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Artigo N.º 3457 - Os anglicanos
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Postado em: 25/10/09 às 12:06:41 por: James
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Os anglicanos



OS ANGLICANOS VOLTAM

Vejam esta notícia, que está preocupando muita gente. Comentário no final.

Santa Sé confirma a passagem do maior grupo de anglicanos à Igreja Católica

20.10.2009 - VATICANO- Autoridades vaticanas anunciaram esta manhã a próxima publicação de uma Constituição Apostólica para responder aos “numerosos” pedidos de clérigos e fiéis anglicanos que desejam ingressar na Igreja Católica em comunhão plena.

Embora as autoridades não anteciparam cifras, sabe-se que um dos grupos que pediu dar este passo é a Comunhão Anglicana Tradicional, que conta com ao menos 400 mil pessoas, constituindo o maior grupo de anglicanos da história a ingressar na Igreja Católica.

Em uma conferência de imprensa celebrada esta manhã, o Cardeal Joseph Llevada, Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, explicou que a constituição “representa uma resposta necessária a um fenômeno mundial” e oferecerá um “modelo canônico único para a Igreja universal regulável a diversas situações locais, e em sua aplicação universal, eqüitativa para os ex-anglicanos”.

O modelo prevê a possibilidade da ordenação de clérigos casados ex-anglicanos, como sacerdotes católicos e esclarece que estes não poderiam ser ordenados bispos.

O Cardeal Llevada explicou que no documento “o Santo Padre introduziu uma estrutura canônica que provê a uma reunião corporativa através da instituição de Ordinariatos Pessoais, que permitirão aos fiéis ex-anglicanos entrar na plena comunhão com a Igreja católica, conservando ao mesmo tempo elementos do especifico patrimônio espiritual e litúrgico anglicano”.


“A atenção e a guia pastoral para estes grupos de fiéis ex-anglicanos será assegurada por um Ordinariato Pessoal, do qual o Ordinário será habitualmente nomeado pelo clero ex-anglicano", indicou o Cardeal, quem assinalou que ao menos uma vintena de bispos anglicanos solicitaram ingressar na Igreja Católica.

Do mesmo modo, explicou que a nova estrutura “está em consonância com o compromisso no diálogo ecumênico” e reiterou que "a iniciativa provém de vários grupos de anglicanos que declararam que compartilham a fé católica comum, como expressa o Catecismo da Igreja Católica, e que aceitam o ministério petrino como um elemento querido por Cristo para a Igreja. Para eles chegou o tempo de expressar esta união implícita em uma forma visível de plena comunhão".

O Cardeal Llevada sublinhou que "Bento XVI espera que o clero e os fiéis anglicanos desejosos da união com a Igreja Católica encontrem nesta estrutura canônica a oportunidade de preservar aquelas tradições anglicanas que são preciosas para eles e de acordo com a fé católica”.

“Assim que expressam em um modo distinto a fé professada usualmente, estas tradições são um dom que deverá ser compartilhado na Igreja universal. A união com a Igreja não exige a uniformidade que ignora as diversidades culturais, como demonstra a história do cristianismo. Além disso, as numerosas e diversas tradições hoje presentes na Igreja Católica estão todas enraizadas no princípio formulado por São Paulo em sua carta aos Efésios: ‘Um só Senhor, uma só fé, um só batismo’”, adicionou.

Finalmente, recordou que "nossa comunhão se reforçou por diversidades legítimas como estas, e estamos contentes de que estes homens e mulheres ofereçam suas contribuições particulares a nossa vida de fé comum".

Em uma declaração conjunta, os arcebispos de Westminster e Canterbury, respectivamente Vincent Gerard Nichols e Rowan Williams, afirmam que o anúncio da Constituição Apostólica "acaba com um período de incerteza para os grupos que nutriam esperanças de novas formas para alcançar a unidade com a Igreja Católica”.
“Agora é a vez dos que cursaram petições desse tipo à Santa Sé responderem à Constituição Apostólica", que é "conseqüência do diálogo ecumênico entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana", indicaram.

