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Artigo N.º 7140 - Livro: As Profecias e Revelações de Santa Brígida - Parte 8
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Postado em: 19/01/11 às 11:14:36 por: James
Categoria: Livro Aberto
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Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo à sua esposa escolhida e muito amada, Santa Brígida; sobre a proclamação de sua santíssima encarnação; a rejeição, profanação e abandono de nossa fé e batismo; e como Ele convida sua amada esposa e todo o povo cristão a amá-Lo.

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Livro 1 - Capítulo 19

Eu sou o criador do Céu e da Terra. Tenho três qualidades. Sou o mais poderoso, o mais sábio e o mais virtuoso. Sou tão poderoso que os Anjos me honram no Céu e, no inferno, os demônios não se atrevem a olhar-me. Todos os elementos respondem às minhas ordens e chamadas. Sou tão sábio que ninguém consegue alcançar meu conhecimento. Minha sabedoria é tal que sei tudo o que tem sido e o que ainda será. Sou tão racional que nem sequer a mínima coisa, nem um verme nem nenhum outro animal, por informe que pareça, foi feito sem um motivo.

Também sou tão virtuoso que todo o bem emana de mim como de um manancial abundante e toda a doçura vem de mim como de uma boa vinha. Sem mim, ninguém pode ser poderoso, ninguém pode ser sábio, ninguém pode ser virtuoso. Por isso, os homens poderosos do mundo pecam contra mim em excesso. Dei-lhes força e poder para que possam honrar-me, mas atribuem a si mesmos a honra como se a tivessem obtido por si mesmos. Os desgraçados não consideram sua imbecilidade. Se lhes enviasse a menor enfermidade, seriam imediatamente derrubados e tudo para eles perderia seu valor. Como, pois, serão capazes de suportar meu poder e os castigos da eternidade? Mas aqueles que agora se dizem sábios, pecam ainda mais contra mim. Dei-lhes sentido, entendimento e sabedoria para que me amassem, mas a única coisa que entendem é seu próprio proveito temporal.

Tem olhos em sua face, mas somente olham para seus próprios prazeres. Estão cegos, até para dar graças a mim que lhes tenho dado tudo, pois ninguém, nem bom nem mau, pode perceber ou compreender nada sem mim, mesmo quando permito aos malvados inclinar sua vontade para fazer o que desejam. Tampouco, ninguém pode ser virtuoso sem mim. Agora, poderia usar um provérbio comum: “Todos desprezam o homem paciente”. Devido a minha paciência, todos creem que sou um pobre tolo e é por isso que me olham com desprezo. Mas pobres deles quando, depois de tanta paciência, lhes for dada sua sentença! Diante de mim serão como lama que desliza para as profundidades e não param até chegar à parte mais baixa do inferno.

Diálogo de agradecimento entre a Virgem Mãe e o Filho e, entre eles, com a esposa e sobre como a esposa deverá se preparar para o casamento.

Livro 1 - Capítulo 20

A Mãe apareceu dizendo ao Filho: “És o Rei da Glória, Filho meu, és o Senhor de todos os senhores, criaste o Céu e a Terra e tudo o que existe neles. Sejam cumpridos todos os teus desejos, faça-se toda tua vontade!” O Filho respondeu: “Há um antigo provérbio que diz: ‘O que se aprende na juventude se preserva até a velhice’. Mãe, desde tua juventude aprendeste a seguir minha vontade e a submeter todos os seus desejos a mim. Disseste corretamente: ‘Faça-se tua vontade! ’ És como ouro precioso que se estende e esmaga sobre a dura bigorna, porque foste golpeada por todo tipo de tribulação e sofreste em minha Paixão mais que todos os demais. Quando, pela intensidade de minha dor na cruz meu coração se partiu, isto feriu teu coração como afiadíssimo espinho. Terias desejado ser cortada em duas se fosse essa minha vontade. Mesmo se tivesses tido a capacidade de opor-se a minha paixão e suplicado que me fosse permitido viver, não terias querido obter isto, de nenhuma maneira, se não fosse de acordo com minha vontade. Por essa razão, fizeste bem ao dizer: ‘Faça-se tua vontade!’”

Então, Maria disse à esposa: “Esposa de meu Filho, ame-o porque Ele te ama. Honra seus Santos que estão em sua presença, são como estrelas incontáveis, cuja luz e esplendor não se pode comparar com nenhuma luz temporal. Assim como a luz do mundo é diferente da escuridão, igualmente – mas muito mais – ocorre com a luz dos santos, que difere da luz deste mundo.

