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Artigo N.º 4222 - Livro sobre Jesus Cristo - Parte 1
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Postado em: 04/02/10 às 22:10:19 por: James
Categoria: Artigos
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Introdução
Antonio Rivero, LC

Jesus Cristo


Antonio Rivero, LC

 

Dedico este livro

a Jesus Cristo, pela celebração dos

dois mil anos do seu Nascimento

e a quem eu consagrei a vida

há vinte e cinco anos.

Ele merece tudo.
 

 

INTRODUÇÃO 

Quem é Cristo, por quem tantos deixaram tudo para o seguir, por quem tantos preferiram a morte para não o trair? Quem é Cristo, que tanto incomoda a quem não o conhece de perto? Quem é Cristo, que passa fome e alimenta multidões inumeráveis, que se cansa e revigora os cansados, que não tem onde encostar a cabeça e governa tudo com a mão, que sofre e remedia todo sofrimento, que é agredido e dá liberdade ao mundo, que é transpassado no costado e restaura o costado de Adão?

            Quem é Cristo, o único prenunciado? Sócrates, Buda, Maomé, Confúcio, Lao Tsé, nem eles foram pré-anunciados. E não é só a Bíblia que prenuncia a vinda de Cristo, aquele que nasceria de uma virgem, que seria entregue como expiação pelas ofensas do próprio povo, cujo reino glorioso da casa de Davi seria perdurável. De quem se diziam tais previsões senão do Cristo? 

            O próprio mundo pagão falou de Cristo antes da sua vinda. Tácito, falando em nome dos antigos romanos, nos conta que as pessoas no geral estavam persuadidas, baseando-se nas antigas profecias, de que o Oriente havia de prevalecer e de que da Judéia havia de vir o Senhor e o Soberano do mundo. Suetônio, ao relatar a vida de Vespasiano, se baseia na tradição romana: Havia em todo o Oriente uma antiga e constante crença de que, com o apoio de profecias indubitavelmente corretas, os judeus alcançariam o poder supremo. 

             A China estava no mesmo estado de expectativa, mas, situada na outra parte do mundo, acreditava que o grande Sábio havia de nascer no Ocidente. Os anais do Celestial Império contêm esta declaração: No ano 23 de Chao Wang, da dinastia de Cheon, no dia 8 da quarta lua, surgiu uma luz pelo lado do sudoeste que iluminou o palácio do rei. O monarca, surpreendido com tal esplendor, interrogou os sábios. Eles lhe mostraram livros indicando que tal prodígio significava a aparição do grande Santo do Ocidente, cuja religião haveria de introduzir-se em seu país. 

            Os gregos o esperaram, porque Ésquilo, na sua obra Prometeu, seis séculos antes da sua vinda, escreveu: Não esperes que chegue um fim para esta maldição, até que venha Deus para tomar sobre a sua cabeça as dores dos teus próprios pecados, como modo de expiação. 

            Como sabiam os magos do Oriente que um dia haveria de vir o Messias? Provavelmente por meio das numerosas profecias que os judeus tinham feito circular pelo mundo, assim como as profecias de Daniel aos gentios, séculos antes do nascimento daquele que havia de vir.

            O poeta latino Virgílio, em seu quarto livro das Églogas, fala de uma mulher casta, que sorri para o seu filhinho, com o qual a idade de ferro desaparecerá. 

            Suetônio citou um autor contemporâneo para indicar que os romanos tinham muito medo de um rei que havia de governar o mundo e, portanto, mandaram matar todas as crianças nascidas naquele ano. E esta ordem ninguém mais a não ser Herodes podia pôr em execução. 

            Não eram só os judeus que esperavam o nascimento de um grande rei, um sábio, um salvador, mas também os filósofos gregos. Platão e Sócrates falavam do Logos e do sábio universal que havia de vir. Confúcio falava do santo; as sibilas de um rei universal; o célebre dramaturgo grego, de um salvador e redentor que livraria o homem da maldição original. 

            O que separa Cristo de todos os homens, portanto, é antes de mais o fato de Ele ter sido esperado. Inclusive os gentios sentiam o anseio de um libertador e redentor. Só este fato já o distingue dos demais chefes religiosos. 

