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Artigo N.º 4879 - LINHA DE SANGUE
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Postado em: 11/04/10 às 22:55:59 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Não se assustem com o título: ele não morde! Mas certamente depois de pronto, irá provocar surpresas e controvérsias. Sobretudo indagações, e a principal delas, a chave, esta ficará por conta do leitor. Cada um terá de responder para si, porque a verdade é tão radical que não somente provocaria comoção entre as pessoas, como principalmente na Igreja. Mas, mesmo não indo até o fim do caminho, certamente muitas coisas poderão vir a ser entendidas. Será como um ensaio, um estudo, um pensar alto!

Vejam: eu sempre falo como leigo! Escrevo por força única da observação constante, pertinaz e obstinada, que me fez perceber detalhes ocultos desde a infância. Tudo o que vou colocar aqui, nada tem de científico, até porque nem mesmo os maiores cientistas, nem os maiores laboratórios da terra, teriam hoje condições de investigar e definir. Eles poderiam até achar pistas, jamais concluir com exatidão. Naturalmente nem eu consigo então! Isso é conta exclusiva de Deus o Pai: selecionar Seus escolhidos! Mistério?
 
     Num artigo anterior – Israel, Meu Eleito – mostrei ao leitor, de forma bem sucinta, o quanto Israel é jóia de Deus – falo aqui do território por hora – e a forma ciumenta como Ele defenderá aquelas terras, contra todos os que a vierem a atacar. Naquelas terras, onde começou a história da criação e da salvação do homem, estão os locais da passagem de Deus Vivo pela terra, na pessoa de Jesus Cristo, e cada lugar onde Ele deu passos, é como um trono do Altíssimo é Sua propriedade exclusiva e invendável.
 
     Naquele artigo, algumas vezes, citei o desafio que Javé faz aos povos que tiverem a ousadia de ali adentrar para fazer espólio, falo em destruir tudo o que a fé cristã ali edificou. Na realidade os homens, os soldados comuns que um dia destes adentrarão aquelas terras para promover a grande batalha do Armagedom, não sabem da verdade – do real objetivo da guerra – e cairão na mais assombrosa das armadilhas. Eles, de fato, irão ali com o objetivo aberto e programado de arrasar completamente com Israel, porque dizem, somente assim haverá paz na terra: estando os judeus mortos, e sua terra em plena desolação. Isso hoje, se trama no mundo, nos bastidores, e um dia acontecerá!
 
     Mas o real objetivo do demônio – que comanda aquelas hordas hostis pela pessoa do anticristo – na realidade não é trazer paz alguma, pois ele amará a guerra, viverá do ódio e se alimentará do sangue dos muitos povos que lhe serão entregues. Seu objetivo único será varrer da face de Israel, qualquer vestígio da passagem de Jesus por ali, pois o alvo dele sempre será Jesus Cristo. E não sou eu quem diz que eles serão arrasados ali, mas sim as Sagradas Escrituras, que não mentem.
 
     Na verdade tudo começa lá atrás, há quase quatro mil anos, com o patriarca Abrão, como está em Gênesis 12, 1 O Senhor disse a Abrão: "Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar. 2 Farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome, e tu serás uma fonte de bênçãos. 3 Abençoarei aqueles que te abençoarem, e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem; todas as famílias da terra serão benditas em ti." Marquem as três passagens em negrito! Disse ainda: 5 E, conduzindo-o fora, disse-lhe: "Levanta os olhos para os céus e conta as estrelas, se és capaz... Pois bem, ajuntou ele, assim será a tua descendência." (Cap 15).
 
     Como está em Gênesis 17, 4 "Este é o pacto que faço contigo: serás o pai de uma multidão de povos. 5 De agora em diante não te chamarás mais Abrão, e sim Abraão, porque farei de ti o pai de uma multidão de povos. 6 Tornar-te-ei extremamente fecundo, farei nascer de ti nações e terás reis por descendentes. 7 Faço aliança contigo e com tua posteridade, uma aliança eterna, de geração em geração, para que eu seja o teu Deus e o Deus de tua posteridade. 8 Darei a ti e a teus descendentes depois de ti a terra em que moras como peregrino, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o teu Deus."
 
