Postado em: 27/05/09 às 19:08:24 por: James
Categoria: Biografia
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Beata Alexandrina Maria da Costa
Alexandrina Maria da Costa nasceu em Balasar, a 30 de Março de 1904. Desde os 20 anos viveu paralisada na cama devido a uma mielite na coluna, em consequência de um salto que deu de uma janela da sua casa, aos 14 anos, para defender a sua pureza contra três homens mal intencionados.
Na solidão do seu quarto, a Alexandrina tornou-se o anjo consolador de Jesus, presente em todos os Tabernáculos do mundo e, ao mesmo tempo, hóstia na Hóstia Divina, será com Jesus a vítima imolada para a salvação das almas.
Com efeito, a Alexandrina viverá misticamente, no corpo e no espírito, a Paixão de Jesus, desde a agonia do Getsémani até à Crucifixão no Calvário, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e profanações da Eucaristia.
Os Tabernáculos e os pecadores são a missão que Jesus lhe confia em 1934 e que nos é entregue nas inúmeras e belíssimas páginas do seu diário.
Por meio de Alexandrina, Jesus pede que:
"... seja bem pregada e propagada a devoção aos Sacrários, porque passam-se dias e dias que Me não visitam, não Me amam, não Me desagravam. Não crêem que Eu habito lá."
"Quero que se acenda nas almas a devoção para com estas prisões de Amor... "
"São tantos aqueles que, embora entrando nas igrejas, nem sequer Me saúdam e não param um momento a adorar-Me."
"Eu quereria muitos guardas fiéis, prostrados diante dos Sacrários, para impedirem tantos e tantos crimes." (1934)
Durante os últimos 13 anos de vida, a Alexandrina alimentou-se apenas da Eucaristia.
"Faço que tu vivas só de Mim – confia-lhe Jesus – para provar ao mundo o que vale a Eucaristia e o que é a minha vida nas almas: luz e salvação para a humanidade." (1954)
Poucos meses antes de morrer, Nossa Senhora disse-lhe:
"Fala às almas! Fala-lhes da Eucaristia! Fala-lhes do Rosário! Que se alimentem da Carne do Corpo de Cristo e do alimento da oração: do meu Rosário, todos os dias." (1955)
Em 1935 foi mensageira de Jesus para a Consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria, solenemente efectuada por Pio XII em 1942.
Entre as paredes do seu quarto, a Alexandrina receberá multidões de pessoas que acolherá sempre sorrindo, não obstante os indizíveis e contínuos sofrimentos no corpo e no espírito.
O seu sorriso, tomado transparência do Céu, irradiação da Vida Divina, comoverá os corações das multidões que sairão daquele quarto, levando consigo a marca da mudança.
A 13 de Outubro de 1955, deu-se a passagem da Alexandrina da vida na terra à do Céu.