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Artigo N.º 1977 - VISÃO DO JUÍZO UNIVERSAL
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Postado em: 19/07/09 às 21:53:10 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Explico: Em 1928, aconteceu um fato extraordinário com uma russa de nome Fanny Moisseiva, que sendo hospitalizada foi dada por morta. Ela só não foi enterrada, porque um médico amigo percebeu que a temperatura do corpo dela não baixava. E assim ela permaneceu por nove dias em profundo sono letárgico. Durante este tempo, ela foi levada a visitar, o Céu, o Purgatório, o Inferno, e ainda teve a visão do Fim do Mundo, da Vinda Gloriosa de Jesus e do Juízo Universal, e deles faz a descrição. Abaixo vamos apresentar a parte relativa ao Juízo Universal, que constam de um livro do original em espanhol.


Este texto, eu recebi pela internet há mais de um ano, e como não consegui ninguém para traduzir, ontem me pus a caminho, porque o acho de extrema importância. Como se trata de profecia de outros, ao colocarmos no site esta passagem, não quer dizer que estejamos avalizando tudo o que ela descreve. Entretanto, se trata de uma descrição bem plausível, que dará ao leitor uma idéia daquilo que nos aguarda. O que mais me impressionou nesta descrição, foi sem dúvida a Majestade de Jesus, vindo agora como Juiz, para julgar os vivos e os mortos. Nesta revelação, a vidente é acompanhada por um anjo, que a vai conduzindo e explicando o que acontece. (Arnaldo)

Fanny Moisseieva

MEU SONHO LETÁRGICO DE NOVE DIAS
MINHAS VISÕES DO PRÓXIMO JUÍZO UNIVERSAL

I – Sinais que antecedem ao julgamento
Voltando-se para mim meu companheiro me advertiu que chegara o momento em que eu deveria ver o que ocorrerá, inexoravelmente, dentro de um número indeterminado de anos. E depois de suas palavras se apoderou de mim um sono profundo, um sono maravilhoso. E adormeci como se estivesse num sono letárgico. Durante este sonho se apresentou novamente meu companheiro e me falou:

Virá o dia do juízo – você é testemunha viva – olha de novo atentamente para que depois te recordes de tudo. Que acontecerá nos dias do Juízo Universal? O espírito do mal se apoderará dos corações humanos até a última centelha da fé, e encherá as mentes de inúteis vaidades, tornando seus sentimentos em pedras inanimadas. Os povos, dissolutos, estarão de todo descontentes, não mais terão confiança uns nos outros, não mais existirá o verdadeiro amor e morrerão os que dirigem o mundo. Levanta-te e olha!

Então vi uma grande cidade onde acontecia uma grande batalha. Os homens rompiam tudo, destruíam tudo e com ódio feroz se matavam entre si. De pronto rompeu os ares um terrível ruído que rompeu pelo espaço, e começou um repentino e fortíssimo terremoto, que sacudiu toda a terra. As pessoas saíram para as ruas e o tumulto foi tal como jamais havia acontecido antes; a terra continuava zumbindo com um sinistro presságio, o céu se havia escurecido e um a um todos os ruídos se confundiram com o silvar dos ventos.

Os homens olhavam o céu tempestuoso, silenciosos e inquietos, com o coração opresso, como pressentindo terríveis desgraças, enquanto um furacão destroçava e transportava pelas ruas e ares os seus troféus.

Assim havia chegado a hora terrível, trazendo espanto a todas as almas, enquanto o céu se havia tornado cor de sangue e era riscado pelo clarão resplandecente dos relâmpagos. Depois a abóbada vermelha se escureceu. Nuvens negras envolveram tudo e desceu sobre a terra uma sombra impenetrável. As estrelas perderam sua luz. Tudo estava cheio de um misterioso espanto e quietude. Não se ouvia mais nem o mínimo sopro de vento, tudo estava imóvel sobre a terra muda, como um gigantesco toldo caiu a noite negra; o silêncio era pavoroso.

