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Artigo N.º 14088 - Aparições em Guadalupe: Aparição 03, Minuciosa Análise da Imagem
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Postado em: 19/01/16 às 14:04:12 por: James
Categoria: Aparições em Guadalupe
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Continuação...

O poncho de fibra vegetal. – Especialmente nos meses de inverno, a principal vestimenta masculina dos habitantes do México da primeira metade do século XVI era um manto, sobre um pedaço de pano que envolvia o peito e cintura.
 

Pe. Quevedo, numa peregrinação a Guadalupe, explica e
mostra um Ayate, precisamente diante de um pé de Maguey


Para as classes mais abastadas e poderosas, o manto era feito de algodão. Mas não podia chamar-se manto o que os pobres usavam, chamavam-no tilma ou poncho: grosseiro e simples feito de fibra vegetal, de forma retangular, preso no ombro com um nó.

A tilma é feita de um tecido ralo: cujos fios são separados entre si. Mais precisamente, é uma trama de fios de maguey feita à mão ou em um tear simples. Chamam ayate este tecido.

A tilma que Juan Diego vestia em 12 de dezembro de 1531, a mesma que é vista hoje na Basílica de Guadalupe, mede 1,65m de comprimento por 1,60m de largura. Portanto, para não arrastá-la, Juan Diego tinha um mínimo de 1,70m.

Maguey é uma planta do gênero das amarilidáceas, de pencas carnudas, das quais se extrai uma fibra têxtil. Na linguagem popular, a palavra maguey refere-se à maioria das espécies de agave, numerosas na República do México. A tilma de Juan Diego é feita de uma das 175 espécies de agave, a chamada agave potule Zacc.


A Imagem seria uma pintura?

A tilma está composta de três partes, cada uma de 35,33cm de largura, unidas por uma costura com linha de algodão. Uma das partes está dobrada por detrás, a Sagrada Imagem ocupando as outras duas. A Imagem tem exatamente 1,40m de altura.

 

Juan Diego abrindo sua grande tilma. Observe-se que neste desenho da época não estão os acréscimos: coroa, linha nos bordes, gesso sobre os raios solares, etc.



Dificilmente a vestimenta de um modesto índio azteca traria como enfeite qualquer desenho... É absolutamente impossível que trouxesse uma obra de arte. Não se tinha notícia que um tramado de fios de maguey pudesse reter qualquer pintura.


A Imagem é milagre.

– No século XVII, o sábio Luis Bezerra Tanco fez um estudo aprofundado do poncho de Juan Diego, procurando denodada e um tanto aprioristicamente tudo o que deveria (?) explicar-se naturalmente. Mas terminou fatigado, decepcionado. Viu-se obrigado a apoiar todas suas conclusões na onipotência divina. Como afirmaram antes, e como foi comprovado cada vez com melhores e mais avançadas técnicas depois.

Em 1666 uma comissão de sete pintores escolhidos, sob a direção de Salguero, chegava à conclusão de que a Imagem não podia ser uma pintura feita pelo homem. As técnicas humanas análogas às da Imagem, óleo, têmpera, aquarela e afresco, além de serem incompatíveis entre si no mesmo tecido, não apresentam no ayate os preparativos que seriam necessários.

Muito mais: A Imagem, como se comprova até hoje, é invisível ou transparente olhando por detrás, apesar de opaca e perfeitamente visível olhando por diante!

Em 1751, Miguel Cabrera, “o Michelangelo mexicano”, junto com o prestigioso pintor José Ibarra e mais dois especialistas comprovaram que não havia no original da Imagem de Guadalupe nenhum traço de pincel ou instrumento algum.

 


A Sagrada Imagem de N. Sra. de Guadalupe. Observem-se no meio, na vertical, por onde passa a linha de algodão que une duas partes da tilma. A terceira parte fica por detrás. Sob as mãos, em toda a horizontal, a marca que ficou após os cientistas retirarem dois fios. Etc.


No século XX, a tilma foi sistematicamente estudada pelos cientistas com os modernos e mais precisos instrumentos e técnicas.

