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Artigo N.º 123 - As Pirâmides
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Visto: 5166
Postado em: 02/05/08 às 20:42:31 por: James
Categoria: Mistérios
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=9&id=123
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O período áureo da construção das pirâmides estendeu-se entre a III e a VI dinastias (de 2630 a 2150 aC). Nessa época quase todos os faraós e muitas de suas rainhas foram enterrados em túmulos com a forma de pirâmides. A maior parte das pirâmides dessa época foi construída na orla do deserto (que na época não era deserto) a oeste do Nilo, nas proximidades de Mênfis, entre a localidade de Meidum ao sul e Abu Rawash ao norte.

Em egípcio esse tipo de túmulo era chamado de "Mer", palavra que se supõe não ter tido qualquer significado descritivo. A palavra pirâmide, por sua vez, era grafada "pi-mar". Existe ainda um termo geométrico — "per-em-us" — usado em um tratado matemático egípcio para indicar a altura de uma pirâmide. Foram os gregos, entretanto, que chamaram tais monumentos de "pyramis" (plural 'pyramides'), o que resultou na palavra "pyramid" em inglês. Ao que tudo indica a palavra grega não deriva de nenhum vocábulo egípcio, mas trata-se apenas do nome que os gregos davam a uma espécie de doce feito com farinha de trigo. Acreditam os estudiosos que os antigos gregos associaram as pirâmides a essa guloseima, provavelmente porque quando vistos à distância os monumentos lhes pareciam enormes bolos.

Do ponto de vista construtivo, a pirâmide foi uma evolução do tipo de túmulo conhecido como "mastaba". De fato, a mais antiga que se conhece nada mais é do que a superposição de várias mastabas de dimensões progressivamente menores. Erguidas com rigor geométrico, as pirâmides estavam sempre perfeitamente orientadas em conformidade com os pontos cardeais e, sem dúvida, edificá-las exigiu impressionantes conhecimentos matemáticos e astronômicos. As três maiores, as de Gizé, foram orientadas com tanta precisão que se pode ver a estrela polar de qualquer ponto da estreita entrada.

Atualmente as pirâmides só nos transmitem um pálido reflexo do que foram um dia, pois nos mostram apenas a sua estrutura interna formada por imensos blocos de pedra, talhados e sobrepostos em degraus. Originalmente, porém, tais blocos eram cobertos por um revestimento uniforme e reluzente de pedra calcária e, assim, cada face formava uma superfície realmente impressionante e extremamente bela, plana e polida! Na pirâmide de Kéfren ainda hoje chama logo a atenção a permanência em seu topo de uma pequena parte desse revestimento de pedras calcárias. É muito difícil imaginar, hoje, o incrível esplendor original destes descomunais monumentos de mais de 140 metros de altura reluzindo à luz do sol ou da lua (Kéops=146m, Kéfren=143m - mais altas que os maiores edifícios da cidade de São Paulo, em pleno séclulo 21!)!

De modo geral elas comportavam em seu interior uma câmara mortuária contendo um sarcófago de pedra dura. Ao redor delas estendia-se uma ampla superfície coberta de lajes e delimitada por um muro. Elas não eram, entretanto, construções isoladas, mas sim faziam parte de um conjunto de edificações que as acompanhavam, principalmente templos e capelas, além de túmulos de familiares e dignatários do faraó. Na maioria dos casos o complexo piramidal era formado por uma pirâmide principal, uma ou mais pirâmides secundárias, um templo situado junto ao vale do Nilo, na orla da área cultivável, e outro localizado junto à pirâmide e, ainda, uma calçada, também chamada de avenida, que unia os dois templos, separados entre si, às vezes, por distâncias superiores a um quilômetro. Nas proximidades de todo esse conjunto e ocupando grandes extensões, as mastabas dos membros da família reinante e dos cortesãos, simétricamente dispostas, formavam grandes cemitérios.

É comum encontrar-se ao lado das principais pirâmides uma ou mais pirâmides menores chamadas subsidiárias ou secundárias. Supõem os arqueólogos que algumas se destinavam ao sepultamento das rainhas. Outras, entretanto, provavelmente não teriam tal finalidade, mas sim visavam sepultar as vísceras dos faraós, as quais eram retiradas dos corpos durante o processo de mumificação e guardadas nos vasos canopos.


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