Postado em: 10/09/10 às 18:08:04 por: James
Categoria: Artigos Salvai Almas
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Existem três formas de Batismo.
1) O Batismo-Sacramento: celebrado normalmente pela Igreja com os vivos.
2) O Batismo de Sangue: No caso de mártires pela fé e que não receberam o Batismo. Isto acontecia muito na Igreja primitiva quando o adulto era preparado com muita antecedência para o Batismo.
3) O Batismo de Desejo: Pessoas que desejavam recebê-lo, mas por qualquer circunstâncias morreram antes. Também seria o caso de incluir os pagãos que não conheceram a Cristo, mas que viveram retamente de acordo com a sua consciência e a Lei Natural. Se O tivessem conhecido, teriam pedido o Batismo. Neste último caso, que só Deus conhece, poderá acontecer o Batismo de Desejo, segundo Catecismo.
Quanto às crianças que morrem sem batismo (natimortos ou abortos, sejam espontâneos ou provocados) a Igreja não definiu normas específicas. Há uma comissão no Vaticano, nomeada por Bento XVI que está estudando a questão. Em teologia chama-se de questão em aberto. Segundo Cláudio nos orientava e agora o próprio Jesus pede o batismo dessas crianças ( Leia o artigo Mansão Pagã ) deve ser feito pela Igreja ou pela mãe ou avó materna.
A Igreja não faz esse tipo de batismo porque não tem normas específicas e, então, é compreensível a atitude dos sacerdotes que negam o batismo a essas crianças. Há que se considerar também que Jesus foi muito claro no Evangelho: "Quem crer e for batizado, será salvo. Quem não crer, será condenado". Portanto, o Batismo é absolutamente necessário para entrar no céu. Então devemos fazer o batismo de Desejo.
Como a criança não teve a chance de desejar o batismo, este desejo deve ser suprido pela mãe, assim como a necessidade da Fé para o batismo é suprida pela Igreja e/ou pelos pais e padrinhos. Há dois casos: Quando existe o túmulo da criança e quando não existe, pois foi abortada no início da gestação.
Quando existe o túmulo da criança
Deve ser batizada no túmulo.
Quando não existe o túmulo da criança
Adota-se o seguinte procedimento: Usar, de preferência, água benta (mas pode ser água comum). Se souber o sexo, dar-lhe um nome. Se não souber, dar-lhe um nome que seja usado tanto por homens como mulheres. (exemplo: Nadir ). Se não, dar-lhe um nome como José/Maria. Conforme o sexo, Deus adota o nome. Derramar três vezes água benta sobre uma criança imaginária ao mesmo tempo em que se pronuncia a fórmula do batismo:
Eu (fulana) te batizo José/Maria, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A criança não recebe o Sacramento do Batismo, mas os frutos do Batismo e, imediatamente, irá para o abraço de Deus Pai.
Quando houve aborto provocado existe pecado grave. Neste caso, antes do batismo, orientar a mãe para que, devidamente arrependida e com o firme propósito de não mais cometê-lo, procure um sacerdote e se confesse e somente depois efetue o Batismo.
Cláudio - Movimento Salvai Almas