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Artigo N.º 4568 - O PODRE CAIRÁ
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Postado em: 14/03/10 às 21:40:43 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Neste exato momento eu comentava com meu filho algumas loucuras que estão sendo divulgadas e acontecendo por aí e a palavra que me veio foi esta: mundo podre! De fato as pessoas que conseguem perceber os sinais dos tempos, não conseguem jamais entender uma coisa: como é os outros não percebem estas coisas. Como é que eles não atinam com a verdade, o fato de que estes são sinais do fim dos tempos, anunciados de forma tão clara nas Sagradas Escrituras.

Está assim em 2 Timóteo 3: 1 Nota bem o seguinte: nos últimos dias haverá um período difícil. 2 Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, 3 desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, 4 traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, 5 ostentarão a aparência de piedade, mas desdenharão a realidade. Dessa gente, afasta-te! É ou não um retrato da sociedade dita moderna? Enquadre em qualquer um destes adjetivos toda a humanidade, e verá que sobram poucos a quem não se pode atribuir nada disso.
 
Uma frase, porém, que está em Lucas 12, 2 Porque não há nada oculto que não venha a descobrir-se, e nada há escondido que não venha a ser conhecido, é a que mais tem feito doer o nosso coração nestes últimos dias, e se refere especialmente aos terríveis casos de abusos sexuais cometidos por maus sacerdotes ditos ainda católicos – pois já mais para diabólicos – coisa que se alastra como praga daninha e já se torna um rio de lama. De fato, depois dos escândalos dos Estados Unidos, depois da Irlanda, onde somados mais de 50 mil crianças foram molestadas por diabólicos padres, ultimamente a Alemanha também abriu a caixa negra desta mesma desgraça e isso já atinge os limites do horror.
 
Num artigo anterior eu lembrei que isso mais cedo ou mais tarde acabaria por ocorrer também aqui no Brasil, e podem ter certeza de que apenas começou. É impossível de entender como é que, durante mais de um século tudo isso foi acobertado, escondido e manipulado por maus bispos e maus padres, sem que se tomasse uma providência drástica, sumária e decidida contra eles. Ou seja, a tolerância zero evocada pelo então Papa João Paulo II, tão logo estourou a crise dos padres nos Estados Unidos. Então eu não sei dizer mais se a culpa é apenas dos padres, se da Igreja como um todo, ou se a maior é nossa, dos leigos, que não rezaram o suficiente para que isso fosse evitado.
 
Eu de fato não gosto de sequer comentar estas coisas e não divulgo reportagens neste sentido, mas se Jesus mesmo diz que nada do que foi feito escondido ficará sem ser revelado, então não podemos nos furtar em ajudar a abrir esta caixa negra, porque também está dito sobre a nossa Igreja Católica: tudo o que estiver podre nela, cairá! Porque quando Jesus vier em glória – e isso acontecerá antes de passados três anos – a Igreja estará preparada como uma noiva ilibada, para as núpcias, já purificada e sem mancha. Entretanto, para que esta purificação aconteça, não existe outra forma senão lava-la em sangue, e sangue mártir que haverá de escorrer em rios pela terra.
 
Ora, para um grande crime, uma enorme expiação. Para uma grande culpa um castigo ainda maior. Impensável é imaginar que milhares de pequenos foram molestados por nossos sacerdotes – tirando as mentiras e calúnias contra alguns – sem que as nossas autoridades maiores sejam responsabilizadas gravemente por isso. Quando sabemos que milhares de sacerdotes já glorificados se preparam a fim de retornar a terra, para a grande evangelização final – penso que nos últimos três meses antes da vinda – se haverá de perguntar o motivo disso. Mas a resposta é simples: dentre os sacerdotes hoje vivos, muito poucos restarão ainda em condições de atuar em suas comunidades, porque milhares deles irão ao martírio, exatamente para expiar as culpas de tão graves crimes.
 
Quando no ano 2002 estourou a crise da pedofilia nos Estados Unidos, a besta imunda decidiu que a Igreja Católica seria penalizada pelos crimes dos padres – e pagaria a indenizações – e de início eu achei isso uma tremenda injustiça, porque o pecado é individual, são as pessoas que cometem faltas, não as empresas, nem as entidades. Mas hoje, diante de tantos escândalos que explodem todos os dias sou obrigado a me curvar, porque o acobertamento deles por nossas autoridades eclesiásticas indica uma culpa coletiva, que sem dúvida recai sobre todo o corpo da Igreja. Todos saímos manchados por este negror e este fedor porque os respingos da crise parecem atingir todas as paróquias, eis que não escapa mais nenhuma diocese.
 
