O Muro das Lamentações em Jerusalém reune milhares de judeus e turistas anualmente me Israel. Lugar reservado para orações e meditações, é considerado por religiosos, como um dos símbolos mais sagrados para o Judaísmo.

Segundo informações, trata-se do último vestígio do Templo de Salomão, reconstruído por Esdras e Neemias na época da dominação persa, reformado e destruído pelos romanos na época de Jesus.

Quando Jesus Cristo profetizou a respeito do Tempo em Mateus 24, disse que não ficaria "pedra sobre pedra" da construção, referindo-se a invasão romana do século 70 depois da Sua morte.

Tal revelação trouxe certo incomodo para alguns que O ouviam, porque Herodes havia mandado reformá-lo inteiro e a aspiração por parte dos judeus políticos e religiosos da época, é que fosse restaurada a situação política do país, restabelecendo-se a Dinastia do Reino de Judá e da Casa de Davi.

Mas segundo consta em dados históricos (ver Flávio Josefo), a invasação romana foi a mais cruel e devassadora que o país já havia enfrentado. Até mais dilacerante que a invasão babilônica da época de Jeremias que desestabilizou o sistema político da nação.

A invasão romana teve requintes de crueldade e violência extrema, isso porque, haviam grupos diversos em Israel que propunham a rebelião contra Roma. Vários deles disputavam dentro do próprio Templo o comando da revolta.

Seguidas de práticas guerrilheras, grupos como os zelotes, fariseus, saduceus, essênios, pregavam guerra armada contra o Império. Foi dessa maneira que quando Roma invade os territórios isaelitas, o seu alvo principal é o Templo, onde várias dessas facções ficavam. Não houve, por parte dos romanos, nenhuma dúvida que tudo deveria ser destruído para que o poder do Império não fosse afetado pela revolta.

 

Fonte: http://igrejacenaculodafeeabiblia.com/pentateuco.html