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Artigo N.º 4695 - VEM O COLAPSO
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Postado em: 26/03/10 às 08:26:30 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Segue abaixo uma sequência de notícias e estudos sobre a economia mundial, que vêm corroborar as mensagens passadas ao Cláudio. Na primeira delas passada ao Cláudio em 10/2/2007 - Muito obrigado! Sou Jesus! No acordar dos cinco, a besta abrirá sua boca e rugirá aos quatro ventos... A terra cabe em sua boca! Se arrebatará (a besta) com todas as suas forças, sobre todos... E em 6/4/2007 "...Já vos foi dito que tudo começará quando da libertação de cinco grandes almas... Bem, as almas da torre foram libertadas, exatamente dias antes de começar este tumulto financeiro mundial. Cumpriu-se, portanto!

O texto que segue é de nossoa migo Antonio, de Portugal, que assim escreveu:

Amigo Arnaldo. Na mensagem "Encantais a Deus", há duas frases que me chamaram a atenção: "Deus está aí e Suas ações são percebidas em todo mundo! Olhai e vereis! E... o mundo dos homens de poder começa a desabar e desabará."
 
Veja agora estas noticias.
1.ª
As empresas presentes no índice norte-americano S&P 500 vão terminar este ano com um défice recorde nos fundos de pensões. A estimativa é de Howard Silverblatt, analista da agência Standard & Poor’s, que salienta que nem uma forte valorização até ao final do ano irá evitar este cenário.
Mesmo com uma subida de 50% até ao final do ano, por parte do índice, não evitará que o défice exceda o valor recorde de 218,5 mil milhões de dólares (mil milhões de euros) observado em 2002, afirmou Silverblatt numa entrevista concedida à Bloomberg TV. As empresas “vão ter de aplicar mais fundos” para compensar as perdas, salientou.

No ano passado, as 348 empresas presentes no índice, que dispunham de fundos de pensões, registaram excesso de capital, pela primeira vez desde 2002. Este ano, e dada a queda acentuada dos mercados accionistas, o cenário voltar a ser negativo, antecipando-se défices recorde.

No início deste ano as empresas apresentavam projecções para retornos médios de 8%, segundo o especialista da Standard & Poor’s, estimativas que não estão a concretizar-se. Em termos globais, a exposição dos fundos de pensões era de 61% a acções, 28% em activos de renda fixa, 4% em imobiliário e 7% noutros investimentos.

2.ª
O banco central do Brasil vai vender 50 mil milhões de dólares em contratos de troca de moeda para travar a queda do real. A divisa brasileira reagiu em alta a este anúncio mas, ainda assim, acumula um prejuízo de 28% nos últimos dois meses. Só nos últimos dois a moeda perdeu mais de 11%.

Na sessão de hoje, o real já chegou a perder perto de 6% mas inverteu esta tendência depois do banco central do Brasil ter anunciado que vai vender 50 mil milhões de dólares em contratos de troca de moeda. O real seguia a ganhar 3,9%.

A moeda brasileira já perdeu cerca de 28% nos últimos dois meses, tendo acentuado as queda nas últimas duas sessões, devido à grave situação financeira da vizinha Argentina.

Não é a primeira vez que o banco central vende contratos de troca de moeda, para tentar travar a queda do real, mas o valor da venda de hoje superou, largamente, as anteriores. A medida de hoje indica que as autoridades brasileiras estão verdadeiramente preocupadas com a possibilidade da queda do real provocar o colapso de algumas empresas. Esta preocupação foi acentuada com o colapso da retalhista mexicana Controladora Comercial Mexicana.

3.ª
O sistema financeiro do mundo rico está em risco de se desmoronar. Os mercados accionistas têm caído quase todos os dias, os mercados monetários e os mercados do crédito foram-se fechando à medida que os "spreads" das suas taxas de juro disparavam e é ainda demasiado cedo para dizer até que ponto é que a série de medidas adoptadas pelos Estados Unidos e pela Europa vai conter, de forma sustentada, esta hemorragia.

Pela primeira vez em sete décadas, temos receado que se dê uma corrida generalizada ao sistema bancário para levantamento dos depósitos, ao passo que o sistema bancário paralelo – corretores de bolsa, entidades não bancárias que concedem empréstimos hipotecários, veículos de investimento estruturado e canais afins, fundos de cobertura de risco, fundos do mercado monetário e empresas de capital de risco – corre o risco de uma corrida aos seus passivos de curto prazo.

Do lado da economia real, todas as economias avançadas – que representam 55% do PIB mundial – entraram em recessão mesmo antes dos fortes choques financeiros que tiveram início no final do Verão. Assim, temos agora uma recessão, uma grave crise financeira e uma grave crise bancária nas economias avançadas.

