Artigo N.º 11208 - O Relativismo religioso é incompatível com a verdade e, portanto, com a Fé Católica.
O bispo de San Sebastian recorda que o pluralismo religioso não é nada novo: já rebateu Santo Ambrósio ao senador Simanco no século IV.
Na sua pregação o bispo de San Sebastian (Espanha) qualificou o aborto como “massacre de inocentes” e “holocausto silencioso”, e anunciou o programa da diocese para ajudar as mães em dificuldades. Neste domingo, divulgou um artigo intitulado O vaso, a água e o elefante onde refuta o relativismo religioso da New Age [Nova Era] que difundem duas imagens poderosas, “claramente incompatíveis com nossa fá católica”.
Uma é a do vaso e a água: “As religiões seriam como o vaso (há muitos vasos); enquanto que a espiritualidade seria como a água. Se pode beber água em diversos tipos de vasos ou sem necessidade deles”.
Outra é a do elefante: “Representa um elefante rodeado de uma série de personagens vestidos com os trajes típicos de diferentes religiões; todos eles com os olhos totalmente vendados”, que tocam diversas partes do animal. Embaixo da vinheta, um lema: Deus é maior que o que as religiões dizem sobre Ele. “É óbvio”, conclui o prelado basco, “que a conclusão que pretendem fazer-nos chegar com esta imagem do elefante é que todas as religiões se reduzem à uma tentativa infrutuosa do homem de alcançar a Deus”.
Ambas remetem ao “pluralismo religioso -ou seja, a apresentação de todas as religiões como igualmente verdadeiras”, que “não é senão a leitura do ato religioso à luz do relativismo”. E “a Nova Era resultou ser uma aliada inestimável para a penetração do relativismo no campo religioso. O que hoje em dia acontece é o sincretismo e o esoterismo, como distintivo de uma espiritualidade que está aberta a tudo, sem necessidade de crer em nada de concreto”. Um pluralismo religioso que permite crer em tudo sem crer em nada.
Não é nada novo, adverte monsenhor Munilla, porque já no século IV o senador romano Simanco quis que todas as religiões queimassem incenso à divindade no altar de Vitória, porque “em tão grande Mistério é impossível que se possa chegar por um só caminho”.
Os cristãos se negaram, e Santo Ambrósio, bispo de Milão, explicou porque: “Santo Ambrósio mantém que o politeísmo é irracional, e que Deus nos livrou dele graças à Revelação. À diferença de outras religiões, a religião cristã não é uma gnose, uma salvação pelo conhecimento, mas nasce do fato histórico da Encarnação, Morte e Ressurreição de Cristo, graças às quais Deus nos abriu o caminho de acesso ao seu Mistério de vida. Aqui reside a originalidade do cristianismo: o acontecimento central da história humana foi a vinda de Deus, que em Cristo, saiu ao encontro do homem. A teoria do pluralismo religioso é totalmente incompatível com nossa fé na Encarnação”.
E nisso quis insistir Dom José Ignácio Munilla por uma razão substancial: “Nós bispos recebemos o ministério de guardar a integridade da fé. Se trata de uma encomenda que abarca três níveis: Ter uma fé coerente, pregar com pedagogia e rebater os erros contrários”.
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