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Artigo N.º 7267 - Livro: As Profecias e Revelações de Santa Brígida - Parte 12
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Postado em: 09/02/11 às 21:29:47 por: James
Categoria: Livro Aberto
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Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo à sua esposa escolhida e muito amada, Santa Brígida; sobre a proclamação de sua santíssima encarnação; a rejeição, profanação e abandono de nossa fé e batismo; e como Ele convida sua amada esposa e todo o povo cristão a amá-Lo.

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Livro 1 - Capítulo 31

A esposa viu a Rainha dos Céus, a Mãe de Deus, usando uma preciosa e radiante coroa sobre sua cabeça, com seu cabelo extraordinariamente belo e solto sobre seus ombros, uma túnica dourada com lampejos de um brilho indescritível e um manto azul de um Céu claro e calmo. Estando a esposa tomada de amor ante esta maravilhosa visão e mantendo-se em seu encantamento como sobressaltada de gozo interior, apareceu-lhe o bendito São João Batista e lhe disse: “Preste muita atenção ao que tudo isso significa. A coroa representa que ela é a Rainha, Senhora e Mãe do Reino dos Anjos. Seu cabelo solto indica que é uma virgem pura e imaculada. O manto da cor do céu quer dizer que ela está morta a tudo o que é temporal. A túnica dourada significa que ela esteve ardente e inflamada no amor de Deus, tanto internamente como em seu exterior.

Seu Filho colocou sete lírios em sua coroa e, entre eles, sete pedras preciosas. O primeiro lírio é sua humildade; o segundo, o temor; o terceiro, a obediência; o quarto, a paciência; o quinto, a firmeza; o sexto, a mansidão, pois ela amavelmente dá a todos o que lhe pedem; o sétimo é sua misericórdia nas necessidades, pois, em qualquer contrariedade em que se encontre um ser humano, se a invocar com todo seu coração, será resgatado. Entre estes lírios resplandecentes, seu Filho colocou sete pedras preciosas. A primeira é sua extraordinária virtude, pois não existe virtude em nenhum outro espírito nem em nenhum outro corpo que ela não possua com maior excelência. A segunda pedra preciosa é sua perfeita pureza, pois a Rainha dos Céus é tão pura que nem uma só mancha de pecado nunca foi encontrada nela desde o princípio quando veio ao mundo pela primeira vez até o dia de sua morte. Todos os demônios juntos não poderiam encontrar nela nem a mínima impureza que coubesse na cabeça de um alfinete. Ela foi verdadeiramente pura, pois o Rei da Glória não poderia ter estado senão na mais pura e limpa, no vaso mais seleto entre os seres humanos. A terceira pedra preciosa foi sua beleza, para que Deus seja constantemente louvado pela beleza de sua Mãe. Sua beleza enche de gozo os Santos Anjos e todas as almas santas.

A quarta pedra preciosa da coroa da Virgem Mãe é sua sabedoria, pois ela foi agraciada com toda a divina sabedoria em Deus e, graças a ela, toda sabedoria se completa e se aperfeiçoa. A quinta pedra é o poder, pois ela é tão poderosa diante de Deus que pode esmagar qualquer coisa que foi feita ou criada. A sexta pedra preciosa é sua radiante claridade, pois ela resplandece tão clara que projeta luz sobre os Anjos, cujos olhos brilham mais claros que a luz e os demônios não se atrevem nem a olhar o brilho de sua claridade. A sétima pedra preciosa é a plenitude de todo deleite e doçura espiritual, porque sua plenitude é tal que não há gozo que nela não seja incrementado, nem deleite que não se faça mais pleno e perfeito por ela e pela bendita visão que alguém possa ter dela, pois está cheia e repleta de graças, mais que todos os santos. Ela é o vaso puro onde descansa o pão dos Anjos e é nele que se encontra toda doçura e beleza. Estas são as sete pedras preciosas que seu Filho colocou entre os sete lírios de sua coroa. Por isso, como esposa de seu Filho, dá-lhe honra e louvores com todo teu coração, pois Ela é verdadeiramente digna de toda honra e louvor!”