Os mercados emergentes só começaram a ficar associados a estes problemas quando os investidores estrangeiros começaram a retirar o seu dinheiro. Em seguida, o pânico estendeu-se aos mercados do crédito, mercados monetários e mercados cambiais, evidenciando a vulnerabilidade dos sistemas financeiros e dos sectores empresariais de muitos países em desenvolvimento que tinham vivido auges do crédito e tinham pedido créditos de curto prazo e em moeda estrangeira. Os países com uma balança de transacções correntes largamente deficitária e/ou fortes défices orçamentais, e com endividamento de curto prazo em moeda estrangeira, têm sido os mais frágeis. Mesmo aqueles que têm revelado um melhor desempenho – como o Brasil, a Rússia, a Índia e a China (os BRIC) – enfrentam agora o risco de uma aterragem violenta. Muitos mercados emergentes correm agora o risco de viver uma grave crise financeira.

A crise foi provocada pela maior bolha do crédito e pela maior bolha de activos alavancados de que há registo na História. A alavancagem e as bolhas não se restringiram ao mercado imobiliário norte-americano, tendo também sido uma característica dos mercados imobiliários de outros países. Por outro lado, além do mercado imobiliário, houve uma excessiva concessão de empréstimos por parte das instituições financeiras e de alguns segmentos dos sectores empresarial e público em muitas economias. Consequentemente, estão agora a estoirar em simultâneo várias bolhas: a do imobiliário, a das hipotecas, a das acções, a das obrigações, a do crédito, a das matérias-primas e a dos fundos de cobertura de risco.
A ilusão de que a contracção económica nos Estados Unidos e noutras economias avançadas seria breve e pouco profunda – uma recessão de seis meses em forma de "V" – foi substituída pela certeza de que será uma recessão longa e persistente, em forma de "U", que possivelmente durará pelo menos dois anos nos Estados Unidos e perto disso na maioria do resto do mundo. E atendendo ao crescente risco de um colapso financeiro global sistémico, a perspectiva de uma recessão em forma de L, com a duração de uma década – tal como a registada no Japão após o colapso da sua bolha imobiliária e bolsista – não pode ser excluída.

De facto, a crescente desconexão entre as medidas políticas cada vez mais agressivas e as tensões no mercado financeiro é assustadora. Quando os credores do Bear Stearns foram resgatados por um total de 30 mil milhões de dólares, em Março passado, a retoma dos mercados accionistas, monetários e do crédito durou oito semanas. Quando o Departamento norte-americano do Tesouro anunciou o salvamento das gigantes do mercado hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, em Julho, a retoma daqueles mercados já só durou quatro semanas. Quando se efectivou o resgate real daquelas empresas, no valor de 200 mil milhões de dólares, e os seus seis biliões de dólares de dívida foram assumidos pelo governo dos Estados Unidos, a retoma durou apenas um dia.

Até serem anunciadas as recentes medidas por parte dos Estados Unidos e da Europa, não houve quaisquer retomas do mercado. Quando a AIG foi resgatada por um total de 85 mil milhões de dólares, o mercado caiu 5%. Em seguida, quando o pacote de resgate dos EUA, no valor de 700 mil milhões de dólares, foi aprovado, os mercados perderam mais 7% em apenas duas sessões. À medida que as autoridades dos Estados Unidos e de outros países foram tomando medidas ainda mais radicais, entre 6 e 9 de Outubro, os mercados accionista, do crédito e monetário continuaram a cair mais, dia após dia.

Será que as recentes medidas foram suficientemente longe? Quando as medidas políticas não se traduzem num verdadeiro alívio para os intervenientes do mercado, sabemos que estamos a apenas um passo de um colapso sistémico dos sectores financeiro e empresarial. Um círculo vicioso de desalavancagem, queda dos preços das acções e pedidos adicionais de cobertura está a caminho.

Assim sendo, não podemos descartar a possibilidade de um colapso sistémico e de uma depressão a nível global. Tal como verificámos mais recentemente, será preciso uma grande transformação na política económica, bem como acções bastante radicais e coordenadas entre todas as economias de mercado avançadas e emergentes para se evitar um desastre. Isso significa:

