Postado em: 22/03/19 às 22:41:47 por: James
Categoria: Destaque
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Deus, rico em misericórdia, está pronto para dar um basta naquilo que nos escraviza
Nós nem sempre pensamos assim, mas o pecado realmente nos escraviza, enquanto a virtude nos liberta.
Às vezes, quando queremos fazer o bem e seguir a vontade de Deus, sentimo-nos sobrecarregados e aprisionados pelos nossos pecados. A escravidão pode até chegar ao ponto de causar cegueira espiritual. Nós, literalmente, não conseguimos “ver” que estamos pecando, e não percebemos o dano que estamos causando a nós mesmos e a toda a criação de Deus.
No livro “O Combate Espiritual”, o Padre Lorenzo Scupoli diz:
“Quando o diabo mantém um homem na escravidão do pecado, seu principal cuidado é cegar cada vez mais os olhos e afastar dele tudo aquilo que possa levá-lo ao conhecimento de sua condição mais infeliz.”
O que começa com um pecado pequeno de repente se torna um pecado maior e assim só vai crescendo de proporção. Scupoli explica:
“Da cegueira à cegueira mais profunda, do pecado ao pecado mais impuro, sua vida miserável irá rodopiar até a morte, a menos que Deus, por sua graça, intervenha para salvá-lo”.
Um remédio simples (mas poderoso) para libertar-se desta vida de pecado é voltar-se para Deus de todo o coração.
Scupoli aconselha:
“O remédio para quem está nesta condição infeliz é estar pronto para dar atenção diligente aos pensamentos e inspirações que o chamam das trevas para a luz, clamando de todo o coração para o seu Criador.”
O autor, então, sugere a seguinte oração:
“Ó Senhor, ajudai-me; ajudai-me rapidamente; não me deixeis mais na escuridão do pecado.”
A oração deve ser repetida várias vezes, implorando a Deus que a Sua misericórdia seja derramada sobre você. A prece também deve ser acompanhada pelo sacramento da Reconciliação.
Pode parecer antipático, mas este tem sido o caminho de muitos santos ao longo dos séculos. Eles conseguiram iniciar o caminho da conversão depois de se voltarem para Deus, caindo diante dele com lágrimas de arrependimento.
Deus deseja um coração contrito e, como o Papa Francisco diz, ele nunca se cansa de perdoar. Uma vez que a contrição toma conta de uma pessoa, a verdadeira mudança acontece.