Postado em: 19/08/15 às 11:33:54 por: James
Categoria: Testemunhos
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A história do missionário Zhang começa com uma visão:
“Um dia eu estava orando e tive uma visão – uma mulher mulher estava derramando uma garrafa de óleo precioso sobre Jesus. Jesus olhou para mim e perguntou: ‘O que é mais valioso para você?’ Eu refleti e busquei a resposta do fundo da minha alma, e respondi: ‘Minha vida é o que tenho de mais valioso, e estou disposto a lhe dar. Use-a, Senhor, com o teu poder’. Esse era o meu forte desejo, me tornar um missionário e trabalhar entre os muçulmanos”, revela Zhang.
“Meu primeiro contato com os muçulmanos do meu país foi durante uma viagem missionária de curto prazo, quando eu era estudante do segundo ano. Poucos anos depois de minha formatura, tive a oportunidade de participar de uma pesquisa de campo, da Portas Abertas, na China. Me deram a oportunidade de ensinar em uma escola, em um vilarejo muçulmano. A sugestão foi a de que eu não pregasse o evangelho diretamente, mas que eu apenas construisse relacionamentos e compartilhasse o amor, com respeito”, lembra.
Zhang conta o quanto se surpreendeu quando um garoto muito tímido, que mal tinha falado na classe, foi para a frente e disse, ainda de cabeça baixa: “Eu não acreditava no amor, não sabia que existia, mas depois de conhecer você, eu vejo que estava errado. O amor realmente existe”. Zhang relembra: “Comecei a chorar por ver que o amor transformou o coração daquele menino. Jesus pode derrubar as paredes da religião, e derreter o gelo das diferenças culturais”.
Segundo Zhang, milhares de chineses muçulmanos deixam seus lares para chegar até essas escolas. “Confesso que, no início, uma parte de mim dizia que seria muito difícil viver entre os muçulmanos da China, mas no fundo eu sabia que faria um trabalho significativo, através do amor de Cristo. Deus é bom! Nós não somos super-heróis para salvar o mundo, mas somos filhos de Deus e só precisamos fazer o nosso trabalho”, comenta Zhang e finaliza: “Meu objetivo é ajudá-los a crescer, para que um dia, eles possam impactar suas próprias comunidades”.
Paulo Teixeira