Porém não passou nem uma hora e já os homens se haviam habituado ao ameaçador aspecto da natureza. Sobre a terra recomeçou a vida em seu ritmo apressado: os restaurantes, os teatros, e todos os outros lugares de jogos estavam cheios de uma frívola multidão. Nas Bolsas de Valores se apostava febrilmente e se criavam riquezas para perde-las horas depois. Os vícios mais imorais, os prazeres mais perversos e mais ímpios alegravam a vida. Só nas catedrais sérias, pensativas, porém despertas, se cumpriam os ritos.
Lançadas na voragem vã das paixões e das preocupações, as pessoas esqueciam da salvação das almas. E enquanto as ruas estavam cheias de mil rumores reinava nos templos um silêncio solene e piedoso.

De imediato um fortíssimo relâmpago rompeu novamente as trevas, e todo o céu, rodeado de mil chamas se acendeu outra vez. Arderam as casas e em todas as partes altas chamas surgiam. Todo o mundo era um imenso incêndio, a tudo destruía o furacão, e o vento, em torvelinhos queimava e dispersava escombros e homens como miseráveis plumas. As pessoas buscavam em vão a salvação, rogando e suplicando chorosas se lamentavam daquela destruição. Na enorme voragem, o vento arrancava as crianças dos braços das mães, que loucas de espanto, viam seus filhos desaparecer no alto, dentro das nuvens.

Eu vi como o próprio Jesus, conduzia aqueles pequeninos ao céu, e como eles subiam lentamente ao alto, sem que nada os ajudasse da terra. Havia crianças de todos os povos e raças e todos cantavam um hino de glória ao Divino Jesus.
Depois que Jesus subiu ao Céu, caiu sobre a terra uma chuva de sangue. Rios e mares se cobriram de ondas espantosas e se chocaram contra os cascos dos navios, não lhes dando possibilidade alguma de salvação. Palácios e casas ruíram por todas as partes e dos escombros saíam vozes e gritos que invocavam lastimosamente ajuda. E do mar, como inimigos ansiosos por estragos, chegavam as ondas que rompiam com furor de águas tumultuosos, a todos os diques e pontes.

Todas as pessoas foram arrastadas pelo furacão e reunidas em um só lugar, sobre os continentes reunidos, ali onde Deus haveria de descer dos Céus, para realizar o Grande Juízo. Mas o grande cataclismo não confundiu os povos e línguas. Todos conservavam seu lugar.

II – O mundo imediatamente antes do Julgamento

Então, sobre a terra caiu um grande silêncio: tudo se calou e se recolheu na espera do futuro. Os fiéis sentiam que se aproximava o dia do juízo. Entre as trevas reinantes, por toda parte começaram a acender fogueiras ao redor das quais se agrupavam as pessoas, para saber dos pensamentos uns dos outros, mas tudo em vão. Ninguém sabia dizer se somente ali aquilo acontecia, ou se e em todos os lugares da terra se via aquele Céu ameaçador. 

Em todos os lugares, entre as ruínas dos comércios, vagavam ladrões munidos de lanternas, saqueando mercadorias abandonadas, vinhos, peles e louças preciosas. Como um rio corria o vinho saqueado e cada vez maior barulho se formava ao redor das fogueiras. Por fim, vencidos pela cobiça, os bandidos se deram novamente à rapina, entrando em casas semidestruídas e desertas. Outros, nos negócios mais depravados, saciavam seus perversos desejos sobre as mulheres e sobre as crianças e não havia em seus olhos nem piedade nem arrependimento. Em todos os lugares se ouviam gemidos, prantos, gritos e canções nefandas.

O grande incêndio se havia apagado; e na praça, foi acesa outra fogueira em torno da qual as turbas se gabavam entre blasfêmias e gritos obscenos. Junto aos muros de uma catedral, outra multidão, perversa e licenciosa, gritava canções ímpias, enquanto mentirosos e charlatãos falavam ao som de copos de cristais. O mal triunfava.  
Sem embargo, o destino se realizava...

Alguns ouviam seu coração bater ocultamente, oprimidos por um vago pressentimento: as almas sentiam a aproximação de um mistério, e muitas, em meio a aquela alegria, estavam tristes. Só aqueles que eram puros e justos aos olhos de Deus não tinham angustia, aliás, estavam cheios de gozo. De repente ouvi uma voz: a voz de meu companheiro, que mais uma vez me apareceu não sei como!

