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Artigo N.º 4431 - A PRAGA MÃE
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Postado em: 26/02/10 às 09:35:05 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Nos últimos dias tenho meditado muito sobre o caos em que está mergulhada a nossa Igreja e percebo que as raízes dos males que nos afligem não se plantaram apenas nas últimas décadas, mas é coisa de séculos, em fermentação constante. Toda esta confusão, todo este caos, todas estas já milhares de igrejas particulares dentro da grande Igreja, na realidade tem base numa heresia, chamada modernismo. Este diabólico movimento foi considerado pelo Papa Pio X como a praga mãe de todas as heresias.

Buscando assunto para este tema, fui correr as vistas sobre muitos textos de diferentes autores, alguns mais outros menos claros e inicialmente ponderei que deveria colocar estes textos no site, e deixar ao leitor o discernimento. Mas percebo que todos eles, sem exceção, são por demais prolixos, cheios de citações e de escaninhos, de modo que apenas mentes privilegiadas como as deles podem entender. E lhes posso garantir, eu não sou uma destas mentes, porque não consigo engolir a linguagem teológica.
 
Por isso resolvi escrever este novo texto, tentando dar aos nossos amigos leitores uma síntese mais inteligível do que se passa. E a pergunta é: como é que, pessoas inteligentes e cultas como nossos bispos e padres, nossos “teólogos” não conseguem entender, aquilo que a mínima razão, o mínimo entendimento simplesmente deixa cristalino? Como é que padres, que estudam filosofias e teologias durante 10 anos e mais, não percebem o ardil que se esconde por trás de palavras e de pensamentos tão capciosos como os que levam a esta heresia?
 
A resposta é simples: orgulho teológico! Outra constatação: idolatria do nome! Mas que querem dizer estas coisas? Por orgulho teológico entendemos as pessoas que “se acham” os tais, os entendidos em matéria de fé e mergulham tal neste pretenso conhecimento de Deus, que chegam ao abismo de se portar como se fossem o próprio. Estão imbuídos deste espírito, e contaminados por este canceroso mal, todos os padres e bispos que acham que sabem tudo e não aceitam conselhos, nem mesmo do Papa.
 
No segundo caso temos a “idolatria do nome”. Este lado maldito da coisa faz certos tolos pensarem que, sendo famoso um autor, um doutor, um “teólogo”, logo tudo aquilo que ele disse é pronunciamento de divindade. Este sentimento somente entra na alma de quem busca ser exatamente famoso e divindade, para poder pisar os outros. Estas pessoas querem ser e mesmo dizem assim: sou doutor agora e então vocês têm que me escutar, têm que me engolir. “Eu sou o cara” como diz o papudo Romário, fazendo seu gênero. Isso faz com que estes cabresteiros idiotas achem mesmo que quando o famoso falou, então ele disse tudo, deve ser seguido e não questionado. Passa a ser como um dogma de fé. 
 
Vou assim, procurar ser simples nas explicações para entenderem o que é o modernismo. Este movimento – o diabo também tem seus “movimentos” – veio no rastro do romantismo, outra praga irracional que levou muita gente a perda eterna. O modernismo se expressa nas artes, na cultura, na pintura – nestas pinturas hediondas e retorcidas que hoje vendem horrores – também na ciência. E claro, como não poderia deixar de ser, também firma ponto na religião. Aliás, acho que o alvo principal do modernismo é a matar a fé, é destruir no homem a imagem de Deus. O resto, arte, cultura, tudo isso é farinha.
 
Por qual motivo eu coloquei acima os dois tipos de pessoas que conseguem cegar-se ao ponto de aceitar o modernismo? Porque é impossível entender como pessoas inteligentes se deixem levar por tamanhos absurdos, blasfêmias e tão repugnantes heresias. Só um orgulho desmedido pode levar estas pessoas a negarem o óbvio, a duvidarem da verdade, a aceitar a mentira com tanta insensatez. No fundo o desejo da fama, o orgulho do ser, a desmedida loucura de ser diferente, de fazer diferente, para ser “moderno”. Isso quando o simples fruto do termo diz: se é moderno, não é eterno! Vejam a gravidade do caso:

