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Artigo N.º 7338 - Livro: As Profecias e Revelações de Santa Brígida - Parte 20
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Postado em: 21/02/11 às 19:47:42 por: James
Categoria: Livro Aberto
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Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo à sua esposa escolhida e muito amada, Santa Brígida; sobre a proclamação de sua santíssima encarnação; a rejeição, profanação e abandono de nossa fé e batismo; e como Ele convida sua amada esposa e todo o povo cristão a amá-Lo.

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Livro 1 - Capítulo 53

Maria falou ao Filho: “Bendito és, Filho meu, meu Deus e Senhor dos anjos"! És aquele cuja voz ouviram os Profetas, e cujo corpo viram os Apóstolos, aquele a quem perceberam os judeus e teus inimigos. Com tua divindade e humanidade e com o Espírito Santo, És um em Deus. Os Profetas ouviram o Espírito, os Apóstolos viram a glória da tua divindade e os judeus crucificaram tua humanidade. Portanto, bendito sejas, sem principio nem fim! O Filho respondeu: “Bendita sejas tu, pois és Virgem e Mãe”! És a arca do Antigo Testamento, na qual havia estas três coisas: o cajado, o maná e as tabuas.

Três coisas foram feitas pelo cajado: primeiro, se transformou em serpente sem veneno. Segundo, o mar foi dividido por ele. Terceiro, fez com que a água brotasse da pedra. Este cajado é um símbolo meu, que repousei em teu ventre e assumi de ti a natureza humana. Primeiro, sou tão assustador para meus inimigos como o foi a serpente para Moisés. Eles fogem de mim assim como de uma serpente; aterrorizam-se ao ver-me e detestam-me como a uma serpente, embora eu não tenha veneno de maldade e seja cheio de misericórdia. Permito que se apoiem em mim, se desejarem. Voltarei a eles, se me pedirem. Correrei para eles, se me chamarem, como uma mãe que corre para seu filho perdido e encontrado. Se clamarem, eu lhes mostrarei minha misericórdia e perdoarei os seus pecados. Faço tudo isso por eles, e ainda me rejeitam como a uma serpente.

Em segundo lugar, o mar foi dividido por este cajado, no sentindo de que o caminho para o Céu, que se havia fechado pelo pecado, foi aberto por meu sangue e minha dor. O mar foi, de fato, aberto, e o que havia sido inacessível se converteu em caminho quando a dor em todos os meus membros alcançou meu coração que se partiu pela violência da dor. Então, quando o povo foi conduzido para o mar, Moisés não o levou diretamente para a terra prometida, mas sim para o deserto, onde podiam ser testados e instruídos.

Agora, também, uma vez que a pessoa tenha aceitado a fé e meu comando, não são levados diretamente ao Céu, mas, é necessário que os seres humanos sejam testados no deserto, ou seja, no mundo, para ver até que ponto amam a Deus. Além disso, o povo provocou Deus no deserto por três coisas: primeiro, porque fizeram um ídolo para si mesmos e o adoraram; segundo, pelo desejo de comer carne que haviam tido no Egito; terceiro, por soberba, quando quiseram subir e lutar contra seus inimigos sem a aprovação de Deus. Ainda agora, as pessoas no mundo pecam contra mim da mesma maneira.

Primeiro, adoram um ídolo, porque amam o mundo e tudo o que há nele mais que a mim, que sou o Criador de tudo. De fato, Seu deus é o mundo, e não Eu. Como disse em meu Evangelho: ‘Ali onde está o tesouro de um homem, está seu coração.’ Seu tesouro é o mundo porque tem aí seu coração e não em mim. Portanto, da mesma forma que aqueles pereceram no deserto pela espada, que atravessou seu corpo, igualmente estes cairão pela espada do castigo eterno atravessando sua alma e viverão em eterna condenação. Segundo, pecaram por concupiscência da carne.

Dei à humanidade tudo que precisa para uma vida honesta e moderada, mas eles desejam possuir tudo sem moderação nem discrição. Se sua constituição física suportasse, estariam, continuamente tendo relações sexuais, bebendo sem restrição, cobiçando sem medida e, tão rápido quanto pudessem pecar, nunca desistiriam de fazê-lo. Por esta razão, a estes ocorrerá o mesmo que àqueles do deserto: morrerão repentinamente. O que é o tempo desta vida comparado ao da eternidade se não um só instante? Portanto, devido à brevidade desta vida, eles terão uma rápida morte física, mas viverão eternamente em dor espiritual. Terceiro, pecaram no deserto por orgulho, porque desejaram lançar-se na batalha sem a aprovação de Deus.

