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Artigo N.º 4156 - DONZELA CRISTÃ
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Postado em: 26/01/10 às 12:03:59 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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A palavra dozela que indica a moça a jovem não casada - e vale também o texto que segue para as casadas - já está fora de uso, até porque intrinsecamente indica pureza, coisa cada vez mais difícil de encontrar. Embora tudo, Deus as chama à pureza em tempos onde a sociedade está afundada no lamaçal da imoralidade. Quantas jovens, no mundo inteiro, se poderia achar dentro dos parâmetros citados no artigo?

Donzela cristã e suas armas na grande guerra contra a impureza!
Padre Matias

A castidade das jovens é de capital importância para a conservação dos bons costumes na sociedade. Se as moças guardarem, rigorosamente no trajar e em todo o proceder, decoro e modéstia, será este o melhor impulso para a moralidade. Sendo, portanto a pureza de coração do sexo feminino de tamanha importância para a moralização da sociedade, deverás gravar bem, no espírito e no coração, e seguir fielmente as normas expostas neste capítulo.

Tem sempre, em alta estima e grande amor, a castidade; pois ela comunicará à tua alma, antes de tudo, particular beleza e graça. “É, sem dúvida a castidade – como diz São Cipriano – a mais formosa flor no jardim da Igreja, o ornamento da beleza, o encanto da graça e a característica da virgem cristã. É por ela que se produzem, na Igreja, os mais deliciosos frutos, e quanto maior for o número das donzelas puras, tanto mais crescerá a alegria desta mãe espiritual”.

São Francisco de Sales escreve: “A castidade é o lírio entre as virtudes; torna os homens semelhantes aos anjos. Nada há belo que não seja puro, e a beleza do homem é a castidade”.

... Muito bela e formosa é a alma juvenil que se apresenta pura aos olhos perscrutadores de Deus, não profanada pelo sopro do pecado, espargindo os fúlgidos raios da graça santificante. É tão bela, que os anjos do céu, com grande prazer, a contemplam, e o próprio Deus que com sua bondade onipotente, criou tudo o que há de belo, no céu e na terra, como que encantado com sua magnificência, exclama: “Oh! Quão formosa é a geração casta com seu brilho! Oh! Quão formosa é a geração casta com seu brilho! Imortal é a sua memória e é louvada diante de Deus e diante dos homens” (Sab, 4.1).

O pecado, pelo contrário, que se opões a esta virtude celestial, rouba à alma juvenil, a beleza sobrenatural e torna-a feia aos olhos de Deus. Com razão pois, diz São Boaventura: “Assim como a podridão faz a maça perder a beleza, a cor, o aroma e o sabor, assim também este pecado priva a alma da beleza do merecimento da graça e de toda a sua excelência”.

Sim, jovem cristã, ama a pureza do teu coração e guarda-a como a pupila dos teus olhos. Ela te infundirá grande paz interior... se fores casta e pura, possuirás seguramente a boa, a melhor vontade. De fato: tua vontade está à vontade infinitamente santa e bem aventurada de Deus. Á voz da tua consciência dás livre e espontânea atenção e pela graça de Deus cooperas fielmente com ela. Como recompensa receberás a paz prometida.

A impureza, pelo contrário introduz na alma desassossego e a inquietação, a confusão e a revolta. Quantos corações dolorosamente agitados, e açulados por causa da sensualidade. Assemelham-se ao mar revolto pela tempestade, cujas ondas parecem fantasmas enfurecidos. Ama, ainda mais que todos os tesouros da terra, a pureza do teu coração e procura conserva-la com o máximo cuidado. Alcançarás assim uma feliz inclinação para todo o bem. Se teu coração for puro e candido, será também moralmente, suscetível a todos os movimentos e inclinações nobres. Teu espírito não será obscurecido pelas paixões.

Compreenderás melhor o encanto da graça e mais facilmente e com maior prazer entusiasmar- te-ás pelas coisas elevadas, pela beleza moral. Possuirás também mais coragem e mais força para praticar o bem e sacrificar-te por ele.

Com efeito, a castidade é uma força superior e celestial, que levanta o coração acima das próprias fraquezas, unindo-o a Deus; que é a pureza e a força infinitas. Desta união eflui, sobre o coração casto uma energia cada vez mais nova.

Ao invés não mostra a experiência que a impureza quebra, por assim dizer, as asas à alma juvenil e rouba-lhe todas as forças para os arrancos elevados? Que todo o entusiasmo para o bem para o nobre desfalece no coração envenenado por este vício? Quantas vezes podemos verificar que tais jovens só têm vontade e compreensão para as frivolidades e futilidade, para o gozo e o prazer, para o que é baixo e vil! Quantos pais, professores e educadores não podem, com lágrimas, testificá-los?

Ama principalmente, a virtude da santa pureza. Guarda-a como teu tesouro mais precioso. Por meio dela conservarás, um terno amor a teus pais, a teus irmãos e terás uma vida serena e feliz. 
 