Já em 1907, através do Motu Propriu presentia Scripturae, o Papa Pio X assim dizia: Além disso, com o fim de reprimir os espíritos cada vez mais audazes dos modernistas  que, com sofismas e artifícios de todo gênero, se empenham em tirar força e eficácia não só do decreto Lamentabili sane exitu  publicado, por Nossa ordem, no dia 08 de Julho do corrente ano, pela Santa  Romana e Universal Inquisição, como também a Nossa Carta Encíclica Pascendi Dominice Gregis datada de 8 de Setembro desse mesmo ano, – por Nossa Autoridade Apostólica, Nós reiteramos e confirmamos,  tanto o Decreto da Congregação da Sagrada Suprema Inquisição, como da dita Nossa Encíclica, acrescentando a pena de excomunhão contra os contraditores.
 
Tomadas estas decisões, Nós recomendamos de novo com as mais vivas instâncias aos Ordinários das Dioceses e aos Superiores das Congregações Religiosas de exercerem a maior vigilância com relação aos professores, sobretudo em seus Seminários. Se encontrarem professores imbuídos dos erros modernistas, ávidos de novidades malsãs ou pouco dóceis às prescrições da Sé Apostólica, qualquer forme que elas tenham, que os proíbam de todo magistério, e que lhes recusem o próprio acesso às Ordens Sagradas aos jovens que forem objeto da menor suspeita de apego às doutrinas condenadas e às novidades perniciosas.
 
Nós os exortamos ao mesmo tempo que vigiem sem descanso e com zelo os livros e outros escritos – cujo número crescem desmedidamente - que contém opiniões e tendências da mesma natureza do que aquelas que foram condenadas pela Encíclicas e pelo Decreto acima citados. Que eles vigiem para que livros desapareçam das livrarias católicas, e, com muito maior razão, que eles os afastem das mãos dos estudantes e do clero. Se cumprirem com cuidado este dever, favorecerão a verdadeira e sólida formação dos espíritos, obra que deve ser o principal objeto da solicitude dos Superiores Religiosos. Queremos e ordenamos que todas estas prescrições sejam tidas como ratificadas e confirmadas por Nossa autoridade, não obstante todas determinações contrárias. Dado em Roma, junto a São Pedro, em 18 de Novembro do ano de 1907, Pio X, Papa.
 
Vejam então, que temos aí milhares certos ditos católicos, entre eles bispos e cardeais, padres e leigos, religiosos e religiosos que pregam acintosamente ainda hoje os erros modernistas, e que estão automaticamente excomungados da Igreja. Já em 1907 o Santo padre pedia aos Bispos responsáveis pela formação dos sacerdotes, que expulsassem das cátedras de doutrina todos os teólogos deformantes que ensinassem estas heresias. Também ficaram nos índex dos livros proibidos, todos os escritos modernistas. E estas disposições do Papa nunca foram mudadas, os anátemas continuam de pé, as condenações pesam sobre eles de forma esmagadora, ainda agora. Que é o modernismo?
 
Vejamos: nós católicos, na oração do Credo, que resume em poucos títulos as verdades essenciais da nossa fé rezamos assim: Creio em Deus Todo Poderoso e Criador > Creio no Único Filho de Deus, Redentor > Creio no Espírito Santificador > Creio na Santa Igreja Católica > Creio na Comunhão dos Santos > Creio na remissão dos pecados > Creio na Ressurreição da Carne > Creio na Vida Eterna. Ora, vamos mostrar aqui que, todo aquele que encampa o modernismo em sua vida comete blasfêmia quando reza esta oração, pois na essência esta falsa doutrina nega tudo isso. O modernismo é a antítese do Credo Católico. Portanto, nenhum católico pode seguir o modernismo. Mas – dor profunda – creio que hoje pelo menos 70% dos católicos estão contaminados por algo deste mal.
 
