Postado em: 22/03/19 às 22:36:06 por: James
Categoria: Destaque
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=41&id=15202
Marcado como: Artigo Simples
Ver todos os artigos desta Categoria: Destaque
De acordo com o padre Lorenzo Scupoli, se você conseguir superar este pecado, você entrará no caminho da santidade
Na vida espiritual, como em todas as áreas da vida, é fácil perder o foco no que é realmente importante. Infelizmente, podemos nos iludir, pensando que vivemos uma vida virtuosa, quando, na verdade, estamos longe disso. O diabo faz o seu melhor para nos manter no escuridão!
O padre italiano Lorenzo Scupoli tentou chegar ao coração da vida espiritual. Ele explicou em seu livro “O Combate Espiritual” o que ele pensava ser o único pecado mais importante a ser expelido da alma de uma pessoa.
Scupoli descreve como o orgulho espiritual pode ser o pecado mais perigoso, impedindo que uma alma se una a Deus. Uma pessoa com orgulho espiritual “pensa que ela conseguiu um grande progresso nessa área, já que ela faz muitas orações, participa de muitas missas, frequenta muitas igrejas e recebe muitas comunhões”.
Além disso, essas pessoas acreditam que essas ações as tornaram perfeitas e, como resultado, “elas desejam ser colocados acima dos outros; são casadas com suas próprias opiniões e obstinadas em suas próprias vontades. Além de serem cegas para suas próprias falhas, elas são observadoras atentas e críticas dos atos e palavras dos outros”.
Infelizmente, aqueles com tal orgulho espiritual “atribuem a si mesmos um alto grau de perfeição, e, assim, cheios de orgulho, julgam os outros, ao passo que um grau extraordinário da graça de Deus é necessário para se converterem ”.
Scupoli prossegue corajosamente dizendo que “o pecador aberto é mais facilmente convertido e restaurado junto a Deus do que o homem que se encobre sob a capa da virtude aparente”.
A observação de Scupoli é uma reminiscência da história do Evangelho do fariseu e do cobrador de impostos:
“Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado” (Lucas 18,10-14).
Reflita!