Entre tantos especialistas, citemos o famoso químico alemão Richard Kuhn, Prêmio Nobel de Química de 1938 e de 1949. Ele e seus colaboradores extraíram do ayate duas compridas fibras, uma correspondendo à parte rosada, outra à parte mais amarela. A conclusão foi surpreendente:

Nas duas fibras não existem corantes vegetais, nem corantes animais, nem corantes minerais”. Nem poderiam ser corantes sintéticos, desconhecidos em 1531. Não há corantes! Não contendo resíduos de pintura, a Imagem não é uma pintura!

Quarenta anos depois, em 7 de maio de 1979, os cientistas Jody Brand Smith, professor de Estética e de Filosofia da Ciência no Pensacola College, e Phillip Serna Calahan, biofísico da Universidade da Flórida e especialista em pintura, ambos membros da equipe científica da NASA, iniciaram um estudo de toda a Imagem Guadalupana. Eles fotografaram, sem o atual cristal protetor, com filmes normais e especiais: 40 fotos em infravermelho, 60 fotos para computador... Os dois cientistas, com sua ampla equipe, trabalharam mais de dois anos e, fizeram um amplo relatório.

Em primeiro termo explicaram o valor do método que utilizaram: “A fotografia em infravermelho é uma técnica que se emprega nos estudos críticos de pinturas antigas (...) Nenhum estudo de trabalho artístico pode ser considerado completo, enquanto não forem empregadas as técnicas da fotografia em infravermelho, e certamente nenhum trabalho científico se considera completo sem esta análise”.

Os norte-americanos também não encontraram pintura no original da Imagem. Nem verniz lhe foi aplicado para resistir ao tempo. A Imagem não teve preparação ou esboço embaixo.

 


Anônimo do século XVIII. Museu da Basílica. “Foi Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, que desenhou a Imagem
Comprovaram que Aquele que a desenhou não usou pincéis nem instrumento algum. Não retificou, nenhuma cor se superpõe, um mícron que seja, a outra. Não utilizou nenhuma técnica conhecida.

 

A Imagem é, em muitas partes, semelhante a uma fotografia. Mas os técnicos da Kodak e outros especialistas provam com absoluta certeza que não se trata de fotografia, não tendo impressionado o tecido.

 

Também não é impressão gráfica...

As cores e luminosidade do rosto, das mãos, da túnica e do manto modificam-se e parecem ser efeito da refração da luz, análogo ao que acontece nas penas de certos pássaros ou nas asas de algumas borboletas. Tal efeito não pôde ser conseguido por técnicas humanas... E menos daquela época!

Com o infravermelho pode-se acompanhar em relevo cada cabelo e seu ligeiro ondulado sobre o ombro, igualmente cada pêlo das sobrancelhas e dos cílios.

Não é ouro, nem cobre... nem tinta o dourado transparente imaculado (que aparece por baixo nas partes onde está caindo o ouro que foi acrescentado pelos indios) nos 129 raios solares. Nem é prata nem tinta... o branco transparente e imaculado (que aparece sob a prata acrescentada) da lua e do o laçarote na cintura.

 



Perante uma reprodução fotográfica fidelíssima, autenticada e exposta pelas autoridades da Basílica, Pe. Quevedo na sacristia mostra todos os detalhes da Imagem em explicação aos peregrinos que acompanhou.

 

E mais surpresas.

– Aproximando-se para ver a imagem a menos de 10 centímetros, só se enxergam as fibras do manto, não se vêem as cores nem a Imagem!

Os cientistas da NASA puderam passar raios laser entre a tela e os acréscimos e retoques colocados pelos índios! Os retoques estão separados da tela três décimos de milímetro e suspensos no ar. A Imagem não está!, embora todos a vejam por diante e a possam fotografar...

Todos os cientistas ficaram profundamente impressionados. Não há entre eles nenhuma voz discordante a respeito de que se trata de maravilhoso milagre, uma coleção de milagres...