Erro 1 > NEGAÇÃO DE DEUS: Na verdade o pressuposto básico do modernismo é que não existe um Deus, Espírito e Perfeitíssimo, Criador, Redentor, Uno e Trino, Pai, Filho e Espírito Santo como nós cremos na Igreja Católica Apostólica Romana. Ora, somente esta premissa hedionda inicial, deveria repugnar qualquer bispo ou padre, de modo a atirar no lixo todo o que disserem os autores desta proposição nefanda. Mas vejam: partindo disso, passando por cima desta realidade e aceitando este erro, eles seguem avante com todas as outras negações, que são ligadas a esta primeira. E de fato, não precisaríamos ir avante neste texto, para negar tudo o que vem do modernismo. Eu disse TUDO! De fato quando se admite a contradição, o erro, a alma cega-se obstinada em busca do abismo. De fato, quando alguém nega a existência de Deus, acaba de fazer o ninho no colo do diabo. Sim, porque só existem dois destinos eternos! Quem nega a Deus tem o inferno!
 
Erro 2 > DEUS IMANENTE: Esta palavra quer nos fazer crer no absurdo, de que Deus é algo intrínseco da pessoa humana, está dentro dele inseparável e independente de uma ação exterior, de um Deus de fora. Eles querem dizer que o sentimento da divindade está impresso de forma natural na essência humana, por uma força própria do ser humano. Dizem que Deus está dentro do homem, independente da existência e da vontade de outro Ser – de Deus – um pensamento absurdo, que segue levando a outras heresias diabólicas. Isso, quando de existir no homem esta imanência vital, ela se deve a Deus não ao poder do homem. Isso nega todo o sobrenatural, e simplesmente elimina a necessidade da fé.
 
Erro 3 > O HOMEM É DEUS: Ora, se o princípio da divindade está dentro do ser humano, então dizem eles, o homem é também a divindade de si mesmo. Isso leva ao pensamento maligno e doutrinal da Nova Era que diz: o homem que faz um Deus é também ele um deus. No que teríamos então mais de 6 bilhões de deuses, cada um em sua luta interior, sem prestar contas de nada, a Deus nenhum. Ora, se cada um faz sua lei, sua doutrina, seu credo, determina a sua vida, então deve fazer também seu céu. Mas a qual dos 6 bilhões de deuses pertence este céu que acolhe a todos na eternidade?
 
Erro 4 > TODAS AS RELIGIÕES SALVAM: Este já vem embutido no artigo anterior. Esta é a formula do “falso ecumenismo”, que pretende unir todas as religiões no mesmo credo, uma vez que em todas elas estão “as sementes do verbo”. Então quer dizer que existe o Verbo para dar sementes a todos, mas não existe um Verbo para ser adorado como Deus único? Viram como eles despencam em cada argumento? Este falso ecumenismo brotou violento do Concílio, e confunde a cabeça de muitos. O que a Igreja defende sem dúvida é a política de boa vizinhança! O diálogo inter-religioso e construtivo que evite guerras “em nome de Deus”, jamais que se fundam os credos num só – até os credos do diabo como os espíritas – e jamais que a Igreja Católica tenha de se despir de seus Dogmas, de sua doutrina, de suas imagens de Culto e de sua tradição milenar para contentamento de outras religiões. Este ecumenismo deles visa é criar a igreja do demônio.
 
Erro 5 > HÁ DOIS JESUS: Por este artifício diabólico, eles pretendem separar a dupla natureza de Cristo – divina e humana – dizendo que sendo Cristo um homem, tinha então os mesmos sentimentos e participava dos efeitos da natureza humana. Também Ele tinha necessidade de um Deus, e por isso falava sempre no Pai. E se Ele era humano, então toda a sua Doutrina dele era humana, e, portanto passível de erros e de mudanças. E como Cristo tinha a sua doutrina, cada homem pode ter a sua. Com isso negam a divindade de Cristo, negam seu poder divino, negam os milagres que Ele fez com artifícios de engano, no escárnio de dizer que Jesus era apenas o Deus de si mesmo.
 
Erro 6 > DOUTRINA MUTÁVEL: Por este diabólico efeito, eles pretendem dizer que não pode haver uma doutrina imutável, permanente, cheia de Dogmas e Tradições, porque sendo o homem um deus em evolução, a modernidade dos tempos – eis o modernismo – exige que também o conceito de divindade se adapte as circunstâncias de cada era. Isso fez com que muitos padres e bispos, também teólogos e doutores, passassem a achar que o Concílio Vaticano II foi um “super Dogma”, que aboliu toda a doutrina anterior da Igreja, nisso incluídos os nossos Dogmas de fé. O que é mentira! Isso quando o Papa bento XVI já disse que o Concilio foi apenas pastoral, portanto, passível de discussões.
 