Meu coração sangra neste momento, por amor a esta Igreja, porque não consigo sequer imaginar que não haja conivência da parte da imensa maioria dos bispos. E por que eles não denunciam? Não fazem isso porque ficariam sem padres, ou não fazem isso porque também eles têm suas culpas e se sentem impotentes de denunciar e tomar as medidas policiais cabíveis? Conheço o caso de um pai que costuma ir na casa das “meninas”, e seu filho menor descobriu isso. Ora, o pai perdeu toda a sua autoridade sobre o jovem, e cometeu toda sorte de desatinos. Que moral tem este pai para impor uma conduta perfeita ao filho se ele mesmo é devasso?
 
Simplesmente me é inadmissível que lá, desde 1910 quando surgiram os primeiros casos notificados na Irlanda, a Igreja de lá não tenha tomado medidas drásticas, cadeia, polícia, prisão, tribunal, júri popular como é feito com os cidadãos comuns, mas jamais acobertar, e encobrir e desculpar o que é indesculpável. Jamais apenas transferir para outra paróquia sem qualquer punição, o que significa no fundo um prêmio, não um castigo. O certo mesmo seria excluir imediatamente tais sacerdotes de suas ordens, não permitindo jamais que continuassem a celebrar, porque sobre eles pesam milhões de milhares de sacrilégios. De sacramentos – embora válidos quanto ao recebedor – são sacrílegos quanto ao sacerdote que o aplica. E quantos milhões de milhares de Missas sacrílegas, mãos impuras que saem da casa de perdição e vão ao altar sem sequer uma gota de água para purificar, nem se fala do confessionário. Ó céus, isso clama ao infinito!
 
Não é, então, sem motivo sério que o Purgatório estivesse com mais de 8 bilhões de almas padecentes, porque os méritos e as graças que deveriam brotar destas milhares de Missas, acabaram se diluindo num mar de lama sacerdotal. Com isso, para nosso pleno desespero, vemos que milhares de padres santos, bons, puros, acabam por ser atingidos pelo escândalo nauseabundo de alguns maus, uma vez que todos ostentam o mesmo nome: Padre! Sacerdote! Bispo! Cardeal! E da Igreja Católica! Não sigo adiante na hierarquia, porque do mais profundo de minha alma me nego a acreditar que algum dos Papas, desde o começo do século passado, tenham sido coniventes com estes desmandos.
 
Óbvio, sim, que temos de ter todo cuidado de não generalizar. Óbvio sim, que temos de ter a caridade cristã de considerar a fraqueza humana e a imensa dificuldade que hoje todos os homens – não somente os sacerdotes – têm de permanecer puros, diante de milhões de corpos femininos que ostentam agressivamente e sensualmente todos os seus dotes. Eis as vestes escandalosas que adentram as igrejas, as calças jeans colante que vão à mesa da Eucaristia, os seios quase expostos que bombardeiam constantemente os olhos masculinos da concupiscência. Eis os confessionários sem grades, onde a imensa maioria dos padres que caíram, ali deu seu primeiro passo.
 
Sim, tudo isso deve ser considerado! Com tristeza absoluta da alma! Com ardor de morte no peito, sim! Mas como aceitar as taras diabólicas, daqueles que seviciam inocentes, que estupram meninos, que praticam atos libidinosos com crianças? Ó Céus é mil vezes preferível uma paróquia sem sacerdote do que um padre de escândalo. Isso jamais é aceito pela verdadeira Igreja, menos ainda pelo Céu. Como se sente Jesus ao ver o escândalo grave de seus apóstolos e sucessores? Como se sente o Pai Eterno tendo que presenciar constantemente em todo mundo este horror? Como se sente Jesus, o sacerdote por excelência, quando deve tomar o corpo de um padre sacrílego que vai ao altar, e consagra ainda quente do leito do escândalo?
 
