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Artigo N.º 5171 - ABISMO DE LODO
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Postado em: 17/05/10 às 16:23:36 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Ainda há pouco eu procurava um título para o texto que tinha em mente, e ele me veio com uma chamada de atenção para o Salmo 68 que diz assim: Salvai-me, ó Deus, porque as águas me vão submergir. Estou imerso num abismo de lodo, no qual não há onde firmar o pé. Vim a dar em águas profundas, encobrem-me as ondas. Já cansado de tanto gritar, enrouqueceu-me a garganta. Se Davi disse isso há 3 mil anos, imagine-se hoje!

Esta palavra é para nós todos, um gemido de toda a criação que ainda tem esperança no seu Deus e Senhor, eis que realmente o mundo está afundando num abismo de lodo, num lamaçal putrefato somente comparável a um inferno. Fruto da loucura humana, que tem atingido as raias do inaudito, eis que os vocabulários da terra já não se encontram mais termos adequados para definir a maldade que está apodrecendo tantos corações.
 
    Se disséssemos que é loucura, seria sinônimo de insanidade, mas esta não contempla mentes que agem com tanta perfídia e malignidade. Se dissermos falta do santo “Temor de Deus”, estaríamos falando a verdade, entretanto isso soaria muito fraco para que nos compenetremos profundamente daquilo que está realmente acontecendo. A humanidade inteira caminha para um fosso de lodo profundo e putrefato, onde muitos já afundaram tanto, que nunca mais poderão retornar à superfície. Infelizmente!
 
    Nos últimos dias tenho recebido matérias apavorantes, somadas aos apelos para que escreva algo sobre tais assuntos. Entretanto, não são coisas ligadas apenas a desastres e explosões de uma natureza agredida, mas sim, ao desastre da agressão da moral humana esta que afeta e mata o que de mais precioso existe no homem: a alma! De fato, todos os turbilhões de Universo, se viessem a explodir, uníssonos, e num só momento, jamais causariam o efeito terrível de uma só alma que caminha para a perdição eterna, mais ainda, a que cai no báratro nefando.
 
     O grito da morte eterna, os ouvidos humanos não ouvem. Se ouvissem, se todos os homens que caminham para o mal ouvissem o grito de uma única alma ao despencar no abismo eterno, certamente tremeriam de tal forma as pernas, balançariam tanto o seu esqueleto, que nunca mais parariam de tremer. Seriam tomados de delírio, puro pavor! Mas por respeitar a liberdade que deu ao homem, Deus não permite que todos os ouvidos ouçam, esta realidade suprema, e de pasmar é que milhões não a queiram compreender.
 
    Nos tempos idos, de antes do Dilúvio, os antigos relatos falam de um tempo de tal maldade, tal crueldade, tal loucura humana, que Deus se obrigou a exterminar a maioria dos homens com um Dilúvio, tendo em vista a literal irrecuperabilidade da maioria deles. E as Escrituras Sagradas lembram isso, não como um sinal de ameaça, mas como um toque de alerta, até porque a Justiça divina é a mesma, o Juiz Supremo nunca mudou. Nem Ele, nem Suas santas Leis. E nunca mudarão, até os infinitos tempos!
 
     De fato, quando os descendentes de Adão – os filhos de Deus – desceram da montanha rumo à planície, encontraram entre os filhos dos homens a perversão personificada. Ali, as relações sexuais contra a natureza – homens com homens e mulheres com mulheres – eram a tônica, e isso se fazia em praça pública, em orgia continuada. “E Deus viu que era grande a maldade dos homens, e que seus corações estavam continuamente voltados para o mal. E o Senhor Deus Se arrependeu de haver criado o homem...” (Ge 6, 5-6)
 
     Depois deste Dilúvio – que deixou vivos apenas quatro pares de filhos – mais uma vez em Sodoma, Gomorra e outras duas cidades, o mesmo bacilo do desvairamento, a mesma fonte de maldade se haviam instalado. E desta vez Deus se obrigou a fazer chover fogo dos céus para corrigir este câncer maléfico, sob pena de ele se espalhar por toda a terra, e literalmente inviabilizar a raça humana. E dentre eles, só quatro escaparam! Com Lot!
 