Dom Augustine DiNoia, que colaborou na redação da nova estrutura, recordou que “estivemos durante 40 anos a favor da unidade. As orações encontraram respostas que não antecipamos”.
Para o Arcebispo, ocorreu um “giro tremendo” no movimento ecumênico e rechaçou as acusações de quem chama de “dissidentes” a estes anglicanos. “Eles estão assentindo ao obrar do Espírito Santo para estar em união com Pedro, com a Igreja Católica”, precisou.

Dom DiNoia explicou que ainda se trabalha nos detalhes técnicos e estes Ordinariatos Pessoais poderiam sofrer variações em sua forma final. Os detalhes completos da Constituição Apostólica serão publicados em algumas semanas.
Fonte:ACI
 
OPINIÃO> Muitas pessoas estão me escrevendo e telefonando abismadas com esta notícia, entretanto aqui é preciso discernimento e ponderação. E sabedoria! Todos estão preocupados que isso não venha do Papa Bento XVI e que se trata de manobra da fera, tentando na realidade destruir a Igreja. E pergunto: acaso temos o direito de negar a vida plena a quem tem sede e fome da verdade?
 
Então pensemos um pouco! Veja que há tempos atrás, quando se começou a falar no ingresso destas 400 mil anglicanos na comunhão com a Igreja Católica, um cardeal de Roma, daqueles não fiéis, declarou abertamente que “a Igreja não estava interessada nisso agora”. E foi silenciado imediatamente, porque esta não é a opinião da Igreja de Pedro, por Sua Santidade o Papa Bento XVI. E não é – por tudo o que sinto – a opinião do Céu. Porque Jesus pede insistentemente a UNIDADE, mas unidade sob Pedro. E é isso que se está propondo agora.
 
Vejam que existe este tal de ecumenismo tão propalado, mas ele é uma linha de duas mãos. Existe uma corrente herética dentro dele, que brotou da má interpretação do Concílio Vaticano II, que caminhou no sentido do ecumenismo maçônico, onde todos os credos são iguais, porque dizem que Deus é um só. Alto lá! Deus é sim, um só, mas nem todos os credos levam a este mesmo e único Deus. O falso ecumenismo aceita dialogar em pé de igualdade até com os adoradores de Baal, e os seguidores de Belzebu, espíritas e macumbeiros. E não existe identidade entre o Deus Altíssimo e Belial. Este ecumenismo é falso, vem de satanás, e não tem nada a ver com a Igreja Católica. For com ele!
 
Vejam que a Igreja afirma com todas as letras, pela voz do santo Padre: “O único ecumenismo possível é aquele que visa trazer de volta ou fazer ingressar na Igreja os que estão fora dela ou separados”. Ou seja: não podemos ceder um milímetro na verdade, no cerne da sã doutrina, para acolhermos outros credos. São eles que precisam acolher na íntegra a Doutrina Católica, com todos os seus dogmas, imagens e Maria, Sacramentos e Tradição, e não a Igreja que deva abdicar de tudo isso, em nome de uma falsa União.
 
No tempo antigo, durante o êxodo, um dos povos que habitava o deserto, aceitou o Deus de Israel, e integrou-se ao povo judeu. Durante a história da Igreja, milhares de pessoas que praticavam outros credos se converteram e assumiram a Doutrina Católica, e já houve grupos que fizeram isso. O que não se pode, JAMAIS é fechar as portas à união, apenas porque determinadas arestas acessórias, relativas à normas, são impossíveis de serem aparadas.
 
Que acontece neste caso? Trata-se de 400 mil pessoas que desejam integrar-se à Igreja de Pedro, porque perceberam que a barca deles é furada. Vem a tempestade aí e não existe lugar no ancoradouro para duas barcas, somente a de Pedro tem espaço, as outras todas afundarão. É então o Espírito Santo que age no sentido da União, não se trata de espírito de anátema e divisão. Além do que, o Cardeal Levada é amigo pessoal e fiel ao Papa Bento XVI, e não deverá estar entrando numa furada. A União virá, queriamos ou não!
 
