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Artigo N.º 13853 - Ídolos do mundo laico em xeque: o lado escuro de Steve Jobs, fundador da Apple
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Postado em: 19/10/15 às 16:00:06 por: James
Categoria: Destaque
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=41&id=13853
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Caráter despótico e relações pessoais complicadas aparecem no novo documentário “O Homem na Máquina”

Chegou aos cinemas dos Estados Unidos, em dias recentes, o documentário “Steve Jobs: The Man in the Machine” (“Steve Jobs: O Homem na Máquina”), de Alex Gibney, ganhador de um Oscar em 2008 e autor de outro documentário provocador (sobre a polêmica igreja da Cientologia).

Nesta nova produção, criticada pelos colegas de Jobs, Alex Gibney procura desmistificar a figura de Jobs, uma espécie de “deus do marketing e dos negócios”, apresentando algumas facetas “pouco veneráveis” do mítico fundador da Apple: seu caráter despótico e suas relações pessoais bastante complicadas, por exemplo.

Um dos episódios abordados pela produção é o problemático reconhecimento de paternidade de Lisa, fruto do relacionamento de Jobs com Chrisann Brennan. A relação amorosa terminou antes do nascimento de Lisa, em 1978, e, durante anos, Steve Jobs se recusou a reconhecer a menina como sua filha. A aproximação só aconteceu tempos depois, quando Lisa chegou a adotar o sobrenome do pai.

O trato de Jobs com os funcionários da Apple também é apresentado como difícil: o fundador tinha temperamento forte e obsessão por detalhes. Bob Belleville, diretor de engenharia da empresa na década de 1980, conta no documentário que a sua relação com a mulher e com os filhos foi gravemente abalada pelas exigências do chefe.

Gibney também questiona a incoerência entre a imagem que Jobs vendia da Apple e a realidade desumana envolvida da fabricação de alguns produtos da marca. O caso mais emblemático é o da chinesa Foxconn, produtora do iPhone e do iPad, que, durante um período de dois anos, viu nada menos que 18 funcionários cometerem suicídio por causa das condições agressivas e depressivas de trabalho.

A ética de Steve Jobs também é contradita por esquemas de evasão fiscal, como a criação de empresas de fachada na Irlanda ou a investigação sobre alteração de documentos a fim de aumentar o valor de opções sobre ações da Apple.

Mikey Campbell, editor da revista “Apple Insider”, comenta o retrato de Jobs apresentado no documentário de Gibney: “Sem dúvida, esta visão de Jobs e da vida dele é mais crítica do que outras que estamos acostumados a ver. Não é novidade que Jobs tratava a Apple e os seus produtos com se fossem filhos dele e que o resto não parecia muito importante. Eu não acho que Gibney esteja apresentando um retrato injusto de Jobs”.

O tempo permitirá uma reconstituição mais isenta da figura de Steve Jobs, mas é o caso de reconhecermos, desde já, que o mundo laico também venera ídolos – e que esses ídolos têm pés de barro.


Fonte: www.aleteia.org



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