Noutro dia eu conversava com um futuro sacerdote, que deve ser ordenado ainda neste ano, e fiz lembrar a ele que dentro de sua ordem, dentre seus formadores, há diversos casos de homossexualismo, e ele concordou. Ele sabe disso! Mas me disse: o que eu posso fazer? Ora, se ninguém pode fazer nada, então certamente o diabo se há de encarregar de fazer tudo! Se jovens com tendências homossexuais são ordenados, não resta dúvida de que 100% teremos um potencial escândalo acontecendo num futuro próximo. E consta que nos Estados Unidos, desde a década de 70 havia certa “comissão de admissão aos seminários”, que literalmente mandou para casa todos os jovens tendentes a santidade como “desequilibrados” e aceitou somente os que potencialmente poderiam causar escândalo, como ideais ao sacerdócio.
 
Ora, se uma coisa destas aconteceu, por qual motivo alguém duvidará que em apenas uma diocese 72 padres estejam sendo acusados de pedofilia? Com quase 2 bilhões de dólares em pedidos de indenização sendo requeridos da Igreja na justiça americana. Claro que a besta tem mais de um objetivo escuso com estes processos, e o primeiro deles visa enfraquecer a Igreja financeiramente, para que ela se obrigue a vender seu patrimônio – valioso, mas comum e invendável – para juntamente quebranta-la na parte espiritual, duplo golpe de poderoso efeito. O escândalo favorece apenas ao demônio e a astúcia dele foi exatamente esconder por um longo tempo o pecado, até que ele se tornasse estes rios de lama, que ameaçam a Igreja até os fundamentos. E são centenas a Igrejas, terrenos e construções vendidas nos EUA para saldar a dívida de alguns maus padres, cujo nefasto e escandaloso procedimento tem sido a causa da fuga de muitos fiéis para outros credos... Onde também grassa a mesma praga.
 
Ora, no Livro A Caminho do Fim, colocamos claramente que o Apocalipse explode hoje, não apenas pelos escândalos do mundo, com toda a sua corrupção, imoralidade, injustiças, crimes e seus dilúvios de pecados, mas acima de tudo, pela decadência da Igreja, já não mais santa porque conspurcada até os alicerces por milhares de faltas graves. Sim o Fundador é o Santo dos Santos, porém como querer que Ele se mantenha como sustentáculo da Igreja, se contaminada por tantos desatinos? Muitos há que se escudam nas palavras de Jesus que disse assim: “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, achando que devido a isso podem cometer dentro dela, pecados em mil dilúvios? Acaso perdoa padres pedófilos inconfessos, que em vista do abismo fétido em que suas almas estão mergulhadas, passam a pregar em suas homilias que o pecado não existe, que Deus não condenaria ninguém. Tenham toda a certeza, padre católico que fala isso tem já um pé no inferno.
 
De fato, Jesus caminha com ela, mas hoje não em felicidade como deveria, e Ele gostaria e sim um novo calvário, uma cruz quem sabe até mais dolorosa que a primeira porque tantas vezes parece que Seu Precioso Sangue derramado na Cruz não teve o mérito suficiente de sustar estes ataques do mal. Na realidade, são muitos poucos os fiéis, realmente fiéis e santos, que Lhe dão verdadeira alegria nesta Igreja, porque se repete hoje com toda intensidade o Sinédrio antigo, repetem-se os fariseus e saduceus, e proliferam os falsos doutores da lei com suas modernidades e escândalos. Com suas teorias funestas sobre Deus, nada mais que elucubrações humanas, teses sem fundamento, criações de mentes distorcidas, tudo distante da realidade. Vivem o reino do mundo, esbaldam-se em escândalos e bebedeiras, pregando um falso reino do mundo, certa maligna teologia libertadora, que no fundo significa libertar-se de Deus e de Sua santa Lei, para viver o mundo finito com suas farras e suas orgias.
 
Como poderemos ter uma Igreja santa se nos seminários não se ensina a santidade. Numa conversa com eclesiásticos, me foi dito que temos mandado ao seminário apenas jovens imaturos, quando mandamos jovens de oração, de Terço em família e com vocação ao verdadeiro e santo sacerdócio á imitação de Cristo. Mas então eu fiz lembrar que compete a eles burilar estes verdadeiros diamantes preciosos, lapidando e aparando suas arestas, para que a imitação do Cura de Ars, se tornem os escudos de proteção de suas comunidades, porque vencedores do inferno. A Igreja não precisa de doutores e sim de Padres Santos, com letra maiúscula. A Igreja não precisa de 20 anos de teologias e filosofias para formarem hereges e sim de aulas do Amor de Deus, ensinando a cumprir o primeiro mandamento. E isso se faz apenas com a oração, com a adoração, com a confiança plena em Deus, por Maria. Com joelhos no chão!
 
