito de profissão simples profere o votos de Pobreza, Castidade, Obediência acrescentando o quarto voto de Humildade, pedido por Nossa Senhora em Medjugorje.

A sua formação monástica não acabou com profissão temporária. Poderíamos dizer que toda comunidade é formadora, e ao mesmo tempo está em contínuo processo de formação na Escola do Serviço do Senhor. Este período de ulterior aprofundamento, dos valores monásticos terá a duração de três a nove anos, até que o Prior o achar maduro e capacitado para emitir sua Profissão Solene.

A Profissão Solene é o sinal da maturidade monástica, quando o irmão passa a ser realmente monge. O monge professo solene recebe uma Cruz com uma Ícone da Rainha da Paz incrustada e também usa a Cogula como veste litúrgica nas cerimônias religiosas. No mosteiro o mais importante é ser monge e não o ser padre. Por isso nem todos, no nosso mosteiro são ou serão padres. O tempo vai mostrando a vontade de Deus pelo discernimento do Prior e a real necessidade da Fraternidade Monástica. No mosteiro o monge vive no coração da Igreja, oferecendo um nobre e humilde serviço, na oração e no trabalho, sentindo com a Igreja. O maior e mais belo púlpito do monge é o coro, lugar onde passa grande parte do dia durante as orações.

O primeiro apostolado do monge é a oração. Sendo, porém nós, chamados em Medjugorje pela Rainha da Paz, somos convidados a ocupar-nos dos grupos de orações para ensinar as pessoas a rezar, pregações de retiros espirituais, seguindo o Método de Dom Bosco nos ocuparemos da educação de crianças e jovens. Outros tipos de apostolado são vistos com o Prior que os avaliará com o seu Conselho.

 


Pe. Eugenio Maria La Barbera Pirovano, FMDJ
Prior
www.mosteiroreginapacis.org.br
http://rainhadapaz.blog.terra.com.br/



Ajude a manter este site no ar. Para doar clique AQUI!

Saiba como contribuir com nosso site:

1) - O vídeo não abre? O arquivo não baixa? Existe algum erro neste artigo? Clique aqui!
2) - Receba os artigos do nosso site em seu e-mail. Cadastre-se Aqui é grátis!
3) - Ajude nossos irmãos a crescerem na fé, envie seu artigo, testemunho, foto ou curiosidade. Envie por Aqui!
4) - Ajude a manter este site no ar, para fazer doações Clique aqui!




Total Visitas Únicas: 9.852.800
Visitas Únicas Hoje: 1.124
Usuários Online: 311