

Postado em: 27/03/11 às 08:18:24 por: James
Categoria: Artigos
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Pe. Paulo Ricardo forma sobre como vivenciarmos a Campanha da Fraternidade como Deus quer, precisamos fazer dela um meio de evangelizar e salvar almas, devemos torná-la uma campanha sobrenatural e não apenas terrena.
Palavras de Pe.Paulo Ricardo no vídeo:
"A verdadeira ecologia cristã ela parte de uma obediência ao Criador!
Nós queremos agora nos dizer cristãos e venerarmos a mãe terra, nos dizer cristãos e começar a venerar as forças cósmicas: a força da água que é Iemanjá, Netuno, Posei-dom. Temos que venerar e adorar a Deus, Deus verdadeiro".
"Existe aí uma armadilha, os bons católicos vão ver a campanha da fraternidade com uma visão católica, claro… Lembra Bento XVI em discurso, “existe uma ecologia do homem”, o aborto vai contra a ecologia do homem, a cultura gay e os direitos homossexuais são contra a ecologia do homem".
"A criatura mais perfeita, é uma mãe, mas não é a mãe terra, a criatura mais perfeita é a Mãe de Deus."
"Como é possível fazer uma ecologia sem me lembrar dessa soberania do homem, soberania do cristão. Existe um reinado do cristão sobre a criação, exatamente porque o cristão é servo de Deus, ele deixa que Deus o domine e por isso ele pode exercer esse domínio de Deus.
Eu não estou condenando a iniciativa dos nossos bispos, eu estou condenando a iniciativa da CNBB, o tema é oportuno, mas nós temos que aplicá-lo de forma adequada. Nada de neo-panteísmo.
Veja os vídeos:
Campanha da Fraternidade “Fraternidade e Vida no Planeta” – Parte I
Video 01
Video 02
Video 03
Na luta pelo meio-ambiente somos colocados diante de uma escolha: cultuar a Natureza como uma divindade e promover o neo-paganismo ou colocar-nos diante do Criador numa atitude de humilde obediência ao seu desígnio e ser verdadeiros cristãos.
É com esta atitude de servo que o homem é chamado a dominar sobre a criação (Gen 1, 28). Ao se fazer homem, Deus concedeu uma maior dignidade ao ser humano. Por isto, o Papa Bento XVI nos recorda que existe uma ecologia do homem.
“Deve-se proteger também o homem contra a destruição de si mesmo. É necessário que haja algo como uma ecologia do homem, entendida no sentido justo. [...] O homem pretende fazer-se sozinho e dispor sempre e exclusivamente sozinho o que lhe diz respeito. Mas desta forma vive contra a verdade, vive contra o Espírito criador” (Bento XVI, Discurso à Cúria Romana, 22/12/2008).
“A arrogância do homem que vive como se Deus não existisse, leva a explorar e deturpar a natureza, não a reconhecendo como uma obra da Palavra criadora. [...] Acolher a Palavra de Deus atestada na Sagrada Escritura e na Tradição viva da Igreja gera um novo modo de ver as coisas, promovendo uma ecologia autêntica, que tem a sua raiz mais profunda na obediência da fé, e desenvolvendo una renovada sensibilidade teológica sobre a bondade de todas as coisas, criadas em Cristo” (Bento XVI, Verbum Domini, 108).