    Deus aqui fala que daria a Abrão uma terra, e faria dele uma grande nação, e que todas as famílias da terra seriam abençoadas perpetuamente por causa dele. Ora, nós estamos no fim dos tempos! Se olharmos para o diminuto Israel, que não passa de um punhado de areia diante da vastidão da terra, e se olharmos sua população atual de menos de sete milhões de habitantes, e entre eles milhares de não judeus, veremos que – aparentemente – esta promessa de Deus de dar-lhe aquela terra como possessão perpétua não foi e nunca será cumprida. Sim, porque a área prometida por Deus é bem maior...
 
     Ora, no mesmo capítulo 15, Abraão reclamava com Deus que esta sua descendência – por Ismael o filho da escrava Agar – não seria uma geração digna de seu nome, 4 Então a palavra do Senhor foi-lhe dirigida nestes termos: "Não é ele que será o teu herdeiro, mas aquele que vai sair de tuas entranhas". E quanto à terra que Deus lhes deu por herança, está dito em 15, 18 "Eu dou, disse Ele, esta terra aos teus descendentes, desde a torrente do Egito até o grande rio Eufrates”. Acaso Israel ocupa hoje esta terra prometida? Não! Então, um dia a terá. E, não a terão os povos árabes e palestinos!
 
     Mas mesmo assim ainda não está bem claro! Parece que, mesmo que Israel ocupasse todas as terras que vão desde o Rio Nilo, até o Rio Eufrates, ainda assim não seria uma terra tão grande, em especial para colocar ali uma população mais numerosa que as estrelas do Céu. Ainda mais em se tratando de maioria uma terra desértica, difícil de formar ali residência, em vista da grande falta de água. Claro, para Deus nada disso é impossível, até porque Ele manteve este povo no deserto escaldante, por 40 anos, sem que ali morressem de sede. Como explicar então estas coisas?
 
     Antes de prosseguir, quero deixar bem claro que não estou aqui para questionar os planos, os objetivos, os motivos ou os desejos de Deus. Tampouco é meu intuito questionar se os povos palestinos que residem neste espaço delimitado por Ele, têm ou não têm direito a uma terra. Nem posso afirmar se isso é justo, ou injusto, embora nosso sentimento humano deva sempre nos levar a dar a terra a todos, para que todos tenham vida e paz. Isso, afinal, é um desejo inerente da pessoa humana e um direito natural. Mas este direito, está subordinado à conversão destes povos, para que aceitem a Deus.
 
     O problema é que a guerra constante entre os palestinos e Israel é pela disputa desta terra, que já tem um dono eterno. Ou seja: como as Escrituras se cumprirão até a última das letras, um dia qualquer, algo acontecerá naquela região, que é propriedade de Deus. Ouçam esta prece de Josafá, que estão em 2º Crônicas 20,  6 "Senhor, disse ele, Deus de nossos pais, não sois vós o Deus do céu e o soberano de todos os povos? Tendes em vossa mão a força e o poder e ninguém vos pode resistir. 7 Não sois vos, Senhor, nosso Deus, que desalojastes diante de vosso povo de Israel os habitantes desta terra, e a destes para sempre à descendência de Abraão, vosso bem-amado?
 
     E nós estamos falando de futuro. Mas hoje, mais do que nunca, falamos de um futuro que já é presente. Que acontecerá com as pessoas que moram em toda aquela região e que jamais aceitarão deixar aquelas terras? Menos ainda para serem ocupadas pelos judeus! Ou seja: estes povos, que já hoje se amarram de bombas no corpo, e se fazem explodir junto de seus inimigos, não resta dúvida de que – com isso – selam seu destino de morte. Não sou eu quem afirma isso, como se viu acima e se verá no futuro.
 
     Ora, algo parecido já aconteceu quando os judeus saíram do Egito, rumo a sua terra “onde mana leite e mel”. Infinitas vezes já se perguntou o motivo pelo qual Deus retardou por 40 anos a posse daquela terra, quando eles em menos de 30 dias poderiam estar lá. E quanto aos povos que residiam naquelas regiões, Deus os poderia fulminar a todos, deixando a terra limpa para que seus filhos a dominassem. Porque Ele não fez isto? Sim, porque queria castigar o povo que blasfemava contra ele, não permitindo que nenhum dos que saíram do Egito – a exceção de Josué e Caleb – pusesse os pés na terra prometida.
 
