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Artigo N.º 4318 - SANTA MARGARIDA MARIA
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Postado em: 15/02/10 às 19:01:23 por: James
Categoria: Artigos
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“Ofereço-Vos, ó Meu Deus... EM REPARAÇÃO DE NOSSAS OFENSAS...”
– O OFERECIMENTO REPARADOR é a razão de ser do Apostolado da Oração (João Paulo II, 13 de Abril de 1985)

 

Hugo Ferreira Pinto
Triunfo do Imaculado Coração de Maria

“Certa vez, em tempo de Carnaval... Ele (Jesus) se me apresentou na figura de um ECCE HOMO  (“eis aqui o homem” Jo 19,5), carregando sua Cruz, todo coberto de chagas e contusões e brotando, de todo o seu corpo, seu Sangue adorável. Com uma voz dolorosamente triste, dizia:

‘Não haverá ninguém que tenha piedade de  Mim e queira compadecer-se e tomar parte em minha dor vendo o lastimoso estado em que Me põem os pecadores, sobretudo neste tempo de Carnaval?’

Prostrando-me aos seus sagrados pés, ofereci-me a Ele, com lágrimas e suspiros. Colocou sobre os meus ombros aquela pesada Cruz *, toda eriçada de pontas de pregos, e sentindo-me sucumbida sob o seu peso, comecei a compreender melhor a gravidade e malícia do pecado, a qual sentia tão vivamente no meu coração, que teria preferido mil vezes precipitar-me no Inferno a cometer voluntariamente um único pecado. ‘Maldito pecado – disse – que detestável és, pela injúria que fazes a meu soberano Bem!’” (Santa Margarida Maria, Autobiografia, capítulo 9).


“Parecia-me que me cravavam em uma cruz dolorosíssima, na qual sofri tanto que dificilmente poderia explicar e nem conhecia a mim mesma sobretudo nos três últimos dias de Carnaval, nos quais acreditei que estava próximo o meu fim.” (Carta de Santa Margarida Maria à Madre Saumaise – n° 62 – em Março de 1687).


“Meus sofrimentos são tais que acreditava que ia morrer em cada momento, embora já tivessem sido anunciados por este caritativo Coração. Creio que me fez o seguinte pedido: ‘Se queria acompanhá-Lo na Cruz durante este tempo (de Carnaval) em que está tão abandonado pelo empenho que todos tem de divertir-se, e pelas amarguras que me faria sentir, poderia eu, em algum modo, suavizar as que os pecadores derramam sem cessar em seu Sagrado Coração; que devia, sem cessar, gemer com Ele para alcançar misericórdia, a fim de que os pecados não chegassem ao cúmulo, e Deus perdoasse os pecadores pelo amor que tem a este amável Coração, que não cessa de consumir-Se pelo amor que tem aos homens.” (Carta 97 de Santa Margarida Maria à Madre Saumaise).


“Durante os três dias de Carnaval, queria fazer-me em pedaços para reparar os ultrajes que fazem sofrer os pecadores à Sua Divina Majestade; e enquanto me era possível, os passava jejuando a pão e água, dando aos pobres o que recebia para meu alimento.” (Santa Margarida Maria, Escritos Autobiográficos – Tejada SJ – 2ª Edição, p.99).


“Meu Reverendo Padre: Nosso soberano Dono Se dignou infundir-me muito consolo com a leitura de vossa carta, depois de ter-me proibido de lê-la por muito tempo, por causa de certo impulso demasiado impetuoso que me tinha vindo de buscar nela consolo no sensível e doloroso estado de sofrimento em que Ele me havia colocado durante o Carnaval. Ofendem-No e O abandonam tantos pecadores! Parece-me que de tal modo é este o meu tempo de dor e amargura que não posso ver nem gostar de outra coisa do que ao meu Jesus sofredor e abandonado. Compadeço-me de Suas dores e penetra-me tão vivamente com elas o Seu Coração adorável que não conheço mais a mim mesma.” (Carta 135. de 17/1/1690, o.cit. pg. 471).
 