As pessoas desejam ir ao Céu por seu próprio orgulho. Não confiam em mim, apenas nelas mesmas, fazendo o que querem e abandonando-me. Portanto, da mesma forma que aqueles outros foram mortos por seus inimigos, assim também estes serão mortos em sua alma, pelos demônios e seu tormento será interminável. Assim, me odeiam como a uma serpente, adoram um ídolo em meu lugar e amam seu próprio orgulho em lugar de minha humildade. Entretanto, sou tão piedoso que se voltarem-se para mim com contrição, me voltarei para eles como um pai dedicado e lhes abrirei os braços.

Em terceiro lugar, a rocha verteu água por meio deste cajado. Esta rocha é o endurecido coração humano. Quando é perfurado por meu temor e amor, fluem em seguida as lágrimas de contrição e a penitência. Ninguém é tão indigno nem tão mau que seu rosto não se inunde de lágrimas nem se agitem todos os seus membros com a devoção, quando regressa a mim, quando reflete minha Paixão em seu coração, quando recobra a consciência do meu poder, quando pensa em como minha bondade faz com que a terra e as árvores deem frutos.

Na arca de Moises, em segundo lugar se conservou o maná. Assim também em ti, minha Mãe e Virgem, se conserva o Pão dos anjos, das almas santas e dos justos, aqui na Terra, a quem nada agrada mais que a minha doçura, para quem tudo no mundo está morto, e quem, se fosse minha vontade, com gosto viveriam sem nutrição física. Na arca, em terceiro lugar, estavam as tabuas da Lei. Também em ti encontra-se o Senhor de todas as Leis. Por isso, bendita sejas sobre todas as criaturas no Céu e na Terra!

Então, se dirigiu à esposa, dizendo: “Diga três coisas aos meus amigos. Quando habitei fisicamente no mundo, temperei minhas palavras de tal forma que fortaleceram os bons e os tornaram mais fervorosos. Também os maus se fizeram melhores, como foi claramente o caso de Maria Madalena, Mateus e muitos outros. De novo, temperei minhas palavras de tal forma que meus inimigos não foram capazes de diminuir sua força. Por isso, que aqueles aos quais são enviadas minhas palavras trabalhem com fervor, de modo que os bons se tornem mais ardentes em sua bondade por minhas palavras, os maus se arrependam de sua maldade; que evitem que meus inimigos obstruam minhas palavras.".

Não faço mais dano ao demônio do que aos anjos do Céu. Pois, se quisesse, poderia muito bem pronunciar minhas palavras de modo que todo mundo as ouvisse. Sou capaz de abrir o inferno para que todos vejam seus castigos. Entretanto, isso não seria justo, pois as pessoas então me serviriam por medo, quando devem me servir por amor. Pois só a pessoa que ama pode entrar no Reino dos Céus. Além disso, eu estaria prejudicando o diabo, se levasse comigo os escravos que ele adquiriu vazios de boas obras. Também prejudicaria os anjos do Céu, se o espírito de uma pessoa imunda se pusesse no mesmo nível de outra que está pura e fervorosa no amor.

Consequentemente, ninguém entrará no Céu, exceto aqueles que tenham sido provados como ouro no fogo do purgatório ou aqueles que tenham provado a si mesmo ao longo do tempo, fazendo boas obras na Terra, de tal modo que não fique neles mancha alguma pendente de ser purificada. Se tu não sabes a quem hão de dirigir-se minhas palavras, vou te dizer. Àquele que deseja obter méritos através das boas obras para vir ao Reino dos Céus ou quem já o mereceu por boas obras do passado. Minhas palavras hão de ser entregues aos que são assim e hão de penetrar neles. Àqueles que sentem um gosto por minhas palavras e esperam humildemente que seus nomes sejam inscritos no livro da vida, conservam minhas palavras. Aqueles que não a saboreiam, no princípio as consideram, mas depois, as rejeitam e as vomitam imediatamente.