Eu te digo, certamente, que se os Santos fossem vistos claramente como são, nenhum olho humano poderia suportar sem ver-se privado de sua vista corporal”. Então, o Filho da Virgem falou com sua esposa dizendo: “Esposa minha, deves ter quatro qualidades. Primeiro, tens que estar preparada para a boda de minha divindade, onde não há desejo carnal senão somente o mais suave prazer espiritual, do tipo que é próprio que Deus tenha com uma alma casta. Desta forma, nem o amor por teus filhos, nem os bens temporais, nem o afeto de teus parentes te deve separar do meu amor. Não permitas que te aconteça como foi com aquelas virgens tolas que não estavam preparadas quando o Senhor quis convidá-las para a boda e ficaram de fora.

Segundo, deves ter fé em minhas palavras. Como sou a Verdade, nada, senão a verdade sai de meus lábios e ninguém pode encontrar em minhas palavras outra coisa que a verdade. Às vezes, o que digo tem um sentido espiritual e outras vezes se harmoniza com a letra da palavra em cujo caso minhas palavras têm que ser entendidas segundo seu sentido literal. Portanto, ninguém pode acusar-me de mentir. Em terceiro lugar, hás ser obediente para que não haja nenhum só membro de teu corpo pelo qual faças o mal e para que não se submeta a correspondente penitência e reparação. Porém, sou misericordioso, mas não deixo de lado a justiça.

Por isso, obedece humildemente e com prazer àqueles aos quais estás sujeita a obedecer, de forma que não faças nada que te pareceria útil e razoável, se isto for contra a obediência. É melhor renunciar a tua própria vontade pela obediência, mesmo se seu objetivo for bom, e ajustar-se à obediência de teu diretor sempre e quando não for contra a salvação de tua alma nem seja irracional. Em quarto lugar, deves ser humilde porque estás unida em um matrimônio espiritual. Por isso, deves ser humilde e modesta quando chegar teu marido. Que teu criado seja moderado e contido, ou seja, que teu corpo pratique a abstinência e seja bem disciplinado, porque vais portar a semente de um fruto espiritual para o bem de muitos. Da mesma forma que, ao inserir um broto em um talo seco e o talo começar a florescer, tu deve portar frutos e florescer por minha graça. E minha graça te embriagará e toda a Corte Celestial se regozijará pelo doce vinho que te hei de dar.

Não desconfies de minha bondade. Eu te asseguro que, assim como Zacarias e Isabel se regozijaram em seus corações com um gozo indescritível pela promessa de um futuro filho, tu também te regozijarás pela graça que te quero dar e, por sua vez, outros se alegrarão através de ti. Foi um Anjo que falou com os dois, Zacarias e Isabel, mas sou Eu, Deus Criador dos Anjos e de ti, quem te fala agora. Pelo meu bem, eles deram a vida ao meu mais querido amigo, João. Através de ti, quero que me nasçam muitos filhos, não de carne, mas do espírito. Em verdade, João foi uma cana cheia de doçura e mel, pois nada impuro jamais entrou em sua boca nem jamais transpassou os limites da necessidade para obter o que necessitava para viver. Nunca saiu sêmen de seu corpo, por esta razão, podemos chamá-lo de anjo e virgem”.


Palavras do Esposo à sua esposa recorrendo a uma alegoria sobre um feiticeiro para ilustrar e explicar o que é o demônio.



Livro 1 - Capítulo 21

O Esposo, Jesus, falou a sua esposa em alegorias, empregando o exemplo de um sapo. Disse: “Certo feiticeiro tinha um ouro finíssimo e reluzente. Um homem simples e de modestas maneiras veio a ele e quis comprar seu ouro. O feiticeiro lhe disse: ‘Não conseguirás este ouro a não ser que me dês um ouro melhor e em maior quantidade’. O homem disse: ‘Desejo tanto teu ouro que te darei o que queres antes que eu fique sem ele’. Depois de dar ao feiticeiro um ouro melhor e em maior quantidade, levou o ouro reluzente que este tinha e o guardou em uma maleta, planejando fazer um anel. Passado algum tempo, o feiticeiro foi ver o homem e lhe disse: ‘O ouro que compraste e guardaste em tua maleta não é ouro como crês, e sim um sapo feio que se alimentou em meus peitos e comeu do meu alimento.

E para comprovar a verdade da questão, abre a maleta e verás como o sapo saltará ao meu peito onde se alimentava. Quando o homem tomou a maleta para averiguar, pôde sentir o sapo dentro dela forçando as quatro travas já a ponto de rompê-las. Ao abrir a fechadura da maleta, o sapo viu o feiticeiro e saltou em seu peito. Os criados e amigos do homem viram isso e lhe disseram: ‘Mestre, seu ouro está dentro do sapo e, se o deseja, facilmente pode conseguir o ouro. ‘Como’? – perguntou – ‘Como poderei’? Eles disseram: ‘Se alguém usar um bisturi afiado e aquecido e o inserir no lombo do sapo, o ouro sairá dessa parte do lombo em que há um buraco. Se não puder encontrar o buraco, então, terá que fazer todo o possível para inserir o bisturi firmemente nessa parte e, é assim que conseguirás recuperar o que compraste’.