     Mas isso não é tudo! O motivo principal, é que Deus, em Sua infinita misericórdia e bondade, queria dar a aqueles povos todos, a chance de se converterem para a religião do Único Deus verdadeiro, eis que fazia diante deles assombrosos milagres. Que cada um leia esta passagem no Gênesis, e também no Livro da Sabedoria. Eram prodígios e sinais de tal grandiosidade e poder, que qualquer pessoa inteligente, ponderada, pelo menos sábia, poderia imediatamente entender: O Deus verdadeiro é o de Israel, não nosso baal. Seria fácil então entender isso e com a aceitação da vontade divina, todos aqueles povos passariam a fazer parte do “povo de Deus”, pois resgatados de entre as nações pagãs.
 
     Acaso se deu assim? Não, de forma alguma! Dos 33 povos que residiam naquela região apenas um foi poupado, porque aceitou a verdadeira religião. Acaso Deus não os estava forçando contra a vontade? De forma alguma! A razão, a inteligência, o intelecto foram dados ao homem para discernimento! Pela simples lei natural, qualquer ser humano normal entenderá que existe um Deus Onipotente – isso se vê pelas Suas obras – de modo que aceitar este mesmo Deus é simples questão de sabedoria. Com isso ofendiam profundamente ao Criador, trocando-O por ídolos de pau. Ou seja: eles tiveram que ser exterminados, para que sua doutrina diabólica, não contaminasse os filhos de Deus.
    
     Ora, a religião deste Único e Verdadeiro Deus é a religião do Amor. Da paz inefável! Da concórdia, da bondade, da ternura, do afeto, da partilha cristã, enfim, do ser criança nas mãos do Todo Poderoso. Sim, nem os católicos cumprem isso, mas olhem para estes povos belicosos, que vertem ódio por todos os poros, que respiram sangue e morte, acaso são eles diferentes daqueles antigos povos que residiam na região? Não, trata-se dos mesmos! A briga entre eles nunca acabou e somente terá fim, quando a terra de herança de Abraão estiver nas mãos do povo judeu, do Nilo ao Eufrates.
 
     Que acontecerá com estes povos então? Eles próprios se atirarão à morte, e uns contra os outros se trucidarão, até não restar nem mais um só para semente. Nós falamos de tempos finais, onde as últimas profecias das Escrituras se cumprirão! Isso quer dizer que estes povos do ódio – não só palestinos mas outros povos também – já atraíram sobre si a carnificina, porque Zacarias diz que eles voltarão suas armas contra seus companheiros. Deus Verdadeiro e único, semeará a confusão e o pânico entre eles, até que não reste um único suspiro rebelde naquelas sangrentas plagas. Sim, alguns se converterão!
 
     Quem não fica chocado ao ouvir uma descrição destas? Muitos poderiam até vir a se revoltar contra Deus, exatamente pelo fato de Ele permitir que isso aconteça, mesmo que seja entre os pagãos que não acreditam neste Deus. Em primeiro lugar, este mesmo Deus é o Senhor dos filhos e não dos rebeldes. É Deus da obediência e não de criaturas más, e obstinadas no mal. O Reino que Ele reserva aos “homens de boa vontade” não será nunca destino dos insensatos, dos que rejeitam a verdade única e o Deus Vivo, e daqueles que vivem e respiram ódio por todos os poros. Um dia isso acabará! E muito mal para eles!
 
     Sim, acontecerá exatamente o que aconteceu no tempo do Êxodo, com aqueles povos que residiam na mesma região de disputa. Ou aceitam ao Deus Único e verdadeiro, ou seu fim está selado! E não somente ali, no chamado Oriente Médio, mas isso se deve estender por toda a terra, entre todos os povos. Vem o dia da Justiça, e está se esgotando o tempo das nações pagãs (Lc 21, 24), tempo que Deus destinou a todos os povos da terra, para que O aceitem como Deus Único, e a Jesus Cristo, Seu Filho, como Messias e Salvador. E quem dentre eles, não crer, nem for batizado, também não será salvo.
 