As palavras de um Anjo à esposa sobre se o espírito de seus pensamentos é bom ou ruim, sobre como há dois espíritos, um não criado e um criado e sobre suas características.

Livro 1 - Capítulo 54

Um anjo falou à esposa dizendo: “Há dois espíritos, um não criado e um criado. O não criado possui três características. Em primeiro lugar, é quente, em segundo lugar, doce e em terceiro lugar, puro. Primeiro, emite calor não das coisas criadas, mas de si mesmo, pois, junto com o Pai e o Filho, ele é o Criador de todas as coisas e o todo poderoso. Ele emite calor sempre que a alma inteira se inflama pelo amor de Deus. Segundo, é doce, quando nada agrada e deleita a alma mais que Deus e o conjunto de suas obras. Terceiro, é puro e nele não se pode achar pecado nem deformidade, nem corrupção ou mutabilidade".

Ele não emite calor como fogo material ou como o sol visível, que faz as coisas derreterem. Seu calor é o amor interno e o desejo da alma, que a plenifica e a engrandece em Deus. Ele é doce para a alma, não da mesma forma que é o vinho ou o prazer sensual ou algo que seja doce no mundo. A doçura do Espírito não se pode comparar com nenhuma doçura temporal e é inimaginável para aqueles que não a tenham experimentado. Terceiro, o Espírito Santo é tão puro quanto os raios do sol, onde nenhuma impureza pode ser encontrada.

O outro, o espírito criado, também possui três características. Ele é ardente, amargo, e sujo. Primeiro, queima e consome como o fogo, pois incendeia a alma que possui, com o fogo da luxúria e o desejo depravado, de forma que a alma não pode nem pensar nem desejar outra coisa além de satisfazer seu desejo, até ao ponto de que, como resultado disso, sua vida temporal às vezes perde a honra e a dignidade. Segundo, é tão amargo como o fel, pois, ao inflamar a alma com sua luxúria, os outros prazeres se lhe parecem insossos e os gozos eternos lhe parecem tolices.

Tudo o que tem a ver com Deus e que a alma haveria de fazer por Ele, se torna amargo e tão abominável como um vômito de bílis. Terceiro, é imundo, uma vez que deixa a alma tão vil e propensa ao pecado, que não se envergonha de pecar nem desistiria de fazê-lo se não fosse porque teme ver-se envergonhada diante de outras pessoas, mais que diante de Deus.

É por isso que este espírito arde como fogo, pois queima pela iniquidade e incendeia a outros juntamente com ele. Também é por isso que este espírito é amargo, porque todo o bom se lhe parece amargo e deseja tornar o bem em amargura para os outros como faz consigo mesmo. Também é por isso que é imundo, porque se deleita na corrupção e busca tornar os outros como a si próprio.

Agora, tu podes me perguntar e dizer: “Acaso não és também tu um espírito criado assim como esse? Por que, não és igual?" Eu responderei: Claro que sou criado pelo mesmo Deus que também criou o outro espírito, pois há somente um Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, e estes não são três deuses mas um só Deus. Ambos fomos perfeitos e criados por Deus, porque Deus tão somente criou o bem. Mas eu sou como uma estrela, pois tenho me mantido fiel na bondade e no amor de Deus, em quem fui criado e ele é como o carvão porque abandonou o amor de Deus. Por isso, assim como uma estrela tem brilho e esplendor e o carvão é negro, um Santo Anjo, que é como uma estrela, tem seu esplendor, ou seja, o Espírito Santo. Pois tudo o que tem, o tem de Deus, do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Cresce inflamado no amor de Deus, brilha em seu esplendor se adere a Ele e se conforma com sua vontade sem querer nada mais do que Deus quer. É por isso que ele arde como uma labareda, é por isso que é puro.

O demônio é como um carvão feio, mais feio do que qualquer outra criatura, pois, só pelo fato de ter sido o mais belo dos Anjos, tornou-se o mais feio entre todos, justamente por opor-se ao seu Criador. Assim como o anjo de Deus brilha com a luz de Deus e se inflama incessantemente em seu amor, assim o demônio está sempre se queimando na angústia de sua maldade. Sua maldade é insaciável, assim como a graça e a bondade do Espírito Santo são indescritíveis. Não há ninguém no mundo tão arraigado ao demônio, que o bom Espírito não o visite alguma vez e mova seu coração. Da mesma forma, não há ninguém tão bom que o demônio não tente tocá-lo com a tentação. Muitas pessoas boas e justas são tentadas pelo demônio com a permissão de Deus. Isto não é por maldade alguma de sua parte, mas para a sua maior glória.