     Hoje em dia, quando os defensores da moral divina – aquela que está grafada nas Santas Escrituras – apontam estes dois eventos diante dos desatinados que promovem as mesmas coisas, são ridicularizados ao extremo, porque nem mesmo a maior blasfêmia já lhes obstaculiza o caminho. Sim, novamente estamos voltando ao tempo antigo, de antes do Dilúvio Universal, onde massas crescentes de povos estão aceitando a iniqüidade, pois já não se respeita sequer a vida nascitura, nem mesmo a tenra infante. Se naquela época comiam seus próprios filhos, acaso não é isso que já se faz hoje em alguns países?
 
     Os textos que me foram enviados, falam que na Holanda está sendo fundado o novo partido político, cujo objetivo é conseguir a liberação da pedofilia e permitir a oficialização da prática do sexo pelas meninas, já a partir dos doze anos, e a liberação da prática do sexo com animais. Segundo reportagem da BBC, O partido denominado Caridade, Liberdade e Diversidade que diz promover a “liberdade de expressão”, afirma, ainda, que “pretende quebrar tabus e lutar contra a intolerância”. “Eles afirmam que o assunto tem sido tabu na sociedade holandesa (...). Eles também querem combater o que chamam de estigma ‘negativo’ em relação à pedofilia....”. Haverá na pedofilia algo de positivo?
 
    Eu tenho usado muito os termos “demoníaco” e “diabólico”, para identificar estes procedimentos, mas a cada dia meu coração me faz achar que isso ainda é pouco para identificar e descrever o que pretendem tais homens e tais mulheres. Na realidade, parece que entramos no tempo da tirania do ódio, onde os mais repulsivos comportamentos de alguns homens estão se tornando lei. Temos, por outro lado, o angustioso sentimento de uma impotência ímpar, que faz imobilizar a imensa maioria das pessoas, que não concorda com isso, e na própria Holanda 80% da população é contra o tal partido.
 
     Também no Brasil, a imensa maioria do nosso bom povo é contra toda esta loucura de pedofilia, casamento gay, aborto e eutanásia, entretanto parece ter se instalado, em todo mundo, um bacilo da mosca do sono, um verme paralisante, que cerceia e poda toda ação em contrário. Ou será covardia? Mesmo que 80% da população não concorde com tais maldades, este verme de imobilismo não consegue brecar a ação nefasta dos restantes 20% - já isso um índice de loucura – tal que em todas as câmaras legislativas do mundo rondam e correm projetos de leis neste sentido. Quem ainda grita contra isso?
 
     Este bacilo odioso tem nome: chama-se discriminação! Ou ainda: intolerância! Nós já comentamos sobre estes termos diabólicos – pelo sentido maligno que deles se faz – e sei que os leitores entendem o que acontece. Mas é preciso sempre voltar a eles, porque a cada dia satanás lhes junta novas formas de ação, aplicando seu raio de atuação para atingir até mesmo os mais sagrados princípios eternos, conspurcando até mesmo as leis naturais, tão solidamente plantadas pelo Criador, no coração dos homens.
 
     O conjunto de afrontas que tem sido manipulado por estas duas palavras, é algo que raia o delírio, e que ultrapassa a loucura comum. Na frente dos artífices do diabo, está a fome de pecar. Um desejo insano, mórbido, não só de cometer toda sorte de desatinos, como ainda fazer do direito de cometê-los, lei compulsória e tirânica. Para eles, a última coisa que conta é a existência de uma Lei maior, entretanto, até mesmo a lei humana – e falha – protege o cidadão da afronta que se comete contra todos, por estes pecados.
 
     Não bastasse a Lei divina, não bastasse a lei natural, temos ainda a lei humana que – embora falha – também coíbe determinados tipos de comportamento. A soma destas três leis forma um conjunto de moral intransponível que não pode ser forçado nem derrubado. Não se pode então, jamais acusar de intolerante quem não aceita que se burlem estas leis, nem de discriminador, quem é contra o criminoso desejo destes monstros. Porém, é exatamente isso o que tem acontecido: cada vez mais, certas minorias gritantes tentam impor seu códice pecaminoso, diante do qual deve se curvar o império das massas.
 