Erro 7 > A FÉ DEVE SUBMETER-SE À RAZÃO: Por este miserável e catastrófico efeito, eles querem dizer que somente se pode acreditar naquilo que a ciência explica e que a razão límpida declara como possível. Este semente maldita vai regar a teoria da evolução e a criar o falso “deus acaso", para eles a verdadeira origem de todas as coisas existentes. Aqui se acham os maus cientistas, aos quais combatemos com nossas orações.
 
Erro 8 > O ESTADO LAICO: Por esta miseranda doutrina, eles pregam que os homens devem ser artífices de seus destinos e das suas leis, que não se obrigam a seguir nem os ditames da consciência, nem os princípios da lei natural. Assim, o conceito de moral que brota da Lei de Deus, é transformado em “ética”, um calango mutante que se adapta a cada ambiente, e em cada tempo. Isso desliga definitivamente o homem da lei de Deus, eis porque em tantos países se busca retirar das constituições o seu Nome. Assim, se os homens de hoje decidirem que o ato homossexual público é um bem, todos devem aceitá-lo e praticá-lo, sem dramas de consciência. Isso faz que os modernistas mais avançados defendam que os padres devam ter amantes e amantes masculinos.
 
Erro 9 > PECADO NÃO EXISTE: Para eles o pecado é algo intrínseco da natureza humana como se o homem fosse escravo do pecado. Isso desanda para uma centena de outros erros, que vão desde a não mais necessidade perdão nem de confissão – por isso todos os padres modernistas odeiam confessar-se e confessar as pessoas – até ao erro crasso de que pela infinita misericórdia de Deus, todos se salvam independente de ser bons ou maus. Eis porque para eles o sofrimento é absurdo, a oração um martírio, e com isso negam a comunhão dos santos e a remissão dos pecados, dois dogmas de fé. Enfim, se o pecado não existe, e a salvação está garantida a todos, de que me adianta ser bom, rezar, me esforçar, e os “Beira Mar”, até sem pedir perdão ganham o mesmo prêmio eterno?
 
Erro 10 > NEGAÇÃO DO PAPADO: De acordo com o pensamento modernista, sendo cada pessoa a divindade de si mesmo, e tendo cada religião igual direito à salvação, negam eles o princípio da unidade, no que degenera tudo em caos. E dentro da Igreja, assim, estes destruidores dela pretendem impor um chefe visível, que não seja vitalício e ainda assim deve ser eleito pelo povo. Em todos os sentidos eles visam retirar a presença de Deus do meio do povo, que deve ser comandado exclusivamente por leis humanas, mutáveis de acordo os tempos, sem dogmas definidos, e absolutamente sem nada dos princípios imutáveis da Lei Divida e Eterna.
 
Teríamos ainda uma dezena de pontos heréticos deles a comentar, entretanto penso que basta mencionar para que o leitor perceba que eles não vem de Deus: São eles que combatem as orações tradicionais da Igreja, o Terço, o Rosário, as adorações e as bênçãos ao Santíssimo, e o uso dos sacramentais. São eles que exigem contínuas modificações no rito das Missas, e fazem dela uma festa e não mais Sacrifício da Cruz. São eles que negam a pratica das virtudes, enquanto defendem uma pseudo-opção da Igreja pelos pobres. Isso quando eles de pobres não têm nada, aliás, odeiam a pobreza material e não a vivem.
 
São eles que fogem do confessionário “como o diabo da cruz”. São eles que combatem a devoção a Nossa Senhora e odeiam as aparições e os profetas atuais, que os denunciam. São eles que descumprem acintosamente os documentos do Papa, agindo cada um de acordo com a sua cabeça pervertida. São eles que semeiam o ódio e a discórdia dentro da Igreja, são eles os partícipes da maçonaria eclesiástica, e os algozes dos últimos papas. São eles que usam o nome da Igreja cometendo atos repulsivos, que visam destruir a imagem da Esposa de Cristo e a Santidade dela, eis porque a chamam “pecadora”.
 
