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Artigo N.º 5283 - Sacerdotes devem governar em obediência a Cristo e à Igreja, explica o Papa Bento XVI
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Postado em: 26/05/10 às 19:50:37 por: James
Categoria: Destaque
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Vaticano, 26 Mai. 10 / 02:00 pm (ACI).- Na audiência geral de hoje, celebrada na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI, continuando com sua catequese sobre o sacerdócio, explicou que os presbíteros, ao exercer a autoridade e o governo na Igreja, serão capazes de pastorear o rebanho confiado a eles por Deus na medida em que vivam "uma verdadeira e profunda obediência a Cristo e à Igreja".


Na última das três catequeses sobre as tarefas essenciais do ministério sacerdotal, o Santo Padre se perguntou "como compreender na cultura contemporânea uma dimensão como esta, que implica o conceito de autoridade e tem sua origem no mandato do Senhor de apascentar as suas ovelhas".

Bento XVI disse que "os regimes que no século passado semearam o terror e a morte nos recordam com força que a autoridade em todos os âmbitos, quando se exerce sem referência ao Transcendente, prescindindo da autoridade suprema, que é Deus mesmo, termina-se indevidamente indo contra o homem. Por isso, é importante reconhecer que a autoridade humana não é nunca um fim, mas sempre e somente um meio e que, necessariamente e em todos os tempos, o fim é sempre a pessoa".

"Para sermos pastores segundo o coração de Deus deve haver um profundo enraizamento na amizade viva com Cristo, não só da inteligência, mas também da liberdade e a vontade, uma consciência clara da identidade recebida na ordenação sacerdotal, uma disposição incondicional para dirigir o rebanho confiado aonde o Senhor queira, e não na direção que, aparentemente, parece mais conveniente ou mais fácil".

Isto requer, continuou o Papa, "em primeiro lugar, a disponibilidade constante e progressiva para deixar que Cristo mesmo governe a existência sacerdotal dos presbíteros. De fato, ninguém é realmente capaz de pastorear o rebanho se não vive uma verdadeira e profunda obediência a Cristo e à Igreja, e a docilidade do povo aos seus sacerdotes depende da docilidade dos sacerdotes a Cristo".

Referindo-se ao conceito de "hierarquia" na Igreja, o Santo Padre assinalou que na opinião pública prevalece a idéia de que é "um elemento de subordinação e para muitos contrasta com a flexibilidade e a vitalidade do sentido pastoral. Trata-se de uma interpretação equivocada que tem suas origens em abusos da história". Entretanto, acrescentou, "o verdadeiro significado é de origem sagrada, é uma autoridade que vem de outro, submete a pessoa ao mistério de Cristo e o converte em servidor Dele e só assim seu servo pode governar e guiar por Cristo e com Cristo".

Neste contexto, "o Papa, que é um ponto de referência para a comunhão com todos os pastores da Igreja, não pode fazer o que quer, mas ao contrário; é custódio da obediência a Cristo e à sua palavra".

Bento XVI ressaltou logo que "fora de uma visão clara e explicitamente sobrenatural não é compreensível a tarefa de governar própria dos sacerdotes. Entretanto, quando se apóia no verdadeiro amor pela salvação de cada fiel, é especialmente valiosa e necessária também em nosso tempo".

"Onde pode obter hoje um sacerdote a força para o exercício de seu ministério, sendo plenamente fiel a Cristo e à Igreja, com uma dedicação total ao seu rebanho? A resposta é uma: em Cristo o Senhor".

O Papa Bento XVI alentou os sacerdotes a "não terem medo de guiar cada um dos irmãos que Ele lhes confiou a Cristo, com a segurança de que todas as palavras e todos os atos, se responderem à obediência à vontade de Deus, darão fruto; vivam apreciando os méritos e reconhecendo os limites da cultura na que vivemos, com a firme certeza de que o anúncio de Evangelho é o maior serviço que se pode fazer ao ser humano".

"De fato, não existe um bem maior, nesta vida terrena, que levar aos homens a Deus, avivar a fé, aliviar o ser humano da inércia e do desespero, dar a esperança de que Deus está perto e guia a história pessoal e a do mundo: este é, em definitiva, o sentido profundo e último da tarefa de governar que o Senhor nos confiou".

O Papa concluiu convidando os sacerdotes às celebrações de clausura do Ano Sacerdotal, nos próximos  dias 9, 10 e 11 de junho em Roma: "meditaremos sobre a conversão e a missão, o dom do Espírito Santo e a relação com Maria Santíssima, e renovaremos nossas promessas sacerdotais, sustentados por todo o Povo de Deus".

Em sua saudação em diversas línguas  o Santo Padre se dirigiu de maneira especial aos peregrinos de língua portuguesa: “com destaque para a Associação «Família da Esperança» pela numerosa presença dos seus membros: a minha saudação amiga para vós e para os fiéis de Niterói e de Curitiba. De coração a todos abençôo, pedindo que rezeis por mim, Sucessor de Pedro, cuja tarefa específica é governar a Igreja de Cristo, bem como pelos vossos Bispos e sacerdotes para que saibamos cuidar de todas as ovelhas do rebanho que Deus nos confiou. Obrigado! ".


Fonte: http://acidigital.com/noticia.php?id=19063



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