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Artigo N.º 11173 - NÃO à "Ideologia do Gênero": Existe base biológica para as predileções dos brinquedos dos meninos e meninas, SIM!
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Postado em: 16/07/13 às 07:49:51 por: James
Categoria: Destaque
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=41&id=11173
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HÉLIO SCHWARTSMAN

Hoje eu peço licença para discordar da geralmente ótima Rosely Sayão. Há fortes evidências a sugerir que as preferências de meninos e meninas por brinquedos específicos para cada gênero envolvem mais do que preconceitos, estereótipos e a irresponsabilidade social de fabricantes. Ao que tudo indica, existe uma base biológica para as distintas predileções.

Para começar, brincadeiras típicas de machos e fêmeas não são uma exclusividade humana. Em 2010, o primatologista Richard Wrangham, de Harvard, ganhou manchetes ao publicar um estudo descrevendo como fêmeas jovens de chimpanzés brincavam com pedaços de pau como se fossem bonecas. Elas chegavam a construir ninhos na floresta para acomodar os gravetos à noite. Machos da mesma idade por vezes topavam brincar de casinha com elas, mas o uso preferencial que davam aos galhos era o de armas simuladas.
 
Aparentemente, os níveis de exposição do feto a hormônios respondem ao menos em parte pela predisposição. Em 2009, Bonnie Auyeung e colaboradores mostraram que meninas que estiveram expostas a mais testosterona durante a gravidez tendiam na infância a engajar-se mais em brincadeiras típicas de garotos. No caso de animais não humanos, cientistas foram capazes de mudar o comportamento de jovens manipulando os hormônios fetais.
 
E quanto às cores? O rosa para meninas e o azul para meninos. Isso pelo menos é um capricho, uma arbitrariedade cultural que impomos a nossos filhos, certo? Talvez não.
 
Estudos com mamíferos revelam que fêmeas preferem cores mais quentes como vermelho e rosa. Em machos não há uma predileção clara. No caso de humanos, esse padrão aparece mesmo quando lidamos com culturas bem distintas, como norte-americanos e chineses.
 
A biologia talvez não explique todas as diferenças, mas revela que não somos uma tábula rasa de gênero.


Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/



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