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Artigo N.º 409 - O derradeiro final - E viu-se um grande sinal no céu
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Postado em: 28/07/08 às 21:46:10 por: James
Categoria: Artigos
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A Bíblia menciona três vezes um grande sinal no Céu, como prenúncio da iminente vinda de Deus. O primeiro aparece em Daniel:

"Vi um ser semelhante ao Filho do homem vir sobre as nuvens do céu (...). Foram-lhe dados império, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o servirão. Seu domínio será eterno, nunca cessará, e seu Reino jamais será destruído" (Dn 7,13-14).

Isto acontecerá no fim dos tempos (cf Dn 7,18). O próprio Jesus, após mencionais os sinais no sol, na lua e nas estrelas, acrescenta: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem. Lamentar-se-ão todos os povos da terra" (Mt 24,30). O sinal do Filho do homem é a cruz que aparecerá no céu. Não é a vinda de Jesus, mas o derradeiro sinal, o último aviso antes da sua chegada. É também a derradeira oportunidade para o arrependimento de todos aqueles que apostataram, seduzidos pelas duas bestas. Somente após o derramamento das sete taças (cf Ap 16), "verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com grande poder e majestade" (Mt 24,30), para julgar os vivos e os mortos.

A terceira menção do grande sinal encontra-se em Apocalipse: João teve então a mesma visão de Daniel:

"Depois vi uma nuvem branca, sobre a qual se sentavam como que um Filho do homem, a cabeça cingida por uma coroa de ouro e tendo na mão uma foice afiada. Um anjo lhe comunica em alta voz: 'A seara da terra está madura (...) lança a tua foice e ceifa' " (Ap 14,14-15). É o mesmo aviso do julgamento do iminente.

Em suas atuais mensagens, Jesus não se cansa de lembrar desses três grandes sinais do Filho do homem, dirigindo-se especialmente aos padres, aos bispos e cardeais. Encarece o estudo das profecias de Daniel, outrora seladas e lacradas ao entendimento, mas hoje - final dos tempos - patenteadas ao conhecimento de todos (cf Dn 12,4-9). Infelizmente, muitos pastores de almas não ligam para os sinais que o Céu envia e continuará a enviar. E tampouco acreditam no sentido real das Sagradas Escrituras, sucumbindo na abominável desolação, que a besta e o falso profeta introduzirão no lugar santo. Cumpre-se assim a profecia: "Farão sinais, portentos e prodígios, para seduzir ao erro até os eleitos" (Mt 24,24).

Finalmente, porém, eles confessarão sua culpa, implorando misericórdia e perdão. Confome palavras de Jesus a Vassula, eles ousarão interpelar assim o supremo Juiz, cujo sinal aparece no céu:

"Por que entregastes ao poder da besta o vosso lugar santo? Ficaremos forçados agora a obedecer ao ímpio (o Anticristo, o falso profeta) e a todos os que se encontram sob o domínio da besta?" (22/12/93).

Com paciência e profunda mágoa, Jesus lhes lembrará tudo o que ele e seu Espírito Santo revelaram nos Profetas e nos Salmos, nos Evangelhos, nas Cartas e no Apocalipse, prevenindo a humanidade para esses terríveis abalos na sua Igreja, para a apostasia geral que precederá seu grande dia.

"Por que, ó meu Senhor?" (Em outras palavras: Se Deus sabia, por que não o impediu?) Estamos diante do mistério da liberdade, a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Os anjos rebeldes tiveram permissão de se revoltar contra Deus. Judas, acossado pela ambição, teve liberdade de consumar sua infeliz traição. E agora as forças sinistras da apostasia humana livremente preparam a maior desgraça da terra, a grande tribulação, na insidiosa ilusão de construir um mundo sem Deus e sem mandamentos, sem templos e sem altares.
A liberdade é um Dom inviolável. Deus não interfere em nossa liberdade para não entrar em contradição consigo mesmo, pois criou o homem à sua imagem e semelhança. Livremente nós podemos deitar tudo a perder, inclusive nós mesmos. "O homem é obrigado a ser livre" (Sartre), inclusive para se voltar contra o seu Criador. A liberdade dos justos, porém, triunfará para sempre, brilhando no esplendor de sua beleza divina e imortal. O Senhor fará um julgamento justo no seu grande dia e "retribuirá a cada um segundo suas obras" (Mt 16,27;Ap 22,12).

Quanto aos "filhos pródigos", que se extraviaram nos tristes meandros do mundo, terão chance de retornar ao Pai, antes que venha o Juiz imortal dos séculos para o grande dia da retribuição. Assim confirma Jesus a Vassula:

"Os que vierem ao meu encontro (antes do Julgamento) com pesar, arrependendo-se dos próprios pecados, levantar-se-ão de novo para me servir... Quando todas essas coisas tiverem passado, eu reerguerei o meu sacrifício perpétuo no lugar santo (...). E todas as nações me adorarão (...). Prometo-vos que nunca mais a terra cairá numa tal angústia" (22/12/93).