Sobre como, atrás do conselho de Deus, a esposa elege a pobreza para si e renuncia às riquezas e desejos carnais; sobre a verdade das coisas reveladas a ela e sobre três pessoas notáveis mostradas por Cristo.

Livro 1 - Capítulo 32

Tu serás como alguém que se desprende do mundo e, no tempo certo, colherás. Tens que te desapegar das riquezas e colher virtudes, deixar aquilo que passará e acumular bens eternos, abandonar as coisas visíveis e se apossar do invisível. Ao contrário do prazer do corpo, dar-te-ei a exultação de tua alma; ao contrário das alegrias do mundo, dar-te-ei as do Céu; em vez da honra mundana, a honra dos anjos; em vez da presença da família, a presença de Deus; em vez de possuir bens, dar-te-ei a mim mesmo, doador e Criador de todas as coisas. Responda, por favor, às três perguntas que formularei: Primeiro, diga-me se queres ser rica ou pobre neste mundo”.

Ela respondeu: “Senhor, prefiro ser pobre, pois as riquezas me criam ansiedade e me distraem ao servi-lo”. Diga-me, em segundo lugar, se encontraste algo repreensível para tua alma ou falso nas palavras que ouves de minha boca”. E ela disse: “Não Senhor, tudo é razoável”. Terceiro, diz-me se o prazer dos sentidos que tu experimentaste antes te agrada mais que os gozos espirituais que agora tens. E ela respondeu: “Em meu coração envergonho-me de pensar em meus deleites anteriores e agora parecem veneno, mais amargos quanto era meu desejo por eles. Prefiro morrer antes de voltar a eles; não se podem comparar com o deleite espiritual”.

“Portanto, disse ele, se podes comprovar que todas as coisas que te disse são certas, por que, então, tens medo ou estás preocupada com o fato de eu atrasar tudo o que já disse que se fará? Tome em conta os Profetas, considere os Apóstolos e os Santos Doutores da Igreja! Eles descobriram algo em mim que não foi a verdade? É por isso que, para eles, não importaram nem o mundo nem seus desejos. Ou, por que crês que os profetas predisseram acontecimentos futuros com tanta antecipação se não foi pela vontade de Deus que eles dessem a conhecer as palavras antes dos fatos para que os ignorantes fossem instruídos na fé? Todos os mistérios de minha encarnação foram revelados com antecedência aos Profetas, inclusive a estrela que guiou os Magos. Eles creram nas palavras do Profeta e mereceram ver aquilo que haviam crido e lhes dei certeza no momento em que viram a estrela. Da mesma forma agora, minhas palavras deverão ser anunciadas, depois verão os fatos e se crerá neles com maior evidência.

Mostrar-te-ei três pessoas. Primeiro, um homem cuja consciência está manchada com um pecado manifesto e, demonstrado por sinais evidentes. Por quê? Não poderia tê-lo destruído pessoalmente? Não poderia tê-lo expulsado para o abismo em um segundo se eu, assim o quisesse? Claro que sim. Mas o suporto ainda para a instrução dos outros e em prova de minhas palavras, mostrando como sou justo e paciente e quão infeliz é esse homem que é governado pelo demônio.

O poder do demônio sobre ele aumentou por sua intenção de permanecer no pecado e por seu prazer nele, com o resultado de que nem minhas palavras amáveis nem as duras ameaças ou o medo da Gehenna (do inferno) podem recuperá-lo. E, também, em justiça, porque ele teve uma constante intenção de pecar, ainda que não o colocasse em prática, por isso, merece ser enviado ao demônio por toda a eternidade. O mínimo pecado é suficiente para condenar a quem se deleita nele e não se arrepende.

