A Descida do Espírito Santo

Chegado o dia do Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa. Viram, então, aparecer umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem. Ora, residiam em Jerusalém judeus piedosos provenientes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele som poderoso, a multidão reuniu-se e ficou estupefacta, pois cada um os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: "Mas esses que estão a falar não são todos da Galileia? Que se passa, então, para que cada um de nós os oiça a falar na nossa língua materna? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, judeus e prosélitos, cretenses e árabes ouvimo-los anunciar, nas nossas línguas, as maravilhas de Deus!".
Pai-Nosso, dez Avé-Marias, Glória...
A Assunção de Nossa Senhora ao Céu

Depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a luz do Espírito de verdade, para glória de Deus omnipotente que à Virgem Maria concedeu a sua especial benevolência para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da Sua augusta Mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Bem-aventurados apóstolos S.Pedro e S.Paulo e com a nossa própria, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: A Imaculada Mãe de Deus, a Sempre Virgem Maria, terminado o curso de vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial.
Pai-Nosso, dez Avé-Marias, Glória...
A Coroação de Nossa Senhora
O argumento principal, sobre o qual se fundamenta a dignidade régia de Maria, já evidente nos textos da tradição antiga e na sagrada liturgia, é sem dúvida alguma a sua divina maternidade. Com efeito, a propósito do Filho, que será dado à luz pela Virgem, afirma-se nas sagradas Escrituras: "Será chamado Filho do Altíssimo e o Senhor Deus lhe dará o trono de David, seu pai, e ele reinará na casa de Jacob eternamente e o seu reino não terá fim." e, além disso, Maria é proclamada "mãe do Senhor". Daí segue logicamente que ela própria é rainha, tendo dado a vida a um Filho, que desde o instante da concepção, mesmo como homem, era Rei e Senhor de todas as coisas, pela união hipostática da natureza humana com o Verbo.
Pai-Nosso, dez Avé-Marias, Glória...