Piedoso... desrespeito.

– Todavia os processos da fotografia em infravermelho confirmaram que os homens tiveram o... atrevimento de sobrepor acréscimos e retoques. Os pigmentos empregados na pintura dos acréscimos e retoques podem ser identificados com facilidade. Em algumas partes, a técnica utilizada nos acréscimos é pobre, medíocre.

Os menos imperfeitos são os acréscimos de bordas pretas que separam o manto e a túnica, assim como as bordas do broche sob a gola, e ao redor das mãos, e ao redor dos arminhos...

Sem dúvida para que brilhasse mais à luz das velas nas grandes festas, acrescentaram ouro aos raios solares, e prata ao laçarote de arminho na cintura e à Lua que está aos pés de Nossa Senhora de Guadalupe.

 



A dobra sumindo, e também o anjo preparando-se para “voar


E a prata ficou preta, e tanto a prata como o ouro estão caindo aos pedaços, enfeando o conjunto. Mas... aparecem por baixo os admiráveis dourado e branco originais. Fantásticos!

Colocaram uma coroa de prata: ficam abundantes e feios restos pretos, especialmente entre a trama do ayate.
Como era típico no barroco da época, em ambos os lados da Imagem pintaram dois anjinhos, cabeças com asas. “Já voaram”. Não se nota mais nada. Só com aparelhagem especializada dá para perceber que estiveram lá.

Acréscimo é também toda a dobra inferior horizontal da túnica, como também foi acrescentado aos pés da imagem o anjo, de meio corpo e com asas, tipicamente em formas e cores ao gosto dos índios mexicanos. Pretendiam, sem dúvida, encobrir o escurecimento provocado durante séculos pela fumaça de velas. E a dobra está desprendendo-se. Como igualmente está desaparecendo acima um pouco de escurecimento causado pela fumaça. E também este anjo já está perdendo os cabelos e... preparando-se para “voar” também.

 


Entre muitíssimos desenhos antigos que aludem à acrescentada coroa de ouro, provavelmente a mais delicada seja esta, de 1766, por Miguel Cabrera, o “Michelangelo mexicano”.


Uma coroa de ouro, com dez raios também de ouro, anterior e embaixo da coroa de prata, caiu completamente, tanto que hoje só com aparelhagem muito especial se conseguem detectar mínimos traços, Muitos documentos antigos fazem alusão a essa coroa.
Etc., etc., etc.


 

O original.

– “Sem qualquer dúvida, as pesquisas provam que o azul do manto e o cor-de-rosa da túnica são originais, e nunca foram retocados”.

Além disso com raios X e espectroscópio os cientistas verificaram que o manto azul tem superposto e em relevo um outro manto transparente como se fosse de seda, que nenhuma pintura humana poderia imitar, especialmente naquela época! Isto explica que algumas das 42 estrelas no manto de seda não apareçam dobradas como corresponderia às dobras do manto subjacente. Já antes falaram alguns autores da suavidade ao tato, como se realmente fosse de seda, apesar de estar num tosco ayate.


Sob a proteção de Deus.

– “Apesar da ausência de qualquer recobrimento protetor, a túnica e o manto são brilhantes e coloridos como se acabassem de ter sido pintados! (...) O retrato original conserva-se como no dia em que foi feito”.

E outra comissão de quatro especialistas, sob a direção do protomédico Dr. Cárdenas, declara que era completamente impossível que a Imagem se tivesse conservado naturalmente. Pode-se notar que depois de mais de quinhentos anos, não existe descoloração nem gretadura da figura original em parte alguma. Como também não no ayate que, por ser de maguey, sumamente quebradiço, deveria ter se deteriorado completamente já há centenas de anos.

Tudo isso, acrescentado ao progressivo desaparecimento do que deixaram todos os acidentes, ataques, retoques, acréscimos, etc. sublinha a conclusão de que é Deus quem pintou e conserva a Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe.
E ainda há muito mais!

 



Estrelas retas apesar das rugas e dobras do manto subjacente

 




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