Quem é o feiticeiro senão o demônio persuadindo as pessoas e lhes trazendo prazeres e glórias fugazes? Ele assegura que o que é falso é verdade e faz com que o verdadeiro pareça falso. Ele possui esse ouro precioso, ou seja, a alma que, mediante meu divino poder, fiz mais preciosa que todas as estrelas e planetas. Eu a fiz imortal e estável e mais deliciosa para mim do que todo o resto da criação. Preparei para ela um eterno lugar de descanso e morada junto a mim. Arrebatei-a do poder do demônio com um ouro melhor e mais caro ao dar-lhe minha própria carne imune a todo pecado, resistindo a uma Paixão tão amarga que nenhum membro de meu corpo ficou ileso. Pus a alma redimida em uma maleta até o momento em que lhe daria um lugar na corte de minha divina presença. Agora, entretanto, a alma humana redimida se transformou em um sapo torpe e feio brincando em sua soberba e vivendo no lodo de sua luxúria.

O ouro, ou seja, minha propriedade por direito, me foi arrebatado. Por isso, o demônio ainda pode me dizer: ‘O ouro que compraste não é ouro e sim um sapo alimentado nos peitos dos meus prazeres. Separa o corpo da alma e verás como este voará direto ao peito de meu deleite onde se alimentou’. Minha resposta a ele é esta: ‘Visto que o sapo é horrível para ser olhado, horrível para ser ouvido, venenoso para ser tocado e em nada me agrada, mas a ti sim, em cujos peitos se alimentou, então podes ficar com ele, pois tens direito a ele. Assim, quando se abre a fechadura, ou seja, quando a alma se separa do corpo, essa voará diretamente a ti para ficar contigo eternamente’. Tal é a alma da pessoa que te estou descrevendo. É como um sapo maligno, cheio de imundície e luxúria alimentado nos peitos do demônio.

Agora, falarei da maleta, ou seja, do corpo dessa alma, da morte que lhe sobrevém. A maleta é fechada por quatro travas que estão a ponto de romper-se, no sentido de que seu corpo se mantém por quatro coisas que são: força, beleza, sabedoria e visão, as quais, agora, estão começando a falhar. Quando a alma se separa do corpo, voará direta ao demônio de cujo leite se alimentou, ou seja, sua luxuria, porque se esqueceu de meu amor pelo qual tomei sobre mim os sofrimentos e penas que ela mereceu. Ela não retribui meu amor com amor, mas, em seu lugar, arrebata a propriedade que me corresponde. Deve mais a mim do que a qualquer outra pessoa, mas encontra maior prazer no demônio. O som de sua oração é, para mim, como a voz de um sapo, seu aspecto me resulta detestável. Seus ouvidos não escutam meu gozo, seu corrompido sentido de tato nunca sentirá minha divindade. Todavia, como sou misericordioso, se alguém quiser tocar sua alma, mesmo que seja impura, e examiná-la para ver se há alguma contrição ou algum bem em sua vontade, se alguém quiser introduzir em sua mente um bisturi afiado e aquecido, ou seja, o temor do meu severo juízo, ainda poderia esta alma obter minha graça sempre e quando ela consentir. Se não houvesse contrição nem caridade nela, ainda poderia haver alguma esperança no caso de que alguém a perfurasse com uma aguda correção e a castigasse fortemente, porque, enquanto a alma vive no corpo, minha misericórdia está aberta a todos.

Dá-te conta de que Eu morri por amor e ninguém me responde com amor e sim se apoderam do que, por justiça, é meu. Seria justo que a pessoa melhorasse sua vida em proporção ao esforço que custou redimi-la. Entretanto, agora, as pessoas querem viver o pior, em proporção à dor que sofri redimindo-as. Quanto mais lhes mostro a abominação de seu pecado, mais ousadamente se lançam a pecar. Olha, pois, e considera que, não sem motivo, fico irado, porque eles mudaram minha misericórdia em ira. Redimi todos do pecado e eles se enredam cada vez mais no pecado. Por isso, esposa minha, dá-me o que estás obrigada a dar-me, ou seja, mantém tua alma limpa para mim porque eu morri por ela, para que tu pudesses manter-te pura para mim”.

A amável pergunta da Mãe à Esposa, a humilde resposta da esposa à Mãe, a útil réplica da Mãe à Esposa e sobre o progresso das pessoas boas entre os malvados.

 


Fonte: Extraído do Livro As Profecias e Revelações de Santa Brígida



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