O Filho de Deus, uno em divindade com o Pai e com o Espírito Santo, foi tentado na natureza humana que tomou. Quanto mais seus eleitos são postos à prova para uma recompensa maior! Novamente, muitas pessoas boas, às vezes, caem no pecado e sua consciência se escurece pela falsidade do demônio, mas elas voltam a se levantar robustecidas e se mantêm mais fortes do que antes pelo poder do Espírito Santo. Entretanto, não há ninguém que não perceba em sua consciência, se a sugestão do demônio conduz à deformidade do pecado ou ao bem, se somente pensassem nisso e examinassem cuidadosamente. E assim, esposa do meu Senhor, tu não hás de duvidar se o espírito de seus pensamentos é bom ou mau. Pois a tua consciência te diz quais coisas hás de ignorar e quais escolher.

O que há de fazer uma pessoa que está cheia do demônio se, por esta razão, o Espírito bom não pode entrar nela? Ela deve fazer três coisas. Há de fazer uma confissão clara e completa de seus pecados, na qual, mesmo se ela não estiver totalmente arrependida, devido à dureza de coração, mesmo assim se beneficie disso, na medida em que –devido a sua confissão- o demônio lhe dê certa trégua e saia do caminho do Espírito Santo. Segundo, há de ser humilde, decidir reparar os pecados cometidos e fazer todo o bem que possa e então o demônio começará a abandoná-la. Terceiro, para conseguir que volte a ela o bom Espírito, deve suplicar a Deus, em humilde oração, e com verdadeiro amor, arrepender-se dos pecados cometidos, já que o amor de Deus mata o demônio. O demônio é tão invejoso e malicioso que preferiria morrer cem vezes a ver alguém fazer uma boa ação por pequena que seja, por amor a Deus”.

Então, a bendita Virgem falou à esposa dizendo: “Nova esposa de meu Filho, arruma-te, coloque seu broche, ou seja, a Paixão de meu Filho!” Ela lhe respondeu: “Minha Senhora, coloque-o tu mesma!” E ela disse: “Claro que o farei. Também quero que saibas como meu Filho estava disposto e por que os pais o almejaram tanto. Ele estava, como se disséssemos, entre duas cidades. Uma voz, da primeira cidade lhe chamou dizendo: "Tu, que estás aí, entre as cidades, és um homem sábio, pois sabes como proteger-te dos perigos iminentes". Também és forte o bastante para resistir aos males ameaçadores. Além disso és valente, porque nada temes. Temos estado desejando-te e esperando-te! Abra nossa porta! Os inimigos a estão bloqueando para que não possa ser aberta!"

Uma voz da segunda cidade foi ouvida dizendo: ‘Tu, homem humaníssimo e fortíssimo escute nossas queixas e gemidos! Considera nossa miséria e nossa penúria! Estamos sendo podados como a erva cortada por uma foice. Estamos enfraquecidos, separados de toda bondade e toda nossa força nos abandonou. Vinde a nós e salvai-nos, pois só a ti temos esperado, temos posto nossa esperança em ti como nosso libertador! Vinde e acabai com nossa penúria, transformai em gozo nossos lamentos! Sede nossa ajuda e nossa salvação! Vinde digníssimo e sacratíssimo corpo, que procede da puríssima Virgem!’

Meu Filho ouviu estas duas vozes vindas das duas cidades, ou seja, do Céu e do Inferno. Por isso, em sua misericórdia, abriu as portas do inferno por meio de sua amarga paixão e o derramamento de seu sangue, e resgatou dali os seus amigos. Ele também abriu o Céu e deu alegria aos anjos ao conduzir para ali os amigos que havia resgatado do inferno. “Filha minha, pensa nestas coisas e mantenha-as sempre diante de ti!”

Sobre como Cristo é comparado a um poderoso senhor que constrói uma grande cidade e um lindo palácio, que representam o mundo e a Igreja, e sobre como os juízes, e trabalhadores da Igreja de Deus se converteram em um arco inútil.

Continua...


Fonte: Extraído do Livro As Profecias e Revelações de Santa Brígida



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