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Artigo N.º 13031 - 4 conselhos práticos para perdoar
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Postado em: 02/03/15 às 10:52:13 por: James
Categoria: Artigos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=1&id=13031
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Para tornar o coração mais livre

Há alguns dias, encontrei uma antiga amiga e, conversa vai, conversa vem, e acabamos tocando no tema do perdão. Ela me disse algo que me fez pensar: "Uma coisa eu tenho clara: eu perdoo, mas não esqueço".

"Eu perdoo, mas não esqueço"

Bem, em primeiro lugar, é preciso esclarecer: não existe perdão sem esquecimento, porque, onde não há esquecimento, tampouco há perdão. Porém ao referir-me a "esquecimento", não estou dizendo necessariamente que, de repente, a situação vai desaparecer da nossa memória; refiro-me a algo muito mais profundo, que vem da atitude interior, do coração.

Quem simplesmente diz perdoar, mas ainda guarda rancor em seu coração, é como aquele que diz amar a Deus, mas não é capaz de ver Deus no próximo. São João já dizia que, quem não é capaz de amar seu irmão, a quem vê, não será capaz de amar Deus, a quem não vê (cf. 1 João 4, 20).

Certamente, podemos definir o perdão como um dom e, como tal, precisamos saber pedi-lo a Deus. Mas também temos de ser suficientemente humildes para calar nossa soberba e abrir-nos um pouco mais à ideia de pedir perdão, perdoar e sentir-nos perdoados.

Vale a pena perguntar-nos: "O que eu teria feito no seu lugar?". Na maioria dos casos, descobriremos que teríamos agido bem pior que a pessoa em questão. Somos mais rápidos para julgar e mais lentos para perdoar.

O que seria de nós se Deus adotasse a mesma atitude na hora de nos perdoar? Certamente, não teríamos esperança alguma de alcançar a salvação; mas podemos nos alegrar, porque a realidade é todo o contrário. Sendo Deus tão misericordioso, Ele nos dá a graça de imitá-lo, permitindo que nós também possamos perdoar e ser perdoados.

"Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido": não sei quantas vezes já repetimos esta oração, mas será que somos coerentes com o que estamos pedindo a Deus?

É comum sabermos de memória até quantas vezes uma pessoa nos ofendeu, e jogar isso na sua cara. Há mais de dois mil anos, Pedro já perguntou sobre isso a Jesus: "Senhor, quantas vezes devo perdoar o irmão que pecar contra mim? Até sete?". Já conhecemos a resposta de Jesus: "Não te digo que até sete, mas setenta vezes sete" (cf. Mt 18, 21-22).

O senso de humor de Jesus pode passar despercebido para alguns, mas é que os fariseus mandavam perdoar até três vezes, e Pedro, tentando ser um pouco mais generoso que eles, perguntou se era até sete (o número da perfeição).

No entanto, a expressão "setenta vezes sete" significa "sempre", ensinando que não devemos sequer levar em consideração quantas vezes tivemos de perdoar.

Conselhos práticos para perdoar

Apresento, a seguir, algumas dicas que podem ser de utilidade para aproveitar o dom de perdoar:

1. Não julgue a pessoa, mas o ato

Quando alguém comete um erro ou uma falta, mesmo que já tenha feito isso muitas vezes, não etiquete a pessoa com um adjetivo ligado a esse erro. Ou seja, se alguém engana você, não diga: "Ele é um mentiroso"; tente vê-lo de outra maneira: "Ele cometeu um engano". Separar a pessoa do ato é indispensável para evitar os rancores e ódios.

2. Bons pensamentos às más ações

Normalmente, no momento em que somos ofendidos, pensamos imediatamente na maneira de responder a esta agressão; no entanto, precisamos tentar fazer todo o contrário, respondendo ao mal com o bem, procurando não somente desfazer-nos do rancor, mas pedir a Deus por essa pessoa e, na hora certa, se for possível, aconselhá-la. Em outras palavras, não seja vingativo.

3. Tome o tempo necessário

Quando alguém ofender você, não reaja imediatamente. Busque um lugar tranquilo para se acalmar e analisar a situação de forma realista. Na maioria das vezes, os problemas surgem pela falta de comunicação entre as pessoas, razão pela qual buscar o diálogo é imprescindível – mas só depois que a raiva passar.

4. Acredite em todo o bem que você ouve, e somente no mal que você vê

Não se deixe influenciar porque alguém lhe fofocou alguma coisa. Acredite nas coisas boas que você ouvir, e apenas nas coisas ruins que você comprovar. Nunca forme seu conceito sobre uma pessoa baseado apenas na opinião de um terceiro. Tenha coragem suficiente para aproximar-se da pessoa em questão e averiguar se ela é verdadeiramente o que parece ser.


Fonte: http://www.aleteia.org/



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