Porque estás tão triste? Eu tenho estado no céu durante todo este tempo. Ali acima, tudo está disposto para o instante supremo, quando Jesus dirá a Sua Suprema vontade. Agora tu verás realizar-se um grande mistério. Mas não temas: aqui não se deve temer. Não será mais que uma visão e logo a manhã radiante haverá de suceder a obscura noite.

Ao redor, entretanto, entre as pessoas continuavam as orgias, entre impudicas canções, entre gritaria e ruídos de toda classe. Aqui e ali, com os instrumentos roubados, se formavam improvisadas orquestras, convidando a dança. Por todas as partes, discussões, blasfêmias e risos. Ninguém pensava que esta devia ser a sua última hora. Neste momento apareceu no Céu um mensageiro, ao lado do Altíssimo, e ressoou uma voz, através da ressoante trombeta Angélica:

Saí, ó justos e gozai! É chegado para vós o prêmio! Porém, vos outros, ó pecadores que haveis desperdiçado a vida, sabei: é chegada a hora do juízo!

Um estremecimento agudo apertou os corações que se arrependeram – porém demasiado tarde para sua pouca fé! Todos, como fascinados, olhavam para o alto: terrível e majestoso era o anjo anunciador, áspero e sonoro era o som da trombeta, tanto que calaram como por encanto todos os ruídos. E desapareceu o Arcanjo ameaçador. O céu quedou suspenso, silencioso e obscuro, sobre a terra!

Foi então que um segundo Arcanjo passou voando baixo, com o Evangelho na mão anunciando: Tudo se cumpriu! E atrás veio um terceiro anjo, enquanto em meio aos dois apareceu um cálice anunciador da luminosa Aurora.
E assim se desvelou em todas as mentes o eterno mistério, e todas as dúvidas caíram, vendo o alto poder da Providência. No cálice transparente, como chama, ardia o Sangue vermelho, o Sagrado Sangue que foi o resgate dos pecadores.

III – Ao ressurreição dos mortos

Do cálice resplandecente desceram três raios limpidíssimos que se separaram em três direções, distintas como caminhos, e não se sabia a que eram destinados. Então apareceu o terceiro Arcanjo e se deteve ao lado dos outros, junto ao Sagrado Cálice. Um deles tinha o Evangelho, outro a trombeta, e o terceiro, imóvel junto deles, estava com as asas abertas.

Neste instante ressoaram pelos ares imóveis, suavíssimos acordes de invisíveis instrumentos e uma doce música invadiu os corações. Pressagiando a próxima vinda de Cristo, todos os homens se puseram de pé esperando. Entre as nuvens apareceram rostos radiantes de bondade: eram os santos, com vestes resplandecentes, que pareciam como nadar no puríssimo Céu. Ao redor deles, ressoavam cantos de adoração ao Senhor. Ante um canto tão soberanamente doce e harmonioso, os homens se quedavam quietos. Só com os corações elevavam louvores ao Altíssimo.

Então no alto Céu apareceu o Santo símbolo da Cruz, prenda da salvação para os justos, e eterno castigo para os rebeldes. E a Cruz, para alguns dava alegria e para os outros debilitou as forças para sempre.

Nenhum sopro de vento: não tremia nem uma folha das árvores. Só se ouviam prantos e suspiros, enquanto os mais animados aguardavam o Supremo Juízo, com a cabeça baixa e em silêncio. O coro angélico continuava o canto puro que da oração, igual somente sabem elevar as falanges angélicas. Então apareceram suas luminosas coroas, rodeadas de luz, como grinaldas, enquanto seu canto se elevava sutilíssimo pela abóbada celeste. Que belo era seu aspecto! E aos milhares, com bater de asas, desciam da ampla abóbada celeste, formando uma cortina alvíssima.