Custa imaginar que imensidões de altos prelados não percebam o caos em que a Igreja está mergulhada, quando para nós os simples isso é visível e tonitruante. Acham justificativas para tudo. O fato é que a maioria deles está com a cabeça acima das nuvens, e já não percebe aquilo que ocorre aos seus pés. Exatamente ali onde milhares de católicos vivem uma doutrina falsa, uma catequese ecológica e não mais santa, e onde aprendem que pecado não existe e que o diabo é invenção dos padres antigos para doutrinar pelo medo. Se um padre formado nesta maligna escola adentra uma paróquia não demora explodirá ali o escândalo, isso é inevitável. Ele acaba por corromper toda a comunidade, porque já não vive mais a comunidade de Jesus, mas a falsa comunidade celebrante, que vive a ceia não mais o sacrifício e a Cruz.
 
Uma falsa catequese onde aprendem erradamente que deus é apenas misericórdia – e coloquei em minúsculo porque este é um falso deus – quando Ele seria injusto se fosse apenas misericordioso. A única forma que eu poderia levantar para explicar um deus só misericórdia seria para fazer esta pergunta: como é que Ele não fulmina os seus consagrados que cometem tão terríveis sacrilégios! No mais é preciso saber que misericórdia e justiça são os dois pratos opostos de uma mesma balança, e Deus é sempre equilíbrio perfeito. Inferno é também para padres, e ainda que falem que demônios não existam, esta é mais uma “teologia” humana, produto exatamente daqueles que carregam na alma tantos pecados, que imaginam assim justificar-se. Mas não existe desatino maior numa alma, do que aquele que assim imagina.
 
Óbvio que entre os leigos acontecem os mesmos crimes e com certeza até piores, e isso mesmo entre casados. Óbvio que entre as seitas onde os pastores se casam também há destes problemas. Mas a nós não importa o que lá acontece, e sim aquilo que nos acontece. Importa é que dentro da Igreja Católica isso jamais deveria acontecer, porque ela é a vidraça do mundo e está aí a mídia da besta com todos os estilingues possíveis para atirar pedras. O sacerdote na comunidade católica é o espelho e deveria ser espelho de virtudes. Com isso estaria munido de um escudo protetor que acabaria por santificar toda a paróquia, que receberia os influxos desta alma santa. Ao contrário, quando o padre é semente de escândalos, abre. Escancara as portas de sua paróquia para uma verdadeira invasão de demônios.
 
Uns três anos atrás, de uma localidade interior daqui de Santa Cataria um grupo de senhoras me telefonou pedindo orientação de como procederem com seu padre, que estava freqüentando o motel de uma cidade vizinha, com o rapaz. Isso já era de conhecimento de toda a vila, e então eu lhes indiquei a passagem que está em Mateus 18,  15 Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão. 16 Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. 17 Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.
 
Instruí-as então de que fossem falar primeiro com ele, depois reunissem o conselho paroquial e levassem a ele a decisão, e se ainda assim ele não se emendasse que fossem ao bispo levar o caso. E se ele não se emendasse nem assim deveria ser entregue ao diabo, o que significa destituí-lo das funções, jamais aceitando que o escândalo permanecesse contaminando a comunidade. Infelizmente, passados dois anos disso tudo eu entrei em contato para saber o que tinha acontecido e a resposta foi de que não tinham tido coragem de denunciar, sequer abriram o jogo com o padre. Mas devo dizer: isso é sinônimo de conivência, e de co-responsabilidade.
 
E agora pergunto: como é que um pai, um a mãe de um menino poderá permitir que ele fique a sós com este padre? Como este padre por ser exemplo de sacerdócio para que outros jovens, espelhados nele, assumam esta missão que é a mais sublime de todas? Como é que uma mãe vai deixar sua filhinha na catequese deste padre, que não tem moral alguma de pregar as virtudes, porque ele próprio um monstro? E como esta comunidade poderá obter as graças e as bênçãos do Céu se elas se diluem nas Missas sacrílegas que ele celebra, pois antes pode lhes advir a maldição. O certo é que na hora da justiça toda esta comunidade será responsabilizada pelas graças perdidas, e cobrada duramente por não ter rezado por este padre para que se convertesse.
 