Mostrar-te-ei agora os outros dois. O demônio atormentou o corpo de um deles, mas não chegou a entrar em sua alma. Escureceu sua consciência mediante suas maquinações, mas não pôde entrar em sua alma nem adquirir poder sobre ele. Tu podes perguntar: ‘Acaso não é a consciência o mesmo que a alma? Não está ele na alma quando está na consciência?’ Por certo que não. O corpo possui dois olhos para ver, mas, mesmo perdendo o poder da vista, o corpo pode manter-se são. Acontece o mesmo com a alma. Ainda que o intelecto e a consciência, às vezes, se perturbem na confusão como meio de penitência, ainda assim, a alma nem sempre fica manchada de maneira que incorra na culpa. Assim, pois, o demônio dominou a consciência de um homem, mas não sua alma.

Mostrar-te-ei ainda um terceiro homem cujo corpo e alma estão completamente sujeitos ao demônio. A menos que o coaja com meu poder e graça especiais, nunca poderá ser expulso nem sair dele. O demônio sai de algumas pessoas por vontade e disposição próprias, mas de outras sai tão somente pela resistência e sob coação. Entretanto entra em algumas pessoas, devido ao pecado de seus pais ou por algum desígnio oculto de Deus – como, por exemplo, em crianças ou naqueles que carecem de inteligência – em outros entra por sua infidelidade e pelo pecado alheio.

Desses últimos, o demônio sai voluntariamente quando é expulso por pessoas que conhecem exorcismo ou a arte de expulsar demônios, sempre que o façam sem vã glória ou por algum tipo de benefício temporal, pois o demônio tem poder para entrar naquele que o expulsa ou para voltar de novo para a mesma pessoa da qual tenha sido expulso, se não houver amor de Deus em nenhum deles. Nunca sai do corpo ou da alma daqueles que os possuem completamente, exceto mediante meu poder.

Como o vinagre que, quando se mistura com o vinho doce, infecta a doçura do vinho e já não pode mais ser separado dele, igualmente o demônio não sai da alma de ninguém a quem possua, exceto mediante meu poder. Quem é este vinho senão a alma humana, que foi mais doce para mim que nenhum outro ser criado, e tão querida por mim que inclusive deixei que minha carne fosse cortada e meu corpo machucado até as costelas por sua salvação? Antes que perdê-la, aceitei morrer por ela.

Este vinho foi conservado entre resíduos, da mesma forma que coloquei a alma em um corpo, onde foi guardada por minha vontade, como em uma urna selada. Todavia, o pior vinagre se misturou com este vinho doce, me refiro ao demônio, cuja maldade é mais azeda e abominável para mim que o vinagre. Por meu poder, este vinagre será eliminado da pessoa cujo nome te direi, de maneira que Eu possa revelar assim minha misericórdia e sabedoria através dele, mas mostrarei meu juízo e minha justiça através do homem anterior.



EXPLICAÇÃO

O primeiro homem foi um nobre e soberbo cantor, que foi a Jerusalém sem a permissão do Papa e foi atacado pelo demônio. (Fala-se também algo deste endemoniado no Livro III, revelação 31 e no Livro IV, revelação 115). O segundo endemoniado foi um monge cisterciense. O demônio o atormentou tanto que podia apenas ser dominado por quatro homens. Sua língua aumentada assemelhava-se a de uma vaca. Os grilhões de suas mãos foram feitos em pedaços de forma invisível. Este homem foi salvo pelas palavras do Espírito Santo através da Senhora Brígida ao cabo de um mês e dois dias. O terceiro endemoniado era um político de Östergötland (Suécia). Quando se lhe recomendou que fizesse penitência, disse a quem o aconselhou: “Não pode o dono de uma casa sentar-se onde quiser? Se o demônio possui meu coração e minha língua como posso fazer penitência?” Maldizendo os Santos de Deus, morreu naquela mesma noite sem os sacramentos ou confissão.


Advertências do Senhor à esposa em relação com a verdadeira e falsa sabedoria e sobre como os bons anjos assistem aos bons aprendizes, enquanto que os demônios assistem aos maus aprendizes.

 


Fonte: Extraído do Livro As Profecias e Revelações de Santa Brígida



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