"Negociai até eu voltar"

Nestas simples palavras de ordem, proferidas na véspera do Domingo de Ramos, englobamos toda a riqueza das diretrizes celestes que a Bíblia em geral e os Evangelhos em particular nos apontam como formas de preparação à vinda gloriosa de Jesus.

"Antes de partir para um país longínquo", isto é, antes de subir ao céu, ele propôs a "Parábola dos talentos" (cf Mt 25,14-30; Lc 19,11-28).

"Chamou os servos e entregou-lhes seus bens". Chamou todos os homens e entregou-lhes os segredos que conduzem ao Reino de Deus, na eterna bem-aventurança. Esses bens, na parábola, são designados de "talentos" em São Mateus, de "minas" em São Lucas. Seja como for, são os nomes das moedas tradicionais dos gregos e dos romanos naquele tempo. Com isso Jesus indica o conjunto de dádivas naturais e dos bens sobrenaturais, que nós denominamos simplesmente bens materiais e espirituais, pois todos procedem igualmente de Deus. Esses tesouros Jesus legou a cada homem, embora de maneira diferenciada: para uns mais, para outros menos, sem discriminação de ninguém, pois cada um será recompensado pelo que produzir, não importando a quantidade recebida. Quem recebeu muito deve produzir até 100%; quem recebeu menos, também 100%.

"Negociai até eu voltar" (Lc 19,13) - eis a recomendação dada a cada um. Todos os bens deste mundo, tanto os materiais como os espirituais, pertencem ao Criador. Foram entregues aos homens, para que colaborassem no aperfeiçoamento da criação inacabada, conforme lhes foi dito nos primórdios: "Enchei a terra e sujeitai-a" (Gn 1,28). Deus não aprova o desperdício dos bens recebidos, nem a indolência: "Quem não quiser trabalhar não tem o direito de comer" (2 Ts 3,10).

Na iminência da volta de Cristo, essa ordem de negociar adquire uma nova dimensão: Deus não quer que ninguém abandone seus compromissos ou tarefas profissionais, a menos que se trate de profissões atentatórias aos Mandamentos. Cada um de nós deve negociar com suas capacidades materiais e espirituais até Cristo voltar: plantar e contruir, comprar e vender... e tudo o mais que for justo e bom. Sem, entretanto, esquecer que Deus pode chegar a qualquer momento e pedir contas da nossa administração. "Vigiai e rezai sempre", recomenda-nos Jesus, "porque não sabeis o dia nem a hora em que o Senhor há de voltar" (Mt 24,42; Mc 13,33; Lc 21,36). Quem já não puder desempenhar tarefas materiais, consagre-se às espirituais. Quem não pode rezar? Quem não pode oferecer a Deus a inatividade física que lhe acarreta a doença?

A Vassula Jesus diz, e por ela a todos nós:

"Eu nunca pedirei a uma alma mais do que ela seja capaz de me oferecer. Não peço mais do que suas capacidades lho permitem (...): um sorriso, um pensamento, uma palavra meiga; uma só palavra que venha do coração será logo acolhida como um milhão de orações. Tudo isso é de uma grande importância: mesmo um simples pensamento... Eu o acolherei como se tratasse da coisa mais preciosa" (07/12/89).

"Gosto de te ver trabalhar e cumprir deveres de menor importância, deveres de pouca monta, contanto que os faças com amor. Cada trabalho que fazes, mesmo pequeno e sem importância, aos meus olhos é grande e me agrada, desde que todo pequenino ato seja feito com amor" (18/02/87).

Deus não quer ninguém à margem da produção. No cardápio das receitas divinas, que são o alimento da alma, figuram em primeira linha a oração perseverante, a contrição, a conversão, a dor e o sofrimento, a paciência, a vigilância constante, a esperança, o amor, a fé em Deus, etc., até o retorno de Cristo. Nada mais nos resta dizer, senão esta mensagem final da Bíblia:

"Quem for justo, torne-se mais justo ainda, e quem for santo, santifique-se ainda mais (pois os injustos cometem mais injustiças e os perversos se pervertem ainda mais). Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras" (Ap 22,11-12).

O Espírito Santo então nos ensinará toda a verdade (cf Jo 16,13), e a Esposa mística de Cristo, que é a sua Igreja, encontrar-se-á com o seu Esposo, conforme ensina a "Parábola das virgens" (Mt 25,1-13). Virgens, nesse sentido, somos todos nós, que nunca desfrutamos o convívio das coisas divinas, pois "os olhos humanos não podem contemplar, os ouvidos humanos não podem ouvir, nem o coração humano pode experimentar o que Deus preparou para aqueles que o amam" (1 Cor 2,9).

"O Espírito e a Esposa (Igreja) dizem: "Vem! Possa aquele que nos ouve dizer também: Vém! Aquele que tem sede, venha! E que o homem de boa vontade receba gratuitamente a água da vida. (...) Aquele que atesta estas coisas diz: 'Sim! Eu venho depressa'. Amém. Maranatha! Vem, Senhor Jesus!" (Ap 22,17.20).




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