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Artigo N.º 6551 - O USO DO VÉU
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Postado em: 04/11/10 às 13:17:42 por: James
Categoria: Artigos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=1&id=6551
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A MULHER DEVE COBRIR A CABEÇA?

1 Coríntios 11:1-16
Ao passarmos pelo capitulo 11, nos versículos de 2 a 16, o apóstolo aborda um tema,
que, a primeira vista, nos parece sem importância, e que talvez os coríntios haviam
suscitado.

A mulher deve reze com a cabeça coberta, ou não?

É um pequeno detalhe, mas Deus concede uma grande importância a ele. Sem dúvida, era preciso que os coríntios viessem a conhecê-lo, pois o apóstolo diz: “Quero que saibais” (v. 3). Se não houvesse necessidade, por que então esse detalhe neste lugar? “Quero que saibais”! A resposta é clara: Quando se trata da glória de Cristo, nada é sem importância aos olhos de Deus. Ele Se interessa por ela quando uma mulher ora a Ele e dá valor ao detalhe se isso acontece com a cabeça descoberta ou coberta.

Temos aqui, em figura, as relações de Cristo com a Igreja, do Esposo com a Esposa.

Encontramos aquele caráter de relação, da qual fala a epístola aos Efésios, capitulo 3, versículo 10: “… para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus (melhor: lugares celestiais)”.

Em nossa passagem lemos: “Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos” (1 Co 11:10). Assim, quando os anjos têm seus olhos posto sobre a mulher submissa ao seu marido, vêem e consideram a multiforme sabedoria de Deus. Ele tem procurado mostrar aos anjos um exemplo de submissão da Esposa ao seu Esposo, quer dizer, a Igreja a Cristo, e isso mediante a atitude da mulher de cabeça coberta. Esta é a razão, não tenha nenhuma dúvida, por que esta pergunta é formulada aqui: “Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta?”(v. 13) — ainda que se trate, aparentemente, de um detalhe particular e minúsculo da conduta da mulher na Assembléia.

O apóstolo mostra três razões, para que a mulher cubra a cabeça:

a) Primeiramente fala da ordem divina na criação: “Porque o homem (ou: o varão) não provém da mulher, mas a mulher do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem” (vv. 8-9).

b) Depois fala da natureza: “Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?” (v. 14). A natureza é referida aqui como testemunho do fato de que a mulher deve trazer em sua cabeça sinal de submissão ao marido, lembrando sempre que devemos relacionar isto à Igreja e Cristo. Que diferença clara entre isto aqui e os movimentos feministas contrários à sabedoria de Deus em nossos dias! Infelizmente acharemos sempre pessoas dispostas a discutir, pois lhes parece mais um lugar de dependência e uma certa escravidão que não combina com a idéia de “liberdade” que têm!

E lembremos bem que, de fato, é isso que somos: dependentes de Deus em tudo!

c) Então o apóstolo lhes dá a terceira razão, para encerrar o assunto: o costume. “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus”(v. 16).

Uma certa ordem, uma certa decência, uma certa dependência, depende do costume que deve ser observado nas igrejas de Deus. Trata-se, pois, não somente do lugar dado às mulheres na criação, ou na natureza, e sim também de uma ordem dada à Igreja de Deus, isto é algo que convém à Assembléia em relação a Cristo.

O apóstolo, ainda no versículo 11, diz: “Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor”, igualando a um nível comum as respectivas posições. No Senhor, a mulher está no mesmo nível em relação ao homem, e este ultimo não pode nem sequer sonhar em tiranizar sua companheira. Ela é a ajudadora do homem, e este a sustenta, porque são um no Senhor. Vejamos, pois, uma ordem que temos que observar nas relações entre esposos e esposas, a fim de que Aquele que é o Senhor seja de todos glorificado na Assembléia.

Não tenhamos dúvida de aqui temos visto com clareza algo da grandeza da multiforme sabedoria de Deus, pois temos no esposo e na esposa uma figura completa de Cristo e da Igreja. O apóstolo decorre mais detalhadamente sobre essa figura no capitulo 5 de Efésios.

Agora veremos versículo por versículo o que Deus tem preparado para nos.

“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo. E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei” (vv. 1-2). — O apóstolo Paulo era um praticante da palavra de Deus e não somente ouvinte. Ele não esperava que os demais crentes fossem imitadores de sua pessoa natural, mas sim naquilo que ele era depois da sua conversão na prática de s ua vida cristã — imitador prático de Cristo. Enfim, sua exortação almeja que os destinatários fossem imitadores do amor de Cristo (veja Ef 5:1-2, é lá que encontramos esse chamado).

É assim que o apóstolo recomenda o amor de Cristo a todos que seguiam seu andar na assembléia de Corinto, assim como Cristo compartilha tudo que discernia do testemunho com as sete igrejas da Ásia (Ap 2 e 3). Que seja tudo de acordo com a vontade de Deus!

Como é agradável reter os ensinos da maneira como ele ensinou!

Confiava que seus amados irmãos em Corinto estariam dispostos a obedecer de coração à verdade, e compartilhou com eles a preciosa revelação que tinha recebido diretamente da parte do Senhor com respeito à Ceia do Senhor. Porém, antes de escrever sobre isso, viu a
necessidade de exortá-los naquilo que já tinham conhecimento em relação à posição do homem e da mulher respectivamente diante de Deus e dos olhares observadores dos santos seres de ordem superior, ou seja dos anjos. Por isso deu ensino referente a orar e profetizar.

“Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem é a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo” (v. 3). A ordem ascendente de autoridade aqui é: a mulher, o varão, Cristo (como homem glorificado nos lugares celestiais) e Deus.

Os estados e posições respectivos da mulher e do homem, permanecem os mesmos, tal como Deus lhes ordenara desde o princípio. Adão foi criado primeiro, depois Eva foi feita a partir de uma costela de Adão, e Javé a deu a ele como companheira idônea. Mais adiante, quando ela se sentiu independente de Adão e foi enganada pela serpente, o SENHOR lhe disse: “… o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”. A tudo isso o apóstolo se referia quando disse: “O homem não provém da mulher, mas a mulher do homem. Porque também o homem não foi criado por causa  da mulher, mas a mulher por causa do homem”.

Agora vejamos: “Porque nenhum de nós vive para si” (Rm 14:7).

Como criaturas de Deus, não somos instituídos seres independentes e sós, sem que tivéssemos algo a ver com outros seres. Somos enlaçados em nossas relações de vida com outros seres — não somente humanos, mas também, ao menos nós na condição de cristãos, com seres de outra ordem de criação, quer dizer com os anjos. Temos, por exemplo em Hebreus 1:14, que os anjos “são todos espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação”. E não somente isto. Somos vistos por espectadores que vêem o que fazemos e isto temos em 1 Coríntios 4, versículo 9: “somos feitos espetáculo … aos anjos”.


Enviado por nossa amiga Giovana Cunha



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