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Artigo N.º 5334 - Mistério da iniquidade
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Postado em: 01/06/10 às 14:10:58 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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O mistério da iniqüidade nos meios de Comunicação evangélico

Há um antigo provérbio que diz: as palavras convencem, o exemplo arrasta! Será que este provérbio tem sentido hoje nesta cultura fácil de comunicação, onde a cada segundo surge um blog falando o que quer e como quer?

 mundo tornou-se uma imensa aldeia de circulação de informações sem intermediários. Milhões e milhões de pessoas escrevem indiscriminadamente sobre tudo e todos. Atualmente, as palavras escritas parecem ter alto poder de persuasão, mesmo usadas de forma desonesta.  Satanás, o Pai da mentira sabe muito bem disto.

Antigamente, o orador ou articulador era visto de frente e seu testemunho poderia ser associado ao que pregava. Assim aconteceu com grandes oradores como Jesus, Sócrates, Platão, Paulo de Tarso e, ou padre Antonio Viera, por exemplo. Houve outros grandes comunicadores que se utilizaram do poder da publicidade para espalhar suas idéias, e junto com eles, os lobos vorazes.
 
Estes comunicadores, destituídos de honestidade intelectual, foram os primeiros a descobrirem que poderiam manipular facilmente a opinião pública. Em minha opinião, os mais notáveis foram Lutero, que fomentava a sua “reforma/revolta” na mente do povo e ficava bebendo cerveja nas tavernas, enquanto o espírito de rebelião corria estradas à fora, e Goebbells, o chefe da propaganda nazista alemã e seu estupendo jogo psicológico e manipulador da informação.

Já ensinava Lutero aos seus discípulos, pouco depois de ter fundado o protestantismo: "Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da Igreja (luterana)." (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960- pág 522).

Lutero foi apenas mais um dos que se utilizaram da mentira para alcançar um objetivo específico. Durante o império Romano, Nero incendiou Roma e jogou a culpa nos Cristãos. Nenhuma instituição no mundo em todas as épocas foi tão caluniada como a Igreja Católica.

Lutero parece ter legado esta pratica criminosa para seus filhos da reforma. Dizia ele: “(...) os hereges não são bem acolhidos se não pintam a igreja como má, falsa e mentirosa. Só eles querem passar por bons: a igreja há de figurar como ruim em tudo” (França, Leonel, S.J. – A igreja, a reforma e a civilização, Ed Agir, 1952, 6 edição. Pág 200).

É isto que estamos vendo atualmente na internet, nos inúmeros Sites de protestantes evangélicos, principalmente de cunho pentecostal e neo-pentecostal, e além destes, os sites de ateus e agnósticos radicais e inimigos declarados da Igreja. Mas, o pior destes, são os sites dos que se dizem cristãos e querem derrubar a Igreja católica a todo custo. Há uma enxurrada de mentiras que se constituem de calúnias, julgamentos sem provas, e farsas históricas que incluem  personagens históricos fictícios e até manipulação de documentos papais.
 
Nestes sites, cujos pastores não possuem honestidade intelectual, a regra é a difusão da mentira que multiplica a crença, e esta crença fraudada na mente dos evangélicos fundamentalistas vira autoridade. O objetivo destes protestantes pentecostais visa notícias falsas, ao criarem consensos ao redor de opiniões estapafúrdias. Diz o Apocalipse –“ e um mar de mentiras foi vomitado pelo pai da mentira, o diabo...”.

E neste mar são arrastados evangélicos sinceros , bem como católicos desinformados sobre a história da Igreja, e os fundamentos da sua fé cristã milenar. Junto a este mar vomitado, também estão os escritores contemporâneos que encontrariam a fórmula do sucesso para as suas mentes doentias: misturar história bíblica e fatos da Igreja com ficção. Na Bíblia esta perseguição cruel está profetizada: "Porei ódio entre ti (satanás) e a Mulher (Maria-figura da Igreja), entre a tua descendência (os diabólicos) e a dela (os Cristãos). Esta te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3,15).

Se a mentira circula solta nesses sites é porque a verdade reside acorrentada nos bastidores da imprensa, nos arquivos dos jornalistas e pastores inescrupulosos, que nunca entenderam a máxima cristã: Buscai a verdade e a verdade vos libertará! Interessa para eles, acreditarem na mentira dita muitas vezes, porque embora ela não se torne verdade, acabará virando consenso. Por exemplo, analisemos o ditado popular que diz: todo político é ladrão!