     Nos parágrafos anteriores eu já deixei uma pista para que os amigos entendam esta questão da salvação dos povos, mas creio que a maioria passou por cima sem entender. Já definimos a questão da terra, e seus limites como consta nas Escrituras. Eu me refiro à promessa de Deus a Abraão, feita a quase quatro mil anos atrás, de fazer dele – a partir do filho herdeiro dele Isaac – um povo mais numeroso que as estrelas do Céu. Como chegar a este número se contado apenas o Israel de hoje, e seus ancestrais até Abraão?
 
     Claro que Ismael é também descendência do mesmo pai comum, e promessa fora feita por Deus a Agar sua mãe, nos seguintes termos: farei dele uma grande nação (Ge 21, 18). E realmente, os povos árabes – o povo descendente de Ismael – somam muitas dezenas de milhões de pessoas, e eles e seus descendentes se espalham hoje por toda a terra. A maioria deles, porém, está concentrada no Oriente Médio. São, portanto filhos que provém da geração de Abraão. Entretanto, como vimos: este não é o povo eleito, nem o povo da promissão da terra, nem está dito que sua descendência se perpetuará.
 
     Em verdade, os judeus foram dispersos por Deus entre todos os povos da terra, e entre eles viverem e geraram por mais de 1900 anos. Ora, apenas uma pequena parcela deste povo se manteve unida à identidade e a linhagem inicial – dividida entre as doze tribos de Israel – sendo que se misturaram entre todos os povos, línguas e nações, tanto com os brancos, como negros, amarelos e índios. Na realidade a semente de Abraão está presente hoje em toda a terra, eis que foi se expandindo entre os povos, por 4 mil anos.
 
     Quando falamos em filhos de Deus, em povo de Deus, em povo eleito, não devemos imaginar somente os judeus que vivem atualmente em Israel, e que ainda preservam a identidade tribal. Estão também entre eles, todos os descendentes de Abraão, que se acham dispersos por toda a terra, e que fazem parte desta linha de sangue – eis aqui o título deste texto – entremeada entre todos os povos. Sim, disso não resta a menor dúvida: só Deus Altíssimo é poder capaz de identificar quais de nós, entre todos os povos, pertencemos, por linha de sangue de Abraão, à casa de Jacó, o pai das 12 tribos.
 
      Há, pois, um universo de pessoas que fazem parte deste povo, sem o saberem. Eles se acham entre todas as nações e povos da terra, mesmo chineses e africanos. Então, em princípio, ninguém poderá deixar fora qualquer pessoa, porque não temos o controle desta geração. Isso nos leva realmente a uma multidão, que pode alcançar a casa dos bilhões de descendentes, entre vivos e falecidos. Sim, também aqui no Brasil esta árvore se expandiu profusamente, tanto que temos localidades onde todos têm este sangue nas veias, e não o sabem. São brasileiros de origem judaica, portanto, povo da promissão!
 
     No Evangelho Jesus fala que naquele dia “um será levado e outro deixado”. Que duas pessoas estando na mesma casa, e até dormindo na mesma cama – um casal – entre eles um poderá ser escolhido e outro não. Escolhido para que? Escolhido para povoar a Nova terra. A observação que certamente me irão fazer é a de que é injustiça de Deus agir desta forma, e que tais pessoas e povos sejam fadados ao desaparecimento. Em primeiro lugar eu digo que somente Deus sabe o que faz e em segundo, é que todos os povos já tiveram oportunidade de conversão, mas a maioria deles ainda se nega, obstinadamente, a isso.
 
     E tal é uma barreira intransponível, ou Jesus mentiria! Vejam: eu estou falando aqui apenas da parte física, da salvação dos eleitos “daqueles que lavaram as vestes no Sangue do Cordeiro”. A Salvação eterna, certamente contemplará um número milhares de vezes maior, e nela estão incluídos gente de todos os povos, raças, línguas, nações e religiões, estas pela lei natural e o batismo de desejo, administrado pelo próprio Jesus. Então ninguém poderá alegar injustiça, caso Deus resolva preservar apenas uma semente da casa de Jacó, da linha de sangue de Abraão. Todos os pagãos tiveram chances!
 
