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Artigo N.º 12393 - Conheça a enfermidade mais citada na Bíblia: A Lepra
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Visto: 20316
Postado em: 14/06/14 às 23:00:03 por: James
Categoria: Estudos Bíblicos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=4&id=12393
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A lepra na Bíblia

O que quer dizer “lepra” na Bíblia? 

A Bíblia, especialmente no Velho Testamento, fala muitas vezes sobre o problema de lepra. Quando se fala de pessoas leprosas, a palavra significa uma doença da pele, e pode abranger tipos diferentes de doenças. Em outros casos, a mesma palavra fala de manchas em roupas ou paredes, algo que nós poderíamos chamar hoje de fungo ou mofo.

Na lei que Deus deu aos israelitas, uma pessoa leprosa foi considerada imunda (Levítico 13:2-3). A doença foi vista como uma praga. Às vezes, a praga foi enviada por Deus para repreender o povo desobediente (Levítico 14:34).

As instruções sobre a lepra, obviamente, serviam para conter uma doença maligna, mesmo séculos antes de cientistas compreenderem como doenças se espalham.

 

 

Mas há um segundo – e mais importante – motivo para falar tanto sobre a lepra no Velho Testamento. Há, pelo menos, duas lições espirituais das ordens sobre a lepra:

1. A importância da obediência. Entre as últimas orientações dadas por Moisés ao povo de Israel são estas palavras: “Guarda-te da praga da lepra e tem diligente cuidado de fazer segundo tudo o que te ensinarem os sacerdotes levitas; como lhes tenho ordenado, terás cuidado de o fazer” (Deuteronômio 24:8).

2. A necessidade de distinguir entre o limpo e o imundo. A chave ao entendimento deste significado da lepra aparece em Levítico 14:54-57 – “Esta é a lei de toda sorte de praga de lepra, e de tinha, e da lepra das vestes, e das casas, e da inchação, e da pústula, e das manchas lustrosas, para ensinar quando qualquer coisa é limpa ou imunda. Esta é a lei da lepra.”

Deus usou coisas físicas – sejam doenças, questões de higiene ou diferenças entre animais – para ensinar princípios espirituais.

Quando foi descoberta a imundícia da lepra, não mediam esforço para se livrarem dela. Pessoas leprosas foram publicamente identificadas e afastadas da congregação para não contaminar outros. Quando as tentativas de purificar as casas não foram bem-sucedidas, foi necessário derrubar casas inteiras para não deixar a praga se espalhar (Levítico 14:43-45).

As mesmas leis sobre a lepra não se aplicam hoje, mas os princípios que aprendemos delas têm muita importância para nós.

Devemos ser obedientes a todas as instruções que o Senhor nos deu. E quando a imundícia do pecado invade a nossa vida, devemos agir com urgência para eliminá-lo, mesmo se forem necessárias medidas radicais.

Sejamos santos, para a glória do nosso Senhor perfeito e santo (1 Pedro 1:14-16; 2 Coríntios 6:17-18).

 

Abaixo o links com as passagens bíblicas onde a lepra é citada


Levítico 13  Leis acerca da lepra
Levítico 14  Leis acerca da lepra
Deuteronômio 24:8   Cuidado com a enfermidade
II Reis 5:3   Naamã o comandante leproso
II Crônicas 26:19-21   Rei Uzias com lepra
Lucas 5:12-15   Jesus cura um leproso

Lucas 17:12-19   Jesus cura 10 leprosos

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A LEPRA NOS DIAS DE HOJE

 


HANSENÍASE (LEPRA)

Hanseníase ou lepra, nome pelo qual a enfermidade era conhecida no passado, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, em homenagem a seu descobridor. É provável que a transmissão se dê pelas secreções das vias aéreas superiores e por gotículas de saliva. Embora seja uma doença basicamente cutânea, pode afetar os nervos periféricos, os olhos e, eventualmente, alguns outros órgãos. O período de incubação pode durar de seis meses a seis anos.

A doença pode apresentar principalmente quatro formas clínicas: indeterminada, borderline ou dimorfa, tuberculoide e virchowiana. Em termos terapêuticos, somente dois tipos são considerados: paucibacilar (com poucos bacilos) e multibacilar (com muitos bacilos).

Sintomas

* Manchas na pele de cor parda, esbranquiçadas ou eritematosas, às vezes pouco visíveis e com limites imprecisos;

* Alteração da temperatura no local afetado pelas manchas;

* Comprometimento dos nervos periféricos;

* Dormência em algumas regiões do corpo causada pelo comprometimento da enervação. A perda da sensibilidade local pode levar a feridas e à perda dos dedos ou de outras partes do organismo;

* Aparecimento de caroços ou inchaço nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos;

* Alteração da musculatura esquelética principalmente a das mãos, que resulta nas chamadas “mãos de garra”;

* Infiltrações na face que caracterizam a face leonina característica da forma virchowiana da doença.

 

 

Tratamento

Ambos os tipos (paucibacilar e multibacilar) são tratados com o antibiótico rifampicina, durante seis meses no tipo paucibacilar e um ano no tipo multibacilar. A medicação é fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde e administrada em doses vigiadas nas Unidades Básicas de Saúde sob a supervisão de médicos ou enfermeiros de acordo com normas da OMS.

A rifampicina elimina 90% dos bacilos. Por isso, é necessário complementar o tratamento com outra droga (DDS), que pode ser tomada em casa diariamente, até o final do tratamento.

Nos casos multibacilares, esse tratamento é acrescido de uma dose diária e de outra vigiada de clofazimina.

Recomendações

* Não desista do tratamento, que é longo, mas eficaz se não for interrompido. A primeira dose do medicamento é quase uma garantia de que a doença não será mais transmitida;

* Convença os familiares e pessoas próximas ao doente a procurarem uma Unidade Básica de Saúde para avaliação, quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família;

* Não fuja dos portadores de hanseníase, uma doença estigmatizante, mas que tem cura, desde que devidamente tratada.


Fontes:
http://www.estudosdabiblia.net/bd13_01.htm
http://drauziovarella.com.br/letras/h/hanseniase-lepra/



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