     Como acima nós vimos, certos grupos orquestradores da pedofilia, alegam que “nem sempre foi considerada crime a pedofilia”. Em primeiro lugar, isso é uma mentira extrema, porque SEMPRE isso foi considerado crime pela Lei Maior, que nunca mudou. O que eles se referem é a certas sociedades, em determinados tempos – como os de antes do Dilúvio e depois em Sodoma – estas sim, consideravam tais procedimentos nefandos como sendo normais. Entretanto, vejam o que Deus fez com elas. E da mesma fora como a lei Maior sempre condenou tais monstruosidades, sempre a Justiça eterna castigará a aqueles que a tais coisas se entregam. Toda Sodoma terá um fim, sempre consumida pelo fogo.
 
     Quando uma pessoa que pensa na eternidade, que pensa na salvação eterna fala contra tais coisas, não está discriminando nem sendo intolerante, e sim dando um brado de alerta para quem realmente não sabe o que faz. Nós não podemos proibir que tais pessoas insanas se entreguem a estas loucuras, entretanto nossa preocupação é com as almas deles. Sim, pois também contra a salvação eles se revoltam, e existem tantos dos que a isso se entregam, que simplesmente vedaram em si toda possibilidade de salvação.
 
     Na Espanha, por exemplo, surge e se alastra um outro movimento, que quer forçar o governo a facilitar o abandono da Igreja e a renegação do batismo cristão, em especial, o batismo na Igreja Católica. Isso já tem sido feito em muitos países, onde se renega o batismo em praça pública. A própria Igreja tem emitido documentos neste sentido, mas a sanha exigente e apressada dos defensores desta loucura, obriga que sejam apagados até os registros dos livros da Igreja, como se tivessem nojo, ou pavor, daquilo que seus pais e padrinhos um dia fizeram por eles. Isso se chama apostasia, e São Paulo previu isto!
 
     Na realidade, quanto a isso, não existe possibilidade de apagar, porque o batismo é indelével. Claro, isso não significa que batizados não se percam eternamente. Mas nunca se poderá apagar na testa deles que um dia foram marcados para Cristo. E mesmo que aqui na terra tenham até sido rasgados e queimados todos os documentos do batismo, e ainda que uma lei proteja tais atos, no inferno eterno estará para sempre na fronte dele a marca da cruz, embora já não mais como fonte de bênção e sim como ferrete de maldição.
 
     Então, os condenados por tais atos renegados, não lamentarão entre choro e ranger de dentes pelo fato de terem sido marcados, e sim pelo fato de haverem rejeitado aquela marca de filiação divina, aceitando no lugar dela o tridente incandescido de satã. Um remorso multiplicado em milhares de vezes irá ocupar aquelas mentes embrutecidas, que antes de aceitar a marca do Amor, preferiram renegá-la, por ouvirem a cantilena mortífera do anjo negro, do asqueroso, maligno – mas sedutor – príncipe das trevas eternas.
 
     Aqui no Brasil, os gays e os pedófilos resolveram usar a figura de Santo Antonio, em sua campanha. Insinuam diabolicamente que este santo, por ser representando pelos católicos nas imagens, trazendo o Menino Jesus no colo, tem a ver com pedofilia. Meu Senhor, quanta ousadia? Quanta blasfêmia! Falta apenas usar a imagem de São José, que também é representada tendo o Menino Jesus no colo. Por que não o fazem? Porque isso seria o último extremo da malignidade, uma vez que sugeriria que um pai não mais pode levar seu filho nos braços, sob pena de ser acusado de pedofilia.
 
     Esta síndrome diabólica tem feito vítimas. Há poucos dias, uma pessoa conhecida, pessoa digna e de respeito, ficou a conversar com um menino estranho, de dois anos, e num gesto de ternura deu-lhe um beijo no rosto. Imediatamente a polícia o prendeu, bateu nele até quase o matar, e quando me telefonou relatando este horror, já fazia 40 dias que simplesmente não dormia, de puro pânico pelo que passou. Um sacerdote amigo, que o foi visitar, comprovou todo este tormento. Tudo isso nos faz ver um mundo escuro, humanamente sem solução, que caminha para uma ruína sem precedentes.
 