Ao inesperado som das trombetas bateram fortemente os corações, em cada peito, e todos os homens quedaram paralisados pelo terror, enquanto os querubins entoaram mais forte o canto de Glória ao Senhor Deus de todos os povos. O celeste coro reluzia inteiro, com viva luz, fazendo parecer pálidas – ao compara-las – com as luzes das estrelas. Assim o mundo imortal descia entre os homens para despertar a fé: e pouco a pouco de todos os corações se desvanecia a dor, e com ela cessavam os suspiros.

De súbito, calou também o som celestial e calou o temor das almas. O ar parecia dormir: os últimos acordes cessaram, rompendo-se bruscamente, e de novo a todos voltou o medo. Era terrível o silêncio: não se ouvia ao redor nenhum suspiro! Em meio a aquele silêncio, Ele descia do Céu! Ele quem? Era Jesus Cristo, nossa Glória, Dele é que está cheio todo o Universo. Oh! Com que alegria se acenderam todas as almas! Subiram aos céus invocações em várias línguas, porém um único era o pensamento de todas as mentes, e este pensamento era como um hino que se desprendia de todos os lábios.

Cristo resplandecia igual a um sol radiante e no alto do Céu para Ele subia um hino, que se perdia depois, alegre e vitorioso no infinito. E se elevavam até Ele, alvoroçados, aqueles que eram dignos.(* Depois nós, os vivos, os que estamos ainda na terra, seremos arrebatados juntamente com eles sobre as nuvens ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com Ele. (I Tes 4, 17))  Cristo foi rodeado de uma coroa de glória universal, e com ternura miravam os povos o Seu rosto, e comparavam com Ele, as imagens terrenas Dele, para vivifica-las na própria fonte do Amor. Era, Seu rosto, de uma beleza inefável, e Sua auréola dourada resplandecia em raios infinitos. Dele emanava bondade e todo o Céu se embelezava com a Sua presença.

As almas dos mortos vieram dos lugares donde um dia foram sepultados seus corpos, e aqueles que não tinham túmulo assumiram o aspecto que tinham no momento da morte (* O mar restituiu os mortos que nele estavam. Do mesmo modo a morte e a morada subterrânea. Cada um foi julgado segundo as suas obras. (Ap 20,13)) Cristo lhes deu de novo a vida, como uma primavera, com as carícias do sol dá vida aos campos e aos jardins. Que solene! Que esplêndido é o Salvador, estendendo seus braços sobre o mundo!
Por vontade de Deus todos os mortos ressuscitaram, como despertados de um longo sono, recebendo de novo a chama da vida. Apareceram refeitos em rostos novos, despertados depois de um longo correr dos séculos. E ao voltar a olhar para Cristo, as almas da multidão, estavam cheias de alegria no espírito e copioso e doce pranto descia de suas faces. Montes, colinas e planícies, tudo estava coberto de gente, e tão grande era a multidão, que não se podiam mover nem dar um passo. E ante tão grande visão, os lábios calados se abriram e os povos cantaram louvores ao Único, Supremo Deus: Graças ao Salvador, pela salvação dos homens! Graças a Ele, o Excelso!

Assim, o coro terrestre se unia em um canto único de louvor ao coro celeste. Então se calou o coro, a estas palavras: Hoje, o próprio Cristo está conosco! De novo caiu o silêncio, porém, em cada um, em espera, batia febril e inquieto o coração! Então Jesus rompeu o silêncio e voltou a chamar a todos com o som de sua voz: Cheguei para vós como havia prometido, a todos os que me esperastes!
Com doce aspecto, olhava a multidão com seus maravilhosos olhos, e quando abriu os braços apareceram em suas mãos as cicatrizes da Cruz. E sua voz, que penetrava até nas almas, disse: Vos conduzo, filhos meus, em nome do Puríssimo Amor, ao Reino Imortal. E se separaram os justos da terra e subiram – imensa falange – cada um para seu próprio posto.

Afogados em denso pranto quedaram os pecadores! Calaram os impudicos lábios dos ímpios e blasfemos todos, e com a cabeça baixa, dobraram os joelhos diante de Cristo. Eram muitos, imensa multidão, e todos se inclinaram resignados, tendo as cabeças baixas ante a Sabedoria da vontade divina.  Dos rostos dos malvados caíram as máscaras pondo a nu as suas almas, e revelando a sua angustia.