SANTA FAUSTINA KOWALSKA E O CARNAVAL


“Nos últimos dias do carnaval, quando rezei a hora santa, vi Nosso Senhor no momento da flagelação. – Oh que suplício inconcebível – Como Jesus sofreu terrivelmente quando foi flagelado. – Oh pobres pecadores, como será o vosso encontro no dia do julgamento com esse Jesus a quem agora martirizais? – O Seu Sangue corria para o chão, e em alguns lugares o corpo começou a desprender-se. E vi nas costas alguns dos Seus ossos despidos de carne... Jesus, silencioso, gemia e suspirava.” (188) 9 de Fevereiro de 1937. “Nestes  dois últimos dias conheci um grande acúmulo de castigos e pecados.

O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos neste dia. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista. E o Senhor deu-me a conhecer quem sustenta a existência dessa humanidade: são as almas escolhidas. Quando se completar o número dos escolhidos, o mundo não existirá mais. Nestes dois dias recebi a comunhão reparadora e disse ao Senhor: ‘Jesus, hoje ofereço tudo pelos pecadores, que os golpes da vossa Justiça atinjam a mim e um mar de misericórdia envolva os pobres pecadores’. E o Senhor atendeu ao meu pedido; muitas almas voltaram-se ao Senhor, mas eu agonizava sob o peso da Justiça Divina; sentia que era objeto da ira do Deus Altíssimo. À noite o meu sofrimento atingiu um tão grande abandono interior que gemidos saiam do meu peito, mesmo contra a minha vontade. Fechei-me à chave no meu quarto e comecei a adoração ou seja, a Hora Santa. O abandono interior e o sentimento da Justiça Divina, era a minha oração. Os gemidos e a dor que saíam da minha alma ocuparam o lugar do doce diálogo com o Senhor.”


“Então, de repente, vi o Senhor que me estreitou ao Seu Peito e disse: - ‘Minha filha, não chores, porque não posso suportar tuas lágrimas. Eu lhes darei tudo o que pedes, mas não chores mais.’ – E inundou-me uma grande alegria, e o meu espírito, como de costume, mergulhou nEle como meu único tesouro.” (Diário, n°926-928).


27 de fevereiro de 1938. ÚLTIMOS DOIS DIAS DO CARNAVAL. “Os meus sofrimentos físicos aumentaram. Procurei unir-me mais estreitamente com o Salvador, pedindo-Lhe misericórdia para o mundo todo, que enlouquece em sua maldade. O dia todo senti a dor da coroa de espinhos. Quando fui me deitar, não podia encostar a cabeça no travesseiro, porém às 10 horas desapareceram as dores e adormeci, sentindo contudo no dia seguinte, um grande aniquilamento.” (n°1619).


 

“O Sudário e a Túnica...”


O estudo do Sudário não permitiu concluir que Jesus carregasse a Cruz completa, mas o estudo da Túnica sim:  Pormenores históricos que intrigavam os cientistas ficaram esclarecidos.pelo estudo da Túnica de Argenteuil. Um deles é que os romanos - executores materiais da Crucifixão, sob a pressão do ódio judeu - não costumavam obrigar o condenado a carregar a Cruz inteira. Eles já deixavam o tronco principal encravado no local do suplício - no caso, o Calvário -, mas forçavam o sentenciado a levar a trave da Cruz, chamada patibulum. Em sentido contrário, os quatro Evangelhos não falam do patibulum, mas só da Cruz: Et baiulans sibi crucem exivit in eum (Jo 19, 17). São Mateus, São Marcos e São Lucas mencionam o cruzeiro no episódio em que o Cireneu foi obrigado a ajudar Nosso Senhor Jesus Cristo a carregá-lo.


Ora, na análise computadorizada das fotografias da Túnica aparecem com toda clareza possível as chagas e tumefações provocadas por uma cruz, e não por um mero patibulum. As manchas de sangue indicam que na Via Sacra os dois madeiros cruzaram-se na altura do omoplata esquerdo de Nosso Senhor.


É espantoso como ofendiam a Deus os pecados que se cometiam no carnaval antigamente (relato em 1937 de Santa Faustina e 1687-1690 relato de Santa Margarida Maria.)  Meu Deus, o que não será agora!!! Em comparação com o nosso, o Carnaval daquele tempo era inocentíssimo!


Cf. Preparando o carnaval




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