     E se pergunta então: por que só desta casa? Porque se trata “de um germe santo”, e Deus assim o prometeu a Abraão. Este germe santo que será preservado, com toda certeza será composto por pessoas que não tenham nenhuma contaminação com a linha hereditária das criaturas não filhos, daqueles que existiam na terra antes de Adão. Em verdade, se poderá explicar assim: quando Deus criou Adão, formou-o de uma genética especial. Esta genética seria fisicamente incorruptível – pelo desejo de Deus – não poderia ficar doente, nem sentir dor, nem cansaço, nem medo, nem frio e calor, nem tristeza. Ela seria voltada inteiramente para a felicidade, a alegria, a vida plena em Deus.
 
     Que aconteceu? O plano de Deus quanto a Adão e sua descendência foi quebrado pelo pecado que entrou no mundo. E não somente a natureza se degenerou com ele – criando espinhos e abrolhos – como também fisicamente o homem degenerou, em especial quando o germe santo misturou-se com a geração troglodita que vivia fora do paraíso (Gê 6). Ora, a partir disso, as gerações sucessivas passaram a herdar as características genéticas destas duas raças, distintas, mas compatíveis, com carga genética maior ou menor de cada lado, ou ainda completamente pertencente a um dos grupos. Caso de Ismael!
 
     Noé e seus filhos e esposas, pertenciam a este germe santo, e foram preservados, porque no seu tempo, a contaminação da semente má, havia praticamente sufocado a semente de Adão. De fato, das gerações anteriores a ele, o homem herdou o ódio, a guerra, a maldade natural, a brutalidade do ser, a selvageria do comportamento, em síntese a barbárie. E isso está implícito em sua gênese, está impregnado em seu ser, e têm passado pelo sangue humano de geração em geração – vejam as constantes guerras – sim, um comportamento que pode ser combatido e modificado, tudo dependendo da vontade de cada ser humano, todos, afinal, criados à imagem e semelhança de Deus
 
     Assim, Abraão e Sara também eram dotados inteiramente desta gênese santa. Mas o mesmo não acontecia com a escrava Agar, ela a mãe do sangue belicoso de Ismael e dos seus descendentes. Estes herdaram apenas as características do sangue mau da mãe, e embora a bênção quanto a ser um povo numeroso tenha se concretizado, eles de fato não carregam em si o germe da bênção. Eles, e todos os povos que não pertencerem a uma das 12 tribos de Israel – e ninguém sabe efetivamente quem é – serão eliminados da Nova Terra, embora sim, possam vir a se salvar eternamente, pela lei natural. E entre estes pode estar qualquer um de nós, um de nossos filhos ou nenhum, ou até todos.
 
     Sei que a maioria das pessoas que analisa estas coisas, irá achar tudo isso absurdo, e até loucura. Mas o Apocalipse é bem claro quando diz em 7, 4 Ouvi então o número dos assinalados: cento e quarenta e quatro mil assinalados, de toda tribo dos filhos de Israel; 5 da tribo de Judá, doze mil assinalados; da tribo de Rubem, doze mil; 6 da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Neftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; 7 da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; 8 da tribo de Zabulon, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim, doze mil assinalados.
 
     Ora, devemos entender que, nem tudo na Bíblia tem sentido figurado. Penso que aqui temos uma passagem que é real, efetiva, clara, direta, literal e objetiva e se dará exatamente nos moldes anunciados. Muitos analistas costumam dizer que 144 mil é num número infinito, uma grande multidão incontável, mas esta multidão a que o mesmo livro se refere, significa os povos que estarão diante do tribunal de Deus para o grande dia do Julgamento Final. Sim, os eleitos também estarão sendo julgados.
 
     Por outro lado, as próprias Escrituras falam que um pequeno número de pessoas irá sobreviver ao Apocalipse e ao Dia do Senhor, e o profeta Isaías chega a afirmar que se sobrar 1/10 parte dos filhos, será muito. Neste caso, se cumpriria perfeitamente o que está disposto no Apocalipse, pois não duvido que entre todos pos povos da terra, o número dos que hoje procedem da linha de sangue de Abraão, possa atingir 1,4 bilhões de seres humanos. Isso é perfeitamente possível. E sobrarão poucos!
 
