Espacojames

REFLEXÃO SOBRE A VIDA


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A VIDA É BREVE! - LEIA E MEDITE!

Espacojames: Quanto tempo já passou... Muitos se foram... Deixaram saudades, mas você continua por aqui respirando o ar de cada dia e sentindo o prazer de está vivo. Quantas alegrias, amores, superações, vitórias e conquistas você já trilhou nesta estrada da vida. Também o medo, o fracasso e as derrotas fazem parte de nossa história, o importante e que estamos aqui, firmes e fortes na fé. Como o próprio nome diz somos o "Presente", o "Hoje", o "Agora". Muitos queriam está com seus amigos, com sua família, mas vivem do trabalho, vivem do "ter", esquecem que a vida terrena é passageira. Hoje estamos aqui, amanhã talvez não... Ou quem sabe depois de ler este texto sua lembrança se apague definitivamente deste mundo. Não importa! O mais importante é saber... Você está preparado? Fez uma boa caminhada? Quando for perante o Juiz e for colocado todo o seu passado em um telão, terá motivos para se orgulhar?

Por isso, pense bem no que vai fazer hoje! Um erro aqui poderá ser fatal... Uma palavra proferida poderá ser decisiva para um futuro não muito distante, tens na mão a passagem para o céu ou para o inferno. Pense bem! Busque sempre as coisas do alto, nada de perder tempo com coisas banais. Nossa vida é uma constante caminhada para a salvação, nossa meta é alcançar a salvação. Busque-a enquanto há tempo, pois a morte é traiçoeira, vem quando menos se espera.

"Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus." (Lucas 12.16-21)

“Diligência, meu filho, — diz o Espírito Santo, — em empregar bem o tempo, porque é a coisa mais preciosa, riquíssimo Dom que Deus concede ao homem mortal. Até os próprios gentios (pagãos) tinham conhecimento de seu valor. Sêneca dizia que nada pode equivaler ao valor do tempo. Com maior estimação ainda o apreciaram os Santos. Afirma São Bernardino de Sena que um só momento vale tanto como Deus, porque nesse instante, com um ato de contrição ou de amor perfeito, pode o homem adquirir a graça divina e a glória eterna.

O tempo é um tesouro que só se acha nesta vida, mas não na outra, nem no céu, nem no inferno. É este o grito dos condenados: “Oh! Se tivéssemos uma hora!”... Por todo o preço comprariam uma hora a fim de reparar sua ruína; porém, esta hora jamais lhes será dada. No céu não há pranto; mas se os bem-aventurados pudessem sofrer, chorariam o tempo perdido na sua vida mortal, o qual lhes poderia ter servido para alcançar grau mais elevado na glória; porém, já se passou a época de merecer... (É chegada a hora que a misericórdia divina cessará...).

E tu, meu irmão, em que empregas o tempo?... Por que sempre adias para amanhã o que podes fazer hoje? Reflete que o tempo passado desapareceu e já não te pertence; que o futuro não depende de ti. Só dispões do tempo presente para agir... “Ó infeliz!... — adverte São Bernardo, — por que ousas contar com o vindouro, como se Deus tivesse posto o tempo em seu poder?”. E Santo Agostinho disse: "Como te podes prometer o dia de amanhã, se não dispões de uma hora de vida?" Daí conclui Santa Teresa: “Se não estiveres preparado hoje para morrer, teme morrer mal...” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração XI).

Fique com Deus
James


Artigo N.º 7017 - A Morte – O que dizem os Santos

Por São João Bosco

- A morte consiste na separação da alma e do corpo, ficando absolutamente abandonadas todas as coisas deste mundo.

Considera, meu filho, que tua alma deve necessariamente separar-se do corpo, mas não sabes quando, nem onde, nem como te surpreenderá essa separação.

Não sabes se ela te apanhará na cama, no trabalho, na rua ou noutro lugar.

A ruptura de uma veia, uma infecção pulmonar, uma febre, um ferimento, um tombo, um terremoto, ou um raio são suficientes para te tirar a vida.

E isso pode acontecer-te dentro de um ano, de um mês, de uma semana, de uma hora ou talvez mal acabes de ler estas páginas.

Quantos estavam bem à noite, quando se deitaram, e foram encontrados mortos no dia seguinte!. Quantos, atacados de apoplexia, morreram rapidamente. E para onde foram depois?

Se estavam na graça de Deus, felizes deles, são eternamente felizes. Se estavam no pecado, serão atormentados para todo o sempre.

E tu, meu filho, se morresses neste momento, o que seria de tua alma? Infeliz de ti se não estás preparado, porque o que não está pronto para morrer bem hoje, corre grande risco de morrer mal!

- O lugar e a hora de tua morte não te são conhecidos, mas é certíssimo que ela virá. Ainda supondo que não te surpreenda uma morte repentina ou violenta, sem embargo, a última hora da tua vida há de chegar.

Nessa hora, estendido sobre o leito, assistindo por um sacerdote que rezará junto de ti as orações dos agonizantes, rodeado por tua família que chora, com o crucifixo numa mão e uma vela acesa na outra, te encontrarás às portas da eternidade.

Tua cabeça sentirá dores e não encontrará repouso; tua visão estará obscurecida; tua língua estará ardendo; tua garganta, seca, teu peito, oprimido, o sangue se gelará nas tuas veias; teu corpo será consumido pela enfermidade e teu coração trespassado por mil dores.