     Ora, todos estes crimes contra a vida, têm na verdade um denominador comum, cuja raiz está plantada no inferno. O aborto, a pedofilia, o homossexualismo ativo, tudo isso é fator de negação da vida, e, portanto negação do próprio Deus. Trata-se de afronta a Ele, que é feita de forma deliberada e audaz, mal se importando se isso lhes acarretar ou não um castigo, se atrair sobre eles a Ira Santa do Altíssimo. Claro que são inconseqüentes e não se dão conta do que fazem – pelo menos a maioria – mas nada lhes tira a culpa.
 
     De fato, quem provoca um aborto consciente, ou quem o aprova, ou quem cria leis que os “legalizem”, comete um crime contra a Vida e lança um brado contra Deus. E nenhum deles terá moral para criticar a pedofilia, também este um crime, além de pecado grave. Porque se o aborto mata a vida que ainda não nasceu, a pedofilia mata vida já em curso. Quem molesta uma criança, que é torturada e seviciada sexualmente, e mesmo que seja apenas para fotos e voyeurismo, também é um assassino. Já o homossexualismo ativo, este é também pecado gravíssimo, que destrói a vida e atinge diretamente ao Criador.
 
     Então, em nenhum destes casos se poderá alegar em defesa a “intolerância” ou ainda a “discriminação”. Crime é crime! Pecado é pecado! E o será sempre e isso em qualquer sociedade! Combater o crime é um dever da sociedade, e intolerante – pelo contrário – é exatamente aquele que afronta a esta mesma sociedade e exige dela o direito de ser criminoso. Combater o pecado não é intolerância, mas uma obrigação dos que defendem a vida. Ademais, se uma sociedade aprovar a pedofilia, deverá criar lei permitindo até o tráfico de drogas, o para o comércio de armas, a para a corrupção geral e até para o assassinato. Quem mata a alma de uma criança pelo uso dela como objeto sexual, não cometerá crime menor do que aquele que destrói a vida levando-a ao consumo de drogas.
 
     Mas os malditos querem exatamente isto: que a maioria da sociedade se curve aos seus desejos libidinosos de extremada e autoritária minoria alegando que estas proibições são tabus, quando a Lei maior, intrínseca do coração do homem normal, jamais permitirá isto. Só os homens totalmente afastados de Deus e totalmente longe de uma normalidade humana é que podem alegar isto em sua defesa. Chamais tais pessoas de feras, será discriminar aos pobres animais. Chamá-los de bestas humanas, é desmerecer as feras dos campos. Mas são homens deste quilate os que pregam esta literal escravidão da humanidade, querendo vergá-la aos seus caprichos hediondos e seus crimes de lesa Deus. E como gritam a plenos pulmões, a sociedade se cala, e se encolhe amedrontada.
 
     Naturalmente que existem em outros países vozes que se levantam contra isso e neste caso admiro a intransigente opinião americana. Lá, as leis do aborto e de crimes sexuais, também o casamento homossexual, se já tiveram uma abertura, tendem a se fechar ainda mais. O aborto está sendo considerado crime em alguns estados, e parece que pela pressão do presidente Bush, a maioria deles vai seguir esta regra. Na realidade, o aborto é o fim da raça humana, pois não é seletivo, e mata indiscriminadamente milhares de pessoas, que viriam a ser os grandes cientistas do amanhã, os que poderiam nos ajudar.
 
     O exemplo desta regra está na China, onde o desequilíbrio pavoroso na relação homem e mulher têm levado à extremos de sete homens para uma só mulher. E por isso a AIDS explode entre eles e o homossexualismo se torna canibal. Justo por isso, eles programam a guerra! Para levarem sua juventude masculina a morte, sendo a única nação que pode levantar um exército de 200 milhões de homens e mulheres em armas, como está dito no Apocalipse de São João. E no passado das nações, até das civilizações, todas elas foram destruídas, exatamente no momento em que eliminaram sua seiva vital: a juventude!
 