Vejam, em síntese serão admitidos em torno de 20 bispos anglicanos, entretanto eles perdem o episcopado e se tornam apenas sacerdotes comuns, depois de ordenados. O bispado, a direção da Igreja, somente pode ser exercido por um Bispo Católico, não casado, nem poderão ser ordenados bispos os pastores que se ordenarem. Aceitar isso da parte deles é sinal de humildade e um gesto claríssimo de boa vontade.
 
Quanto a estes é preciso saber duas coisas: 1) A Igreja Católica simplesmente não tem condições de oferecer sacerdotes católicos suficientes para atender a demanda destes novos 400 mil novos integrantes. 2) Não existe forma de retroceder quanto a estes pastores, porque eles já estão casados e não há como integrar todas estas pessoas em perfeita comunhão com a Igreja católica, onde os sacerdotes devem ser celibatários.
 
Trata-se, então, de uma situação incontornável, sem o emprego da sabedoria. Como diz o ditado, o que não tem remédio, remediado está! Importa sim, entretanto é fazer com que estes pastores realmente sejam ordenados sacerdotes, pelos bispos católicos, depois de terem feito os cursos de adaptação.
 
Ora, o sacerdócio celibatário é apenas uma norma da Igreja, e em síntese não implica em nenhum óbice, uma vez que os apóstolos eram casados. Pedro tinha uma esposa e tinha filhos! A Igreja Católica, porém, sabiamente, optou pela exigência do celibato, porque ele é mil vezes melhor do que os padres hoje tivessem esposas e filhos. Um padre com filhos rebeldes ou esposa adúltera perde toda a moral de defender a moral. Solteiro não corre este risco grave!
 
Ou seja; em síntese, não há como não ceder nesta parte, até porque para os novos padres será exigida a norma católica. Quando os atuais pastores casados, que forem adiante ordenados vierem a falecer tudo volta ao normal, sem problemas. O que se precisa é manter vigilância constante sobre estes novos sacerdotes, e sobre as normas do culto Católico, para evitar desvios e desmandos.
 
O fato de o Papa aceitar que certos ritos que são próprios dos protestantes sejam incorporados, não quer dizer que isso venha a tirar o valor das celebrações. Mas eles precisarão celebrar validamente a Santa Missa, e não a ceia a que estão acostumados. Acreditem, milhares deles chorarão de alegria no dia em que receberem Jesus Eucarístico. Como é que podemos privá-los desta alegria?
 
Ademais, a Igreja Católica tratará de emitir um documento sólido, bem embasado na nossa Doutrina, ao qual deverão se submeter os novos católicos. Eu, pessoalmente recebo com muita alegria e confiança esta notícia, até porque esta é apenas a primeira das grandes levas de povo a se integrar ao verdadeiro e único rebanho de Cristo.
 
De fato, se tantos acham impossível que isso aconteça e se pensam que a Igreja Católica não deve aceitar estas mudanças porque isso significa abrir precedente aos nossos maus padres que querem casar, ou que seria a quebra de uma norma rígida, devem pensar adiante e ver como se dará a conversão do Povo Judeu e sua integração ao catolicismo. Isso acontecerá ainda, pela aceitação deles, de Jesus como Messias. Afinal é bem mais fácil acolher e integrar nossos irmãos separados pela norma protestante, do que os judeus que não confessam a mesma fé em Cristo.
 
Assim, vamos com calma, empregando a sabedoria e o discernimento. Tudo mostra que simplesmente não existe possibilidade alguma de se fazer a Unidade através da Igreja Católica como cerne, sem que ela própria ceda em algo, especialmente se isso se refere a apenas normas e ritos. O que ela NUNCA pode ceder é na questão dos Dogmas, nem dos Sacramentos, nem das Imagens de Culto, nem do Culto amoroso a Maria Santíssima, como nós o temos. Normas são detalhes, não são essência doutrinal e podem ser mudadas ou adaptadas!
 
Rezemos para que aconteça a unidade, também com Luteranos e Ortodoxos. De fato isso virá adiante, ao sopro fortíssimo do Espírito Santo. Este é apenas o primeiro hálito! 
 


 


Fonte: www.recadosaarao.com.br



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