            Outro feito que o diferencia é que, uma vez que apareceu, foi tal o impacto que Ele produziu na história que a dividiu em dois períodos; um antes da sua vinda e outro depois dela.  Buda não o fez, nem nenhum dos grandes filósofos da Índia.  

            Um terceiro fato que o separa das demais pessoas é que qualquer outra pessoa vem a este mundo para viver, enquanto Ele veio morrer. Para Sócrates a morte foi pedra de tropeço que interrompeu os seus ensinamentos. Para Cristo a morte foi a meta e o cumprimento do propósito da sua vida. Suas palavras e ações se tornam incompreensíveis sem referência à sua cruz. A história de qualquer vida humana começa com o nascimento e termina com a morte. Na pessoa de Cristo, entretanto, primeiro foi a morte e depois a vida. Depois da sua morte é que começou praticamente tudo. Começou a germinar a sua obra e a sua doutrina. 

            Terminemos a introdução com outra pergunta: Basta conhecê-lo ou é preciso experimentá-lo? Deveríamos fazer a experiência profunda de Cristo, chegar a dizer de Cristo o que disse alguém: Cristo é meu Deus, meu grande amigo, meu companheiro, meu Pai, meu grande e único amor, e a única razão da minha existência. A vida, com os seus poderes, riquezas e vaidades, não me diz nem me interessa em nada, por si mesma. Estou certo de que nada me custaria deixá-la, arrancá-la de mim, se não tivesse Cristo. Vivo porque o seu olhar, o seu amor, a sua doutrina e todo o seu ser me dão a razão suficiente e única para desejar viver; vivo com a aspiração e o sonho de poder oferecer uma prova do meu pobre amor, entregando a Ele todo o meu ser, livre e espontaneamente, e porque queria poder fazer algo para que muitos outros homens acreditassem nele, o conhecessem, o amassem e gozassem da alegria inefável de saber que são filhos seus, muito amados. A humanidade é infeliz somente na medida em que não possui a Cristo, incluindo aqueles homens mais poderosos, ricos e talentosos da terra. 

            Sendo Jesus um personagem histórico, é possível estudá-lo como um homem igual a todos, através das ciências (História, Psicologia, Política, Religião, etc). O interesse das ciências por Jesus surge a partir do testemunho dos primeiros cristãos. As ciências, devido ao seu método, não chegam a perguntar o que é realmente essencial sobre Jesus Cristo. Elas têm que aceitar outros pontos de vista. 

            O interesse por Jesus de Nazaré não nasce nem se esgota com as perguntas que os cientistas fazem. O interesse por Jesus nasce de uma doença, de uma ameaça de catástrofe, por inquietações intelectuais, pelo desejo de superação, por causa de um desejo de poder. Mas também ao se constatar que a sua doutrina é bela, ao se verem as obras que Ele realiza, ao se ver a beleza do próprio Jesus. São tantos os se perguntam pelo sentido da vida, do sofrimento, pela paz e pelo progresso, pela fome e pelo respeito aos direitos humanos. A todas essas perguntas Jesus dá respostas profundas. Ele pede a mudança do coração para que depois aconteça a mudança das estruturas. 

            Estudar Jesus nos compromete, pois, a evangelizar, a levar a experiência de Cristo aos outros. Quantos há que não conhecem ou conhecem mal a Jesus Cristo!  E pensar que Jesus é o mais belo dos filhos dos homens, por ser precisamente e misteriosamente o Filho de Deus. 

            Quando todos conhecermos Jesus Cristo, o Filho de Deus Vivo, poderemos desfrutar da civilização do amor e transformar o nosso mundo partindo dos alicerces; falar do que tanto almejamos: paz, liberdade, igualdade social, progresso, amor e solidariedade, respeito à vida, justiça; todos teremos pão, teto e veste. Todos poderemos olhar nos olhos uns dos outros e nos tratar como irmãos.

            Desejo que este livro atinja o coração do leitor, para ele conhecer melhor a Jesus, amá-lo, imitá-lo e transmitir a sua mensagem a quem encontrar pelo caminho da vida. 

O Autor


Fonte: www.vocacao.com/content-a6v.htm



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