     Na realidade, como mostramos, toda a natureza está se desvirtuando, se desagregando e até mesmo entre as feras se nota comportamentos estranhos. Ursos antes pacíficos que passam a comer gente, lobos que atacam pessoas, gente devorada por jacarés, por peixes e tubarões, e até molestados por animais graciosos como veados, alces e pavões. Tudo isso nos fala de um tempo de absurdos, onde a própria natureza agredida, onde até os animais irracionais se revoltam contra a loucura humana, e até parecem imitar dela o procedimento de bestas feras.
 
    Outro dia, eu assistia a um programa do Discovery sobre animais. De repente, foi mostrada uma cena repugnante dos macacos chimpanzés bonobos da África, em uma verdadeira orgia sexual coletiva. Nunca vi, nem nunca imaginei, que tais coisas pudessem acontecer entre animais. O absurdo era tal, que os machos mais velhos pegavam até os pequenos filhotes de alguns dias e os curravam sistemática e cruelmente. E mesmo as fêmeas adultas, e as velhas, não “contentes” com sucessivas cópulas, ajeitavam ainda talos de plantas macios, com os dentes, e os enfiavam no órgão sexual em desajeitada masturbação. Um horror!
 
     Meu sentimento – não suportei ver aquilo por mais de alguns segundos – é de que nem sempre foi assim entre eles. Isso está acontecendo apenas agora, como fruto podre de uma era maldita, onde o exacerbamento dos instintos humanos atinge o ápice da loucura, até o ponto de impregnar e degenerar com seu influxo maléfico, a própria natureza animal irracional. Os animais então se revoltam, e não resta dúvida que passarão a molestar ao homem, e cada vez com maior intensidade, até que cheguemos ao clímax do caos.
 
    Na realidade, torturada e agredida de todas as formas, por um homem cada vez mais insano, cruel e desvairado, a natureza descarregará sobre ele a contrapartida da agressão e do aviltamento. Deus nos fez quase simbiose com a natureza perfeita, criada equilíbrio perfeito, moldada exatamente para comportar a civilização dos seus filhos. Mas ao partir os elos da cadeia que nos prendem ao Criador, estamos em vias de adquirir sobre nós a maldição, que fará desagregar de repente todos os elementos antes submissos.
 
     As notícias das últimas semanas, de acidentes de ônibus em todo o mundo são de arrepiar. Em todos os continentes isso está acontecendo com uma intensidade que assusta. Milhares de mortes têm tingido de sangue as estradas do planeta e tudo isso é – sem dúvida – fruto da loucura e da ganância humana. Fruto de um mal asqueroso, que se respira no ar, e também ele – sem dúvida – fruto da presença do anticristo em nosso meio, já ativo e vivo, programando os últimos detalhes antes de seu aparecimento.
 
     Pois podem ter certeza que isso se irá intensificar cada dia mais, em todos os países, agora como sinal de alerta: voltem para Deus enquanto tempo, enquanto Deus ainda Se deixa encontrar! Porque depois será tarde para grandes multidões. E ninguém poderá alegar que Deus é cruel em permitir que tais coisas aconteçam, porque Ele respeita a liberdade que deu ao homem, e nela não interfere de forma alguma. Num dado momento, então, Ele deixará que a natureza dê curso à contrapartida das agressões humanas, isso para que o homem sinta na pele, o efeito de seu próprio desvario.
 
     Na realidade satanás tem cegado massas crescentes de pessoas, em todos os povos e países. Esta cegueira monumental faz com que um número assombroso de pessoas – na verdade hoje a imensa maioria – não consiga perceber o avanço do mal – e pior ainda – ache que tudo está bom assim, que tudo vai bem, quando nada está bem, e tudo vai mal, e muito mal. Não foi para este mundo podre que fomos criados, isso aqui não é terra de filhos do Altíssimo, mas de filhos das trevas.
 
     Observando tudo isso, não consigo entender como é que Deus não age logo, deixando que o homem chegue a tamanho nível de loucura. Isso se deve naturalmente a uma tão assombrosa misericórdia, que é ininteligível para nós mortais comuns. Nós, de fato, não merecemos a intervenção divina em nosso favor, quando os elementos se desencadearem, porque já O afrontamos demais, já acumulamos tantos pecados que nem mesmo a natureza já suporta tanta desgraça.
 