Olhei em volta: Ó que grandioso espetáculo! Eu vi, uns junto dos outros, os mortos e os vivos, imensa multidão que parecia encher o universo. Ali havia gente de todas as nações, de todas as eras e de todas as idades. Faltavam apenas as crianças que, depois de mortos, são acolhidos em lugares especiais destinados a eles.
Na terra havia uma multidão de pessoas, depois outros mais acima, escalonadamente, de modo que parecia que os últimos se confundissem com o Céu azul. Todos juntos formavam um enorme círculo regular e em meio deles estava Jesus, em um grande espaço, totalmente iluminado, inundado de Sua própria luz, de modo que frente a Ele, empalidecia o brilhante Cálice com os três raios que partiam por três caminhos que se alargavam, apenas visíveis, até o extremo horizonte. Então observei que quanto mais perto de Cristo estavam as almas, mais luminosos eram seus rostos e mais alegres elas mesmas. E apressou-se a me explicar, meu companheiro!
Olha estes recolhidos que formam círculos regulares: eles estão dispostos segundo seus méritos e suas virtudes. Aqui não se pede a ninguém a confissão das culpas passadas, nem dos vícios e pecados. O Onipotente e Onisapiente  Espírito Santo tem assinalado já o lugar de cada um. Por conseguinte, cada um tem o lugar que mereceu em vida. Quanto mais puro e íntegro, alguém foi em vida, mais perto de Cristo se sentará.

Saiba também que aqueles que ressuscitaram para o Juízo Supremo esqueceram tudo o que aconteceu depois da morte e tem conservado apenas a recordação da vida eterna. Eles estão aqui, serenos, cheios de inquebrantável fé na Justiça do Criador, a espera de serem julgados. Aqui, abaixo, estão os pecadores, aos que não se concede sair do solo, aqueles que olham com surdo sentimento de inveja a felicidade que se manifesta nos doces rostos daqueles que estão próximos do Senhor.

Olhei então para eles, e vi como choravam impotentes. Mas era em vão aquele pranto. Os infelizes, impressionados pela augusta majestade de Cristo Deus, corriam para lá e para cá buscando descanso, cheios de angustia, sem atrever-se a olhar nos olhos de Cristo, ao qual não quiseram reconhecer em vida.
E naquele instante se ouviu a voz do Salvador penetrar em todos os corações: Abri os olhos, cegos, e recebi toda a visão celeste. Voltai a olhar pela última vez vosso aspecto terreno e recordai o que haveis visto e o que haveis vivido: tudo se gravará eternamente em vossa memória. Entretanto, vosso corpo caduco assumirá formas mais imperfeitas, sem mudar vossos olhos, vozes e cabelos (?). Uma nuvem ligeira ocultou o Senhor dos olhos de seu povo e não mais foi visto.

Eu perguntei ao meu companheiro como era possível que todos estes povos tão diversos, houvessem compreendido as palavras de Jesus. E meu companheiro me respondeu que o que disse o Senhor ficou claro para todos, independente da nacionalidade, porque sua Palavra cada um a ouve em sua língua materna. E me disse também: Dentro do Reino celeste, todos esquecerão as línguas faladas na terra e se comunicarão com uma linguagem comum a todos.

IV – Cristo anuncia o julgamento

Quando Jesus deixou de ser visível á multidão, cada um, olhando para si mesmo, passou a reconhecer em seguida a todos os que conheceu em sua vida. E um maravilhoso e multicolorido quadro me oferecia aquela multidão, composta de diversos povos, procedentes de distintas regiões e que vestiam, todavia, as roupas que usavam em vida.

Havia velhos e jovens na flor dos anos, homens ricos com roupas suntuosas e mendigos. Os reis, os imperadores e dirigentes, estavam junto com os simples soldados e os cortesões soberbos junto com os camponeses; as damas de alta linhagem junto das simples e paupérrimas. Ali estavam monges e frades, e depois, em quantidade, comerciantes, ? ministros, servidores e sacerdotes, os sãos e os enfermos, os cobertos de chagas e os fortes e sadios, todos estavam ali. Porém um não se distinguia do outro pelo que tinha sido na terra e sim pelas suas virtudes. Por vontade divina, todos haviam recuperado o aspecto que tinham no momento da morte.