Repugnante é saber que o SBT veiculou o caso escabroso de Arapiraca, onde é filmado um “monsenhor” mantendo relações homossexuais com um menino. Coisa que ele já vinha fazendo há muitos anos. De certa forma isso acaba contribuindo para que de uma vez por todas se abram estas caixas de podridão, e aos poucos a Igreja seja purificada destes males, com a destituição deles das celebrações e a cadeia como criminosos comuns, como acontece no estado civil. O tempo de tudo isso aparecer é agora e no fundo contribui para a divisão final entre bons e maus, entre o trigo e o joio. Trigo para o celeiro, joio para ser queimado.
 
No fundo sabemos que a besta desejaria atingir Sua Santidade o Papa Bento XVI, de quem buscam respingos para criar um escândalo mundial. Primeiro tentaram incriminando o irmão do Papa, que assumiu a culpa de dar “uns tapas na cara de alguns jovens”, no tempo em que era formador de uma casa. Qualquer um sabe que sem correção nenhuma criança ou jovem acorda para uma vida regrada, e claro, não se deve bater na cara de ninguém, para isso existe o traseiro dos malcriados. Mas o Papa nada tem a ver com o seu irmão, e certamente não aprova esta atitude, acontecida muitos anos atrás, o que além do mais seria crime já prescrito.
 
Agora denunciam que antigamente o então Bispo Ratzinguer, na Alemanha, acolheu em sua diocese um padre pedófilo. Mas não revelam que este padre estava ali tentando um tratamento e assumiu toda a culpa, sendo condenado a prisão e ao pagamento de multas conforme a lei civil. Além do que, ele estava destituído de todas as suas funções sacerdotais, tendo recebido da Igreja o tratamento canônico correto. Entretanto, mesmo que esta seja a realidade, sempre milhares de pessoas encontrarão ali argumentos para atacar a Igreja e ao Papa, inclusive abrindo espaços para que as pessoas caiam nos mesmos distúrbios, pois se sentem justificadas. O mau exemplo dos padres acaba influenciando negativamente na formação de toda a comunidade.
 
Enfim, não existe justificativa para o acobertamento de qualquer um destes pecados gravíssimos e taras diabólicas, nem na sociedade civil nem menos ainda entre o clero católico. Quando um sacerdote é pego em flagrante de pedofilia, de prática homossexual, e mesmo de convivência marital com alguma mulher – sendo o celibato um dos votos que eles pronunciam diante de Deus – imediatamente ele deve ser afastado de suas funções e entregue à justiça civil, para que se cumpra a lei humana. O que ele não pode é ser acobertado, ou meramente transferido de paróquia, como foi prática corrente em centenas de dioceses. Tolerância zero, justiça civil imediata, como qualquer criminoso do mesmo tipo.
 
Quanto à divina, esta deixa para o Juiz que vem, e Ele julgará com justiça! Naquele momento muitos dos maus padres que cometeram estes escândalos verão – alguns tarde demais – que de fato o pecado existe e que a misericórdia existe sim, mas a justiça é de igual tamanho. E o inferno é feito também para eles. Sim, sempre respeitado o direito de defesa, em busca da plena verdade. Devem receber tratamento comum, sem ódios ou pré-julgamentos, para que finalmente este joio canceroso seja extirpado do seio da Igreja. Falo de todos, sem exceção de um só. Isso acontecerá.
 
Concordo enfim que a mídia exagera em muitos casos e mente, descaradamente em outros, com calúnias inomináveis contra sacerdotes que nada fizeram de errado, até porque o demônio aprecia demais destruir os sacerdotes católicos. Porém, há um grito no ar que teima em explodir nosso peito: basta, chega de tantos escândalos. No mais é preciso que agora, mais do que nunca nos unamos em oração para que isso tenha um fim, e caminhemos para o novo Reino que chega. Neste dia não haverá mais nenhum destes escândalos. Que nenhuma destas almas sacerdotais se perca!
 
 A Igreja santa viverá e Bento XVI será vencedor ao final. Pode rugir o inferno em fúria. Mas a parte podre cairá... junto com o inferno...
 
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