Postado em: 17/04/09 às 12:34:29 por: James
Categoria: Testemunhos
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Este é o testemunho de Gianna Jessen, sobrevivente de um aborto.
Se você é a favor desta prática, leia essa história e pergunte a si mesmo se teria coragem de manter a convicção abortista diante desta mulher.
"Se o aborto é um direito das mulheres, quais são os meus direitos? Não existiam protestos feministas contra o fato dos meus direitos estarem sendo violados no dia em que a minha mãe me abortou." Gianna Jessen, sobrevivente de um aborto.
"Se o aborto é um direito das mulheres, quais são os meus direitos? Não existiam protestos feministas contra o fato dos meus direitos estarem sendo violados no dia em que a minha mãe me abortou." Gianna Jessen, sobrevivente de um aborto.
A minha mãe biológica há 28 anos atrás estava convencida de que tinha direito a escolher, de que tinha direito a uma escolha que só a afetaria a ela. Porém a cada dia da minha vida eu carrego as consequências da sua escolha.
A minha mãe biológica estava grávida de sete meses e meio quando decidiu abortar-me. Não sei porque é que ela tomou essa decisão. Estávamos em 1977. Ela e o meu pai biológico tinham 17 anos na altura e não estavam casados. Ela decidiu me abortar numa clinica de Los Angeles e realizou um aborto salino. Uma solução com sal é injetada no ventre materno de modo que o bebê possa ingerir o líquido salino, queimado-o por dentro e por fora. Nesse tipo de aborto o bebê é expelido morto em 24 horas, mas eu sobrevivi.
O aborcionista não estava de serviço quando eu vim ao mundo porque se isso tivesse acontecido, ele teria me estrangulado, algo que era considerado perfeitamente legal até 2002.
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A única pessoa preocupada comigo foi a enfermeira. Ela chamou uma ambulância e fui transportada para o hospital. Fui colocada numa incubadora. Não se esperava que eu sobrevivesse.
Porém sobrevivi.
Devido a ausência de oxigênio por 18 horas e o fato de ter sido queimada viva no ventre da minha mãe, fiquei com sérios problemas. Não conseguia me mover e os médicos afirmavam que eu iria viver num estado vegetativo para o resto da vida.
A minha mãe adotiva – Penny – decidiu que não obstante aquilo que os médicos afirmavam, ela tentaria recuperar-me.
Com 3 anos e meio comecei a conseguir a andar. Foi quando a filha de Penny me adotou.
Tenho 28 anos e trabalho com música em Nashville, Tennesse. Ainda coxeio e por vezes caio, mas mesmo assim já participei de uma maratona e irei participar novamente em outra em Londres, para jovens deficientes.
A minha mãe adotiva falou-me do meu passado.
Sempre senti que havia algo que faltava contar. Perguntava-lhe muitas vezes porque tinha problemas e ela respondia-me que eu havia nascido prematura.
Aos 12 anos perguntei-lhe de novo e ela disse-me o que havia acontecido. Eu respondi que tinha este problema devido a um fato interessante. A minha mãe adotiva disse-me que eu em vez de ficar amargurada deveria alegrar-me por ter sobrevivido.
Quando eu tinha 17 anos a minha mãe adotiva encontrou-se com a minha mãe biológica e disse-lhe que eu a perdoava. Sou cristã. Acredito que a revolta nos pode consumir a vida.
A minha mãe adotiva amou-me tanto que eu não sinto necessidade de me encontrar com a minha mãe biológica.
Não sei muito do que se passou no encontro entre elas. Só sei que a minha mãe biológica não pediu perdão e fez outro aborto depois do meu.
Comecei a falar contra o aborto quando tinha 14 anos. Eu penso que é importante mostrar o que aconteceu comigo não só para mostrar a verdade do aborto, mas também para mostrar as potencialidades que cada um de nós tem dentro de si.
Não creio que o assassinato seja um direito. Sou completamente contra o aborto, em qualquer circunstância, mesmo em casos de violação. Embora a violação seja um crime horroroso não deve ser a criança a pagar por esse crime. De fato encontrei-me com pessoas produto de violações e elas estão gratas por estar vivas.
Se o aborto é um direito das mulheres quais são os meus direitos? Não existiam protestos feministas contra o fato dos meus direitos serem violados no dia em que fui queimada viva.
Todos os dias agradeço a Deus.
Não me considero um monte de células nem nenhum dos nomes que se costumam dar ao que a mulher carrega no seu ventre.
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Hoje um bebê é um bebê quando isso convém. Mas quando não convém, quando não chega no momento certo, é chamado de um monte de células.
Um bebê é chamado de bebê quando um aborto não provocado ocorre aos 2, 3 ou 4 meses. Um bebê é chamado de monte de células quando um aborto ocorre aos 2, 3, ou 4 meses. Eu não vejo diferença entre os 2.
Acredito que sou prova viva de que o aborto é o assassinato de um ser humano.
A minha mãe biológica há 28 anos atrás estava convencida de que tinha direito a escolher, de que tinha direito a uma escolha que só a afetaria a ela. Porém em cada dia da minha vida eu carrego as consequências da sua escolha.
Embora eu nada tenha contra ela, acho importante as pessoas refletirem antes de tomarem determinadas decisões.