Mentira, isto é generalização. Mas como isto foi repetido muitas vezes acabou transformando-se em consenso popular. A grande tática do “pai da mentira” é a generalização. No caso da Igreja, um simples erro de um membro ou o envolvimento de um personagem da Igreja numa época histórica, é amplificado para todo o corpo – a igreja só tem pedófilos; ela matou milhões na inquisição; o Papa Bento XVI, por ser alemão é nazista; a igreja dizimou os índios e patrocinou a escravidão, etc.

A verdade está aprisionada nos bastidores da história. Os protestantes escondem os fatos para culpar a igreja, igual como fez o marxismo que inventou que a Igreja matou milhões na inquisição (um tribunal eclesiástico e não uma carta de matança) para esconder a verdadeira carnificina que fizeram com dezenas de milhões de mortos. Da mesma forma, dentre os 17.000 pastores evangélicos da Alemanha, nem 1% se negaram a apoiar o regime nazista”, diz um conceituado historiador (Fonte: History of Christianity, de Paul Johnson).

Tudo começou quando Lutero escreveu um diabólico panfleto chamado: “CONTRA OS JUDEUS E SUAS MENTIRAS”, obra esta, reproduzida na ’História do Anti-semitismo’, de Leon Poliakov. Dizia o raivoso Lutero contra os judeus:  “(...) Finalmente, no meu tempo, foram expulsos de Ratisbona, Magdeburgo e de muitos outros lugares... Um judeu, um coração judaico, são tão duros como a madeira, a pedra, o ferro, como o próprio diabo.

Em suma, são filhos do demônio, condenados às chamas do Inferno. Os judeus são pequenos demônios destinados ao inferno.” ('Luther's Works,' Pelikan, Vol. XX, pp. 2230).

 “Queime suas sinagogas. Negue a eles o que disse anteriormente. Force-os a trabalhar e trate-os com toda sorte de severidade... São inúteis, devemos tratá-los como cachorros loucos, para não sermos parceiros em suas blasfêmias e vícios, e para que não recebamos a ira de Deus sobre nós.

“Eu estou fazendo a minha parte.” ('About the Jews and Their Lies,' citado em O'Hare, in 'The Facts About Luther, TAN Books, 1987, p. 290).E ainda: “Resumindo, caros príncipes e nobres que têm judeus em seus domínios, se este meu conselho não vos serve, encontrai solução melhor, para que vós e nós possamos nos ver livres dessa insuportável carga infernal – os judeus.” (Martim Lutero: Concerning the Jews and their lies [A respeito dos judeus e suas mentiras], reimpresso em Talmage, Disputation and Dialogue, pp. 34-36.).

Como vemos, não é fácil hoje, trazermos o evangelho (do grego – boa noticia) para este mar de péssimas notícias.  Não basta mais hoje sair por aí repetindo o que Cristo falou, mas buscarmos mecanismos para se sobrepor o evangelho sobre as tais péssimas notícias. Eis porque a Igreja há muito que só se comunica por documentos oficiais, e mesmo assim estes ainda podem ser deturpados.
 
As leis internacionais sentem-se impotentes. Nos EUA, onde é fácil processar a imprensa escrita por calúnia, não há mais mecanismos para se defender das "notícias" on-line. Recentemente jornalistas inescrupulosos desenterraram um fato sobre a igreja, somente para fazer alarde sobre a pessoa do Papa, que na época era Cardeal. O fato passou como se fosse atual e julgaram o Papa como culpado de um fato burocrático da Igreja, acontecido há trinta anos. A imprensa lucrou milhões com isto, e atrás deles, aproveitando a situação para seu proselitismo, os inimigos da Igreja como os Ateus radicais e os protestantes fundamentalistas.

Qualquer um que possua tecnologia no setor pode manipular informações e destruir a reputação de qualquer cidadão que esteja em evidência. Não é à toa que nas pós graduações de jornalismo nos EUA, a regra é não acreditar mais em nenhum fato que tenha sido encontrado na internet, mesmo nos sites jornalísticos famosos, sem antes ter se checado exaustivamente. Também as páginas on-line dos jornais são suspeitas, afinal, um hacker médio pode conseguir com toda facilidade construir uma sombra da página de onde se está consultando, e fazer ali as suas devidas adulterações.

Se já está difícil para aqueles que nem cristãos são, mas que possuem honestidade intelectual, defenderem-se do jogo da mentira infernal, imagine para a igreja e seus personagens históricos, sejam do passado como do presente.

antonio alvaro rocha santos


www.recadosaarao.com.br



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