     Nos últimos dias, mais uma vez a cidade de São Paulo se fez palco da orgia gay, naquela parada satânica. Fala-se em milhões de participantes, entretanto sabemos que isso é puro blefe. Na realidade, a verdadeira técnica de contagem – segundo um especialista mostrou no Fantástico – não permite mais que 178 mil pessoas tenham participado daquele desvario. Mesmo assim número absurdo e assombroso! Mesmo assim desafiador! Mesmo assim chamariz e ímã para atrair a justiça divina. Que todos eles aguardem, nos próximos meses as respostas virão. Sodoma não passava de 20 mil!
 
     Ontem ainda, uma senhora de um grupo de oração, me contava seu sonho, onde ela cuidava de muitas crianças. Elas estavam com fome, sujas, e precisavam de banho. Num instante depois ela vê pessoas correndo, em todas as direções, e se viu sozinha com todos aqueles pequenos. Até seus pais os abandonavam correndo sem rumo. A um dos que passavam ela perguntou: Que está acontecendo? Ao que ele respondeu: Você não sabe, é a 3ª Guerra mundial que estourou!
 
     Impossível isso? Ou realidade iminente? Na verdade sentimos que fervem as coisas, mas estranhamente a cegueira parece sempre aumentar. Estranhamente mesmo os nossos sacerdotes, parecem completamente cegos diante de uma realidade tão cruel, e se achando teólogos e entendidos, fazem pouco caso e ridicularizam dos leigos que avisam. Se tivesse algo para acontecer, nós seríamos os primeiros a sermos avisados, dizem. Ó sim, acaso Deus se revela ao orgulho personificado?
 
     Justamente eles, que deveriam ser os arautos, os guias de frente, a mostrar ao povo os caminhos de Jesus que vem. E pedem isso na Liturgia da Santa Missa, mas na realidade negam seu efeito. Rezam: até que Ele venha, mas agem como se Jesus nunca viesse! Dizem: enquanto esperamos Sua vinda gloriosa, mas não querem que Ele volte. Dizem da boca para fora: venha a nós o Vosso Reino, entretanto acham que este reino já veio, que aqui e assim está bom! Bom porque têm a barriga cheia, e sua boca pode mastigar?
 
     Mas, por todo o mundo os profetas de hoje realmente estão enrouquecendo a garganta – como disse Davi – tentando abrir estes olhos que não vêem ouvidos que não ouvem. Nunca a humanidade esteve metida em uma tão grande confusão, entretanto poucos são os que percebem os primeiros vendavais do fim. Há um frio mortal entorpecendo almas e corações. Há um gelo Ártico congelando as almas. Umas não reagem mais diante do avanço do mal, outras acham que o mal virou bem. E assim afundam ambas neste abismo de lodo! E afundam juntos, bons e maus!
 
     Quando nós lembramos todas estas coisas, não o fazemos jamais para causar pânico, e sim, e sempre como sinal de alerta: tudo tem limites! Deus tudo vê e espera a conversão. Os sinais que o Céu nos manda, são avisos de conversão. Nosso grande desejo é falar sobre o Amor de Deus, e sobre as maravilhas do Reino que Vem. Não nos apetece lembrar do pecado, nem ter que abanar tais escritos diante dos que se degeneram. Jamais o fazemos por mal, nunca por ódio, e sim e sempre, por amor a salvação eterna.
 
     Oh! se todos os homens soubessem do valor de suas almas! Oh! se todos se imbuíssem, profundamente, do desejo ardente de salvação eterna. O quanto o mundo seria melhor! E haveria paz, porque então reinariam a caridade que salva, e o amor que redime!
    
     Tudo o que a gente gostaria é que os homens se convertessem! Para que Deus viesse a transformar o mundo, sem ter que permitir o desencadeamento das catástrofes, ou que elas tivessem pequeno efeito. Assim, infelizmente, virá pelo máximo! E para estes maus, os que amam a iniqüidade, nem se poderá lamentar: afinal, bestas feras não têm alma!
 
Arnaldo


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