Aqui se dissipou a branca nuvem e em lugar das turbas apareceram majestosos apóstolos e profetas de cãs veneráveis. E junto desciam do alto Céu os santos, com as roupas que tinham na hora de sua morte. Um deles era alto e magro, com o peito desnudo e coberto de pêlos; lhe caíam dos ombros cabelos negros, apenas prateados. Fulgurante brilhava a imagem do Grande Profeta, e todo o seu aspecto, majestoso e viril impressionava. Levava em sua mão um grande bastão, que terminava em forma de Cruz, e seu corpo estava rodeado de peles de animais. O outro, em seguida, era um santo, em todo o mundo conhecido e venerado por seus milagres. Trajava a vestimenta arcebispal de festa e na cabeça reluzia uma mitra incrustada de pedras preciosas; em seu peito uma Cruz de ouro e diamantes. 

Por detrás deles, de novo, em um mar de luz apareceu o Rei dos Reis, acolhido com cantos de vitória e foi colocar-se entre os santos. E o Salvador, voltando-se para Sua gente, levantou suas mãos luminosas para o alto em ação de abençoar e disse: Lançai fora de vós tudo o que tivestes na terra, que não é outra coisa que pó, e que já para nada serve. Vesti de agora em diante somente a veste que vos deu a mãe natureza. Voltai com alegria para uma vida nova e termine para sempre entre vós, as discórdias e as guerras, e sejam todos os povos como irmãos.

Desde agora, acabe entre vós o mal e as baixezas, e nunca nasça mais um só pecado. De agora em diante sereis felizes, serenos e doces, como os anjos. Já não serão atacados pela morte, nem pelas enfermidades, nem haverá mais separações entre vós, seres amados. E estareis sempre com os vossos entes queridos, enquanto que os que estão acima no caminho da perfeição, os vereis somente nos dias de festa. Desde agora em diante não haverá mais disformes nem enfermos, nem o velho se distinguirá do jovem, porque tereis todos a idade que eu tinha quando venci a morte: trinta e três anos! E vossos corpos se conservarão sempre imutáveis, porque vós sois para Mim herdeiros do Universo, desde o momento em que Me amastes a Mim, como eu vos amei.
O Redentor levantou para o alto os Seus braços e uma nuvem densa envolveu todas as coisas. E quando se dissolveu, a terra apresentava um aspecto diferente. Ainda que nada tivesse mudado de lugar, sem esforço, os rostos e os corpos se haviam renovado completamente. Os novos rostos estavam cheios de vida e neles afloravam sorrisos de felicidade. Só a muito custo conseguiam reconhecer-se a si mesmos os velhos e os enfermos. E junto deles havia um incalculável número de santos, com o corpo rodeado de auréolas luminosas de muitas cores. Todos tinham vestidos de várias côres, leves e amplos, bem distintos dos terrestres e tecidos de uma substância macia e perfumada, igual aquela com que estão impregnadas as pétalas das rosas. Todos resplandeciam com uma viva luz e pareciam figuras diáfanas. E todos tinham os olhos fixos no Salvador.

Entrementes o Senhor reuniu os anjos e lhes ordenou acompanhar os santos ao céu, precedendo-lhes no vôo. E os anjos subiram voando, seguidos daquelas santas almas, aquelas que o ar sustentava sem que tivessem asas. A assim ascendiam em amplos círculos. Os pecadores, no entanto, quedados abaixo, na terra, seguiam com olhos ávidos o sublime vôo que eles invejavam.

V – intercessão da Virgem e dos santos

De pronto ressoou pelos ares um terrível trovão e se entreviu a presença das falanges e das forças infernais que se metiam entre as nuvens de neblina, sinistramente iluminadas por raios. E ao ver a roxa nuvem que se acercava, os pecadores, começaram a correr sem saber para onde, invocando salvação e tropeçando uns nos outros. Porém, na parte oposta, se acercava uma enorme serpente, silvando e mostrando o dorso coberto de luzentes escamas, levantando suas mil cabeças espantosas.
Aquele monstro representava a força das trevas em quem acreditaram os pecadores que encontram asilo no tétrico inferno. Gritando e malvadamente contentes, os espíritos malignos empurravam os pecadores contra a serpente e esta se acercava deles levantando as mil cabeças e transpassando os míseros com mil faíscas de seus olhos malignos. De suas faces ele expelia fogo e fumo e esparzia em torno um terrível odor: assim se iniciava o tormento eterno para aqueles que pecaram na terra.