- uma nova série rápida de cortes das taxas de juro, de, pelo menos, 150 pontos base em média, a nível mundial;
- uma garantia globalizada temporária de todos os depósitos, ao mesmo tempo que se procede à distinção entre as instituições financeiras insolventes que devem ser encerradas e as instituições em apuros mas solventes, que devem ser parcialmente nacionalizadas e receberem injecções de capital público;
- uma rápida redução do encargo da dívida das famílias insolventes, precedida por um congelamento temporário de todas as execuções hipotecárias;
- provisão maciça e ilimitada de liquidez às instituições financeiras solventes;
- provisão pública de crédito aos segmentos solventes do sector empresarial, com vista a evitar uma crise de refinanciamento da dívida de curto prazo no que diz respeito às corporações e pequenos negócios solventes mas sem liquidez;
- estímulo fiscal significativo e directo por parte do governo, que inclua obras públicas, gastos em infra-estruturas, subsídios de desemprego, reduções de impostos para as famílias com menores rendimentos e empréstimos aos governos locais com problemas de liquidez;
- um acordo entre os países credores com balanças de transacções correntes excedentárias e os países devedores com balanças de transacções correntes deficitárias, de forma a manter um financiamento metódico dos défices e uma reciclagem dos excedentes dos credores a fim de se evitar um reajustamento desordenado de tais desequilíbrios.

Se estas acções concertadas e radicais não forem postas em prática, poderá dar-se um "crash" do mercado, um colapso financeiro global e uma depressão a nível mundial. As medidas adoptadas pelos Estados Unidos e pela Europa já são um começo. Agora é preciso terminar o trabalho.
 

Nouriel Roubini
Do colapso financeiro à depressão global?
© Project Syndicate, 2008.
www.project-syndicate.org
 

4.ª
O pânico pode obrigar ao encerramento dos mercado financeiros durante uma semana ou mais, antecipa o professor de economia Nouriel Roubini, que em 2006 previu a actual crise financeira. Roubini prevê ainda a queda de centenas de "hedge funds" e a venda maciça de activos. "O pior ainda está para vir", antecipa o professor de economia.
“Chegamos a uma situação de pânico. Haverá uma venda maciça de activos e centenas de ‘hedge funds’ poderão cair”, afirmou o professor da Universidade de Nova Iorque durante uma conferência em Londres.
“Os riscos sistémicos são cada vez maiores e não ficaria surpreendido se as autoridades tivessem que encerrar os mercados financeiros durante uma semana ou duas nos próximos dias”, disse Roubini, citado pela Bloomberg.

O professor de economia antecipa que muitos “hedge funds” vão “simplesmente desaparecer”. Os “hedge funds” estão a registar, até agora, o pior ano das últimas duas décadas e registaram, em Setembro, a pior queda mensal dos últimos dez anos.

Situação financeira dos países emergentes está a piorar
Para Roubini a situação está também a piorar nos mercados emergentes. “Era hábito dizer que quando os Estados Unidos apanhavam uma constipação, o resto do mundo espirrava. Bem, os Estados Unidos têm, agora, uma pneumonia crónica e persistente e os mercados emergentes estão a ficar uma confusão”, disse. 
Há, pelo menos, uma dúzia de mercados emergentes que enfrentam severos problemas financeiros”, estima o professor de economia. “Mesmo um pequeno país pode ter riscos sistémicos que afectem a economia global. E o apoio do Fundo Monetário Internacional não vai ser suficiente”, prevê Roubini.

A Hungria, o Paquistão e a Ucrânia são alguns dos países que já pediram ajudam ao FMI.

O pior ainda está por vir
Roubini, antigo conselheiro do Departamento do Tesouro norte-americano, antecipou, há um mês, que os Estados Unidos vão sofrer a pior recessão dos últimos 40 anos.

O professor de economia considera que os Estados Unidos, a Europa e, agora, os mercados emergentes, estão a enfrentar a pior crise financeira em muito tempo. “As coisas vão ficar muito piores antes de melhorarem. Temo que o pior ainda esteja por vir”, antecipa Roubini.

5.ª
O índice Dow Jones poderá cair para os 5.000 pontos no próximo ano, o que corresponderá a menos 41% face aos actuais níveis, segundo Peter Boockvar da Miller Tabak & Co.
“O mercado vai mergulhar em pleno no terreno negativo”, afirmou Boockvar numa entrevista à Bloomberg Radio.

A última vez que o Dow fechou abaixo dos 5.000 pontos foi a 20 de Novembro de 1995. Um regresso a esses níveis representaria uma queda de 65% face ao seu máximo histórico de 14.164,53 pontos estabelecido em Outubro de 2007.

As estimativas para os lucros das empresas estão demasiado elevadas e quando os investidores se aperceberem disso, vão fazer com que o mercado accionista cair ainda mais, acrescentou o estratega bolsista da Miller Tabak.

Segundo este responsável, as empresas listadas no Standard & Poor’s 500 registarão um ganho total de 60 dólares por acção no próximo ano e não de 90 dólares conforme estivado pelos analistas.
Como vê, os próprios analistas parecem confirmar o conteúdo das duas frases que retirei da mensagem.
Um abraço.
Que Deus o abençoe.
António. 


www.recadosaarao.com.br



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