Postado em: 01/11/09 às 08:40:53 por: James
Categoria: Marisa Bueloni
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Por Marisa Bueloni
O mundo está enfermo, em vários sentidos. Já quase não há amor no mundo e os homens continuam se enfrentando, ferozes, nas guerras e nas lutas fratricidas. Basta olharmos para a situação em Israel – e no Oriente Médio – , para sentirmos a terra tremer.
E a Terra tem tremido, literalmente. As catástrofes naturais golpeiam as diferentes regiões, deixando em toda parte o rastro da destruição e da morte. Se há inundações numa parte do globo, em outra há fogo, seca e a espantosa vazante de rios que sempre foram caudalosos.
Tempestades de chuva, granizo e neve, deslizamentos, tornados, ciclones, furacões, inundações, ondas gigantes, secas, incêndios, frio intenso, calor intenso – os mais atentos conseguem enxergar nestas catástrofes algo mais, além da simples fúria da natureza. São muitos os sinais de que uma possível mudança está em curso.
O louco clima da Terra é o tema do momento e os cientistas se debruçam sobre esta matéria, inquietos e temerosos. O aquecimento global é uma realidade e já se pode afirmar que a ação humana tem contribuído para as mudanças climáticas.
O homem sabe que precisa parar de poluir, ou em breve não terá o que comer e o que beber, nem mesmo ar respirável. Os países industrializados sabem que não podem mais prosseguir com a emissão de gases poluentes, causadores do efeito estufa, que provocam o aquecimento e alterações climáticas.
Talvez estejamos vivendo um grande momento histórico. Se é esta presente geração aquela que testemunhará a assombrosa transformação da Terra, não o sabemos. Contudo, são inúmeros os sinais que a natureza tem nos dado, sobretudo para que a ganância humana se conscientize de que foi longe demais.
As doenças vão se espalhando, atingindo diversos países; as populações estão em estado de alerta e os homens da ciência buscam soluções, vacinas, novos remédios capazes de combater os vírus inimigos que atemorizam tanto. O homem do presente tem a difícil missão de lidar com uma realidade cada vez mais desafiadora, de lutar contra montanhas de problemas, cuja solução pode não depender somente do conhecimento científico e tecnológico.
Seria este, talvez, o momento de olhar para os céus, de pedir a ajuda divina para um mundo que ultrapassou todos os limites do bom senso, da ética, do respeito à natureza, ao próprio ser humano e à toda forma de vida. Por vezes, sentimos que já não há como prosseguir e que torna-se necessária uma “parada” , uma pausa para reflexão. Um tempo técnico, para que a humanidade possa tomar decisões mundiais, junto aos seus governantes e líderes.
Quem tem olhos veja, quem tem ouvidos ouça. Há um cenário escatológico bem à nossa frente e não podemos ser insensíveis a tantos avisos. Seria tarde demais para consertar o mundo e já teria Deus nos dado todas as chances? Esta pergunta o próprio Deus a responderá.