 Mas eis que naquele instante descia do alto uma inesperada salvação: Maria! Entre virgens formosas e brancas que a rodeavam cantando harmoniosamente. Entre nós Virgem amada, de grande espiritual beleza ó beata, teu amor nos tem reunido, glória para ti, pra sempre amada. Que tão bela e luminosa apareces, protetora piedosa, e sempre estás pronta a acolher as súplicas, quando uma alma contrita te implora.

Seu rosto estava adornado de uma beleza espiritual indescritível, coisa que eu nunca havia visto antes, entretanto me pareceu conhecer-la ha muito tempo. Um outro coro continuava o doce canto: Tu deste a materna carícia a teu doce menino Jesus, e choraste com tanta tristeza na cruz de Cristo.
Sua aparição reanimou os pecadores que foram presos de secreto pressentimento e alegria, quando ela chegou-se a Jesus e levantando os olhos para Ele, cheia de esperança, falou com suavíssima voz: diz-me, ó Senhor, onde estão aqueles para quem te pedi perdão?

Estão aqui, respondeu Jesus! Os anjos pronunciaram seus nomes e os pecadores abriram seus lábios até então mudos e invocaram o nome dela, estendendo para o alto seus trêmulos braços, e o Senhor disse: Vós que elevastes com fé a oração para Minha Mãe, e com amor vos dirigistes a ela pedindo a graça da remissão dos pecados, Eu vos perdôo. Apenas havia pronunciado estas palavras, e já os absolvidos ascenderam aos céus. Em sua maioria eram mulheres e estas fizeram uma coroa ao redor da Eleita que, ardente de gozo em seu rosto, dobrou os joelhos diante de seu bom Filho. Depois, ascendeu de novo ao alto, ao Empíreo, seguida do vôo dos perdoados.

Então surgiu o Grande Profeta da Cristandade que, inclinando a cabeça ante o Redentor rezou assim: Ó Senhor! Tu sabes que durante toda a vida eu tenho condenado inexoravelmente o vício e o pecado. Mas quando terminei minha vida terrestre, vim para junto de Ti, escutei com atenção e benevolência as súplicas daqueles que, mesmo pecando, honraram na terra o meu nome, e se dirigiram a mim pedindo clemência, já que não se atreviam apresentar-se a Ti, temendo Tua grande Justiça! E agora, no dia do Juízo Final, ó meu Senhor, te rogo perdão, por Tua imensa misericórdia, aos homens que te ofenderam com seus pecados. Este pedido ardente do profeta chegou a Jesus e Ele disse: Por tua súplica, sejam perdoados os pecadores que, embora se tenham desviado de Meus mandamentos, sem medo, conscientes de seus pecados, se dirigiram a ti, arrependidos, para pedir a salvação.
De novo se ouviram gritos exultantes e também pequenas levas de pecadores subirem aos céus. Então, o grande Santo se achegou a Cristo e de joelhos pediu perdão por aqueles que, sem conhece-lo, viveram justamente, amando o bem e detestando o mal, ao que disse Jesus: Sim, será como tu pedes! A aqueles que odeiam o mal e fazem o bem, eu não os culpo. Eles não conhecem a pia batismal, porém estarão comigo, embora separados dos cristãos. A todos aqueles para os quais tu tens me pedido a graça, Eu concedo o perdão. Depois destas palavras, se levantaram do solo todos aqueles que, não sendo cristãos, amaram o bem e honraram a verdade, e junto com muitos foram admitidos no Céu por intercessão do Grande Santo.

