Postado em: 27/06/23 às 08:18:25 por: James
Categoria: Artigos
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Acredite: nós seríamos pessoas melhores se rezássemos mais, se meditássemos mais a Palavra de Deus, se fizéssemos a vontade do Pai. Seríamos pessoas mais equilibradas, mais centradas, mais serenas, mais sábias, mais santas e mais perfeitas
Podemos dizer que metade do ano já se foi. Daqui a pouco estaremos nos preparando para o Natal e ano novo. E agora, nesta época, quero ressaltar a passagem do Evangelho de Lucas onde o Senhor Jesus, a pedido de seus discípulos, ensina a rezar.
É a única oração que o Senhor ensinou: “Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: ‘Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos.’ Jesus respondeu: ‘Quando rezardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação”’. (Lc 11,1-4)
É lindo pensar, Jesus o Mestre, o grande exemplo de oração! Jesus escolheu os doze para caminhar com Ele, dito que, mais pessoas, muitos discípulos simpatizantes, admiradores e todos eles, com certa frequência, percebiam a ausência do Mestre, para rezar, tanto que o evangelista diz que viram Jesus em oração!
Jesus tinha palavras sábias para se esquivar das armadilhas. Jesus tinha uma sabedoria que vinha do alto para poder se posicionar, porque saber se posicionar também é sabedoria de Deus! Jesus tinha uma estrutura interior capaz de não perder a paz. Mesmo quando acuado, agoniado, essa estrutura interior permanecia inabalável.
Não podemos esquecer que Jesus era homem. Verdadeiramente homem, verdadeiramente Deus, mas como homem tinha todos os anseios, emoções, sentimentos de amor e de raiva. Se Jesus era em tudo humano menos no pecado, Ele tinha sentimentos e tinha estrutura interior.
De onde vinha tudo isso? Certamente os apóstolos viam um ato de recolhimento do Mestre e chegaram para Ele e pediram: “Senhor, conta-nos o teu segredo. Conta-nos como se mantém sereno? Ensina-nos a rezar!” Se eles pediram isso, significa que viram o resultado da oração.
Os apóstolos reconheciam que aquela integração interior e serenidade, que aquele posicionamento coerente, que aquela forma impoluta de Jesus se posicionar provinha de algo mais, e eles queriam ser tal qual Jesus. Então pedem: “Ensina-nos a rezar”.
Assim também nós deveríamos fazer, mas infelizmente, estabelecemos muitas prioridades, vivemos olhando para o relógio, tem que fazer isso, olha no relógio, tem que fazer aquilo. Mas, por que não temos o mesmo cronômetro para a oração? Acabamos nos tornando pessoas desintegradas, desequilibradas até! Pessoas rabugentas e revoltadas, por falta de oração.
E, muitas vezes, quando rezamos, cometemos um grave erro, porque nas orações vamos atropelando tudo. Queremos nos concentrar, queremos falar. A oração tem métodos, por isso se observarmos, o Pai-Nosso começa com louvação, petição e submissão. Submissão no sentido positivo da palavra.
Acreditem, nós seríamos pessoas melhores se rezássemos mais, se meditássemos mais a Palavra de Deus, se fizéssemos a vontade do Pai. Seríamos pessoas mais equilibradas, mais centradas, mais serenas, mais sábias, mais santas e mais perfeitas.
Que Deus nos dê a graça de sermos pessoas de oração! E que tenhamos a consciência de que, sem oração não chegaremos nem no fim do ano.