São eles que defendem o casamento de padres, a ordenação de mulheres, a permissão de que os padres sejam homossexuais assumidos e o uso de células tronco-embrionárias em pesquisas. São eles que querem que a Igreja libere o uso de contraceptivos e defendem o aborto como forma de limitação da população mundial. São eles que derrubam com infâmia os Sacrários, que despem as capelas das imagens de culto, e são eles que não querem mais saber de atos de adoração ao Deus Altíssimo. Eis aí o modernismo!
Todas estas coisas derivam daquela premissa básica, a negação da existência de Deus. Depois que uma alma faz isso, não existe mais nenhum impedimento para que viva a mentira até a morte. Eis o motivo pelo qual me volto contra todas as teologias, contra todas estas elucubrações de linguagem e estas divagações sobre Deus. E a questão que levanto nunca terá uma resposta satisfatória, devido à limitação da linguagem humana: Para que servem as teologias, se 99% os que se salvam, nunca precisaram delas para coisa alguma? Para que estes demorados estudos filosóficos e teológicos se não se tem notícia de que mais de um punhado de gente tenha se convertido por causa deles? De fato a doutrina esteve sempre com a resposta dos santos e dos bons papas, advindas do combate das más teologias. Porque não estudar a vida dos santos e as coisas da Igreja? Se estudassem a Pascendi Dominici Gregis, não cairiam na trama do diabo moderno!
 
Da minha infinita miséria eu digo: quase todo este mínimo que aprendi em matéria de fé, foi das pessoas simples, humildes, tudo filtrado num espírito de entendimento da própria miséria. E sei que isso acontece com a imensa maioria das pessoas simples, que não pensam em grandes teologias, porque Deus é simples, é fácil de achá-lO na pequenez, porque Ele é a essência a simplicidade. Se teologias fossem necessárias nunca sequer os apóstolos teriam entendido a sua missão. Assim, vendo a imensidão de Deus diante de mim, nunca, jamais quis me afastar do primeiro mandamento. Nunca, jamais quis fugir de perto do presépio! Nunca jamais me aventurei no aprofundamento teológico, porque aquilo eu não entendo, não quero entender, porque sei que não presta, só confunde! Basta amar a Deus sobre todas as coisas! Basta adorar o menino do presépio!
 
Mas milhares preferem seguir os famosos, teólogos e doutores modernistas. Mal sabem eles que, a imensa maioria dos grandes autores modernistas, que conseguiu ficar famoso e publicar milhares de livros, não fez isso pelas verdades que dizia, mas pelas mentiras que pregava. E nestes casos, quem arruma editoras para eles não é Deus, mas sim satanás. Escritores profanos, especialmente aqueles que atacam a Igreja católica e promovem heresias perniciosas, logo se tornam famosos como atualmente o autor do “Código da Vinci” e vendem horrores em livros. Que os insanos devoram como sumo dos deuses quanto é puro veneno do diabo. E são estes os cabresteiros que acabam por levar avante a heresia, contaminando e pervertendo as mentes e assim destruindo a Igreja.
 
Termino este texto com tópicos de uma entrevista do Papa Pio X, do início do século passado e que combateu com veemência esta perniciosa heresia. A entrevista é extraída do site Montfort, tradução deles. Este site trás muitas matérias sobre a Igreja de sempre.
 
Sua Santidade, Pio X, nos responde: "A missão, que nos foi divinamente confiada, de apascentar o rebanho do Senhor tem principalmente o dever, imposto por Cristo, de guardar com a maior vigilância o depósito da fé transmitida aos Santos, repudiando as profanas novidades de palavras e as oposições de uma ciência enganosa."
 
"Nunca houve um tempo em que esta providência do Supremo Pastor não fosse necessária à Igreja Católica; pois, graças aos esforços do inimigo do gênero humano, nunca faltaram "homens falando coisas perversas" (At 20, 30), "vaníloquos e sedutores" (Tito 1, 10), que "caídos eles em erro arrastaram os mais ao erro" (2 Tim 3, 3)."
 