E de novo a abóbada celeste se iluminou com a imagem da Virgem Maria que, ricamente vestida, vinha pelo ar, triste e silenciosa.
Por quem vens agora suplicar? lhe perguntou seu Filho, Deus! Ao que ela respondeu: Venho outra vez outra vez pedir por aqueles que tem rezado, pelas mães que verteram rios de dolorosas e sinceras lágrimas; perdoa-as em nome do amor materno, a aquelas por quem rezou este amor! E uma vez mais, como uma onda sonora, aos gritos alegres dos pecadores perdoados, deixou a terra uma multidão de gente, mudando a expressão de seu rosto, de dor em alegria e subiram ao céu.

Então, em torno de Jesus surgiram, em luminoso tropel, Santos e Santas, como flores de suave e delicada beleza. E eles, um depois do outro, intercederam pelos pecadores que na terra, rezando, haviam recomendado a eles suas almas. Cada súplica foi atendida e uma nova e maior multidão, ascendeu em debandada jubilosa ao Céu, ao Reino da Luz e da Paz Eterna.
Então, os primeiros seguidores de Cristo, os Apóstolos, elevaram a Jesus preces para os pecadores que em vida foram seus devotos. E Cristo disse: Não posso negar esta graça a vocês, meus discípulos diletos, vós que fostes os primeiros a acreditar em Mim. E voltando-se para os pecadores que, com a respiração suspensa seguiam as preces de seus intercessores e falou: Perdôo aos que rogaram pelos meus apóstolos, que ensinaram na terra a verdadeira religião. A estas palavras, os pecadores absolvidos, com gritos de alegria ascenderam em levas, para junto de seus Santos protetores, subindo até a ilimitada altura celeste.

Sozinho, contra o fundo do azul celeste, Jesus estava radiante de uma luz infinita, e de novo se acercou Dele a sua Santa Mãe, e vendo a imensidade de pecadores que ainda estavam na terra, estava calada e lacrimosa, oprimida pela visão dos pecadores que fixavam nela seus olhos suplicantes e pediam graças a ela, com seus braços estendidos. E escutando o comovedor gemido deles, disse entre prantos: Tu que és o Onipotente, perdoa a todos! Eles sabem que tua condena é justa, mas o dia do Juízo Universal será mais belo se, se igualar em alegria ao dia em que ressurgistes dos mortos e que o perdão chegou até o mais profundo dos infernos. E foi se postar na frente do Salvador, em humilde súplica.
Eu digo-te, ó Puríssima: Tu julgas assim, com tua alma de fé e de bem. Entretanto, podem estes eternos rebeldes estar junto aos justos que tenho premiado?

Calou-se a Virgem, e tristemente disse: Obrigada! E ela quedou-se triste e calada suplicando a Cristo. Então o Salvador, cedendo a sua venerável Mãe, perdoou os melhores de cada povo, e depois ascendeu ao Céu, levando junto de Sai Sua Santa Genitora.
E subiam, como espirais de incenso sobem levemente desde do altar, espargindo ao redor um suavíssimo perfume, enquanto atrás deles, sobre o fundo azul da imensidade, se irradiava a Luz Eterna, esta luz que somente podem espargir, Jesus Cristo e sua Divina Mãe. FIM!
Este foi o texto que recebi e traduzi. Talvez com pequenas falhas, mas vale a intenção. Penso daqui se podem tirar inúmeras lições, a maior dos quais é lutar, com toda a força da nossa vontade, com todo nosso entendimento, como todo nosso amor, usando de todas as armas que Deus colocou à nossa disposição para NINGUÉM, ou o mínimo possível de pessoas possam estar naquela situação de desespero, primeiro diante do implacável, mas Justo Juiz, depois diante da serpente rumo ao sofrimento eterno. Que Deus nos livre dele!

De qualquer forma, esta revelação bate perfeitamente com tudo aquilo que temos dito. Vamos à luta que há muito para fazer. Não pensemos no tempo, mas nas almas que ainda precisam de conversão.

O restante das visões desta senhora nós vamos tentar trazer no futuro. Quem acha que o inferno não existe, deve ler as visões dela. Temos algumas pessoas tentando traduzir do Inglês, e outra procura para nós, na Espanha, o original traduzido do russo. Este texto inglês da internet tem muitos erros.


Arnaldo 


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