A uma filha, a uma moça, que se mantém pura, será fácil amar os pais e corresponder, fielmente, aos seus deveres para com eles... Ama a inocência e a pureza do coração e conserva-as com santo zelo, como jóias preciosas, assim poderás contar com um futuro feliz. Para chegares a esses resultados, tem como certo, antes de tudo, que os belos anos de tua mocidade passarão mui rapidamente. Que te aproveitará, então, o haver-te distinguido durante alguns dia e meses, o teres ouvido insípidos louvores; e tomado parte em inúmeras festas e divertimentos, se depois, decorridos, talvez trinta ou quarenta anos, com severa censura de tua consciência, com um olhar retrospectivo ao teu passado sentires a angústia do remorso?

Pensa, portanto, em preparar-te um bom futuro, lançando agora, sólidos alicerces; passa a tua juventude virtuosamente e, sobretudo, conserva-te casta e pura. Assim merecerás os favores de Deus; Ele te conduzirá, te esclarecerá, a fim de com seriedade e recato, atenderes às obrigações do teu estado e não te deixares seduzir por uma paixão cega e alucinante; Ele te abençoará, como o fez ao casto José do Egito.

E, ainda mesmo que não tenha derramado com abundância os bens terrenos sobre a estrada de tua vida, te concederá as suas graças com tanta largueza, que viverás uma vida feliz e um dia com toda a confiança poderás encarar a morte. Se quiseres permanecer casta e pura, deves combater pronta, firme, resolutamente, todos os maus pensamentos e tentações, que sobrevierem contra esta virtude.

Apesar de seres boa e virtuosa, teres recebido uma aprimorada educação de teus ótimos pais, possuíres a melhor vontade de passar cristãmente o precioso tempo da tua mocidade, não obstante poderás ser assaltada pelas piores e mais vigorosas tentações.

Consola-te: a tentação nunca e de nenhum modo é pecado, se não consentires nela. Até os maiores santos foram tentados muitas vezes e com violência... Assim como o foi para eles, a tentação também será para ti, uma fonte de merecimentos e fortalecerá o teu progresso na virtude, se, como eles a combateres, decididamente.

Recorre à oração, sobretudo formula no teu interior pequenas, mas vivas e afetuosas jaculatórias, e porfia em passar a outros pensamentos por meio de trabalhos que te distraiam. Assim se afastará a tentação, sem consentires nela, principalmente se permaneceres sempre vigilante sobre a tua vista e, constantemente, em cada ocasião, tomares uma santa e honesta precaução contra ti mesma.

Abstém-te, outrossim, da convivência com certas pessoas, que no seu proceder e conversas são extravagantes e dissolutas. Evita a companhia de moços libertinos... São Francisco de Sales diz: "Os vidros, que, demasiado se aproximam uns dos outros, quebram-se facilmente, e contaminam-se os frutos delicados, quando em contato uns com outros. Nunca permitas a ninguém tocar-te, contra as regras da decência, nem por brincadeira, nem por afagos”.

... Acredita, apenas, no teu catecismo e na voz da tua consciência. Nunca passeies sozinha à noite com um moço, nem permitas excessivas familiaridades com pessoa de outro sexo. Muito, embora, aquela camaradagem possa parecer inocente, no começo, contudo a pureza do coração corre sempre grande perigo. Não te esqueças de que a serpente, que fere mortalmente, gosta de se esconder sob a relva macia e entre as variegadas flores.

Não fomentes, portanto, amizade alguma, demasiado prematura e sem vigilância.

... Familiaridade só haja quando a séria intenção e perspectiva de casamento próximo a justifique, e ainda neste caso, não deve faltar a conscienciosa vigilância dos pais ou de outros bons parentes cristãos, para prevenir, o mais possível, qualquer perigo e ocasião de pecado.

Ah! Quantas donzelas no dia de suas núpcias, censuram-se amargamente, ao pensar como se preparam tão mal para o casamento, por terem permitido namoros tão leviano e demasiado livre!

Quantas há que dão este passo de extrema importância, sem Deus e sem a sua santa benção, fundam uma família, em que não reina paz, nem virtude, nem verdadeira felicidade! 

... Finalmente, donzela cristã, nunca leias livro, jornal ou revista, que contenha coisas lúbricas ou pensamentos e versos ambíguos, de dúbio sentido que se prestem a uma interpretação pouco decente. Muito embora seja magnífica a linguagem ou estilo, não te deixes, todavia aliciar e corromper. O veneno é sempre veneno, ainda que esteja num artístico frasco dourado. Extremamente pernicioso para a moralidade são tais romances, sobretudo os romances de amor livre.

Quantas donzelas não depravaram o próprio coração com essas leituras e encheram a cabeça de idéias extravagantes e falsos conceitos da vida! Eis porque admoesta Santo Afonso com grande energia: “Proibi, pais de família, aos vossos filhos, com máximo rigor, que leiam romances, os quais deixam, na infeliz mocidade, torpes impressões que lhes roubam a piedade e a excitam ao pecado”.

... Sê precavida, evita, com toda a atenção, os perigos. Freqüenta a sagrada Comunhão. Cultiva amor filial e devoção à Santíssima Virgem Maria, assim transcorrerá, pura e feliz, tua mocidade, e conservarás intacta a inocência até o dia do casamento ou até a hora da morte, se não quiseres contrair matrimônio.

Rezemos pelas almas que padecem no purgatório!


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