"É preciso confessar que nestes últimos tempos cresceu muito o número dos inimigos da cruz de Cristo, os quais, com artifícios novos e bastante sutis, se esforçam por destruir a virtude vivificante da Igreja e, se pudessem, solapar pelos alicerces o próprio reino de Cristo." "Não Nos é lícito mais calar, para não parecer faltarmos ao Nosso santíssimo dever, e para que a benignidade com que até agora os tratamos, na esperança de melhores disposições, não Nos seja atribuída a descuido de Nossa obrigação."
 
"O que exige que falemos sem demora é antes de tudo que os sequazes do erro já não devem ser procurados entre os inimigos declarados da Igreja; mas, o que é para deplorar e temer muito, se ocultam no seu próprio seio, tornando-se assim tanto mais nocivos quanto menos percebidos."
 
"Muitos no laicato católico e também, o que é mais lastimável, muitos no próprio clero, fingindo amor à Igreja e sem nenhum conhecimento sólido de filosofia ou teologia, mas antes embebidos das teorias venenosas dos inimigos da Igreja, gabam-se presunçosamente de ser reformadores da Igreja." "Cerrando fileiras ousadamente na linha de ataque, eles se atiram sobre tudo que há de mais santo na obra de Cristo, sem pouparem sequer a Pessoa do Divino Redentor, que com audácia sacrílega rebaixam à condição de um mero homem."
 
"Apesar de se demonstrarem pasmados, ninguém poderá com razão se surpreender que Nós incluímos tais homens entre os inimigos da Igreja, se, deixando de lado as intenções de que só Deus é juiz, se aplicar a examinar as doutrinas e o modo de falar e de agir deles. Não se afastará, portanto, da verdade quem os tiver como os mais perigosos inimigos da Igreja."
 
Por este motivo: "Como dissemos, eles tramam seus perniciosos conselhos não fora, mas dentro da Igreja; e, por isso, o perigo está presente nas próprias veias e no coração da Igreja, e o dano causado é tanto maior quanto mais intimamente eles a conhecem." Sim! "Eles dirigem seu machado não sobre as ramagens e os brotos, mas sobre as próprias raízes, que são a Fé e suas fibras mais vitais."
 
"Atingida a raiz da imortalidade, eles continuam a disseminar o veneno por toda a árvore, de modo que não há verdade católica poupada, não há verdade que eles deixem de corromper." "Ninguém é mais hábil, ninguém é mais astuto que eles no emprego de seus inumeráveis e maléficos ardis; porque fazem promiscuamente o papel ora de racionalistas, ora de católicos, com tal dissimulação que arrastam sem dificuldade ao erro qualquer incauto."
 
"As conseqüências deviam fazê-los recuar; mas, como a audácia é uma das características desses inimigos da Igreja, não há conseqüências de que se amedrontem e que não aceitem com obstinação e sem escrúpulos." "Eles são de fato extremamente aptos para enganar as almas, pois levam vidas de intensa atividade, de aplicação assídua e vigorosa a todos os campos de estudo e, o mais das vezes, têm fama de vida austera."
 
"O que faz desvanecer toda esperança de cura é o seguinte: suas próprias doutrinas torceram de tal forma suas mentes que eles desprezam toda autoridade e todo freio; e, baseados numa falsa consciência, tentam atribuir a um amor pela verdade o que na realidade não passa de soberba e obstinação."
 
"Na verdade, por algum tempo esperamos reconduzi-los ao bom senso; e, para este fim, a princípio os tratamos com a brandura com que tratamos Nossos filhos, em seguida com severidade, e finalmente, bem a contragosto, Nos servimos de penas públicas. Mas vós bem sabeis, Veneráveis Irmãos, como tudo foi em vão; pareceram por um momento curvar a fronte, para depois reerguê-la com ainda maior arrogância."
 
"Porque, se, se tratasse de assunto somente deles, poderíamos talvez ainda deixar desapercebido, mas é o nome católico que está em jogo. Por conseguinte, manter o silêncio por mais tempo seria um crime." "Nós precisamos agora quebrar o silêncio, para tornar bem conhecidos à Igreja esses homens tão mal disfarçados." "Eles são chamados vulgarmente e com razão de Modernistas". Eis os demolidores da Igreja Católica! Eles que aguardem a chegada do Juiz! (Aarão) 


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