 
     Assim, se pode ver que não somente entre Israel haverá remidos, mas estas pessoas estarão entre todos os povos da terra – os pontinhos brancos nos mapas, como diz Nossa Senhora – e os haverá em todos os continentes que restarem depois do astro e do Castigo. Deste modo, o leitor deve ter compreendido que existe um critério duplo para a seleção destes remidos. O primeiro é a gênese, a linha de sangue abençoado pela promessa. Só restarão vivos, aqueles que não têm nenhuma contaminação com a semente maldita, que a possam passar para seus descendentes. O segundo, a vida de santidade e, é claro, a aceitação do Único Deus, da única Doutrina, de Jesus o Messias e para sempre.
 
     Na realidade, nem todo Israel se converterá, mas a maioria sim. E, senão pela guerra, mas também pelas catástrofes que virão também sobre eles, a maioria daquele povo que lá reside, irá igualmente desaparecer. De fato, se Deus usasse apenas do critério de atual santidade de um remido, e desconsiderasse a gênese dele, sua tendência para o mal, sua herança maldita, os seus descendentes poderiam vir a transtornar a Nova Terra, quem sabe gerando criminosos, rebeldes, novos Caím. Por força do sangue maldito! Restarão apenas santos, para gerarem eternamente filhos santos.
 
     Assim, entre os remidos – depois provados e acrisolados – irá ficar uma semente abençoada, que nunca mais irá gerar filhos tendentes ao mal por via genética, mesmo que a liberdade para pecar continue. E não tendo mais o tentador – nunca mais – isso nos remete a um tempo de felicidades sem fim, ainda aqui na terra, para os felizes que possuirão o Reino que nos foi preparado desde o princípio do mundo. Pó outro lado, todos os homens e mulheres, que carreguem em si o germe da maldade e tendente ao pecado – sangue que herdaram dos antigos trogloditas – irão desaparecer da terra. Claro, a imensa maioria será acolhida no Céu, como mostram nossos números.
 
    Restará então, só o povo santo, a semente depurada da casa de Jacó, e entre estes nunca mais haverá dor, nem doença, nem pranto, nem tristeza, nem maldade, nem a morte prematura, tal como Deus havia programado para Adão e Eva. A própria morte terá sido também eliminada, tal que, quando o futuro habitante da Nova Terra cumprir o número de seus dias, ele será levado para a dimensão final junto de Deus, sem que haja pranto e sofrimento dos que ficam. Haverá sim, um sentido de alegria e libertação plena.
 
     Como não haverá pecado – pelo menos pecados graves, apenas mínimas imperfeições – também o Purgatório terá sido extinto, de tal modo que não haverá purificação depois da passagem para a vida eterna. Estas pequenas imperfeições serão tenazmente combatidas por todos, que se arrependerão profunda e imediatamente de suas faltas de amor, eis que pela santidade de vida dos homens, Deus cobrirá toda a terra de infindáveis bênçãos. Ele estará no meio dos homens, e os servirá, e estando eles ainda pensando, já os atenderá.
 
     Que ninguém fique com ódio, ou sequer questione ao bom Deus. Ele vai transformar a terra num Paraíso, e com a semente rebelde aqui, isso é impossível: são povos que não têm cura! Ela tenderia a gerar filhos maus, que mesmo vendo Deus, ainda assim seriam ruins, por causa de sua natureza degenerada e de sua má tendência não combatida. Eles transformariam a terra num caos, em poucos anos. A raça dos rebeldes será exterminada e só Deus sabe dos pagãos não resgatados. E tendo apenas o germe santo, haverá paz na terra, para os homens de boa vontade e para sempre. Amém!
 
     Finalizando: Os palestinos conhecem as Escrituras! Eles sabem que serão arrasados se tentarem destruir Israel, mas parece que o anticristo os está conseguindo convencer de que Israel não é indestrutível, dado aos mísseis que os atingem agora! Mas eles que não se fiem: Deus é vigilante e não dorme! Se eles se meterem em agitação, será seu fim! E do Nilo ao Eufrates, haverá uma só nação! E na terra inteira, um só povo! Isso está escrito!
E se cumprirá! (Arnaldo)


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