Quando a alma tiver abandonado o corpo, este coberto com uma mortalha, será lançado a um buraco, onde se converterá em podridão; os vermes o devorarão, e de ti só restarão alguns ossos descarnados e um pouco de pó mal cheiroso.

Abre um túmulo e observa o que restou de um jovem rico, de um homem poderoso no mundo; pó e podridão…O mesmo te acontecerá a ti.

Lê estas considerações com atenção, meu filho, e lembra-te de que elas se aplicam a ti, como a todos os outros homens.

Agora o demônio, para induzir-te a pecar, se esforça e distrair-te deste pensamento, em encobrir e escusar a culpa, dizendo-te que não há grande mal em tal prazer, em tal desobediência, em faltar à Missa nos dias festivos; mas no momento da morte te fará conhecer a gravidade das tuas faltas e as representará a todas vivamente, diante de ti.

Que farás tu naquele terrível instante? Desgraçado de quem então se encontrar em pecado mortal!

- Considera também que do momento da morte depende tua felicidade ou desgraça eterna.

Estando para dar o último suspiro e à luz daquela última chama, quantas coisas veremos!

A Igreja acende duas velas por nós: uma no nosso Batismo, outra na hora da nossa morte; a primeira, para mostrar-nos os preceitos da lei de Deus, que devemos observar; a segunda no transe da nossa morte, para examinarmos se os observamos correctamente.

Por isso, meu filho, à claridade daquela última luz verá se amaste a Deus durante a tua vida ou se O desprezaste; se respeitaste seu santo Nome ou se O ofendeste com blasfémias.

Verás as festas que profanaste, as Missas que não ouviste, as desobediências a teus superiores, os escândalos que destes a teus companheiros.

Verás aquela soberba e aquele orgulho que te enganaram; verás…

Mas (oh! meu Deus) tudo aquilo verás no momento em que se abre diante de ti o caminho da eternidade, momento do qual depende a eternidade inteira. Sim, daquele momento depende uma eternidade de glória ou de tormentos.

Compreendes bem o que te estou dizendo? Daquele momento depende para ti o Paraíso ou o Inferno; o ser para sempre feliz ou desgraçado, para sempre filho de Deus ou escravo do demónio, para sempre gozar com os Anjos e Santos no Céu ou gemer e arder para todo o sempre com os condenados no Inferno.

Teme muito por tua alma, e reflecte que de uma vida santa e boa dependem a boa morte e a eterna glória.

Sem perda de tempo, põe em ordem tua consciência com uma boa Confissão, prometendo ao Senhor perdoar a teus inimigos, reparar os escândalos que deste, ser mais obedientes, abster-te de comer carne nos dias proibidos, não perder mais o tempo, santificar os dias consagrados a Deus, cumprir os deveres de teu estado.

E deste já, lançando-te aos pés de Jesus, diz a Ele:

“Meu Senhor e meu Deus, desde agora me converto a Vós; amo-Vos e quero-Vos amar e servir até à morte. Virgem Santíssima, minha Mãe, ajudai-me naquele momento terrível. Jesus, Maria e José, que minha alma expire em paz em vossos braços”.

Por São Francisco de Sales

Considera, minha alma, a incerteza do dia da morte. Um dia sairás do teu corpo.Quando será? Será no inverno ou no verão ou em alguma outra estação do ano?no campo ou na cidade, de noite ou de dia? Será de um modo súbito ou com alguma preparação? Será por algum acidente violento ou por uma doença? Terás tempo e um sacerdote para te confessares? Tudo isto é desconhecido, de nada sabemos, a não ser que havemos de morrer indubitavelmente e sempre mais cedo que pensamos.

Grava bem em teu espírito que então para ti já não haverá mundo, vê-lo-ás perecer antes teus olhos; porque então os prazeres, as vaidades, as horas, as riquezas, as amizades vãs, tudo isso se te afigurará como um fantasma que se dissipará ante tuas vistas. Ah! Então haverás de dizer: por umas bagatelas, umas quimeras, ofendi a Deus, isto é, perdi o meu tudo por um nada. Ao contrário, grandes e doces parecer-te-ão então as boas obras, a devoção e as penitências, e haverás de exclamar: Oh! Porque não segui eu esta senda feliz? Então, os teus pecados, que agora tens por uns átomos, parecer-te-ão montanhas e tudo o que crês possuir de grande em devoção será reduzido a um quase nada.

Medita esse adeus grande e triste que tua alma dirá a este mundo, as riquezas e as vaidades, aos amigos, a teus pais, a teus filhos, a um marido, a uma mulher, a teu próprio corpo, que abandonarás imóvel, hediondo de ver e todo desfeito pela corrupção dos humores.

Prefigura vivamente com que pressa levarão embora este corpo miserável para lançá-lo na terra, e considera que, passadas essas cerimónias lúgubres, já não se pensará mais de todo em ti, assim como tu não pensas nas pessoas que já morreram.“Deus o tenha em paz” – há de dizer-se – e com isso terá tudo acabado para ti neste mundo.Oh! morte, sem piedade és tu! A ninguém poupas neste mundo.

Advinhas, se podes, que rumo seguirá tua alma, ao deixar o teu corpo.

Ah! Para que lado se há de voltar?Por que caminho entrará na eternidade? – É exactamente por aquele que encetou já nesta vida.



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